sexta-feira, dezembro 27, 2013

Sobre o parque Anauá e as limpezas na véspera de festas

Como ser indiferente ao desleixo com o lago do parque se o meu filho e eu curtimos o lugar?


Tão bonito fica o parque Anauá quando o governo decide fazer uma limpeza nele. Pena só acontecer às vésperas de grandes festas. Pena também que depois das festas, sejam promovidas pelo poder público ou por particulares, fica lá a sujeira por dias, semanas, meses....

Em 2014 o governo poderia colocar na administração do lugar alguém mais preocupado com a limpeza do parque, tirar os entulhos da área do anfiteatro, mandar instalar umas lixeiras ao redor do lago, varrer a prainha e as margens do lago pelo menos uma vez por mês e, legal seria, fazer campanhas de sensibilização para que os usuários não jogassem lixo em todo lugar (custa ser limpinho?).

Pensem quão bacana ficaria o lago se suas margens não fossem pintadas de copos, garrafas, latas e outros etc. E o forródromo, como ficaria sem aquele monte de pregos, tábuas e cacos de vidro que sobram a cada folia?

Melhor seria se houvesse segurança. Isso impediria os vândalos de quebrar as vidraças e jogar lixo na abandonada galeria de arte que nunca foi usada para nada depois de reformada. Vou nem citar que uns cuidados com o prédio do museu agradariam demais para não complicar.

Resumindo: se rolar uma boa limpeza regular,  lixeiras e sensibilização, 2014 já trará mudanças boas no parque.

sexta-feira, dezembro 20, 2013

Promessas são promessas e só

Clica que a imagem cresce
Em 23 de dezembro de 2001 publiquei esta crônica no extinto jornal Tribuna do Estado de Roraima, uma das várias publicações locais em que veiculei texto meu por aqui.

Das 23 promessas que fiz (com certeza em tom de chacota comigo mesmo) só levei à frente as de número  12, 18 e 20.

Acho que na verdade não queria tocar nenhuma...

segunda-feira, dezembro 16, 2013

Do resultado da Mostra Londrix 2013 Vídeo-Poema (Paraná)

Não citei o resultado à época, mas antes tarde do que nunca coloco parte da matéria veiculada na Jornal de Londrina dando o resultado final da Mostra Londrix 2013 de Vídeo-poema. 

Obrigado a quem votou no curta: 

 Londrix divulga os ganhadores da Mostra Vídeo-Poema 

O Festival Literário de Londrina (Londrix 2013) divulgou, nesta terça-feira (5), os ganhadores da Mostra Londrix 2013 Vídeo-Poema. 

O primeiro lugar ficou para o “Clipoema: Anjo caído”, de Carlos Brunno Silva Barbosa. Em segundo, venceu “Poéticas Urbanas # 1”, de Edgar Borges, e o terceiro foi para “Inevitavelmente Tempo”, de Marjorie Caetano Coelho G. Oliveira. 

 Para participar, bastava enviar um vídeo com a interpretação de um poema originalmente em língua portuguesa ou latina. A votação on-line ocorreu no site do JL. (Do site do Jornal de Londrina)
 ….......................... 

Veja o vídeo:


 

sexta-feira, dezembro 06, 2013

Fotos e lembranças da III Conferência Nacional de Cultura, em Brasília



Flores secas do cerrado


Fiz semana passada a minha terceira viagem a Brasília neste ano. Fiquei lá de 27.11 a 01.12, participando da III Conferência Nacional de Cultura. Nas outras também estava discutindo políticas públicas para a cultura. Faço isso pela minha condição de integrante do Colegiado Setorial de Livro, Leitura e Literatura. 

O relato da primeira viagem deste ano está neste link. O relato da terceira está aqui, no blog Cultura de Roraima, numa postagem que apresenta os resultados da III Conferência Nacional de Cultura.

A conferência foi talvez o momento mais interessante vivido por mim desde 2009 neste processo constante de pensar e reivindicar políticas culturais. Foi a partir daquele ano, quando ajudei a criar o Coletivo Arteliteratura Caimbé,  que comecei a me envolver de outra forma com o mundo da cultura, especialmente a literária.

Conseguimos aprovar propostas interessantes para a Amazônia e para a cultura em geral. Foram dias de muito debate, reuniões, encontros, articulações. Éramos centenas de pessoas discutindo o Brasil cultural que queremos, com políticas que beneficiem equitativamente os produtores e fazedores de cultural no país. 

Como os resultados de todos os trabalhos estão apontados na postagem do Cultura de Roraima, vou dedicar esta publicação a falar da parte menos pesada da conferência. Afinal, o blog me serve também como memória de onde andei e o que fiz pelo mundo.

Começo dizendo que estive com outros conselheiros em uma reunião com a ministra da Cultura Marta Suplicy na tarde do dia 27.






Depois dei uma passeada na feira do livro de Brasília e fomos ao Teatro Nacional Cláudio Santoro para a abertura da III  CNC. Lá, rolou show lindo dos meninos do grupo Orquestra de Metais Lyra Tatuí, do interior de São Paulo, e da sambista Martinália, que cantou o mais poético de todos os sambas: Disritmia, de seu papai Martinho da Vila. No final, no hall do teatro, rolou a tradicional roda de batucada/ciranda/etc que o povo faz quando se encontra para culturalizar em BSB. 



 



Nos outros dias, depois do final dos trabalhos, sempre rolavam shows numa tenda montada bem em frente ao Centro de Convenções Brasil 21. Saca a lista de atrações que pude ver: 

Camerata de violões de Barro Alto (GO), Emanuel Marinho (MS),  Yamandu Costa (RS), o grupo de percussão Surdodum (DF), formado por pessoas surdas; os rappers Guaraní Kaiowá Bro MC's (MS);   Samba de Brasília com Cris Pereira, Teresa Lopes, Adora Roda e Filhos de Dona Maria (DF); Grupo indígena Yawalapiti (MT); Tamnoá - Tambores do Paranoá (DF); e Gaby Amarantos (PA).


Vamos às fotos que mostram melhor os encontros e a parte artística da conferência:





Palhaço Ribeirinho,vulgo Jonas Banhos. Parceiro de atividades literárias

Adoro ver tatuagens e esta, copiando a obra América Invertida, de Joaquín Torres García, chamou a minha atenção

Na plenária da III CNC

Parte dos delegados culturais da Amazônia discutindo que propostas apoiar

Instalação no Museu Nacional Honestino Guimarães

Um tambor com vidro no fundo. Instalação no Museu Nacional Honestino Guimarães

Ônibus da Maria Berenice, empresa de venda de bordados e crochês. Muito lindo

A Ermida Dom Bosco, no parque ecológico de mesmo nome

Vejo flores no píer do lago Paranoá, no parque ecológico Dom Bosco

Colegas do Colegiado Setorial de Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca: Shirlene Alvares e Márcia Cavalcante

Colegas do Colegiado Setorial de Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca depois da aprovação do PNLL como prioridade na III CNC

Colegas do Colegiado Setorial de Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca: Mileide Flores e Lourdiana Araújo

Colegas do Colegiado Setorial de Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca: Shirlene Alvares, Márcia Cavalcante e João Carneiro (todos numa vibe cabelo solto)

Colegas do Colegiado Setorial de Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca: Taiza Moraes e Fabiano Piúba