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terça-feira, abril 06, 2021

Artesanais: repintando vikings minúsculos

 Terça chuvosa no meio do mundo, boa para mostrar a repintura que fiz em um viking de 8 cm de altura e sabe-se lá há quanto tempo guardado nas gavetas da vida aqui de casa. Foi a diversão do final de tarde e começo de noite no domingo.



Ainda estou decidindo se vou passar verniz. A tinta que usei, para quem tem curiosidade sobre detalhes técnicos, foi do tipo PVA. 

Nos detalhes prateados foi acrílica metálica. Queria dourado metálico para o elmo e as pulseiras, mas não tinha e não atinei a fazer a mistura certa entre PVA e acrílica. 

Então ficou esse ouro mixilin/Michelin (alguém lembra do tempo em que esse termo era famoso?).




Aceito links de tutoriais que ensinem a fazer tonalidades diferentes de pele. A última foto é para mostrar o “mapa” das cores. 

Gosto de fazer isso antes de começar a pintar. Se deixar para lembrar usando apenas a memória, não faço nada do que planejei.  A lembrança é fraca e a idade não ajuda. 





sexta-feira, novembro 01, 2019

Pintamos o boneco azul do Brigade Skate #11 Mostrando as coleções

11a edição da série Mostrando as Coleções, hoje trazendo a customização que fiz em um boneco que vem junto com a miniatura Skate Brigade, da Hot Wheels, escala 1:64.




 O projeto foi elaborado pelo meu filho, Edgar Borges Bisneto, e eu pintei. A edição do vídeo foi compartilhada por ele e por mim. No mais, já sabe: deixa o like, compartilha, sugere melhorias, manda pros amigos. 

 Abraços e vê também o vídeo em que mostro toda a coleção de carrinhos temáticos que temos aqui em casa:



terça-feira, dezembro 26, 2017

Montando com a família uma luminária feita com canos PVC


Aconteceu que desde o começo de 2017 minha vista piorou um pouco e começou a exigir mais luminosidade para que conseguisse ler à noite. Isso e um par de óculos mais potentes, que só fui providenciar agora em dezembro.

Mas como estava tendo que ler muitos artigos científicos fotocopiados e livros com fontes pequeninas para dar conta de minhas aulas de mestrado*, antes de mandar fazer os óculos apelei para umas luminárias pequenas que tinha. Até deram resultado, mas ainda não iluminavam tanto como eu queria. 

(Essas aulas de mestrado aí foram em duas disciplinas que fiz como aluno especial nos cursos de mestrado em Antropologia Social e em Letras da UFRR. Aluno especial é aquele sujeito que não está dos vera na pós, mas tem que fazer todos os trabalhos para aprovar e aproveitar os créditos no futuro quando passar na seleção.)

Cansado da má iluminação da casa nos locais que escolhia para ler, fui pesquisar preços de luminárias na internet e em Boa Vista. Fiquei muito, muito, muito assustado com os valores e decidi fazer uma eu mesmo. 

Pesquisei um monte e no final juntei um projeto de um cabideiro de PVC e de uma luminária feita com canos de ferro (até fui atrás de replicar, mas o valor final seria o mesmo da peça lá no exterior e desisti).



Luminária feita com canos de ferro: inspiração 1




Entre os erros na hora de colar a base e perder um monte de material, visualizar as potencialidades de uma base de ventilador e reflexões demoradas sobre como encaixar essa vasilha amarela para dar um clima melhor e afunilar a luz, surgiu esta peça, muito leve e funcional, com cerca de 1,50 m de altura e menos de um quilo de peso:



Pintei com spray preto a base do ventilador e o cano de PVC


Saída do fio de energia. Fiz com uma furadeira


Joelho e cotovelo para encaixar a lâmpada

A vasilha recebeu uma mão de primer ( até hoje não joguei tinta branca) pela parte de dentro afim de que não houvesse vazamento de luminosidade


Edgarzinho, testando a luminosidade da luminária

Neste projeto, como em outros da minha série Artesanias, acabei tendo ajudas muito importantes. Vamos aos créditos: meu sobrinho de coração Fabian Garcia, que veio da Venezuela passear em Boa Vista no mês de setembro, foi encarregado de colar com firmeza o cano de PVC na base do ventilador e também de lixar o buraco que eu abri na vasilha para encaixar o bocal da lâmpada. 

Minha esposa, Zanny Adairalba, foi a encarregada de fazer a parte elétrica, aproveitando os conhecimentos que adquiriu quando era criança e conviveu com seu avó materno eletricista. 

Sem essas ajudas, o material ainda estaria sobre a mesa. 

O resultado ficou bom e barato. A peça mais cara foi a vasilha amarela, que deve ter custado uns R$ 10,00. No final, tudo não saiu por mais de que R$ 40, 00, incluindo essa lâmpada, que vou substituir por outra menor depois. 

terça-feira, agosto 08, 2017

Artesanias: nicho de madeira pinus para uma estátua do Wolverine


No último final de semana concluí um projeto que havia meses martelava minha cabeça: fazer um nicho de madeira para a nova estátua do Wolverine que chegou lá em casa dia desses. A peça tem uns 28cm e merecia ser exposta mesmo antes ter a bendita estante com porta de vidro que um dia vou fazer.

A ideia era montar algo parecido com este, que fiz em 2015 reaproveitando uma gaveta de mesa de computador. 

Como não sei nada de marcenaria, fiz o recomendado numa situação destas: olhei muitos tutoriais na internet. Pesquisando, pesquisando, pesquisando, fui parar em um  que falava sobre fazer nichos com madeira pinus, a mesma usada em pallets. Gostei da simplicidade do projeto e comecei a apurar o olhar catador de madeira na rua. (Não boto o link porque simplesmente não consegui achar de novo…).

Tanto olhei pros lados que um dia achei um pallet jogado na frente de uma construção ali na avenida Ville Roy. Dei a volta na quadra, bati o cimento do bicho e joguei no porta-malas. Aí veio uma nova pesquisa: como desmontar o pallet sem detoná-lo, já que o pinus é muito frágil.

Acho que a dona Pesquisa do Google ouviu minhas dúvidas mentais e aí, carinhosa, me jogou este vídeo bacana do Canal Oficina de Casa nas sugestões do Youtube. 

Então veio a questão: comprar um pé-de-cabra seria uma boa, né?

Na mesma semana em que olhei esse vídeo fiz uma viagem à cidade de Lethem, ali na Guiana. A ideia era levar o Edgarzinho para passear e talvez comprar bugigangas. Na primeira loja achei estas belezuras por apenas R$ 30:



Os pé-de-cabritos mais lindos que já vi
Foi só chegar em casa e começar a desmontar o pallet. Em seguida veio a parte da medição e do corte. Vou confessar que sou péssimo usando serrote com a necessidade de ser preciso. Isso me levou a fazer uns cortes horríveis e impossíveis de se aproveitar.


Pallet desmontado com as minhas novas ferramentas

Comecei usando uma serra de arco e depois passei para o serrote normal...Deu erro em todas...hahahaha



Até a hora de começar a cortar, todo um profissa

Depois que terminei de cortar, um amador nível 10

 Como estava há dias marcando e remarcando uma visita ao meu amigo artesão J.J. Vilela, mestre nas artes dos reaproveitamentos, decidi juntar o útil ao agradável: levei minhas madeiras muito mal cortadas, suportei as zombarias dele e da turma que estava conosco (rir da falta de habilidade é muito bom) e recebi de volta um nicho perfeitamente cortado e montado. E ainda ganhei de brinde a proteção do fundo do nicho. A peça ficou com 37cm de altura e 21cm de largura, dando opção para, no futuro, botar uma lâmpada LED e iluminar a figura. 


Com o Vilela: sorrisos pós-corte e ajustes na madeira mal cortada
Tudo montado, chegou a hora de lixar e preparar para a pintura. Decidi usar spray para ver como ficaria o acabamento (só depois de concluir o processo é que lembrei que uma boa nestes casos é passar massa corrida no pinus para deixar a superfície ainda mai bonita). Não recomendo fazer isso, pois vai quase uma lata de tinta na brincadeira, ainda mais se não tiver aquela demão inicial de tinta.






Antes da pintura


Depois de passar o spray

Depois disso foi só pregar dois “seguradores” (não sei o nome do trocinho) para garantir que o nicho não caia no chão. Aqui cabe lembrar que o outro, por ter sido feito com uma gaveta de MDF, é bem mais leve e só levou um “segurador”. 





Aproveitei e joguei uma mão de tinta spray no primeiro nicho para deixá-lo bem mais bonito. Aí sim, com uma tinta base, vale a pena jogar spray.

Vejam como ficaram os dois na parede de casa: 




O altar dos Wolverines: louvem o carcaju!

Agora estou empolgado e vou tentar fazer um nicho para uma estátua do Batman que tem uns 16 cm e anda bolando pelas mesas da casa...

segunda-feira, maio 15, 2017

Artesanias: como quebrar e consertar os braços de uma action figure do Batman

A postagem de hoje ainda é na temática “homem adulto que gosta de bonequinhos”. O foco, como diz o título, é a fantástica arte de quebrar um boneco que veio dos Estados Unidos numa negociação de transporte com uma amiga que estava de férias por lá. Na segunda parte da aula vamos focar em como consertar as drogas que você faz. Vamos lá: 

O boneco do Batman em questão é da série DC Collectibles Batman: Arkham Asylum. Veio num pack que incluía um Bane grandão. Comprei na Amazon há uns dois anos.  


Coisa linda de se ver. Daí, no ano passado, numa dessas arrumações de casa, a patroa botou todo mundo da coleção dentro de uma caixa, uns em contato direto com os outros, me avisou que era temporário e que devíamos buscar jeito de protege-los melhor. Eu? Esqueci disso, claro, ocupado com os meus nada muito urgente para fazer. 


Resultado: há uns dois meses resolvi finalmente proteger todo mundo com plástico bolha até a hora em que comprar a estante. Imaginem minha cara de horrorizado quando apareceram vários bonequinhos com articulações frouxas ou peças separadas. Algumas era questão só de encaixe e foi fácil resolver. A dica é esquentar água, mergulhar a peça no líquido por um ou dois minutos e apertar. Fica molinho e fácil de encaixar. Para tirar, a mesma coisa. 


Já o Batman tinha um complicador: o pino de plástico dos braços havia sumido. O que fazer, o que fazer? Como preservar a mobilidade das articulações?






Pobre Bats, todo deficiente...
  
Deixei ele no bolo dos bonecos a consertar. Enquanto não aparecia solução, já fui vendo o preço de um novo, mesmo que loose, lá nos eBay e Aliexpress da vida. Daí, um dia, do nada, mexendo numa pecinha dessas do jogo pega vareta, apareceu a solução: a espessura era adequada para ser o pino dos braços. 

Conversei com meu filho, que apesar de ter apenas nove anos possui uma análise muito boa para estas coisas. Ele concordou que valia a pena arriscar e lá fui customizar os bracinhos do Batman. 

Comecei cortando as pontas de uma vareta e encaixando-as em cada buraco. Aí, lixei de leve com uma dessas lixas que vem nos cortadores de unha.




Olha cirurgia em andamento



Paciente quase pronto

Depois misturei pinturas PVA, dessas de fazer artesanato, branca e preta até atingir a coloração cinza do uniforme do boneco. Pintei e tcharam! Olhem o Batman totalmente restaurado e a custo quase zero, pois todo o material já estava em casa. Tudo muito simples e rápido.






Uma lição fica disso: nunca jogue num bolo só as suas actions figures. Nem que seja provisoriamente.

segunda-feira, maio 08, 2017

Artesanias: fazendo um carro custom do Coisa, do Quarteto Fantástico



Faz uns dois meses que fechei esse projeto, mas só agora me toquei de publicar o resultado. Pensei em fazer um vídeo com todas as fotos, mas como não tenho os programas básicos de edição e não rolou fazer a montagem no sistema do YouTube, vamos direto aqui falar de meu carrinho 1:64 custom do Coisa, o homem de pedra do Quarteto Fantástico.

A ideia nasceu há uns dois anos, depois que tentei enferrujar esse Hummer da marca Maisto mergulhando-o em água com muito sal. Não deu certo e guardei a miniatura enquanto não decidia o que fazer. Um dia, bati o olho no meu Coisa Marvel Select e achei que seria uma boa fazer-lhe um carrinho.




Primeiro passo foi desmontá-lo (na verdade, verifiquei depois que não precisava ter feito isto. Com cuidado dá para fazer o custom sem esta etapa.)













Segundo passo: criar as rochas com massa durepox. Duas anedotas aqui: nunca havia mexido com massa durepox e tive que apelar para os tutorais do YouTube para não arriscar fazer a mistura errada. A outra : como estava segurando o carrinho na mão enquanto botava as bolinhas/rochinhas, um dos lados ficou meio amassado. Tive que fazer as marcas das separações depois.










Terceiro passo: Depois de passar um primer nas rochas de durepox, pintei a base com tinta PVA preto fosco.










Na sequência passei o laranja usando a técnica do Paint Brush, ou seja, bem de levinho... Percebam que ficou bem forte e definida a diferença de cores que marcam a rachadura das pedras.










Antes de montar, decidi passar um verniz e garantir a proteção da pintura. Já percebi que o verniz escurece uns 30% as pinturas. É o preço da segurança da cor não ir embora no primeiro manuseio. No final, ficou esse Hummer custom car d’O Coisa, que já foi para a estante, impor respeito aos carrinhos de carroceria mais leve.