quinta-feira, setembro 10, 2015

No Rio de Janeiro pela terceira vez: SarALL, bienal do livro e Lapa


I.    SarALL + Bienal do Livro

Fui ao Rio de Janeiro na semana passada pela terceira vez na vida. Motivo: participar da XVII Bienal do Livro do Rio, que abrigou o I Encontro Nacional de Saraus (SarALL) entre os dias 4 e 6 de setembro, reunindo gente de todos os cantos do país para apresentar suas metodologias, dispositivos, ferramentas, formas de fazer e motivações para organizar atividades regulares que têm como base a poesia expressada através da oralidade.

Da região Norte, o único sarau participante foi o da Lona Poética, que existe desde o começo de 2014 e é realizado pelo Coletivo Arteliteratura Caimbé, do qual sou um dos integrantes. Somos os responsáveis pelo único sarau público e regular de Roraima, promovido mensalmente em lugares diversos e sempre aberto a todo tipo de linguagem artística. 

Aqui, algumas das fotos da bienal e do SarALL, feitas por mim e pela turma. 

Daniel, motorista gente boa que já passou um tempo em Roraima e em outros estados do Norte. Sabe muito daqui e do  Rio!

Plaquinha da Bienal na hora da chegada no Aeroporto. Me gusta!

Moduan Matus e Bernardo Vilhena no SarAll

Alessandro Buzo, Binho e Miró da Muribeca no SarALL

Sentados: Victor Escobar, do Sarau de Rua, e eu,

 Elizabeth Gomes, do Sarau Rua (RJ), o rapaz que não lembro (vergonha de mim) e eu.....
Lá na ponta direita, Rodrigo Ciríaco, do sarau Mesquiteiros (SP)
A mesa, numa foto de Yolanda Soares

Miró da Muribeca (PE), Edgar Borges (RR), Binho (SP) e Alessandro Buzo (SP)


Márcio Januário, do Sarau do  Vidigal, lendo um miniconto de meu livro Sem Grandes Delongas

Foto das obras da Cidade do  Rock n' Rio

Alessandro Buzo, lenda da literatura paulista (Foto: Marilda Borges)

Sim, tínhamos carrinho de golfe para nos levar do hotel até o Riocentro (Foto: Marilda Borges)

Povo lindo do SarAll

Povo lindo do SarAll

Povo lindo do SarAll (Foto: Marilda Borges)

Povo lindo do SarAll

Povo lindo do SarAll

Edgar Borges, Dudu de Morro Águdo e Alessandro Buzo (Foto: Hulle Brasil)

Edgar Borges e Dudu de Morro Águdo  (Foto: Hulle Brasil)
 
(Foto: Hulle Brasil)

(Foto: Hulle Brasil)




Foi fascinante e extremamente enriquecedor escutar e dialogar com a turma, ouvir suas histórias, ouvir a História dos saraus contemporâneos sendo contada pelos seus próprios autores. Aprendi muito com os demais participantes. Ficou claro para todos que cada sarau tem uma forma de acontecer diferente dos outros e que essa é a beleza da cena, seja no Rio de Janeiro, com seus quase 200 eventos mapeados pela galera do Sarau do Escritório; seja em São Paulo, representado no SarALL pelas lendas Binho e Alessandro Buzo.

Cada dia trouxe informações diversas. Cada fala virou uma possibilidade a ser absorvida, ressignificada, metabolizada, retrabalhada para o Sarau da Lona Poética, cuja metodologia e motivação apresentei no sábado (5.9), segundo dia do SarAll, numa mesa junto com a turma dos saraus Rua (RJ) e Os Mesquiteiros (SP).

Ainda consegui rever pessoas boníssimas que vivem agitando a cena cultural no Rio e são fantasticamente incansáveis: Écio Salles, um dos chefões da Flupp e organizador do SarALL juntamente com Júlio Ludemir,  e Dudu de Morro Águdo, rapper e produtor cultural de Nova Iguaçu. Duas figuras muito bacanas com as quais tive a oportunidade de conviver em outros momentos de grande importância para a minha formação cultural. Aqui eu falo desses dois encontros, que rolaram em São Paulo e em Nova Olinda, no sertão cearense.

A equipe do Dudu, por sinal, fez uma fotos que podem ser conferidas no site da Hulle Brasil.

Alessandro Buzo, assessorado pela sua esposa Marilda Borges, também fez uma cobertura legal em seu blog. Confira nos links e depois cavuque na página que tem mais:





2. A Lapa e os amigos

Ir ao Rio e não viver um minuto de noitada é uma maldade. Por isso, desde antes de sair de Roraima já estava articulando uma cerveja com Deni Argenta, doutoranda da área de patrimônio cultural, e meu bródi Rodrigo Otávio, carioca gente finíssima.

Foi uma história fazer isso dar certo. A Bienal acontece no RioCentro, Barra da Tijuca, a uns 37, 40 km, ou quase uma hora, do centro do Rio. Em tempos de obras olímpicas, o trânsito, que não é fácil, fica ainda pior.

É algo do tipo “seria mais fácil encontrar-nos no Amazonas. O acesso é mais rápido”. A tentativa não deu certo na sexta mas no sábado sim. Peguei uma das vans que levavam os participantes para seus bairros e cidades, baixei numa avenida da área mais central e, acompanhado pela galera do Sarau do Escritório, cheguei na Lapa para pegar um táxi até o Centro Cultural Banco do Brasil, onde estava rolando o corujão da mostra Picasso e a Modernidade Espanhola e minha dupla de amigos já estava. Apresentei os dois, aqueles protocolos, da vida e fomos passear. 

 
De lá, por volta da meia-noite, voltamos caminhando para a Lapa, que estava animadíssima apesar dos 17, 19 graus que a cidade estava vivendo. Encostamos num bar para comer alguma coisa, batemos um papo na calçada e lá apareceu Arnaldo Antunes para fumar. Eu nem queria tirar foto, mas ele ficou tanto tempo ali , meio que pedindo indiretamente que o incomodasse com o momento fã, que decidi registrar a parada. Pela foto dá para sentir o grau de intimidade entre a gente depois que lhe lembrei que havia estado em Roraima fazendo um show.

Eu e Arnaldo Antunes, bródis de infância
Algumas cervejas e horas depois no boteco, saímos e fomos parar em outro canto, chamado Vaca Atolada, que tem samba quase todas as noites. Coisa bonita de ver a animação do pessoal. Fosse aqui em Boa Vista e começasse cedo, tava lá o tempo todo.

Poesia no chão do  Rio de Janeiro


Stêncil Art no Rio de Janeiro

Stêncil Art no Rio de Janeiro
 Resultado da noitada: amanhecemos na rua, tomamos um café básico para espantar a ressaca e a fome e e me joguei em um bus direto pro Riocentro. Uma hora depois estava lá, já indo me arrumar para o último dia do SarALL. Coisa boa demais toda essa movimentação para poder reencontrar e conhecer gente bacana.


Deni e Rodrigo, escondendo, como eu, as olheiras numa padaria de Copacabana

Agora é esperar o convite para a próxima bienal. Até agora foram duas: a de Campo Mourão e a do Rio de Janeiro. Quem disse que a terceira não pode aparecer?

terça-feira, setembro 08, 2015

UFRR completa 26 anos. Eu estive com ela quase todo o tempo



Entrei na Universidade Federal de Roraima (UFRR) pela primeira vez em 1992, 1993, como voluntário em um projeto de alfabetização de adultos.

Depois, acho que em 1995, fiz um curso de extensão. Em 1996 me tornei aluno de graduação.

Concluí o curso de Jornalismo e voltei anos depois para fazer o de Sociologia.O diploma peguei em 2008, tendo na plateia o meu filho recém-nascido.

Em 2013 entrei para o quadro de servidores da instituição, onde estou até agora. Ou seja, a minha história acadêmica e profissional sempre esteve e estará relacionada à UFRR.

Aliás, a amorosa também tem baita relação com a UFRR. Vários amores me apareceram no meio dos corredores dos blocos I e III do campus Paricarana, além do antigo malocão do Diretório Central dos Estudantes, do qual fiz parte como diretor de comunicação.

quinta-feira, agosto 27, 2015

Edgarzinho, garoto modelo do Sarau da Lona Poética

Edgarzinho, estreando o convite do Coletivo Arteliteratura Caimbé para o Sarau da Lona Poética que será realizado no dia 29 de agosto. Desta vez, o tema é Amor de todo jeito. A filmagem e a edição são da mamis Zanny Adairalba.

segunda-feira, agosto 03, 2015

Artesanias: transformando uma gaveta em um nicho de parede


Faça a pesquisa no Google e aparecerão milhões de imagens de gavetas que iriam para o lixo e viraram estantes de parede.
 
Eu morria de vontade de fazer uma parada dessas. Quando a base de um móvel de MDF estragou lá em casa e decidi jogar o troço, guardei uma gavetinha que estava em perfeitas condições.
 
A bichinha ficou lá no quartinho das coisas velhas um tempão. No meio dessa crise iniciada em abril (link para o post anterior citando o que foi, caso tenha chegado direto a esta postagem), a gaveta ganhou destaque no planejamento de artes a serem trabalhadas. Seu destino? Abrigar uma estátua do Wolverine com 30cm que a patroa Zanny me deu de presente e que ia ficar guardada caso não arranjasse uma estante para ela.

Vamos ao processo:

Depois de limpar a gaveta, usei tinta preta PVA, daquela de artesanato mesmo, e comecei a pintá-la. Duas demãos de tinta e estava do jeito que este Picasso amador gosta.



Poderia ter jogado fora o puxador, mas o mantive. Acho que ficou bem no resultado final:
 

O preto deu outra vida à gaveta. Nem parecia mais a mesma.




Olha o Wolverine na sua versão Logan, esperando seu novo espaço:


Coloquei na gaveta um trocinho daqueles triangulares que a gente usa para encaixar no prego ou parafuso, furei a parede e, cheio de medo da estátua cair, instalei o nicho.

O resultado ficou bacana e salvou a estátua de ficar indefinidamente guardada. Zanny gostou, mamãe me elogiou, Edzinho achou massa.




Agora ando pelas ruas olhando móveis velhos para ver se consigo novas gavetas. Sou o doidinho gaveteiro. Hahahahaha

Beijos e até próxima postagem com o marcador Artesania. Vou falar de umas bases aéreas que fiz para os bonecos de personagens voadores.

quinta-feira, julho 30, 2015

Artesanias: fazendo bases para actions figures


Desde abril que a vida aqui na maloca está bagunçada. A minha enteada entrou numa crise brava das síndromes que tem e passou quase duas semanas na UTI de um hospital particular aqui, pegou pneumonia no local, quase morre... 

Ao mesmo tempo eu peguei uma tendinite violentíssima no pulso esquerdo e Edzinho entrou em crise de asma...enfim, abril foi punk ao cubo.

Felizmente, após quase quatro meses, as coisas estão melhorando. Ainda estou fazendo fisioterapia para que o problema não retorne, Edzinho está bem e indo normalmente às aulas e a Lai, minha enteada, saiu da UTI, foi a Sampa, voltou e caminha para o controle total de seu lance de saúde.

 
Vai um choquinho aí?

No meio de tudo isso, entre maio e junho, por conta da tendinite, larguei temporariamente a redação da coluna Rede Literária e peguei uns dias de licença médica. Aproveitei o tempo ocioso para finalmente ir visitar o meu amigo JJ Vilela em sua oficina de criação de peças em madeira, localizada numa das pontas de Boa Vista.
 

Numa das idas até levei o Edgarzinho para curtir novos visuais. Olhaí o selfie registrando o momento.



 
Além de conhecer o ateliê do Vilela (aqui a página dele no facebook para quem quiser curiosear),  a ida serviu para discutir com ele como fazer umas bases para os meus bonecos/action figures. A brincadeira serviu para introduzir-me no mundo dos trabalhos manuais e do artesanato, tirando dúvidas sobre brocas, lixas e outros materiais necessários para trabalhar com madeira.

O Vilela acabou fazendo três bases para as actions mais bamboleantes que tenho: um Bane Arkham Asylum e um Killer Croc Arkham Origins. Também fizemos (sim, eu ajudei um pouco a mexer com a madeira e depois pintei as bases) outra para um Batman da Terra 2.
 
O maior problema foi arranjar um parafuso que encaixasse nos buracos dos pés dos bonecos. Vilela teve que cortar e lixar três para as bases que montamos. Acabou que depois, em casa, a action do Croc, de tão pesada e desequilibrada, não ficou muito tempo em pé e por isso a tirei da base. Mas o importante foi dar um start nesse processo de fazer coisas, já que sempre tive vontade de mexer com artesanato e sempre meu faltou conhecimento ou material.
 
Bem, deixo as fotos da base do Croc e do Bane já trabalhadas na tupia e no processo de pintura. Na próxima postagem vou falar de como transformei uma gaveta em estante de parede para uma estátua de um Wolverine de 30 cm que a patroa me deu.  Ainda tem mais outras postagens dessa minha vibe de artesão sendo programadas, todas com o marcador Artesanias (que significa artesanato em espanhol).
 
Entre essas postagens de outras coisas que inventei de fazer, vou falar de como virei lanterneiro, repintando carrinhos em miniatura. Afinal, o ócio deve servir para atiçar a criatividade. =-)
 
Finalmente, as bases do Killer Croc, que tempos atrás tinha ganhado uma roupitcha customizada (aqui, para lembrar), e do Bane:

O Bane até hoje ainda está de pé



O Croc ficou imponente mas qualquer balancinho o derrubava, por isso preferi deixá-lo sem base



quarta-feira, junho 03, 2015

Coluna social na balsa do rio Uraricoera



Na reserva indígenas São Marcos, as comunidades usam a estrutura da balsa que atravessa o rio Uraricoera para deixar seus recados.  Mais eficiente que jornal, só não lê quem não quer ou não saber ler:


quarta-feira, maio 20, 2015

terça-feira, maio 19, 2015

Batendo papo com Marcelino Freire em Boa Vista

Vocês já viram meu conversê com o escritor Marcelino Freire? 

Foi em abril, quando ele esteve em Boa Vista por conta do projeto Quebras. Olha aí:




Ele ministrou uma oficina de criação literária nos dias 10 e 11 de abril. Olha a turma gente boa que participou: 



Marcelino e a turma que participou da oficina

Cinco Batman's e um palhaço


O Coringa, atrapalhando a foto aqui em casa, doido para pegar uns cascudos da turma de Batman's da minha coleção. =)

segunda-feira, maio 18, 2015

Cacofonia nas savanas




Caminhão atravessando o rio Uraricoera, o mesmo onde nasceu Macunaima ou Macunaíma, conforme preferir. 

Eu? Estava ali voltando da comunidade indígena Ilha, na reserva São Marcos, onde estou coordenando um projeto selecionado pelo programa Mais Cultura nas Escolas.

quinta-feira, abril 09, 2015

Postagem 1002, com prazer

Esta é a postagem de número 1002 no blog Crônicas da Fronteira, um dos mais antigos em atividade aqui em Roraima. 

O espaço surgiu em 2004, criado após ajuda do colega jornalista e ainda blogueiro Avery Veríssimo, que já andava mandando suas E-pístolas. 

Nestes quase 11 anos abri, em 2007, um blog no wordpress para falar da chegada e nascimento de meu filho, abandonei o projeto e abri um outro para falar da cultura de Roraima em 2010. Esse, até hoje mantenho.

Nos últimos anos, por sinal, acabei me dedicando mais a ele que ao Crônicas, que considero o espaço privilegiado para armazenar parte de minha vida pessoal e profissional. 

O outro, no entanto, serve para dar vazão ao lado jornalístico. É ele que recebe, semana após semana, um trabalho que faço teimosamente sem receber há 138 edições: a coluna de jornalismo cultural Rede Literária, publicada no jornal Folha de Boa Vista na versão impressa e lá na versão digital.

Cada blog tem sua função. A do outro é ser trabalho, a deste é ser vida. 

Agora, alguns fotoprints da coluna impressa. Aqui, o link para lê-las todas.









terça-feira, março 31, 2015

Encontro de colecionadores de action figures em Boa Vista


Rolou no último sábado (28) à tarde um encontro de colecionadores de histórias em quadrinhos e action figures. Foi no hall do Aeroporto Internacional de Boa Vista, espaço obtido pela articulação do Helder, dono da banca Aerocomix.

Fomos eu e Edgarzinho levar parte da que chamo de “nossa-dele-minha”coleção. A onda, de minha parte, era mostrar os Batman, principalmente o Batman Vampiro que havia chegado na sexta.

Olha a marra do Edgarzinho na frente de sua coleção e as fotos das peças de outros colecionadores:

Se liga nos dedos do moleque

Organizando a mesa
Batman's!: Cavaleiro das Trevas, Vampiro e Arkhan Origins
Olhares para os actions figures
 
Achei show essa pose do Hulk e do Wolverine lembrando uma cena das HQs


 



Galera reunida no final do evento

Tem um bocado de outras fotos do evento na fan page do grupo Comics Fãs RR. Clica e vai lá.

sexta-feira, março 20, 2015

As golondrinas no poema de Bécquer

HDs externos são os porões e sótãos de nossa era digital. Guardamos neles coisas muito importantes para serem deixadas por aí. Depois que as protegemos, as esquecemos até o dia em que, por acaso e buscando outra coisa, as reencontramos e pensamos "nossa, não lembrava de isto aqui".

Foi desse jeito um dia desses, quando estava cavucando na pasta de músicas de meu HD e reencontrei o disco "Nuestra Casa a la izquierda del tiempo", da banda espanhola La Oreja de Van Gogh.

Na música “11 Marzo Jueves”, tem um verso que diz assim e sempre meu despertou curiosidade: "como las golondrinas del poema de Bécquer".

Eu pensava que era o Samuel Beckett, mas não. É o poeta espanhol Gustavo Adolfo Bécquer, nascido em 1836 em Sevilla e morto em 1870, em Madrid.

Ele escreveu esta belezura:

LIII

Volverán las oscuras golondrinas
de tu balcón sus nidos a colgar,
y otra vez con el ala a tus cristales,
jugando, llamarán.

Pero aquéllas que el vuelo refrenaban
tu hermosura y mi dicha a contemplar,
aquéllas que aprendieron nuestros nombres...
ésas .... ¡no volverán !

Volverán las tupidas madreselvas
de tu jardín las tapias a escalar
y otra vez a la tarde aún más hermosas
sus flores se abrirán.

Pero aquéllas cuajadas de rocío,
cuyas gotas mirábamos temblar
y caer como lágrimas del día...
ésas... ¡no volverán !

Volverán del amor en tus oídos
las palabras ardientes a sonar,
tu corazón de su profundo sueño
tal vez despertará.

Pero mudo y absorto y de rodillas
como se adora a Dios ante el altar,
como yo te he querido...,desengáñate,
nadie así te amará.

Se você teve força de vontade para chegar até, aproveita e ouve a música de La Oreja de Van Gogh, que descobri, fazendo esta postagem, ser uma homenagem às vítimas de uma bomba que explodiu em um trem de Madri em 2004. Aqui tem uma reportagem sobre o tema.

E agora, a música, em um dos inúmeros vídeos produzidos pelos fans da banda:







segunda-feira, março 16, 2015

Ganhei o II prêmio Senac de Jornalismo


Saiu o resultado do II Prêmio de Jornalismo. Ganhei na categoria webjornalismo, com a matéria
"De estudantes a professores: qualificação profissional transforma a vida de ex-alunos do Senac".

 

O texto foi publicado em meu blog Cultura de Roraima no dia 12 de dezembro de 2014. Pode ser conferido clicando aqui.

Além de mim, foram premiados os jornalista Poliana Araújo (rádio), Jânio Tavares (impresso) e Débora Barros (TV). Coincidentemente, todos foram meus alunos no tempo em que me meti a professor de Jornalismo na Faculdade Atual, hoje chamada de Estácio. 

Claro que aproveitei os parabéns que lhes dei para pedir que pagassem uma bebida, já que alguma coisa do que aprenderam comigo ou do que tentei lhes ensinar foi utilizado na produção dos textos. =)

A premiação será entregue em abril. São R$ 3 mil muito bem-vindos. Parte já gastei antecipadamente: comprei o presente de aniversário da patroa, uns action figures para a coleção e uma estante linda com nichos e portas de acrílico para os carrinhos padrão Hot Wheels que o Edgarzinho e eu temos em casa. O restante vai virar poupança da casa nova e fundo de viagem de férias a partir de junho.

O prêmio se soma aos outros que venho acumulando ao longo dos anos e tentativas (pois só ganha quem tenta, né?). A lista pode ser checada aqui.


terça-feira, março 10, 2015

"A cultura do já teve" - crônica sobre uma intervenção cultural

Convidei o escritor e escultor Afonso Rodrigues para a intervenção que, como integrante do Coletivo Arteliteratura Caimbé, ajudei a fazer,  na última sexta-feira (6) na Casa da Cultura Madre Leotávia Zoller.  Ganhei citação na crônica desta terça (10.03) na Folha de Boa Vista:


 

A cultura do já teve

Afonso Rodrigues de Oliveira*

“O homem é um sucesso se ele acorda de manhã e vai para a cama à noite e entre as duas coisas ele faz o que gosta de fazer”. (Bob Marley)

Acho que foi a primeira vez que fiz uma matéria homenageando a mulher pelo seu dia internacional. E, talvez por isso, o pessoal do jornal publicou a matéria um dia depois da comemoração. E pegou. Você já sabe que andei me enclausurando. Estou preso dentro de casa. E não me pergunte por que, porque não vou saber responder. À vezes fico me perguntando o que me levou à tamanha tolice. Estou pagando caro pela burrice. Afastado dos movimentos culturais estou fora de foco. E, na última sexta-feira, o Edgar Borges me convidou para o evento “Mulheres em Forma”, uma realização do grupo “O COLETIVO URUCUM”. Um grupo formado por acadêmicos da UFRR. Cara, foi o maior sufoco. Só aí verifiquei o quanto estou afastado do pessoal. Acredite, mas só quatro pessoas presentes me conheciam.

O evento realizou-se, segundo a programação, na Casa da Cultura. Comecei a discordar por aí. A Casa da Cultura não existe mais. Ela está no rol dos do já-teve. O que temos ali é um prédio histórico, abandonado e depredado. O evento aconteceu dentro do que fora um jardim, na época da Casa da Cultura. Acreditem, mas o pessoal da Faculdade passou a manhã toda limpando o terreno, na tentativa de deixá-lo, pelo menos, na mínima condição para a realização. A grosso modo, conseguiram. Mas pelo que eu soube, foi o maior sufoco. A Casa da Cultura está não só abandonada, mas usada como depósito de mercadorias, sei lá de quem, e verdadeira lixeira, também não sei de quem. Mas o poder público deveria saber e evitar.

Cheguei atrasado ao evento. O que não é de meu costume. Mas houve motivos. Mas o que importa mesmo é o que vi, no deveria ver. Um esforço desmedido, de pessoas interessadas em tirar Roraima do círculo do Já-teve. Já é uma cultura local a destruição de patrimônios culturais do Estado e do Município. E sabemos nós o quanto já batalhamos para tirar o Estado dessa indolência cultural. Lamentei não ter tido a oportunidade de maior contato pessoal para criar novas amizades que, quem sabe, me tirariam do ostracismo. Vou batalhar. Que o Coletivo Urucum não desista de sua luta, e consiga reativar os movimentos culturais que já foram importantes para nosso crescimento e desenvolvimento.

Mas ainda temos muito a fazer. E o importante é que o façamos. Inclusive, com o repertório da Alcione. Que tal? Falando sério, vamos levar isso a sério e procurar tirar o poder público da sonolência cultural em que nos mantém. Vamos nos dar as mãos. Pense nisso. 

*Articulista
afonso_rr@hotmai.com
99121-1460

quarta-feira, março 04, 2015

Entrevista sobre o Sarau da Lona Poética para a TV FolhaBV


O Coletivo Arteliteratura Caimbé, do qual faço parte, foi destaque da edição da TV FolhaBV no dia 12 de fevereiro deste ano.

Declamando e falando sobre o Sarau da Lona Poética, eu e o poeta Rodrigo Mebs participamos da matéria, realizada no parque Anauá, Boa Vista.

Olha a matéria, que baixei e publiquei em meu canal. A original está aqui.