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segunda-feira, agosto 23, 2010

Boas notícias de agosto 

Depois da participação no e-book da Editora Novitas, aproveito para compartilhar uma outra boa notícia de agosto. Saiu nesta segunda (23) o resultado da Bolsa de Circulação Literária da Funarte (Fundação Nacional de Artes).

O meu projeto Caminhada Arteliteratura, a ser desenvolvido em comunidades indígenas de Roraima e na cidade de Palmares (PE), aquela que foi praticamente destruída pelas enchentes, foi um dos classificados pela região Norte.


 
Agora é só checar se não aparece nenhuma dívida com a Receita. Estando tudo Ok, vamos circular!  

Quem quiser conferir se o seu projeto ou o de um conhecido foi aprovado, o link é este.

Em tempo: o nome é uma referência ao Coletivo Arteliteratura Caimbé, do qual faço parte. 

Depois escrevo mais sobre o projeto. Agora vou ali, tirar uma certidão negativa de débito com a Receita e começar a fazer a conta de como vou me arrebentar ano que vem com o Imposto de Renda...

Falando nisso, vocês que acessam esta casinha de histórias conhecem alguma editora livre para publicar um livro de micronarrativas?

quarta-feira, julho 14, 2010

O leão comeu parte de meu prêmio

Tenho plena consciência de que sou desligado e, às vezes, desleixado comigo. As minhas obrigações com os outros (família, principalmente) cumpro em dia e ainda lembro as coisas que eles devem fazer para ficar sempre bem.

Já quando se trata de mim mesmo, as coisas mudam de figura. Há meses sei que venceu meu passaporte e não vou na Polícia Federal tirar um novo. Há anos preciso ir na Venezuela resolver  um problema da documentação de lá e não me mexo. O carro velho? Bom...enquanto ele não quebra de vez, vamos andando, né?

Essa introdução toda é só para falar novamente do II Prêmio Sebrae de Jornalismo Empreendedor, do qual fui um dos vencedores, como sabem os que leram o segundo post em linha decrescente. O prêmio foi entregue no dia 28 de junho à noite. Eu cheguei atrasado, já no final da festa, depois que me ligaram só para pegar o troféu e o cheque simbólico. A segunda coisa que me falaram depois dos parabéns foi que ia rolar uma cobrança de imposto de renda.


Óbvio que fiquei assustado. Tenho mais medo do leão do que os vampiros supostamente têm de cruzes. É o único bicho que não entra em extinção no Brasil e sempre tem fome, sempre quer mais.

Enfim, premiação recebida, uma comemoração de leve com amigos, os dias passaram e esqueci que tinha uma grana a receber até que recebi uma ligação do Sebrae dizendo que estavam aguardando os documentos e tal para poder pagar.

A lista de documentos era enorme, incluindo aí coisas como RG, CPF, comprovante de residência e lista de dependentes. Até o contracheque os caras do Sebrae queriam para poder pagar. Daí fiquei pensando e questionando: o que diabos o meu contracheque tem a ver com a grana do prêmio? Não é mais fácil me dar um cheque ou depositar na conta?

Conversa vai, explicações chegam, a lista de documentos diminuiu de tamanho. Diminuiu como o valor do prêmio. Dos R$ 4.000 anunciados pelo Sebrae, o maldito leão vai comer 27% antes que a grana chegue na minha conta.

E ai de mim se não anotar isso na declaração do IR no ano que vem. E o pior é que o “desconto dos tributos devidos” estava previsto numa linha das últimas partes do edital. Ou seja, eu, que me acho um bom leitor de editais, falhei nessa. Ainda bem que a engolida de R$ 1.080 reais não  vai afetar a parte mais importante dos planos. Só não vai dar para fazer tudo o que queria e ainda pode gerar conta com a Receita em 2011.




E se não disse aqui antes, vou escrever: meu sonho é ter fontes de renda legais e não tributáveis.  É por isso que me meto em concursos.

Up date 16.07.10

Parece afinal que o desconto não foi tão grande. Depositaram a grana e o corte na gordura foi de uns 5,7%, 5,8% apenas. Agora é esperar para ver se ano que vem isso não fica feio na declaração... 

quarta-feira, junho 09, 2010

Esse tal de junho...

O mês começou bacana, com este cronista a trabalho em Brasília, na quarta reunião ordinária do Colegiado de Literatura, Livro e Leitura do CNPC (Conselho Nacional de Política Cultural). Tempo de labutar e de trocar idéias com o povo das demais regiões. Detalhes sobre o encontro vou postar ainda esta semana.

A viagem, apesar de legal, não conta como notícia boa de junho. Cheguei lá no DF no dia 31 de maio e por isso vou creditá-la nas boas coisas do mês passado.

Junho, no entanto, não ficará prejudicado.  Logo na primeira semana duas boas notícias apareceram na parte literária de minha vida.

A primeira é que meu miniconto “Cruzamento” foi publicado na Seção Área Livre digital da Revista Continuum, publicação do Instituto Itaú Cultural.

A outra é que também estou na edição 160 da revista eletrônicas de micronarrativas Veredas, relativa a junho, com o miniconto “Cordas”.


Poema visual de Jacira Fagundes

Há duas chances de boas notícias engatilhadas. Uma em um concurso local de poesias e outra em um prêmio de jornalismo. Os dois parece que vão anunciar os resultados nesta sexta. Aí, dependendo do resultado, pode ter renda extra na aldeia.

E renda é o que está faltando, principalmente depois que chegou a conta do IPTU, que aumentou uns 70%, 80% em relação ao ano passado. Isso sem contar o aumento da Taxa de Coleta de Lixo, já paga em maio.

Junho poderia ter passado sem esse prejuízo financeiro. Aí dava para comprar e talvez até ganhar presente do dia dos namorados.  A paulada do imposto não vai me deixar, mais uma vez, ter calma e paz. Do jeito que vai a fome do leão municipal, estadual e federal, fico a cada dia mais parecido com o personagem da música La Sucursal del Cielo, do cantor Ricardo Arjona:
“Me sorprendí sumando ceros a una cuenta
Víctima del impuesto sobre la renta
Y me olvide de las pequeñas cosas”.

Ah, para mudar de assunto: crie um blog chamado Cultura de Roraima & afins. Vou focar nele todos as postagens noticiosas que vinha fazendo neste. No Crônicas da Fronteira ficarão apenas bobagens no estilo “querido diário”, contos, poemas e coisas do cotidiano da fronteira.

Para lá vão avisos de editais, resultados de concursos e temas relacionados. Clica aqui e acessa. Já tem uma postagem sobre o concurso Sesc Roraima de Literatura. Aceito colaborações textuais também.

segunda-feira, junho 07, 2010

Conversa inútil


- Os meus interesses não batem com os teus. Você só me suga, tira meu dinheiro, não me dá atenção. Por tua conta, fico no escuro, sou maltratado, vivo no buraco. Enfim, você só me usa.

Desatento a todo o discurso, o prédio da Receita Federal ficou mudo, como sempre ficava nestas lamúrias de contribuinte.

segunda-feira, abril 19, 2010

Entre notícias boas e notícias ruins

 
O tempo está correndo desfavorável por aqui.

Tirando a chuva, que veio espantar o calor, tudo vai a meia-boca. Na minha média esperada de três notícias boas por mês, a conta vai baixa.

Até semana passada era uma notícia boa e uma meia que caminhava para ser completa. Hoje já caiu. O placar das negativas, no entanto, continua a crescer: o pequeno índio com pneumonia, notas de concursos abaixo do esperado, Imposto de Renda a pagar acima do suportável, dores na mão aumentando, assim como o peso.

 

Releitura d'O Grito extraída sem pedir licença do site Antropofocus

Além de tudo isso, uma maldita crise criativa instalou-se em mim. Nada de textos ficcionais surgindo. Na verdade, só cheguei até aqui neste post por tratar-se de algo descritivo. Claro que a dor na mão incomoda um pouco, mas neste teclado que uso agora dá para aguentar. É só ficar alongando a toda hora os músculos.

Enfim, para os que estão com a criatividade em alta e sem sinais de LER-DORT, vai a dica: a Funarte abriu diversos editais relacionais à questão literária. Estão todos no site da Fundação. Se não abrir ou se quiser ver todos os editais do Ministério da Cultura, vai aqui e escolhe.

Eu vou ficar por aqui, tentando atingir a minha média esperada de três boas notícias por mês e até rezando para acabar abril. 

segunda-feira, março 02, 2009

465


Final e começo de mês é o tempo de planejar o que fazer com o que se ganhou ou vai se ganhar. Tempo de planejamento.

465

Verificam-se as entradas e as possíveis e confirmadas saídas de grana, adiam-se projetos, adiantam-se vontades, corre-se para o cheque especial, se for o caso.

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Na capital, meus primos civilizados jogam no Excel as receitas e despesas. Alguns riem de alegria pois aquela vontade será saciada. Outros, riem de desespero pois não sabem como vão chegar no próximo final de mês.

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Na minha aldeia, ponho as contas de meus colares na mesa, pego todos os papeis de fiado e jogo uma aritmética que tente me favorecer. O desafio: tocar a vida e guardar pelo menos umas penas para o escambo com os brancos.

465

Listadas as necessidades, cortadas as vontades, analisadas todas as possibilidades, vejo que a renda ainda tem condições de cobrir o corpo desrendado. Isso desde que não chegue o IPTU, o IPVA, o IR e outra qualquer coisita a más neste mês que se inicia hoje.

465

Sobrevivente, pergunto-me: como é que vivem as pessoas com renda igual ou inferior a um salário mínimo?

Enquanto não encontro resposta, vou cantando Sucursal del Cielo, música do guatemalteco Ricardo Arjona:

Me sorprendí sumando ceros a una cuenta
Víctima del impuesto sobre la renta
Y me olvide de las pequeñas cosas (...)

quinta-feira, abril 12, 2007

Deduções fiscais

Impostos governamentais são como pensões alimentícias: não adianta tentar fugir deles. Tem que pagar ou bábáu.


Declaração, para fechar o mês do Imposto de Renda

Frase do filme Encontro Marcado: “só há duas coisas certas na vida: impostos e a morte”. Ou alguma coisa parecida.