quarta-feira, dezembro 28, 2011

Balanço de 2011 – o bom e o ruim

Vamos lá, fazer o tradicional balanço das coisas que me lembro que aconteceram neste ano que parecia não ter fim. Diferentemente de 2010, não vai rolar mês a mês (clica aqui para ver como foi no ano passado). 

Vou dividir no bloco das coisas boas e das coisas ruins/estressantes e encher de links para quem ler e quiser mais detalhes. 

Antes de começar, dá play nessa música do Engenheiros do Hawaii. Ela representa um pouco das motivações para a jornada literária que fiz este ano. Vai lendo e ouvindo que lá embaixo vamos mudar a batida, certo? 




O bom de 2011 

Costumo relembrar que perdi uns dez anos de minha vida focado apenas no trabalho como jornalista, prestando assessoria a instituições e pessoas e deixando de olhar por mim. 

Em 2009, quando a faixa dos 30 já havia passado, acordei e decidi retomar algumas das vontades que tinha até começar a trabalhar na área. Juntei uns amigos, troquei ideias e montamos o Coletivo Arteliteratura Caimbé  para trabalhar com arte e literatura. 

Pois bem, 2010 foi um ano de muitas ações bacanas, de muito trabalho recompensador. Juntando isso com função de representante da região Norte no Colegiado Setorial de Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura, o balanço foi proveitoso. 

Posso dizer que nunca trabalhei tanto com literatura como em 2011: desenvolvi, junto com a turma do Coletivo e outros parceiros, as ações do projeto Caminhada Arteliteratura nas comunidades indígenas Boca da Mata, Sorocaima II, Vista Alegre e Campo Alegre (todas em Roraima), Palmares (Pernambuco), Novo Lino (Alagoas), Foz do Macacoari, São Tomé e Carmo do Macacoari (Amapá). No embalo, aproveitei para conhecer Recife e Macapá

No Colegiado Setorial, entre outras coisas, dei minha contribuição para a formatação final do Plano Nacional de Cultura, peça fundamental para os rumos do setor nos próximos 10 anos. Aqui dá para baixar os documentos e conhecer mais sobre o tema. 

Este foi o ano que até sambinhas fiz.  O blues aqui é de outros anos mas nunca havia sido colocado na internet. Aproveitei um dia que a conexão estava boa e postei.  

Ah, lá com o Coletivo Caimbé realizamos, além da Caminhada, outras ações. 

Vou destacar o Poesia na Praça, que comemora o Dia Nacional da Poesia. Este  ano aconteceu na avenida Jaime Brasil, no Centro de Boa Vista. Apareceu um bocado de gente bacana para ler poemas. 

Outra parada bacana foi o sarau do Dia D' de Drummond, já no segundo semestre. Talvez em 2012 rolem outros. Vai depender de uma parceria que ainda não está fechada para garantir o suporte. Olha esse vídeo sobre o sarau que foi feito pela poeta Zanny Adairalba, parceira de coletivo: 





Na área da produção e veiculação de textos, emplaquei uns no projeto #RotaFel, que mapeou cidades com textos. Aqui você vai pro link e ainda olha os demais escritores que participaram desta história. 

Ah, sim, teve também a publicação de dois poeminhas no fanzine OrFel #1. Adorei as artes que o pessoal fez para ilustrá-los.  

Publiquei alguns microcontos na Revista Veredas,  lá do Rio Grande do Sul, e outros na Revista El 6A, do Chile

Não foi um ano muito bom para premiações. Peguei um de jornalismo na Câmara Municipal de Boa Vista, consegui classificar dois microcontos para um antologia virtual da Geração Editorial  e fechei o ano presente em uma antologia poética editada em Brasília.  Quer dizer, acho que foi um bom ano sim. Depende de como olhar e a que horas faço isso. 

De forma geral, chamo essas publicações e premiações de minhas #PequenasFelicidades, aquelas pelas quais vale a pena esperar para acontecer. 

Devo ter passado por outros momentos bons, mas com certeza ficaram registrados somente em meu perfil no twitter.  E aquele lá, entre tuitadas e retuítadas, é um mundo parelelo que não dá para acompanhar fácil. 

O ruim e estressante de 2011


Ok. Se a música lá de cima estiver rolando ainda, volta e dá um pause/stop. 

A vez é desta aqui, que sintetiza furiosamente as minhas coisas ruins e estressantes de 2011. Nunca gostei muito dela, mas como ganhei um CD do Nando Reis por estes dias e a dita cuja está no meio, parece que foi feita para 2011.



O destaque é um estresse que vem lá de 2010: a velha cervical problemática. Comecei o ano sendo obrigado a ficar deitado no chão o máximo de tempo possível, usar um colar cervical o tempo todo, escrever o mínimo possível, dirigir somente até o fisioterapeuta e a acupunturista e sentir dor, muita dor, cada vez que fizesse outra coisa. Basta acrescentar que, por recomendação médica, passei 5 meses sem poder carregar meu filho. Fecho 2011 sentindo muitas dores na cervical e braços cada vez que faço trabalho pesado ou digito muito. 

Já no final do ano, de quase aleijado passei a aleijadinho.com, visitando semanalmente a clínica de RPG e deixando lá parte do salário. Ficar em pé muito tempo? Nem pensar. E o médico já me disse: é para o resto da vida. Ou seja, lá pelos 50 devo estar uma beleza...(óbvia análise: levo este problema para 2012). 

Fosse só eu o doentinho, até que a vida iria bem, mas descobrimos lá na aldeia que o meu indiozinhho é alérgico ao mundo, principalmente se houver ácaros por perto. Isso mais uma asma mais gripes que parecem nunca sumir é igual a internações, idas constantes aos médicos e tensão o tempo todo (óbvia análise 2: levo este problema para 2012). 

Outro estresse foram os problemas financeiros. Baixa na renda familiar, contas que aparecem do nada, negócios que geram dívidas em vez de boas coisas, negócios que geram angústia em vez de felicidade. Um dos destaques fica por conta da mudança de carro. 

No meio do ano, uma semana antes de viajar ao Amapá para fazer as atividades literárias, o antigo quebrou. Gastei os tubos para consertá-lo e vendi por quase nada. Entrei nas economias de alguns anos e comprei um seminovo. O fulano logo depois me engoliu a grana ao passar por uma revisão. Fiquei um tempão sem carro nos dias mais quentes de Roraima e ainda por cima caí no prejuízo. Agora está rodando bem. 

Esse prejú do carro e outras coisas me quebraram as pernas e impediram de ir ao Rio de Janeiro participar de um evento muito legal da Funarte sobre política cultural.  

Seria um dos expositores, falando sobre o projeto Caminhada Arteliteratura, mas não deu e fiquei apenas na vontade. Não foi 100% ruim pois me chamaram para trabalhar na XXI Feira de Livros do Sesc no mesmo período. Ou seja, ocupei meu tempo e não pensei tanto no encontro. 

Fechando os destaques, fico com o lançamento de meu livro Sem Grandes Delongas. Sei, você pensará: como é que teu livro pode ficar na parte dos estesses? Ele não deveria estar no topo das coisas boas de 2011? Deveria, mas se você pensou assim, com certeza não leu este post  falando sobre o primeiro lançamento do livro em Roraima, o que aconteceu e chamando para a segunda tentativa (que ainda bem que se concretizou). 

Resumindo tudo: no dia 11 de novembro ia rolar, mas não chegaram a tempo os livros. O material, 72 exemplares, para ser bem exato, chegou só no dia 14 ou 15. A editora Novitas, lá do Rio Grande do Sul, contratada por mim para fazer a edição de 1.000 exemplares do material, me disse (antes do dia 11) que um problema na Receita Federal teria impedido o envio de todos os livros, mas que mandaria pelos Correios uma parte (esses que chegaram depois da data) enquanto resolvia toda a questão. 

Enfim, tristezas recolhidas, remarquei lançamento para o 25 de novembro, vendi vários na noite, distribui outros em locais de Boa Vista, amigos de fora do Estado já me compraram seus exemplares e já postei alguns para bibliotecas comunitárias lá do Amapá. 

Devo ter uns 10 livros lá em casa. Tudo estaria bem se os demais exemplares já tivessem chegado na minha aldeia. Lamentavelmente para mim isso ainda não aconteceu. O dono da editora me disse que tiveram uns problemas jurídico-burocráticos que estão impedindo que enviem os livros. Enquanto isso, fico aqui, no aguardo, no aguardo, no aguardo de que resolvam a vida deles lá e agilizem a vida minha aqui (perdi uns negócios por conta disso...). 

Essa história dos livros é um estresse que vou, a julgar pela proximidade com o final de semana de transição de ano, levar também para 2012 ((óbvia análise 3).

Resultado: 

Não curto este período de final de ano por ser o momento simbólico de fazer as contas e checar como foi o passado recente, projetando logo um futuro menos ruim. Na coluna dos resultados, somando os estresses com uns consertos que ainda não fiz lá na estrutura da oca, a conta ficou  vermelha. 

Mesmo assim, se você ler isto antes da virada, te desejo um 2012 melhor que este ano. Se ler depois, mesma coisa.

segunda-feira, dezembro 26, 2011

Cantares, de António Machado

Caminante, son tus huellas
el camino, y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino,
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante, no hay camino,
sino estelas en la mar.


(A poesia completa pode ser lida neste blog, chamado Poesia Latina. A parte que me interessa é essa, já que 2012 tá vindo e a caminhada da vida deve continuar.)


quarta-feira, dezembro 21, 2011

Contos de Feliz Natal? VIII

- Mamãe, posso sentar no colo do papai Noel? 

- Não, filhota. Esse aí, além de fake, tem jeito de bebum e de pedófilo.

Contos de Feliz Natal? VII

- Papai, o que você vai me dar de presente nesta natal? 

- Nada. A vaca da tua mãe suga minha grana com a pensão que lhe pago.

Contos de Feliz Natal? VI

ELA, tentando a conquista: Oooooi, feliz natal, querido.

ELE, jogando pro inimigo: só se for pra ti.

Contos de Feliz Natal? V

Forçou muito a cabeça na hora de escrever a cartinha natalina. Teve um AVC.

Contos de Feliz Natal? IV

O Menino Jesus nasceu. Pegou infecção hospitalar. Morreu na maternidade. Deus processa o Estado.

Contos de Feliz Natal? III

"Endereço não existente". Por um erro no número da casa ficou sem a visita do Papai Noel.

Contos de Feliz Natal? II

Papai Noel até veio trazer presentes,+ a casa ñ tinha chaminé,as janelas e portas estavam travadas e o cachorro avançou nele.

Contos de Feliz Natal? I

No caminho para melhorar de vida o pneu da bike furou muito longe da borracharia.

domingo, dezembro 18, 2011

terça-feira, dezembro 13, 2011

Presente em mais uma antologia poética



Chegaram nesta segunda-feira (12) os exemplares da antologia resultante do II Concurso de poesias da Revista Literária, uma promoção do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal apoiada pela editora Scortecci.
 
Foram mais de 1.600 participantes, segundo a apresentação feita por Elias Daher, organizador do concurso e presidente do sindicato.

Desse total, ficaram 40 para publicação.  Do Norte, conforme leitura dos perfis dos autores, ficamos eu, dona Zanny Adairalba (ambos de Roraima) e Maíra Fé Maia Soares, de Rondônia. A seleção fico por conta de Cintihia Kriemler, Marcos Antunes, Nena Medeiros e Soraya Albuquerque.
 
Esta é minha oitava antologia de poemas. A próxima participação deve sair em breve. Será um e-book da Geração Editorial com dois microcontos.

Estas são minhas #PequenasFelicidades, responsáveis por alegrar a vida no deserto que está virando Roraima neste final de ano.

Segunda na atividade: entrevistas, palestras e distribuição de livros

Querido diário,

Boa Vista está quente, muiiiitoooo quente, mas de manhãzinha é a cidade perfeita. Dá até vontade de ficar suando mais um pouco na cama.

Foi isso o que rolou nesta segunda, essa vontade doida de dormir mais. Entretanto, compromisso marcado com a imprensa se respeita e lá fui eu acordar 6 da madrugada para estar às 7h na TV Cidade. A entrevista era para falar da indicação do projeto Caminhada Arteliteratura para o Prêmio Anu (Você já votou na gente? Clica aqui que o prazo está acabando).

O papo com a Mariângela Marinho foi bacana. Se não fosse o meu sono teria sido bem melhor. Acordar cedo não faz o meu estilo. Até esqueci de levar a máquina comigo para o estúdio.

Depois da entrevista passei no Centro da Cidade e deixei lá na Banca Playboy exemplares de meu livro de micronarrativas Sem Grandes Delongas. Está à venda por R$ 15. 

Aproveitei o embalo e deixei com o senhor Pierre, novo administrador da banca, exemplares do Micropoemas e dos quatro cordéis escritos por dona Zanny Adairalba. Somos os primeiros escritores a colocar livros locais para ele vender.

Para os interessados que vivem em Boa Vista, a banca Playboy, uma das mais antigas da cidade, fica no cruzamento das avenidas Jaime Brasil e Getúlio Vargas.

 Se você, caro leitor, não mora em Boa Vista mas tem interesse em comprar o livro, faz assim: manda um e-mail para edgarjfborges@gmail.com que aí te passo meus dados bancários. Incluindo despesas de envio, o livro sai a R$ 20. Ou então me liga no 95-9111 4001.

Continuando o quente dia, 12h40 estive na Tropical FM, para uma conversa deliciosa com a radialista Consuelo Oliveira. O tema? Meu livro e a indicação da Caminhada Arteliteratura ao prêmio Anu. O legal do papo no rádio é que a gente passeia por todos os assuntos que o tempo permitir, conta piada, esquece das coisas e sempre pode voltar para o tema principal. Adora visitar a Consuelo.

As fotos são do Cleiton, operador de áudio da Tropical (excluindo a dele, claro, feita por mim):





Depois da Consuelo foi casa, calor, RPG e uma passada numa das livrarias da cidade para discutir a possibilidade de deixar o livro lá. Vai ser enrolado, pois precisam de nota fiscal avulsa. Ou seja, é um custo que precisa ser repassado para o consumidor...mas nisso vou pensar só depois.

Fechando o quente dia, fui parar na Fundação Bradesco. Lá, convidado pelo meu amigo, guitarrista da banda Iekuana e professor de química Rhayder Abensour, falei no evento Musicofilia com as turmas do ensino médio sobre literatura, meu livro e como tudo se mistura com a internet.

Para mostrar como é o processo criativo do escritor, mandei fecharem os olhos e montarem cenas mentais a partir de descrições do começo do livro Cem Anos de Solidão, do Gabriel Garcia Márquez, e de uma viagem pelo rio Amazonas (lembrando de minha passagem neste ano pelo Amapá, durante a Pororoca Cultural com o palhaço ribeirinho Jonas Banhos).  Depois alguns descreveram a cena para os colegas.

Esse papo durou mais ou menos uma hora e meia. Demos umas boas risadas e aproveitei para pedir que votassem no Prêmio Anu. Tomara que tenham anotado o endereço.

As fotos são do Borges. Não, não fui eu, foi um Borges aluno lá da Fundação. Gente boa, como todo Borges. : -D

 Essa segunda mocinha falou que escreve romancesA primeira era um poço de timidez




 Olha os meninos imaginando coisas
 Rhayder Abensour, com seu jaleco de bom menino

Essa moça é roteirista de mangás.Coisa boa de se ouvir

Querido diário, foi essa minha segunda. Cheia de coisas além do trabalho normal.

Que venham a terça, a quarta, a quinta e, finalmente, a sexta, quando teremos rock.

Na mesa redonda do IV Festival Tomarrock

A mesa foi legal. Falamos um tanto sobre internet, melindres no jornalismo cultural, relação das bandas com a imprensa, modo de trabalho da mídia tradicional e como ocupar espaços nelas garantindo-se também nas redes sociais.

O pessoal da música, maioria dos presentes, não é muito chegado a fazer perguntas. Mesmo assim, foi bacana. Os meus colegas da mesa sem mesa mandaram bem. Aliás, só tinha fera experiente. Posso dizer que o menos rodado na área era eu. Lá no Facebook, alguém me disse que faltou "pimenta" na conversa. 

Acho que ele falou isso por conta das opiniões convergentes em muitos pontos. Pode ter sido isso mesmo, mas como botar pimenta se a plateia estava tímida e tão atenciosa que nem contestar a gente contestava? 

Mesmo assim, se as bandas gravaram mentalmente metade do que falamos, os caras vão dar um pulo em seu modo de fazer mídia. Consultoria gratuita geral.

Olha aqui algumas fotos do Pablo Felippe, assessor de imprensa do coletivo Canoa, organizador da parada:


Se liga no Lampião, direto lá de Olinda!

 Essa foto aqui parece de gente fazendo coreografia, né?



sexta-feira, dezembro 09, 2011

Poesia no chão do sul de Roraima

Estive na região sul de Roraima semana  passada. BR 174 perfeita até Caracaraí. Via de primeiro mundo. Passou da cidade, o asfalto muda de cor, aparecem buracos, trechos sem acostamento, barro batido (a cara de Boa Vista, cada dia mais suja e esburacada).

Piora quando se atravessa a ponte sob o Rio Branco. Há operários trabalhando, verdade, mas o ritmo, para quem encara essa rota, é muito lento.

Não vou falar do trecho que fica entre o Km 500, ou a rotatória, como é mais conhecido o local, e a cidade de São Luiz (antigamente conhecida/chamada de São Luiz do Anauá). É vergonhoso. Quem sofre de enjoo, como eu, pena. É um buraco atrás do outro. Ou melhor, um buraco integrado que tem uns 50 km de distância. É tão ruim a estrada que demoramos uma hora para fazer o trecho. E isso de picape e um motorista muito bom.

Desse jeito não tem desenvolvimento que chegue. Fiquei pensando numa pessoa que precise ser trazida a Boa Vista para receber atendimento médico. Imagina o sofrimento com os solavancos na ambulância.

O foco da postagem não é a estrada podrona (e cabe lembrar que ela sempre foi assim, não é coisa recente), mas sim um momento em Rorainópolis, cidade encravada no meio da selva e bem pertinho da Linha do Equador. Se Boa Vista é quente, lá é beeeeem pior. Para quem não é de Roraima, pega um mapa e vais ver: é mais fácil ir a Manaus do que vir a Boa Vista. O Amazonas fica tão perto que a TV Globo local passa Vts da prefeitura de Manaus e do Governo do Amazonas.

Bom, estava eu lá no sul, fazendo meu trabalho, quando decidi fotografar a fachada do prédio da Universidade Estadual de Roraima. Fiz uma de ladinho, aproximei mais e embiquei para uma foto frontal.

Foi então que vi um papel jogado no chão. Curioso, fui ler o que estava escrito nele. Era uma poesia. Agora imagina: literalmente no meio do mundo, sol rachando às 9h da matina e encontrar uma poesia jogada no chão. Achei fantástico. Bati a foto sem mexer em nada. Ou seja, o papel, a pedra, a localização, tudo está no original, sem “mãophotoshop”.

Acho que momentos assim podem ser incluídos nas listas “pequenas surpresas agradáveis”.

Aproveita a poesia:











quinta-feira, dezembro 08, 2011

Minicontos na revista Veredas

Dessas boas notícias vistas com atraso, chega mais uma pequena felicidade: três minicontos meus estão na revista eletrônicas de micronarrativas Veredas.


Para saber do que trata cada um, basta clicar nos links que te levam direto aos textos.


Se for curioso, aqui você vai para a página principal e olha o que os demais contadores escreveram.

E vamos indo, publicando os minis por aí.

terça-feira, dezembro 06, 2011

Vou alí, falar sobre Mídia 2.0 num festival de rock

(Publicado na Folha de Boa Vista de 6.12.11)  

IV Festival TomaRRock debaterá Mídia 2.0: Comunicação e Cultura Digital


Dentro da programação do Festival TomaRRock, mas com um enfoque diferente dos shows de rock, o coletivo Canoa Cultural realiza nesta quinta feira, 8, as 19h, no Cine Sesc, uma mesa redonda sobre Mídia 2.0: Comunicação e Cultura Digital.

Temas como redes sociais, cultura do norte, políticas públicas e plataformas de divulgação com coberturas colaborativas serão abordados e vão aprofundar a discussão a respeito da produção cultural e sua relação com as novas tecnologias da informação e comunicação.

Os debatedores serão os jornalistas Humberto Finatti (SP), Sandro Nine (AM), Cyneida Correia (RR), Edgar Borges (RR) e o Gestor Cultural Hudson Romério (RR).

O evento é voltado para alunos e profissionais de jornalismo e todos aqueles que consomem informações culturais e gostariam de aprender mais sobre o assunto.  As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no local do evento.

Mais programação 
 
Na tarde da sexta-feira (9), Ana Morena, da banda Camarones (RN), Manoel Vilas Boas, da Banda Mr. Jungle, e o Jornalista Murilo Basso (PR) farão uma palestra sobre Gestão de Carreiras musicais, também no Cine Sesc. Na noite do mesmo dia a música volta ao Festival TomaRRock com as apresentações das bandas Johnny Manero (RR), Nicotines (AM), Garden (RR), Iekuana (RR), Nekrost (AM) e Dr. Sin (SP), no Ginásio do Sesc Mecejana.

No sábado (10) Boa Vista recebe o show mais esperado do ano, Hopes (RR), Arthur de Jesus (RR), AltF4(RR), Ostin (RR), Camarones (RN), JamRock (RR), se apresentam junto dos cariocas da Banda ForFun, também no Ginásio do Sesc Mecejana.

Os ingressos para os shows do IV Festival TomaRRock estão sendo vendidos na Chilli Beans, na avenida Ville Roy, ao preço de R$10, inteira, e R$ 5, meia, antecipado, para o dia da Dr. Sin. E R$ 50, inteira, e R$ 25, meia, o primeiro lote do show do ForFun.

O Hard Rock da banda Dr. Sin será a atração principal da penúltima noite do IV Festival TomaRRock. O Festival TomaRRock é realizado pelo Coletivo Canoa Cultural e Circuito fora do Eixo, com patrocínio da Oi, apoio cultural da Oi Futuro, SESC, Sebrae, Folha de Boa Vista, vereadora Janice Coelho, Cerveja Devassa, Publicolor.


sexta-feira, dezembro 02, 2011

Vote na Caminhada Arteliteratura para receber o prêmio Anu 2012 - CUFA

O Coletivo Arteliteratura Caimbé concorre em Roraima ao Prêmio Anu 2012, ofertado pela Central Única das Favelas, com o projeto Caminhada Arteliteratura, coordenado por mim, e realizado em comunidades indígenas e ribeirinhas de Roraima e Amapá, além de Pernambuco e Alagoas, neste ano.




Para conquistar o Prêmio Anu em Roraima, precisamos que o maior número de pessoas participe votando na Caminhada Arteliteratura.

É preciso apenas acessar este link  e fazer um pequeno cadastro no site (nome, e-mail e cpf somente).

Depois, o eleitor recebe uma senha, volta pro site da Cufa e vota na Caminhada.

Bem simples, né? Não leva mais que um minuto tudo isso.

Conto com a sua colaboração, seu voto e sua campanha para que seus outros amigos votem na gente. Quanto antes você votar, melhor.

Abraços a tod@s.