quarta-feira, maio 31, 2006

Histórias de índio e notícias da fronteira

Metade da vida em pais estrangeiro e um tantinho a mais em solo brasileiro.

Frio roraimense à noite...

O carro sai da oficina hoje.

Final de semana tem pós.

Prenderam 15 quilos de cocaína no final de semana na fronteira com a Venezuela. Desta vez foram pegos um colombiano e um cara da África do Sul.

Hoje tem show do Fagner.

Ando sem inspiração para fazer versos ou escrever prosa.

O pagamento saiu hoje. As contas já estão vorazes esperando por mim lá fora.

Quando chove, chove. Quando o sol abre, a pele arde.

Adília e Rodrigo, amantes amorosos e meus rivais no jogo Perfil 3, decidiram fazer mais do que amar-se e criaram um blog de poesias: Unir-versos.


O que te irrita mais: chegar aqui e ver a mesma postagem ou ler uma postagem meia-boca?

Alguém sabe como conseguir na net todo o texto da peça de Bertolt Brecht chamada "O declínio do egoísta Johann Fatzer"?

Na fronteira com a Venezuela abriram um posto que vende gasolina a um real por litro para brasileiros. Mesmo aumentando o preço em 900%, quando comparado com o valor cobrado aos venezuelanos, ainda é muitíssimo mais compensador que os R$ 2, 99 de Boa Vista. Pena que o posto fique a 220 quilômetros.

quinta-feira, maio 25, 2006

Divagações em uma aula


O novo não é eterno
Modernismo resposta processo
Acordos incorpora desejos
Estética recorte materno
Nostalgia fragmentos acesso
Contrários lamentos lampejos
Memórias pós-modernismo fé
Horários tempo palestinos
Lixeiras seios filosofia
Aves idéias touché
Regras bíblias destinos
Razões contexto maresia.

.........

E outros comentários

Chove, faz sol, esquenta, esfria...

O carro está na oficina. De carona para o trabalho e de bike para a universidade.

Projeto Pixinguinha no domingo. 45 minutos de atraso, as de sempre falhas no som e um espetáculo fantástico de música com Chico Aafa, Luiz Gayotto e o grupo instrumental paulista Qu4tro a Zero.

Editar uma revista para um evento não é fácil. Como será o nível de adrenalina dos editores das semanais?

O retorno à bike me leva a antigas paisagens que não via desde o ano passado. Como a dos carros estacionados dentro do parque Anauá depois das 21h e seus bancos abaixados.

O sol? Como é que anda esse tal de sol? A única prova que tenho de sua existência é uma brecha na cortina da sala.

Aulas de especialização, aulas de graduação. Estudar tanto deve valer a pena.

Minha afilhada aniversaria hoje. Onde está o número de minha comadre?????

Maio e junho, tempo dos geminianos. Aproxima-se mais um aniversário...deve ser por isso que as rugas e os cabelos brancos estão ganhando espaço...

quinta-feira, maio 18, 2006

Dia de feira

Final de semana chegando, todos se preparam para fazer as compras. Vaí uma salada aí?



Estas fotos são da Feira do Garimpeiro, um mercado a céu aberto que se instala na avenida Ataíde Teive, a principal via de Boa Vista, nas manhãs de domingo. Milhares de pessoas passam pelo local.


Creio que cinco ou sete quadras são ocupados pelos comerciantes. Vende-se de tudo, até produto vencido a um real por gente desonesta.

terça-feira, maio 16, 2006

Por falta de tempo e vontade de escrever, a Ed Borges Letras & outras crônicas apresenta sua mais nova série: Imagens da Fronteira.


A alma do negócio

Sem maquiagem, sem artimanhas, sem linguagem subliminar e, com certeza, sem nenhuma sutileza, algumas empresas garantem o seu espaço no mercado.


quinta-feira, maio 11, 2006

terça-feira, maio 09, 2006

Perfis de maio


Em todos os dias de sua vida, desejou ser engraçado. Morreu como um impertinente.

Nunca declarou o seu amor àquela moça. Além da paixão reprimida, a Receita Federal o classificou como sonegador.

Dizia que era fácil de amar, bastava querer...e pagar o preço justo. Afinal, alguém tinha de sustentar os seus gostos.

Pediu perdão a Deus por todos os seus pecados. Na falta de resposta positiva, perguntou se havia possibilidade de pagá-los em suaves parcelas.

Era tão melancólico que achava animadas as músicas de motel.

sexta-feira, maio 05, 2006

Especulando...


Se não houvesse decidido vir morar no Brasil em 1991...
Se não houvesse reprovado um ano e largado outro no ensino médio...
Se tivesse afinidade com números ou tivesse escolhido letras em vez de jornalismo...
Se fosse herdeiro de uma fortuna, sem maior trabalho que descobrir como desfrutar meu dinheiro...
Se não conhecesse a Silvany e ela não me avisasse daquele estágio no jornal...
Se o chefe tivesse detestado o primeiro texto que lhe entreguei...
Se nunca aceitasse o convite para acompanhá-lo na nova função na prefeitura...
Se perdesse meu emprego quando mudou o gestor municipal...
Se houvesse aceitado uma daquelas propostas furadas de emprego que recebi...
Se a maldade lograsse sempre seus objetivos...
Se não houvesse conhecido a Zanny...
Se ela não prestasse serviço numa fundação ligada ao município...
Se ela não virasse minha namorada...
Se não fosse compromissado com o trabalho...
Se este ano não houvesse eleição e uma tal de desincompatibilização...
Se não tivesse sido promovido...
Se não houvesse arraial em junho...
Se a tal da revista do arraial fosse responsabilidade somente de outras pessoas...
Se tivesse desmarcado a reunião com Zanny e Chiquinho para falar da revista...
Se o motorista deles ficasse só um pouco mais depois das seis...
Se o motorista de meu setor avisasse quando vai embora...
Se tivesse deixado eles irem embora de táxi e ficasse até mais tarde como sempre...
Se o outro motorista respeitasse a preferencial e a placa de trânsito...
Se os dois dirigíssemos mais acelerados...
Se o Chiquinho não se fantasiasse de agente funerário, atraindo urucubaca...
Se não fosse o grito de alerta da Zanny...quem sabe...
Talvez não fosse apenas um acidente com danos materiais no meu pobre Gol...



quarta-feira, maio 03, 2006