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quarta-feira, agosto 05, 2009

Notas (atrasadas) sobre o V Sesc Fest Rock

Sábado, 1º de agosto.



  1. O som continua ruim. A acústica do ginásio do Mecejana não ajuda em nada as apresentações.
  2. Cheguei no finalzinho da Somero. Depois veio a Dark Zone. Que coisa horrível. Nem a minha ex-aluna que gosta de rock pesado conseguiu entender se eles tocavam trash ou death metal.
  3. Deve ser uma decepção para um pai investir em aulas de violão e ver o seu filho fazendo ruídos no palco.
  4. Não peguei o show da Kadima. Ficamos do lado de fora batendo papo.
  5. Nesse meio tempo, uma tentativa de esfaqueamento rolou bem na nossa frente. Três e uma faca contra um. Se o moleque não é rápido em levantar e sair voado pelo pátio do Sesc, tinha mãe chorando até agora.
  6. Pouco público.
  7. Macaco Bong na área. Os moleques magros de Cuiabá, ou Hell City, como eles chamam, mandam bem na instrumental. Bom para inserir em trilha sonora.
  8. O sono bate no meio da apresentação. Vamos embora por volta de uma hora perturbar na casa de Luiz Valério.

Domingo, 2º de agosto

  1. Chegamos 40 minutos atrasados, conforme a programação oficial, mas 40 adiantados conforme o aviso dos molequinhos da portaria.
  2. Veludo Branco. Muito legal o som dos caras, que tem uma boa levada de blues texano. Ao vivo são melhores que no disco demo, muito melhores.
  3. Iekuana na área. Som pesado, letras de crítica social, muito suor. Música nova para a galera. O atraso faz com Raimundos adiante a entrada no palco. Ninguém mais quer ficar do lado de fora e rola até fila para entrar no ginásio.
  4. O público é cinco ou seis vezes maior que o da primeira noite. Nas palavras do Digão, “a nata do rock de Roraima”.
  5. A galera canta e pula, a acústica parece ajudar um pouco e os Raimundos elevam a temperatura.
  6. Putz, to ficando cansado.
  7. Raimundos fecha o show e fico só esperando a negrada pedir bis. Não rola de primeira. O público de Roraima é assim. Pode ser o melhor show mas demoram a pedir a volta.
  8. Dá para ver o Digão no backstage, tipo pensando “porra, não vão chamar, não?”.
  9. Uns caras começam a gritar “Puteiro”, clássico da banda, e o Digão volta pro palco. Manda que chamem seus colegas: “é só falar ‘filho da puta’ que eles aparecem”, recomenda. Platéia obediente, frase dita, mais algumas músicas.
  10. Já é segunda e daqui a pouco tem trampo. Vambora sem ver a Mr. Jungle tocar. Fica pra outro show.

sexta-feira, julho 17, 2009

Saiba quem toca no V Sesc Fest Rock


Foram divulgadas nesta quinta-feira (16), no final de um relise falando de outras paradinhas, as bandas que vão tocar no V Sesc Fest Rock, o maior evento do gênero no Estado.



Serão 11 bandas, sendo 9 locais e duas de fora. Os convidados especiais desta edição (um a menos que no ano passado) são as nacionais Macaco Bong e a jurássica/cult/mas ainda porreta Raimundos.

O festival será realizado nos dias 1º e 2 de agosto, no Sesc Mecejana. A turma da banda de rock/reggae/hip hop Iekuana está confirmada para tocar na segunda noite do festival.



“Será um domingo agitado. Gostamos muito de tocar no Fest Rock. É o espaço de quem produz seu próprio som e não fica apenas fazendo covers. O bom nisso é que o público vai justamente atrás de ver o que estamos criando”, afirma o guitarrista Rhayder Abensour.


Para saber o que este blogueiro já escreveu sobre o Sesc Fest Rock, dá um clique AQUI e viaja na minha história com o festival.

Como adiantamento do que você pode ler, uma curiosidade: em 2007 foram 29 bandas. No ano passado o número caiu para 17.

Confira a programação completa, por ordem de entrada no palco:

Sábado – 1º de agosto

A Coisa
Somero
Dark Zone
Kadima
Sic Maggots
Macaco Bong

Domingo – 2 de agosto

Veludo Branco
Iekuana
HxCxL
Raimundos
Mr. Jungle

terça-feira, julho 15, 2008

Notas

IV Fest Rock – a 1ª noite

Som muito alto, péssima acústica, público abaixo do que se esperava, dor no joelho, cansaço, sono que chega rápido, captação de imagens para um Doc.

IV Fest Rock – a 2ª noite

Som mais baixo, péssima acústica, público maior que na primeira noite.

Show da Coisa: performance da boa, agitação na platéia, músicas contra a pedofilia, cantor que manda todo mundo tomar no olho do furacão, uma boneca de pano despedaçada.

Show da Iekuana: mascarados invadem o palco, músicas que falam do cotidiano pobre do 13 de Setembro e protestam contra a corrupção. Guitarras pesadas.

Show da Filomedusa: boa proposta, cantora sexy, disco que acaba rápido.

Show do Marcelo Nova: demora a entrar no palco, falta de interação com o público, músicas desconhecidas em nossa região, letras banais. E os clássicos? Uma hora depois, ainda não havia começado a cantá-los. Vamos embora, é melhor dormir. E assim, novamente, não vi nada de mais no Marcelo.

Bebê

Fechou seis meses pegando uma virose e conjuntivite. Sarou rápido das duas.

Já fica em pé no berço.

Já quase caiu várias vezes da cama e da rede.

Pela boca conhece o mundo.

Entra na fase do babá, papá, dadá. Eu espero palavras articuladas, tipo “papi, yo te quiero”.

Boa Vista

Chove que só na cidade.

Chove ainda mais na quarta baixada santista do Paraviana.


Teatro

A Cia do Lavrado faz turnê pelo Interior de Roraima. Quem é a Cia. do Lavrado? Acessa o blog da Federação de Teatro de Roraima para saber.




quinta-feira, julho 10, 2008

O dia em que não vi Marcelo Nova

Era o frio agosto de 2001 em Sampa, capital brasileira do concreto e do ar poluído. Eu, índio pobre e perdido, estava na terra da garoa fazendo uma prova para ver ser virava estagiário do Estadão.

Como o período entre a prova e o resultado final era de um mês, decidi ficar perambulando pela cidade para conhecer o máximo de coisas novas possíveis e ter alguma novidade para contar na aldeia.

Numa dessas, li no jornal que Marcelo Nova ia comemorar seus 50 anos com um show gratuito no teatro do Sesi, à partir das 16h de um dia que não me lembro qual era.

Vejam bem: show na faixa e à tarde, com um cara que havia tocado junto com o Raulzito. Bá! Depois de zanzar no Centro, deixei a Praça da República e subi (literalmente e a pé) a rua Augusta. Cheguei no Teatro do Sesi, entrei na fila, a poucos metros da entrada e...

Quase duas horas depois não havia saído do lugar, mas um monte de vagabundo havia furado a fila e se acomodado no teatro. Resultado: veio o aviso de que a casa estava cheia e não poderíamos entrar. Como consolo, colocaram um telão para que víssemos as imagens.

Mas aí já era noite e eu não curtia andar no escuro para chegar no Jabaquara. Peguei o metrô e fui embora. Antes disso, ainda vi umas duas músicas do show e achei sem graça...

segunda-feira, julho 07, 2008

Olhaí a face dos caras e das minas que vão tocar no IV Sesc Fest Rock ( e alguns comentários)



Gosto do som desses caras. Totalmente non sense, só falam de carros, bebida e alta velocidade. Mas é quase um blues texano.

Conheço não. vamos nos ver na festa somente.

Pessoal de Manauxxxx que vem pegar chuva em BV.

Outra banda de rock amazonense.

Não lembre de ter visto esta turma tocar, mas são das antigas já.


O baixista é da banda GArden também. Só sei isso.



Prazer em ouvir falar....



Convidados especiais...

Em 2001 quase vi um show do Marcelo Nova em Sampa, mas isso é tema de outro post se tiver coragem até sexta.


Olha, que legal: progesterona no rock. Vejamos como é.

Galera das antigas também, som pesado, já foram gospel, parece que aderiram ao mundo secular.

Rock acelerado e letras que falam de carros e amores perdidos com bom humor.

Essa turma tem fãs aqui. Eu não curto muito as guitarras deles, mas mandam bem.

Roquenrol interessante, com letras interessantes, numa linha diferente da maioria local.


Curtia muito o som da antiga formação. Contudo, parece que tem música nova no repertório.


O outro vocalista morreu em acidente e só ficou um louco na banda. Performance da boa.


Esses moleques são engraçados. Têm até um hit: "Mamãe, eu quero ser o Batman"


Bá...não sou chegado à proposta musical da Arroto, mas há muita gente que curte.
O cara com relógio é o Miquéias. Já teve 500 bandas. Essa aqui ainda não assisti.


Galera do 13 de Setembro, letras ácidas e fortes em alguns casos, guitarras pesadas e uma batera responsa. Esse cara à direita com a gola colorida não vai tocar no festival.

quinta-feira, julho 03, 2008

O primeiro festival de rock a gente nunca esquece

Foi no longínquo 2001 que rolou o primeiro Fest Rock, o antecessor do Sesc Fest Rock, evento que na próxima semana entra na quarta edição. O encontro dos roqueiros foi uma iniciativa comandada por Siddhartha Brasil, vocalista da banda Garden, e Alexandre Horta, guitarrista à época da LN3 (acho que é isso, a banda mudou de nome duas vezes antes de entrar definitivamente no cemitério).

Durante três noites, pelos menos 15 bandas passaram por um palco montado numa quadra de futsal no complexo poliesportivo Ayrton Senna, ao lado da falecida sorveteria Gela Goela. Centenas de pessoas prestigiaram a festa. E aqui é interessante ressaltar que poucas bandas sobreviveram à passagem do tempo. Pela minha memória, apenas a Garden e a Mr. Jungle ficaram daquela época, sendo que a última conta hoje apenas com o vocalista Manoel Vilas-boas como integrante remanescente. As duas, por sinal, estão na programação deste ano.

Capa do Cd da banda Garden

2001 era uma época mais pop-rock para quase todas as bandas. Hoje, Boa Vista é dominada pela linha do rock acelerado, na linha do Fresno/CPM 22/outras coisas do gênero. É claro que entre elas há quem arrisque algo diferente dessa linha. Mas isso quem viver em Boa Vista deve conferir pessoalmente no festival que agora é promovido pelo Sesc.

Assim como boa parte das bandas sumiu e outras tantas apareceram, muita coisa mudou na cidade e nas pessoas. Eu, por exemplo, fazia as vezes de assessor de imprensa da Mr. Jungle, que tinha, além de Manoel, a back-vocal Adilia Quintelas (hoje morando em Florianópolis), os guitarristas Rhayder Abensour (atual banda Iekoana) e Adriano Joseph (não sei onde anda), o baixista Dante Alighieri (isso mesmo, como o autor da Divina Comédia) e o batera Rhayner Abensur. Estes dois últimos também estão na Iekoana.

À época, trabalhava na assessoria de comunicação da Prefeitura de Boa Vista, ainda não havia iniciado o curso de sociologia e nem pensava em ter um filho. Pesava alguns quilos a menos e ainda não sabia dirigir carro. Também trabalhava menos do que hoje, tinha poucos cabelos brancos e quase nada de rugas.

Era um tempo bom, propício ao surgimento de bandas intessantes. O último grande movimento roqueiro em Roraima havia rolado na década de 1980, durante a explosão nacional do rock. De lá até 2001, a cena havia diminuído de tamanho. A iniciativa de Siddartha e Alexandre foi fundamental para cimentar a base da cena atual, um contraponto à predominância do forró e do brega nas festas da cidade.

Depois de sete anos, até a memória muda. Na minha idade, é difícil lembrar bem do que rolou há tanto tempo. Recordo apenas que encontrei muitos colegas e ficávamos sentados na grama, do lado de fora da quadra, vendo as apresentações, criticando as ruins e elogiando as boas (tanto as bandas como as mulheres).

A apresentação da Mr. Jungle, na avaliação das pessoas com quem conversei depois, foi uma das melhores do festival. A formação da época investia em quatro ou cinco músicas próprias e covers de O Rappa, Capital Inicial, U2 e The Beatles para animar seus shows. O que fez a diferença naquela noite foi a interpretação dos clássicos dos garotos de Liverpool. O som fez a turma presente encher a quadra e dançar muito, fazer o coro e pedir bis. Foi um show muito bom.


Manoel, que continuou na Mr. Jungle

O tempo passou, às vezes lento, às vezes rápido. Bandas sumiram e muitas outras surgiram, especialmente às vésperas do Sesc Fest Rock. Amadurecida, a atual coordenação do festival decidiu privilegiar neste ano aquelas que já tinham alguma trajetória ou historinha para contar. Neste ano, há rock para todos os gostos, incluindo aí a galera que nunca vai a um show local mas vai pintar no ginásio do Sesc apenas para ver as atrações nacionais. Que seja. Melhor assim que pintar num show de forró.

sexta-feira, junho 27, 2008

IV Roraima Sesc Fest Rock



A turma do rock já começa a separar as melhores roupas pretas para a IV edição do Roraima Sesc Fest Rock. De 11 a 13 de julho o som das guitarras, baixos e baterias vai tomar conta do ginásio de esportes do Sesc Mecejana, reunindo bandas de Boa Vista, Amazonas. Acre e sudeste do Brasil.

Além das 14 bandas locais, que navegam por vários estilos de rock (para quem não gosta e não sabe: apesar de parecer, nem toda banda toca igual e nem todo roqueiro é metaleiro), o festival vem com atrações nacionais este ano: Forgotten Boys, Marcelo Nova e Dr. Sin.

Nas edições anteriores, o festival foi realizado dentro do espaço multicultural do Sesc Centro. Como ficou pequeno para o público com o passar dos anos, a coordenação decidiu realizar o Fest Rock no ginásio do Mecejana, que tem capacidade para 4 mil pessoas.

Outra novidade é o site oficial do Festival. Aqui você podem encontrar fotos das bandas, o histórico do evento, a programação, ou seja, tudo o que um fã de rock precisa saber para desfrutar do maior festival de rock de Roraima. Aliás...do único festival de rock de Roraima.

Eu estive em todos, incluindo no Fest Rock, que deu origem ao Sesc Fest Rock. Mas isso é história para outras postagem, se criar coragem e me lembrar do ano certo.


Veja aí a programação e busque na net que você acha rapidim, rapidim os sites onde a galera local deixa as letras, perfis e mp3 das bandas. No You Tube, com as tags Sesc Fest Rock, você acha algumas apresentações das bandas.



11 de julho

21h HCL
21h Belinni
22h Sheep
23 Somero
23h40 Mezatrio (AM)
0h20 MrJungle
1h Forgotten Boys










12 de julho

21h Alt F4
21h40 Arroto do Sapo
22h20 A Coisa
23h Iekoana
23h40 Filomedusa (AC)
0h20 Veludo Branco
1h Marcelo Nova




13 de julho

19h Temerus
19h40 ST Seven
20h20 Several Bulldogs
21h Klethus
21h40 Nekrost (AM)
22h30 Dr. Sin




quarta-feira, julho 11, 2007

As guitarras pedem passagem


No mês do rock, Boa Vista está cheia de motivos e shows para celebrar. Nos dias 13, 14 e 15 será realizado o maior evento de rock brasileiro acima da Linha do Equador: é o III Roraima Sesc Fest Rock, com 29 bandas participantes, entre as locais e as representantes da Venezuela, do Amazonas e de Rondônia.

Parte das bandas vai apresentar suas próprias composições, sedimentando um trabalho que já tem algum tempo em gestação e é muito discutido: evoluir do simples cover para o rock autoral, fortalecendo a cena local.


No dia 20 as bandas se encontram para outra noite de muito rock com sabor macuxi e a convidada especial: Matanza.


Ou seja, rock não vai faltar neste restante de mês. Para o próximo já tem homenagem a Raul Seixas e outros eventos sendo preparados.
Enquanto isso, eu fico aqui, batendo cabeça com a monografia...