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quarta-feira, abril 11, 2018

Um passeio na praia do Encontro dos rios Branco e Cauamé

No último sábado fui ver o pôr do sol numa prainha que se forma na desembocadura do rio Cauamé com o rio Branco. É uma delícia de linda e espetacular. Nunca havia estado em essa praia em anos anteriores.

Rio Cauamé á esquerda. Branco à direita. Prainha bem no meio... (foto: Edgar Borges)

Motivos: não sabia de sua existência. Os amigos mais experientes no rio Cauamé (que é o mesmo onde tem os balneários Cauamé – sob a ponte na entrada norte da cidade, Curupira, Polar e Caçari) contam que é a primeira vez que a estão vendo. 

A galera dos carros 4x4 entra no leito do rio e avança areia adentro até chegar na praia, que tem o nome de Praia do Encontro. Eu peguei um caminho no meio do lavrado saindo pela avenida Getúlio Vargas, estacionei o carro, desci um barranco e fui caminhando. 

De fato, o rio Cauamé está bem seco, como tu podes ver na foto abaixo, feita do barranco onde estacionei o carro. É possível ver o rio Branco lá no fundo.

Rio Cauamé no verão de 2018 (foto: Edgar Borges)

Na ida, fiz este vídeo aqui. Espero que gostem. Talvez seja o primeiro de muitos outros mostrando coisas de Roraima. Talvez até grave meus actions figures e faça reviews, tornando-me um youtuber famoso e recebendo brindes e grana de patrocinadores. Independente do que aconteça, deixa teu like no vídeo e se inscreve no canal. 

Daí o Google começa a pensar em monetizar a parada (pra isso preciso de mil assinantes no canal e não sei quantas hora de visualização...conto contigo, navegante da web).





Na primeira vez que estive na praia, fui com uns amigos fazer churrasco exatamente no barranco de onde pego as imagens dos dois rios.

Olha aqui a turma da farofada indo:

Farofeiros do Cauamé (Foto: Zanny Adairalba)

Notem como o rio estava bem mais cheio: 


Rio Cauamé (Foto: Edgar Borges)

É isso: nem só de histórias de mestrando viverá o blog. Curtam, compartilhem, espalhem a notícia e se inscrevam no canal do youtube. Daí, com a grana que o google um dia me dará, vou compra bonequinhos e fazer reviews.

Beijos de fim de verão.

quinta-feira, março 16, 2017

Crônicas de viagem: passando o Carnaval 2017 na Gran Sabana



Fim de tarde na  Gran Sabana
Como adiantei na última postagem, depois de falar sobre minhas frustrações carnavalescas, chego agora com um relato da viagem que, juntamente com um grupo querido de amigos, fiz para a região da Gran Sabana, ali na Venezuela.


A ideia de não passar o Carnaval aqui em Boa Vista começou a germinar em janeiro. Talvez a única coisa que me parasse aqui na cidade fosse ir ver o Bloco do Mujica, na esperança de ter uma noite carnavalesca como a de 2016, quando a turma deu duas voltas na avenida e rolou uma chuva linda no começo da segunda, espantando um calor que durava semanas já.




Entretanto, as probabilidades da chuva rolar novamente justamente no show do Mujica eram bem pequenas. Melhor partir pro interior e fazer algo diferente, fiquei pensando.




A primeira ideia foi fazer uma jornada até as serras do Uirumutã, no extremo norte de Roraima, passando uns dias explorando as cachoeiras da região mais fria e alta do estado. Mas a estrada para lá é ruim que só, meu carro é pequeno e a conta familiar ia ser bem alta no final. 


Veio a intenção de ir para a serra do Tepequém, à esquerda da BR 174 sentido norte. Cachoeiras, natureza e um festival de jazz eram a pedida. Só que para ir lá o povo já fica ligado bem antes de janeiro. Resultado: todas as pousadas que procuramos (aqui já pensando com os amigos o que faríamos no carnaval) estavam cheios ou com os valores das diárias um pouco acima da altura da serra.





Ficou a Gran Sabana, na fronteira do Brasil com a Venezuela como opção carnavalesca. E que bom que ficou. Quando bateu a tarde de sábado de carnaval, atravessamos eu, Zanny e Edgarzinho uns 200 km de lavrado roraimense rumo à Serra de Pacaraima. No caminho, uma parada de praxe no Km 100 para comprar paçoca e esticar as pernas.



Paçoca na mão






Casinha da montanha
Lá, na casinha mais linda da montanha, já estavam Timóteo, Grazi e Liz esperando pela gente. No outro dia chegaram Filipe, Natasha e a pequena Isabela. 



Na segunda, trocamos nossos reais por bolívares (pegamos as novas cédulas em circulação e com isso diminuímos o volume nas carteiras) e abastecemos no posto de combustível que fica a uns 40 metros da fronteira do Brasil com a Venezuela (com a gasolina sendo vendida a R$ 1,50 o litro, acabaram as intermináveis filas que atrasavam a vida de todo mundo que ia visitar a Gran Sabana).


Amanhecer na rua da casinha da Montanha

Carros abastecidos e bolívares nas carteiras, atravessamos a cidade de Santa Elena de Uairén rumo ao acampamento de Manakachi, distante aproximadamente 180 km da fronteira. Tirando a perturbação do Edgarzinho, que a cada 100 metros perguntava se já estávamos chegando, tudo correu bem no percurso, que tem paisagens muito bonitas, inclusive a visão do Monte Roraima e outros tepuys no horizonte.

Troncal 10, a rodovia que corta a Gran Sabana



Manakachi estava lotado dos viajantes venezuelanos e alguns poucos brasileiros. O nível do rio estava um pouco mais baixo do que quando estivemos lá pela última vez, possibilitando explorar umas partes novas em seu leito de pedra e água bem gelada.

Aummmm....




Fazendo pilhas de pedras em Manakachi

 Quando chegou a noite, instalamos o que o guarda florestal chamou de “pequeno circo” e fizemos uma roda para rir e conversar sentindo frio (coisa rara em Boa Vista), além de beber cerveja e vinho comendo pão com linguiça e jogar “dica”. Tudo isso ouvindo as playlists que o Timóteo e o Filipe haviam baixado do Spotify.  A temperatura chegou aos 18 graus centígrados. Para quem vive num clima sempre acima dos 30º, isso é quase neve.







O circo: lâmpadas de led, churrasqueira e risadas



Lá pela meia-noite decidimos levantar acampamento e irmos para o hotel que fica na frente do trecho conhecido com Rápidos de Kamoirán. Como já havíamos feito a reserva de tarde, conseguimos descansar de boa nos quartos alugados e quentinhos (diária de 20 mil bolívares, equivalente a R$ 20, 00 no câmbio paralelo da fronteira).
 
As únicas coisas ruins do nosso quarto foram não ter tomada para carregar o celular e o chuveiro, que não tem água quente e é fraco demais para molhar rapidamente um corpo inteiro. Como eu não consigo encarar um dia sem tomar banho, a opção quando amanheceu foi entrar no rio, rezar para não congelar e gritar a cada mergulho.


Rápidos de Kamoirán


Depois do banho, tomamos café, abastecemos no posto na frente do hotel (botei uns 15 ou 20 litros e paguei algo como 150 ou 200 bolívares, equivalente, no máximo, a 20 centavos de real) e partimos para conhecer uma cachoeira citada por um conhecido que encontrei no hotel.


A entrada para a outra cachoeira, cujo nome não lembro, fica a uns 5 ou 10 km dos Rápidos de Kamoirán. Tem que sair da troncal 10 e percorrer uns 900 metros. A estradinha é tranquila até para carros baixos como o meu. 



Tomamos banho nela, brincamos um pouco e partimos para almoçar em Santa Elena, jantar em Pacaraima, dormir na casinha da montanha da família TimGraziLiz Camargo e, no outro dia, depois de comer panquecas, voltar para casa. 

Liz e Edgarzinho: panqueca com mel
  
Esse foi o carnaval de 2017. Uma delícia de dias passados em boa companhia, sentindo frio, comendo muito (minha barriga que o diga, rindo muito e fazendo planos para uma nova volta, lá por abril ou maio deste ano.


Se curtiu o relato, mas quer saber mais sobre essa viagem, deixa tua pergunta nos comentários. Sempre respondo.


Abraços viajantes.

sexta-feira, dezembro 09, 2016

Das felicidades de novembro: ir para Sampa contar histórias indígenas de Roraima


Novembro foi um mês muito legal. Depois da ida ao Rio Grande do Sul, onde participei de uma atividade na Feira do Livro e contei histórias em Porto Alegre, Morro Reuter e Novo Hamburgo, viajei para São Paulo para uma atividade no Sesc no Sesc Pinheiros.

A viagem foi resultado de um convite do escritor Cristino Wapichana, roraimense que há alguns anos reside na região sudeste, para participar do projeto “Poética das Aldeias”, que reuniu contadores de histórias indígenas de vários estados.


A sessão aconteceu no final da tarde do sábado (26/11), com crianças, jovens e adultos como plateia. 

A atividade foi aberta por Cristino, que falou dos povos indígenas e dos objetivos do projeto. Na sequência, apresentei dois mitos e depois conversei com o público. 


Contando histórias no Sesc Pinheiros
Contando histórias no Sesc Pinheiros


 Entre os presentes estava o escritor e publicitário Carlos Saraiva, que morou em Roraima na década de 1990. A gente se conheceu quando trabalhávamos para a prefeitura de Boa Vista, ainda na época do falecido Ottomar Pinto como prefeito, lá pelos idos de 1998/1999. Depois disso, Saraiva deixou o estado e nunca mais havíamos nos visto.

Saraiva me presenteou com um exemplar de seu novo livro de poemas, "O D caído" (Ou "O I mortal", dependendo de como você pegue a obra).

Parte do público, eu e o Cristino



Edgar Borges, Cristino Wapichana e Carlos Saraiva









Carlos Saraiva e O d caído (o livro, não eu)





Obviamente, ir a São Paulo e não passear um pouquinho seria uma bobagem. A última vez que pisei por lá foi em 2012, por conta de uma atividade de mídia livre no Itaú Cultural. Ou seja, tinha que aproveitar.

Nesse embalo, fui ver as grafitagens e os lambes do Beco do Batman, rodei na feira da Liberdade, passei na feira da praça Benedito Calixto (e comprei dois batmobiles da coleção lançada pela Shell), dei umas voltas na avenida Paulista no domingo pós-evento (até o Eduardo Suplicy estava lá, cantando "eu sei que vou te amar") e também estive nas feiras do Bixiga e do MASP

Fiz um bocado de fotos. Vão algumas: 




Beco do Batman

Lambe no Beco do Batman. Me lembrou a situação atual dos brasileiros com o governo Temer acabando com nossos direitos

Flagrante do tatuado e da ruiva no lambe...

Lambe culinário....

Arte sacra dessacralizada num galpão de artes ao lado da feira Benedito Calixto
Bonecos na feira Benedito Calixto

Grand Cine Batata, ao lado do Sesc Pinheiros

Eduardo Suplicy, emocionando o povo na avenida Paulista

Não tá fácil pra ninguém, né, Spider Man?

Não sei o nome deste personagem japonês

Na feira de antiguidades do Maps.  Só fui perceber esse hot wheels do Meteoro quando abri a foto em casa...tanto que quero e deixo passar batido...
 
Feliz 2017! Via lambe nos tapumes da esquina com o Itaú Cultural

Feliz 2017! Via lambe nos tapumes da esquina com o Itaú Cultural

Lambes nos tapumes da esquina com o Itaú Cultural

Niemeyer, no olhar espetacular do artista Kobra

Belezas negras na Paulista

O grandão é um batmóvel da Shell. O pequeno é da marca Tomica


O batmóvel grandão da Shell  e os pequenos das marcas Tomica e Hot Wheels
Liberdade, São Paulo

Numa rua ao lado do Beco do Batman


Grafitte no Beco do Batman

Lambe Descolonize seus afetos

A casa do Batman no Brasil!

Já tropecei com este sticker em Porto Alegre e Florianópolis. Agora, São Paulo...pensa num povo que roda colando coisa

Fica a dica pros nudes ao vivo


Se eu fosse chegado nesse bonequinhos antigos do He-man tinha feito a feira

Sobre muitas coisas na TV, lambe ao lado da estação Clínicas

Me amarrei nesse "Eu amo pornô" hahahaha