Um poema do livro que lancei neste ano. A ilustração fiz com a IA do Bing.
O projeto Folhinha Poética publicou no dia 10 de março um poema de minha autoria. Foi o segundo deste ano.
A Folhinha é um calendário com poesias de gentes de todos os cantos. Fico feliz por fazer parte deste tipo de iniciativa.
Temporal é um poema que deve ter uns 10 anos de escrito, pelo menos. Gosto muito dele. Na época em que o escrevi, chegamos a gravar um vídeo em várias locações em Boa Vista. Este material depois foi exibido no festival de artes Yamix, que rolava em Pacaraima.
Se quiser conferir a arte do dia 10/03 na página da Folhinha, é só clicar aqui.
Salve, pessoal.
Tenho boas novidades: já está disponível na plataforma da Amazon o livro “flores do ano passado”, meu novo trabalho. Reunindo contos, poemas e crônicas, a obra em formato e-book foi publicada no mês de novembro e é composta por textos que foram selecionados em concursos, mostras culturais e revistas literárias em 2021.
O e-book está disponível neste link: https://a.co/d/fM4CLXy.
A edição ficou a cargo da escritora e produtora cultural Zanny Adairalba e a imagem da capa é o fragmento de uma das orquídeas pintadas por Leila Baptaglin, artista plástica e professora do curso de Artes Visuais da UFRR.
Quem for assinante Kindle unlimited pode ler a obra gratuitamente. Não assinantes investem apenas R$ 4,99 para acessar os textos.
Este é o meu quarto livro solo. Os outros são os livros de contos Roraima Blues e Sem Grandes Delongas e a obra poética Incertezas no meio do mundo, lançada em 2021.
São essas as minhas flores do ano passado que decidi juntar neste buquê digital. Cada texto traz uma nota de rodapé referenciando o concurso ou mostra em que foi selecionado.
Espero que vocês gostem e compartilhem em seus círculos de leitura.
A fotinha minha é de autoria de meu bróder Pablo Felippe.
A semana fechou com uma felicidade literária: um poema de minha autoria foi premiado com o primeiro lugar na categoria Literatura/comunidade externa da Mostra Cultural do IX Fórum de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação Tecnológica (Forint) do Instituto Federal de Roraima (IFRR).
A premiação será um tablet. Estou feliz. Escrevi o poema em julho deste ano, pensando em como as pessoas querem forçar o “está tudo bem” nestes tempos estranhos de variantes e agonias.
Eis o poema:
Há normalidade
O relógio de ontem não é mais o mesmo
Engasgo os minutos enquanto sinto esse sabor
Esperando que tudo fosse um sonho
E a normalidade reinasse
E se a normalidade a reinar estivesse
Que tudo se risse entre si
E palhaços cambaleassem circenses na calçada
É segunda, grita o meu vizinho ao seu café
Não o acompanho, não acompanho ninguém
Esta é a normalidade diária que sinto
Me engole, me engasga, me abate
Caio e finjo que continuo em pé
Assim posso segurar os outros que caem
Levantá-los e rir com eles
Dizer-lhes que há normalidade nisso
E que é isso mesmo
Um dia de riso, uns dias de choro
Engasgo, mas nego e digo que
Há normalidade em viver assim
Engolindo as horas
Engolindo medos em dias sem fim
.........
Aqui é possível ver a forma bonita como o IFRR divulgou. Fizeram uma transmissão no YouTube e montaram um vídeo padrão Oscar para anunciar os ganhadores.
Achei muito bacana a estratégia. Clica para assistir, já está no ponto no qual começa a passar o vídeo:
Este final de semana será realizada a primeira edição da Mostra Picuá de Cinema e Literatura. Muita coisa vai rolar na Serra do Tepequém, inclusive a encenação de dois textos meus que foram selecionados pela curadoria e vão concorrer aos prêmios da mostra. O e-book com as obras foi liberado nesta quinta pela organização. Olha a capa:
Um dos textos é o poema “Medo, monstros e lama”, escrito em 2020. A interpretação será feita por Everton Alves e Julia Barroso. O conto “Livro de Amor” foi escrito em 2016 ou 2017 e será encenado pelos atores Felipe Medeiros , Kamylly Emanuelle e Luiza Danielle. Todos são da Cia. Criarte Teatral e serão dirigidos por Kaline Barroso. Desde que saiu o resultado eles estão ensaiando e este sábado será o grande dia.
A programação é esta:
Eu não vou pra mostra. Além de não confiar na resistência do meu velho carro para subir a serra, ainda estou em tratamento contra a gastrite e a esofagite e vivo limitado no que posso comer e beber. E viajar para um evento deste sem poder beliscar porcaria e dar um gole numa cerveja, pelo menos, não tem graça. Sem contar que ainda ando cabreiro, muito cabreiro, com a pandemia.
Os meus textos são estes:
Zanny também está concorrendo com dois textos. Outros amigos também. Se quiser ler o nosso material, é só clicar aqui neste link do google drive e baixar o e-book da Mostra Picuá de Cinema e Literatura.
Boa notícia literária da segunda: estou com um poema no e-book resultante de um concurso promovido pelo Coletivo de Estudos e Pesquisas sobre Infâncias e Educação Infantil (COLEI) da FFP/UERJ.
Eu fico muito feliz quando meus textos são publicados, mesmo que não sejam os ganhadores dos concursos. Confesso que agora, revendo, creio que está até muito pessimista, sem combinar com o tema...Enfim...
Meu poema está na página 107. O nome do e-book é “Esperançar é preciso”, uma homenagem ao centenário do educador Paulo Freire. A organização é de Mariana Machado, Maria José da Silva Vaz e Heloisa Carreiro.
O livro pode ser baixado
aqui:
https://34a03f3c-3dc7-410c-9989-3e5c6a828827.filesusr.com/ugd/9c3119_eb301d9a574541ea8b184d4955ecfd9b.pdf
Paulo Maroti, chargista e violeiro, me chamou para participar de uma atividade organizada pela Casa Ninja Amazônia no dia 31 de janeiro.
Paulo Maroti, chargista e violeiro, me chamou para participar de uma atividade organizada pela Casa Ninja Amazônia no dia 31 de janeiro.
A ideia era gravar um poema para ser exibido no
ato-manifesto virtual pelas vítimas de Covid-19 no Amazonas.
Da proposta, saíram dois poemas. "TANTO ADEUS"
é um deles, com áudio gravado por mim no celular e depois editado por ele com o
acréscimo da viola.
Espero que curtam.
A edição dos meses de setembro e outubro da revista digital de literatura LiteraLivre entrou no ar faz uns bons dias, mas só agora arranjei tempo, disposição e memória para avisar vocês que tem um fotopoema meu lá para conferirem.
A LiteraLivre pode ser lida de graça em várias plataformas, incluindo o formato PDF.
O projeto já tem quatro anos e a editora-chefe é Ana Rosenrot.
Aqui vocês podem ler e baixar a edição.
Olhem aí meu poema, que está na página 58 do volume 4/n⁰ 23, e depois digam se gostaram.
Antes que esqueça, também tive um poema publicado na edição anterior. Para saber mais disso, lê a postagem que fiz à época.
Me trataba como amiguito
Justo a mi
Que lo que quería era su culito
Edgar Borges
(Arte e diagramação: Lindomar Bach)