terça-feira, junho 24, 2014
Psicologia, poderes mutantes e academia
quarta-feira, julho 15, 2009
sexta-feira, maio 22, 2009
(Da Série Remember)
O post aí completa dois anos neste sábado. Seu Borges abateu-se muito desde aquele maio em que escreveu essa resposta. Coisas da idade, coisas naturais. Fica aí então mais esse texto de anos passados enquanto não chega a festa da meia década do Crônicas de Fronteira.
Histórias de amor familiares
Quarta-feira, Maio 23, 2007
Edgar Borges Ferreira, meu avô, é um poeta que nunca fez poesias. Eis a resposta escrita dele à minha pergunta sobre o começo do namoro com minha avó, dona Maria José, na segunda metade da década de 1940. Se alguém me arranjar descrição melhor para um começo de relacionamento, pago um sorvete. Edgar Neto: como começou o namoro de vocês? Edgar Avô: um primeiro olhar de reconhecimento; um segundo olhar mais desembaraçado; um terceiro olhar totalmente correspondido; um aperto de mãos e a explosão da paixão.
sábado, abril 04, 2009
(Exercício para a oficina do Fábio Malini, publicado originalmente aqui)
- Nome?
- Edgar
- Nome completo, por favor?
- Edgar Jesus Figueira Borges.
- Dos nomes, algum é herança de um antepassado, amigo dos pais, ator de novela?
- O Edgar é de meu avô materno. O Jesus veio direto de meu pai, Sebastião Jesus.
- Legal…
- Na verdade, o nome era para ser Edgar Borges Ferreira Neto, mas na Venezuela não aceitaram.
Fotinha de passaporte
- Como?
- Deveria ter sido registrado com o nome de meu avô materno, mas como nasci na Venezuela - os meus pais são brasileiros, antes que você pergunte - as leis da época não deixaram e tal.
- Que chato.
- Nada. Juntou o Edgar Borges de meu avô com o Jesus Figueira de meu pai. Ficou quase igualzinho.
- E que nome profissional você usa?
- Edgar Borges.
- Ou seja, deu no mesmo, né?
- Então…mas lá na Veneca o costume é te chamar pelo sobrenome do pai. Isso significa que até os meus quase 15 anos fui Edgar Figueira.
- Isso não te dá uma crise de identidade?
- Nada. É uma história legal de se contar. Imagina meu filho explicando de onde saiu o Bisneto dele.
- Como?
- Meu filho…
- Sim…
- Edgar Borges Ferreira Bisneto. Fiz até um blog, que não alimento mais, para ele.
- Cara, você gosta de teu avô, heim?
- Gosto, o velho é gente boníssima.
- Ok, então. Pode sair. Próximo!
- Peraí. Sabia que ainda tem o meu tio, que é o Edgar Filho, e um jornalista, como eu, que é da Venezuela, é escritor premiado e tal, que também se chama Edgar Borges?
- Sério?
- Sério, vai no Google que tu acha.
quarta-feira, maio 23, 2007
Histórias de amor familiares
Edgar Borges Ferreira, meu avô, é um poeta que nunca fez poesias. Eis a resposta escrita dele à minha pergunta sobre o começo do namoro com minha avó, dona Maria José, na segunda metade da década de 1940. Se alguém me arranjar descrição melhor para um começo de relacionamento, pago um sorvete.
Edgar Neto: começou o namoro de vocês?
Edgar Avô: um primeiro olhar de reconhecimento; um segundo olhar mais desembaraçado; um terceiro olhar totalmente correspondido; um aperto de mãos e a explosão da paixão.