quarta-feira, dezembro 19, 2012

O resultado dos fóruns nacionais setoriais

Gente do todo o Brasil esteve em Brasília de 13 a 15 deste mês participando dos Fóruns Nacionais Setoriais, organizados pelo Ministério da Cultura para que representantes da sociedade civil elegessem os novos integrantes dos colegiados setoriais de diversas áreas.

Os colegiados integram a estrutura do CNPC (Conselho Nacional de Política Cultural). Este blogueiro participou entre 2010 e 2012 do Colegiado Setorial do Livro, Leitura e Literatura como representante da região Norte. Neste novo processo eleitoral fui reencaminhado ao colegiado como conselheiro representante do segmento criativo até 2014. 


Para entender o que é o colegiado, clique aqui e depois, se for de seu interesse, me mande sugestões de temas que queira ver apresentados nas reuniões que acontecem duas vezes por ano em BSB.

Confira a lista dos representantes do Colegiado do Livro, Leitura e Literatura/Conselho Nacional de Política Cultural:

Conselheiros pelo segmento Criativo:


N  Edgar Borges  - Titular
NE Eduardo Vasconcellos - Titular
NE Kelsen Bravos  - Titular
CO Lurdiana Costa Araújo - Titular
CO Shirlene Álvares Da Silva - 1o Suplente
NE Paula Izabela De Alcantara Alves - 2o Suplente

Conselheiros pelo segmento Mediação:
NE Antonio Michel Felix Silva  - Titular
S  Taiza Mara Rauen Moraes   - Titular
SE Isis Valéria Gomes   - Titular 
NE Maria Roseneide Santana Dos Santos - 1o suplente
CO Fernando Ouriques De Vasconcelos Junior- 2o Suplente
SE Daniela Piergili Weiers De Oliveira - 3o Suplente
  
Conselheiros pelo segmento Produtivo:
S João Manoel Maldaner Carneiro - Titular
SE Sônia Da Cruz Machado De Moraes Jardim - Titular
NE Jose Alventino Lima Filho - Titular
SE Francisco Ednilson Xavier Gomes-  1o Suplente
SE João Tavares De Lira  2o suplente

Conselheiros Regionais
CO Aníbal Araújo Perea - Regional
CO Izaura Maria Ribeiro Franco - Suplente
 

N  Carlos Henrique Silva Gonçalves Figueiredo - Regional
N  Cláudio Cardoso De Andrade Costa  - Suplente
 

NE Maria do Socorro Sampaio Flores (Mileide) - Regional
NE Pedro Pereira Dos Santos  - Suplente
 

S Márcia Helena Koboldt Cavalcante - Regional
S Pedro Paulo Graczcki  - Suplente
 

SE Bernardo Jorge Israel Gurbanov - Regional
SE Jose De Alencar Mayrink  - Suplente

Representante do Colegiado do Livro, Leitura e Literatura para o Conselho Nacional de Cultura: Mileide Flores (Maria do Socorro Sampaio Flores)

Representante do Colegiado do Livro, Leitura e Literatura junto ao PNLL:
Márcia Helena Koboldt Cavalcante

Aqui você pode ver como foi a participação da ministra Marta Suplicy na abertura dos fóruns.

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Como nem tudo é trabalho, foi possível ainda participar de um sarau organizado na fonte da Torre de TV por Jonas Banhos, meu parceiro de ações literárias. 



Além de mim, estiveram presentes outros voluntários da Biblioteca Itinerante Barca das Letras que foram incentivar a leitura em comunidades ribeirinhas, quilombolas, agroextrativistas, pescadores artesanais, agricultores familiares e indígenas do Amapá, Pará, Roraima, Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Piauí, Ceará e Bahia nos últimos quatro anos e meio.


Turma bonita de voluntários 


O sarau na fonte da torre de TV


Fotos de alguns dos participantes dos fóruns nacionais setoriais
Rogério Barata, educador pernambucano que representou a cadeia da mediação na última composição do colegiado. Gente boa demais
Delegados do segmento criativo que participaram dos fóruns




Feliz natal!

As músicas do fim do mundo.

Teoricamente o mundo acaba na sexta e parece que um dia antes deve cair a grana do décimo.

Um dia depois do décimo cair vence a conta que chegou hoje do cartão de crédito.

A hora do mundo talvez acabar não ficou definida, mas se for 11 e meia da noite pelo horário do México, onde os maias viviam, será bem mais cedo aqui.

Ou seja, talvez não consiga chegar no rock da praça a tempo de cantar, se acaso a banda tocasse, a letra "Um minuto para o fim do mundo / Toda sua vida em 60 segundos" e outras do playlist que achei de clipes e músicas sobre o fim do mundo...

Nota sobre o I Sarau DoQuintal

Depois dessa viagem a Bonfim, citada no post logo abaixo deste, entramos na organização do I Sarau DoQuintal, uma parceria do Coletivo Arteliteratura Caimbé e estúdio Parixara/Espaço Cultural DoQuintal que abriu as festas da sexta-feira, 7 de dezembro.

Esperávamos apenas umas 20 pessoas mas o negócio foi maior e bacana, com gente legal e linda escrevendo lendo, declamando, cantando e ouvindo música e poesia.

Na arrumação do varal poético

Edgarzin, fazendo elefantes abstratos com os pregadores

Esses rostos borrados são o meu e o do Edgarzin

Caso queiras, confere mais fotos no blog do Coletivo Caimbé.










terça-feira, dezembro 18, 2012

À fronteira com a Guiana falar de literatura

Já disse várias vezes que o blog é meu depósito de memórias. É por ele que sei mais ou menos o que fiz durante o mês, durante o ano. Por isso acaba parecendo uma vitrine virtual das coisas que faço (muito mais de que as coisas que deixo de fazer).
Seguindo nessa linha, registro aqui para meus arquivos a viagem feita dia 5 de dezembro à cidade de Bonfim, distante mais de 100 km de Boa Vista e coladinha na República Cooperativista da Guiana.

Estive lá para participar do VII Festival do Livro, organizado pela escola estadual Argentina Castello Branco. Acompanhado do livreiro Antonio Bentes e seus amigos Romildo e Kildo ainda passeamos um pouco em Lethem, primeira cidade do lado guianense.

A escola Argentina Castelo Branco foi fundada em 1962, quando Roraima ainda era território federal e Bonfim, no meu imaginário relacionado à velocidade  e mobilidade, ficava pelo menos uns 300 km mais distante. Seu nome é uma homenagem à mulher do ex-presidente Castelo Branco.

Foto da escola naquele tempo de território

A unidade tem incrivelmente guardadas algumas preciosidades: um bilhete do antigo presidente, um sino (“para anunciar o recreio e chamar para as tarefas”, conforme escreveu) e um jarro que o mesmo enviou à escola há algumas décadas.


O sino – eram três originalmente – e o jarro que pertenceu a dona Argentina e o presidente mandou para a escola

A escola também tem dois livro de visitas com registros iniciais da década de 1960. Uma das primeiras assinatura é do padre Bindo, liderança católica de grande importância para a luta indígena (se a memória não me enganar e o estiver confundindo com outro). Fiquei impressionado com o cuidado  da direção. Em Boa Vista mesmo é muito difícil encontrar em tão bom estado registros históricos. Dei muitos parabéns e incentivei a diretora a digitalizar os livros e colocar o material na web. 




Foto do coreto de Boa Vista em 1968 faz parte do acervo histórico da escola

Bem, voltando a falar da viagem: falei no começo do evento sobre mim, minha vida de leitor, minha  infância numa cidade quase tão pequena como Bonfim e a descoberta da literatura na biblioteca local, os caminhos que me levaram a gostar de escrever, as oportunidades que a literatura me deu e outras coisas do tipo.


Com parte da turma


Falando,falando, falando...

Não sei se os meninos, principal alvo da ação, me entenderam ou escutaram (já sabem como é adolescente, né? Ligam para poucas coisas e havia muitos adultos no pátio da escola), mas a experiência de visitar Bonfim foi legal. Espero voltar outras vezes para uma conversa mais
próxima.

Ah, também fiz a doação de três exemplares de meu livro Sem Grandes Delongas para o acervo da escola. Tomara que a turma leia.

E antes que me esqueça: muito legal mesmo ter uma escola no Interior preocupada com incentivar a molecada a ler e escrever. É por aí o caminho para ajudar essas regiões a se desenvolver (Como havia muitas autoridades presentes, fiz questão de falar isso. Vai que a nova gestão municipal dá um upgrade nas políticas culturais da literatura, livro e leitura?)

Expedicionários: Kildo, eu, Bentes e Romildo no retorno a Boa Vista

quinta-feira, dezembro 06, 2012

Tem sarau nesta sexta

Tirado lá do blog do Coletivo Caimbé:

O Espaço Cultural DoQuintal realiza na sexta-feira, 7 de dezembro, o seu primeiro Sarau DoQuintal, resultado de uma parceria entre o Estúdio Parixara e o Coletivo Arteliteratura Caimbé. A intenção é reunir, a partir das 20h e com entrada franca, pessoas que gostam de poesia para uma noite literária que terá como convidado especial o  poeta Rodrigo Mebs, autor do livro Por Amor ou Por Vício.

Depois de Rodrigo declamar seus poemas, o microfone ficará aberto para todos os interessados em ler e interpretar textos poéticos ou assumir o violão que ficará a disposição dos participantes. Também haverá montagem de um varal poético colaborativo e banca para venda de livros. O Espaço Cultural DoQuintal fica na Av. Presidente Castelo Branco, 2.266, São Vicente.

Na X Semana de Letras da UFRR

A Universidade Federal de Roraima realizou semana passada a sua X Semana de Letras. Participei das atividades no dia 28.11 como integrante da mesa redonda Produção poética e literária em contexto digital.

 


Também estiveram na mesa a poeta Eli Macuxi e os professores Tânia Regina Ramos, da UFSC, e Maurício Zouein, da UFRR, mas que teve sair logo após a sua fala. Por trás do notebook, é (im)possível ver a blogueira e acadêmica de Letras Agda Santos

Falei algumas bobagens legais, acho, traçando um histórico de minha própria caminhada de produtor de textos na web.  Como não tinha um roteiro, em alguns momentos fiquei perdido na fala e tentei brincar com o povo presente, acadêmicos e professores de Letras em sua maioria.

 

Batendo um papo com a professora Carla Monteiro e o poeta Francisco Alves

Como só houve tempo para responder a uma única questão antes que encerrassem a mesa para dar início a outra, não tive como obter feedback de minha fala. Só tenho certeza de que hoje abordaria a questão de um ângulo menos pessoal e mais teórico, falando mais de questões como o risco de sermos copiados e perdermos todo crédito pelo que fazemos na web.

Esse, aliás, foi o questionamento que uma estudante me fez na pós-mesa, já na saída da UFRR: como fazer para que não roubem o que escrevemos?

Respondi que não tem jeito. Ou se publica ou não se publica. Afinal, se o pessoal copia da internet artigos científicos para apresentar trabalho, o que os impedirá de copiar um texto de prosa ou poesia?

quarta-feira, dezembro 05, 2012

Outro prêmio de webjornalismo

Recebi no dia 27 de novembro a segunda premiação jornalística deste ano. Fiquei em primeiro lugar no IV Prêmio de Jornalismo Câmara Municipal de Boa Vista Jornalista Laucides de Oliveira. A categoria, de novo, foi webjornalismo.

Este foi o meu sétimo prêmio jornalístico (nem todos em primeiro lugar, fique claro) e o sexto em webjornalismo desde 2007, quando Edgarzin estava para nascer e decidi que esse negócio de concursos e prêmios poderia ser uma boa para faturar um extra e comprar as coisas de casa.

Naquele ano ganhei um prêmio que também homenageava o jornalista Laucides de Oliveira. Outra coincidência é que duas colegas vencedoras este ano, Janaína Souza e Eliane Rocha, também foram premiadas naquela ocasião.



Fotomontagem feita pela Assessoria da Câmara dos Vereadores
 
Desta vez a matéria foi publicada na edição online do jornal Folha de Boa Vista, a FolhaWeb. Contei com a ajuda da amiga e editora Loide Gomes, que deu uma guaribada final no texto e, de meu ex-aluno Natanael Vieira, que me ajudou a montar o que se tornou a minha primeira matéria de rádio desde 1996, ano em que entrei no curso de jornalismo e fiz as disciplinas de rádio jornalismo.

Confere aí nesse link o texto e deixa, se quiser, a tua opinião:

Ensino de Libras ajuda a superar barreiras da surdez




terça-feira, dezembro 04, 2012

Bookcrossing nas ruas arborizadas de Boa Vista

Eu já disse que sou muito enrolado e que isso piorou depois da doença da coluna. Foi só por isso que demorei para falar de minha participação no V Bookcrossing Blogueiro, mobilizado pela minha colega internauta Luz de Luma.

Bem, na verdade não foi só isso. Teve bem mais. Quando fiz a postagem,em outubro, achei que era naquele mesmo mês que ia rolar a história.
Perdi o prazo pois não consegui articular estar em um lugar movimentado e ter o livro à mão. Ah, teve também uma necessidade minha de colocar no livro escolhido para ser solto um texto que explicasse ao “achante” do mesmo a história de sua soltura.






Depois de algumas semanas percebi que a data certa não era no mês de outubro, mas novembro. Mesmo assim perdi o prazo de novo...

Bem, resumo da história: soltei um exemplar do livro de microcontos Sem Grandes Delongas, de minha autoria, na rua Floriano Peixoto, bem no Centro de Boa Vista, perto de duas escolas estaduais: a São José e a Ayrton Senna. Foi de manhã bem cedinho, ali pelas oito horas,enquanto deixava a patroa no trabalho.


 

É uma das partes mais arborizadas da cidade, um bom lugar para ler um livro, mesmo que seja ao meio-dia. Como são muitas árvores, há um microclima muito agradável na área.

Dei sorte e consegui fazer uma foto da primeira pessoa a achá-lo, justamente um colega, o Mendes, que estava esperando a esposa chegar de algum lugar.

Como fui embora assim que fiz a foto, não sei qual foi a opinião do Mendes sobre o livro. Espero que tenha gostado e tenha colocado em circulação de novo. Se colocou, ainda não recebi nenhum comentário dos demais encontrantes do livro.



 

P.S.: esta foi a segunda vez que liberei exemplares do Sem Grandes Delongas numa ação de bookcrossing.  A primeira foi em agosto, quando
estive em São Paulo. Checa aqui a história.