Mostrando postagens com marcador Série Poemas para as redes sociais #1. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Série Poemas para as redes sociais #1. Mostrar todas as postagens

terça-feira, setembro 22, 2020

quinta-feira, setembro 17, 2020

terça-feira, setembro 15, 2020

domingo, setembro 13, 2020

domingo, agosto 16, 2020

Advertência (Vídeopoema)

 


Uma placa em uma clínica e a mente voando para afastar o medo. O que sobra a não olhar de modo diferente para as letras do cotidiano e brincar com isso?

quinta-feira, agosto 13, 2020

quarta-feira, agosto 12, 2020

No céu, a lindeza (poema)

 



No céu, a lindeza
Na terra, 90.188 adeus
Regam a tristeza

Edgar Borges

(Poema publicado no meu instagram quando ainda não havíamos ultrapassado os 100 mil mortos oficiais por Covid-19 no Brasil)

segunda-feira, julho 27, 2020

Abriu o céu (poema)



Abriu o céu
A alma, os braços e a boca
Dia de sol com amor

Edgar Borges

O céu desabando (poema)



O céu desabando
A casa pingando
A gente se molhando

Edgar Borges

Entrou pela janela (Poema)



Entrou pela janela
Me fez sua nuvem
Regamos um paraíso

Edgar Borges

Em certos amanheceres (Poema)



Em certos amanheceres
A escuridão
(E outras visitas)
Fantasia-se para ficar

Edgar Borges

Raiou-se depois de trovejar (Poema)




Raiou-se depois de trovejar
E quando bateu no meu chão
Ardeu foi é tudo

Edgar Borges

Um pouco de silêncio (poema)



Um pouco de silêncio Xícara de café e uma tapioca Janelas de paz na cadeia da rotina

Edgar Borges

sábado, julho 25, 2020

Temporais em nós - poema e vídeo

Gotejam por toda a casa muitos medos
Anda tão longe o deserto da calma 
Que sinto fevereiro ter sido há muitos anos 

O vento agarra as nuvens pelo pescoço 
E trovejando caímos sob o fim da noite 
Voa a paz quando o que gosto deságua 
Escorre ao lado, na frente,  lá na ponta 
Tudo o que deveria ficar de fora a fora

Em silêncio ouço as nuvens e nós 
Desfazendo-nos em tempestades 
E chãos tremidos às seis da tarde 

Cães ladram para o céu 
E linhas cinzas, acho, marcam paredes 
Rostos, um sofá onde houve amor 
E uma rosa na porta da casa

Estou sentado esperando tudo passar
O medo me abraça sem vergonha de ser
E beija o quarto, a sala e minhas costas
Sem ligar para o clima
Sem ligar para as rachaduras expostas
No que nos cobre 
No que nos cerca
No que nos aperta
No que nos vaza.