Mostrando postagens com marcador esportes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador esportes. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, novembro 24, 2025

Uns presos, outros correndo: circuito Sesc de Corridas - etapa Boa Vista

E no sábado (22/11/25),  dia em que o Bolsonaro foi preso preventivamente por tentar se livrar da tornozeleira eletrônica, eu participei do Circuito Sesc de Corridas - etapa Boa Vista. 

Largamos logo depois das 18h. Foram 5 km, saindo da frente do estádio Canarinho e subindo e descendo ladeiras no calor da avenida Getúlio Vargas. O que ajudou a sobreviver ao calor noturno foram os três pontos de hidratação e muita água no rosto e pescoço. 

Corri graças à lindona de minha amiga Meire Souza, quem gentilmente me presenteou com um kit. 

Muito agradecido demais da conta, moça mais rápida da turma VMC 91. 

A falta de participação em provas neste ano (a do Sesc foi a 10ª) me fez cometer um erro de iniciante e pausei o relógio na saída. Só percebi quando os aparelhos de todos ao meu redor começaram a bipar no primeiro km, menos o meu. Deu uma zanga, mas enfim... acontece.

Até o 3,5 km senti muita dor no calcanhar do pé direito. O restante da distância foquei em tentar não caminhar mesmo com o fôlego faltando. 

Comecei pensando em concluir num tempo entre 32 e 35. Fechei em 29'52. Achei bom para meu atual estágio de pessoa há quase um ano sofrendo de fascite plantar. Chegando em casa alonguei e enfiei o pé no gelo para ajudar a diminuir a inflamação do dia seguinte. Deu certo, mas ainda assim amanheci mal. 

Estou postando isto na segunda. A inflamação está dentro do de sempre, mas sinto uma dor no calcanhar. Essa é nova e apareceu na prova. 

É isso. Sigo no alongamento, na massagem diária do pé e no gelo. Sigo dolorido, mas posso sair pra correr, diferentemente dum povo com histórico de atleta por aí, que vai amanhecer vendo o sol quadrado.

segunda-feira, junho 09, 2025

Retornei ao mundo das corridas

E depois de quase sete meses finalmente voltei a participar das provas de corrida de rua em Roraima. Fiz logo duas no final de semana: o circuito Sunset Run da Caixa no sábado e o 6º aniversário do Grupo Superação Team no domingo.


Antes de resumir como foi a prova de sábado, registro meus agradecimentos especiais à corredora Julie Souza, que me presenteou com o kit do retorno por conta de meu aniversário no dia 4. Valeu muito 🤩🤩🤩!


Estava muito quente na largada, que foi às 17h, no estacionamento do GardenShopping. O sol bateu na cara quase que em todo o percurso, caminhei 2 ou 3 vezes para recuperar o fôlego e estava pesado pelos meses parado devido à fascite plantar e também pelo churrasco no almoço. 🥵🥵🥵🥵🥵

Poderia ter diminuído o ritmo? Sim, mas aí ficaria mais tempo no sol. Isto, no mínimo, me daria um câncer de pele. Melhor manter o pace e acabar logo com isso.

Hidratação: o ponto foi colocado logo após o primeiro km, não no meio da prova, como é o costume.

Nunca tinha visto isso. No tumulto, para não desacelerar muito tive que empurrar ligeiramente um moço que lerdou na hora de pegar seus copos. Na sequência, quando vi o muque do homi bati no seu ombro, disse "foi mal" e corri um cadim mais rápido antes que ele decidisse me bater.

Cabreiro de não ter outro ponto de hidratação, levei meu copinho até o 4,6 km, molhando o rosto e bebericando. Quem não fez isso se queixou porque ficou na sede.

Terminei molhado de suor e num tempo bem abaixo do pensado inicialmente. Gostei e fiquei surpreso com o tempo em que terminei a prova.

No domingo fui comemorar o aniversário de um geminiano gente boa que nem eu: o grupo Superacão Team, que celebrou seus 6 anos de existência fazendo uma prova de 6 km com lama, areia e clima nublado nas ruas da cidade Santa Cecília, no município do Cantá.


Nem deveria ter ido, pois a ideia é sempre deixar o pé repousar ao menos 24h depois  de correr, mas quando a minha antiga parceirinha de longões Suzete Santos disse que tinha um kit de presente pensei: ah, uma dor a menos, uma dor a mais...tanto faz. E fui (Porque não preciso de ninguém para me machucar. Eu mesmo faço isso 😈😈🫠🫠).



Como sempre, o percurso foi bom demais, misturando asfalto com areia e lama.







E que carinho com os participantes: três pontos de hidratação, frutas à vontade na chegada, café da manhã farto, sorteio de brindes, resultado na mesma hora... Um espetáculo de organização. 👏👏👏👏😊😊🥰🥰🥰. Que venham os 7 anos agora.





Corri seguindo e sendo seguido pela implacável Rosimeire Souza, a quem conheci no ano em que cheguei no Brasil e reencontrei nesse mundo das corridas. Chegamos eu em 27° e ela em 29° de 96 participantes da categoria Geral. Os coroas tão bem.

Quem não tá bem é o meu pulmão. Ainda falta muito para voltar ao nível de fôlego de 2024 e o bichinho sofreu. Ele e o coração, que estava fazendo tum-tum a mil enquanto eu tentava acelerar. Juro que ouvi uma voz gritando "ou tu para ou eu te paro, seu FDP!". 😬😬😬

O importante é que fiz duas provas com um ritmo bem melhor do que pensava atingir e que, gritem amém, irmãos, a fascite não está doendo mais do que num dia normal (chupa, lesão maledeta).

Agora é treinar para a 9 de Julho.

P.S.: se alguém quiser me presentear com kits de outras provas, é só vir. Sou facinho. 🫠🫠🫠🥹🥹🥹


terça-feira, março 25, 2025

Fascite plantar, um corredor parado e um celular na mão

  Estou doente do pé desde dezembro, uma semana após ter chegado de Brasília, onde fui participar de minha segunda maratona e também passear uma semana na Chapada dos Veadeiros. 

 Quando voltei, fiz dois treinos leves (coisa de 4 e 6 km) e um longão de 12 km no sábado (no final senti um pouco a sola dos pés, mas pensei que fosse pelo impacto na piçarra). 

 Daí, na primeira terça após o longão fui fazer um treino de tiro. No último, já senti o meu pé direito pulsando e voltei mancando para casa. No outro dia mal conseguia pisar. 

 Tentei repousar, comecei a fazer caminhadas para diminuir o impacto, fiz exercícios de alongamento, botei gelo, esperei que a natureza curasse e nada. 

Em janeiro fui no ortopedista, que diagnosticou uma fascite plantar, mandou fazer 10 sessões de fisioterapia, voltei com ele reclamando das dores continuarem, pediu uma tomografia da perna, não deu nada de fratura e ainda estou aqui, com dor. 

 Ainda fiz umas caminhadas e também umas tentativas de correr em janeiro, mas parei 100%. 

Sinto saudades da dopamina liberada após um treino bem puxado. Vou na academia para manter o fortalecimento, mas não é a mesma coisa que correr. Inclusive, tanto não é que ganhei uns dois quilos de massa não magra. 

 Nesse tempo todo ando evitando ao máximo até ir ver as inúmeras provas de Boa Vista. Tudo para não disparar o gatilho de não estar no meio do mundaréu de gente que corre. A exceção foi a Corrida da Caveira, realizada na esquina de casa, tão perto que não tinha como deixar de ir ver. 

Daí, como prova é uma coisa muito chata de ficar assistindo, gravei um pouco a turma e fiz um vídeo que até serviu depois para explicar como um percurso de 8 km havia perdido 700 metros na última parte. 

 Depois da caveira fui ver uma feita dia 23 de março ali na outra ponta do bairro. Só para passar o tempo, sem vontade de filmar nem nada. Mas quando faltavam poucos minutos, decidi gravar a turma e fiz este vídeo da terceira edição da Corrida das Mulheres que Inspiram: 

 

Acho que enquanto não me recuperar e quando forem perto de casa vou ficar fazendo essas gravações. Edição seca e sem muito efeito, servem pelo menos para que o povo se veja e eu ocupe o tempo aos finais de semana. 

Mas o que eu queria mesmo era voltar a correr, nem que fosse de mansinho.

sexta-feira, fevereiro 17, 2023

Memórias de um corredor velhinho

O app Strava me lembrou ontem desse treino de fevereiro de 2022.  


Pela data é capaz de ter sido após me inscrever na corrida do Detran, a primeira que fiz, em 13/03. 

Na época, e hoje, o foco era tentar não parar para caminhar ou caminhar quase nada. Chegar vivo era outro foco. Bem mais importante, por sinal.

Nem pensava em fazer algo acima dos 5 km e hoje já quero dobrar os 10 km que dou conta de fazer tranquilo. Na verdade, estudos e vontades apontam a vontade de quadruplicar.

Esse tempo de quase 38 minutos na imagem foi para 30 min logo na terceira competição, feita na piçarra. 

Desde então nunca ficou acima de meia hora, tendo até agora como ápice de velocidade 26 minutos para fechar os 5 km.  

Quero nem tentar repetir pq quase botei pra fora o coração nessa vez.