quinta-feira, janeiro 07, 2016

Minha (finalmente, quase chegando 2017) retrospectiva 2015

Eu acho que retrospectivas a gente faz quando o ano termina de fato. Ou seja, aquela compilação do que aconteceu só deveria rolar do dia primeiro em diante do novo ano. Vai que logo no dia 31, logo depois de escrever que foi tudo ótimo ou ruim, a gente dá entrada no hospital ou ganha na loteria ou descobre quem são seus pais ou encontra uma mala cheia de dinheiro e sem identificação no meio da rua....

Dito isso, quero contar-lhes que anotei em um papel as coisas e momentos que achei mais bacanas de lembrar. Não sei se ando de mal humor ou se poucas coisas valeram a pena recordar, mas o papelzinho é bem pequeno e coube tudo com folga...
 
Enfim, vou compartilhar com vocês as boas de 2015:

1.     Rolaram duas viagens para o Rio de Janeiro. Na primeira, em setembro, participei do Encontro Nacional de Saraus (SARALL) que aconteceu na Bienal do Livro. A segunda foi em novembro, como delegado nato dos Fóruns Setoriais de Cultura no segmento Literatura, Livro, Leitura e Bibliotecas.



 









2.    Tive dias gloriosos (cof cof cof hehehehe) de artista visual, sendo selecionado para duas exposições coletivas que a Universidade Federal de Roraima organizou.



 3.    Desenvolvi com os parceiros do Coletivo Caimbé um projeto selecionado no programa Mais Cultura nas Escolas, dos ministérios da Educação e da Cultura. A ação aconteceu no primeiro semestre na comunidade indígena Ilha, município de Boa Vista. Sábado sim, sábado não, encaramos a estrada e levamos livros, artistas, gibis, arte, capoeira e alegria para as crianças da Terra Indígena São Marcos.

 



4.    Fizemos nove edições do Sarau da Lona Poética, misturando  poesia, música, dança, performances e artes visuais em praças, escolas, centros e espaços culturais do centro e periferia de Boa Vista. Ficaram de fora apenas os meses de maio, junho e julho, no meio das crises de saúde de minha enteada, que quase morre, e minha, que fiquei praticamente aleijado com uma tendinite violentíssima no punho esquerdo (É bom destacar que estou bem agora, depois de ter pego uma injeção de um líquido mágico no pulso). 










5.    Ganhei o II prêmio Senac Roraima de Jornalismo na categoria webjornalismo.




 6.    Tive uma música classificada para o VI Festival de Música Canto Forte. Especificamente um samba. Se fosse você, dava um clique para ouvir.






 

 
 

7.    Comprei para meus projetos se articulei a compra para projetos de outros de mais de 500 exemplares de livros de autores roraimenses. Estou na torcida de que se cada um articular umas compras para mim por aí já estará de bom tamanho.
 




8.    Aumentei um bocado a coleção de boneco/actions figures, pinturas, carrinhos e livros.








9.    Dei um tempo na coluna Rede Literária por conta da tendinite e nunca mais voltei a redigi-la. Foram bons momentos escrevendo semanalmente a única coluna literária de Roraima, mas acabou.


  
10.  Curti o final de 2015 e o começo de 2016 em companhia de bons amigos na fronteira Brasil-Venezuela, desfrutando do frio da Gran Sabana e tomando banho em cachoeiras. 

11. Aproveitei as tardes para ir com meu pequeno curtir a Praia Grande e ver o sol ir embora, sombreando Boa Vista.




12. Brinquei algumas vezes de fazer artesanatos e gostei dos resultados

13. Fiz um curso de extensão em Gestão Cultural pela UFRR. Desse curso saiu um artigo que será publicado em livro neste ano de 2016.



Acho que foram esses os meus pontos altos neste ano. Que 2016 seja mais rico em experiências e grana e menos problemático. Daí a próxima retrospectiva vai ser mais bacana.

Virando o ano na serra de Pacaraima e na Gran Sabana

Demos uma de turistas em família nos últimos dias de dezembro e encontramos 2016 passeando pela Serra de  Pacaraima e na vastidão da Gran Sabana, um dos lugares mais bonitos da Venezuela, na companhia de gente feliz, agradável e que sabe ser boa companhia. 


BR 174 Norte, rumo a Pacaraima


Paradinha de lei na BR 174 Norte, rumo a Pacaraima, para comer paçoca

Rio Uraricoera, seco como nunca vi

Monte Roraima ao fundo, visto da Troncal 10, na Gran Sabana
Troncal 10, na Gran Sabana

 
Rodamos os 200 e poucos km da BR 174 entre Boa Vista e Pacaraima, vimos o rio Uraricoera seco como nunca antes na história que a gente se lembra, rimos na casinha da montanha de Grazi, Timóteo e Liz, os nossos amigos rycos da montanha, atravessamos do Brasil para a Venezuela, onde você enche o tanque de seu carro com menos de um real, encaramos as águas frias dos rios e riachos do lado de lá da fronteira, tiramos fotos como se não houvesse amanhã, vestimos casacos como se estivéssemos no sul da terra Brazilis, curtimos a virada e os primeiros dias de 2016 longe do calor de Boa Vista.



Na Casa da Montanha, a dúvida: Wesley Safadão, é você ou o Edgarzinho?


É o Edgarzinho!

Pisa na jaca, pisa


Amanheceres


Há verdes que são mais fortes que o concreto

Na divisa Brasil-Venezuela


Na divida, divididos pelo Simón Bolívar

fondue de chocolate para fechar as jornadas

Sente o gelo na beer que servem na Casa da Montanha do Timóteo

Edgarzinho, Grazi, Liz, Timóteo, o cronista e Lai

Grazi e Tim Camargo, senhores da montanha



Edzinho e Liz, exploradores da montanha




Já na Venezuela, tomando banho em Manakachi

Gaviões em Manakachi: eram uns cinco ou seis brigando entre si

Abrigos de Manakachi

Ventanias

Essa mão...

Edgar Borges e Timóteo Camargo, os marrentos

Edgar Borges e Timóteo Camargo, os marrentos

Edgar Borges e Timóteo Camargo, os joviais

Edgar Borges e Timóteo Camargo, os joviais

Os Borges e os Adairalbas: Edgar, Edgar, Zanny e Lai

O fim de tarde em Manakachi tem uma luz linda


Manakachi

Zanny Adairalba, vigia de Manakachi

Meu indiozinho em Manakachi


Em Manakachi

Sexy sem ser vulgar em Manakachi

Debaixo das cachoeiras de Manakachi


Dois indiozinhos molhados e friorentos

Em Manakachi

Fim de tarde em Manakachi


Em San Francisco de Yuruani, aldeia que dá entrada  para o Monte Roraima, esperando o almoço


Barrigudo no perfil, barrigudo de frente...=)
 Ainda paramos nos Rápidos de Kamoirán, no Salto Kama-meru e na Quebrada de Pacheco, mas eu não sei cadê essas fotos...Vou ter que ir brigar com o pessoal da gerência de arquivo...

Enfim, que venham outras aventuras assim daqui até dezembro e de dezembro até outros dezembros.