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domingo, agosto 10, 2025

No terminal do Caimbé, com a Feira Literária Letra e Arte

Participei da segunda edição da Feira Literária Letra e Arte, cujo perfil vocês podem seguir aqui. A atividade  aconteceu neste sábado (9/8/25) no Terminal do Caimbé, no centro geográfico de Boa Vista. 



Levei exemplares dos meus livros de poesia Incertezas no Meio do Mundo e Há Sol em Nossos Olhos. Vendi alguns e também fiz troca com outros autores.  

Com Willy Rilke, poeta

Com Bruno Garmatz, romancista
Com Franciany Veras, cronista

 Demos sorte de ter uma tarde relativamente fresca e isso ajudou a manter suportável a temperatura do terminal. De forma geral, o evento foi muito bacana, com dinâmicas para um sorteio no final, recitação de poemas, dança e música. A organização coletiva ajudou a cobrir quaisquer problemas que poderiam ter aparecido. 




Algumas pessoas que encostaram na minha mesa perguntaram sobre novos livros de microcontos e sobre a edição impressa do Flores do Ano Passado, livro de prosa e poesia que coloquei à venda na Amazon. Outras disseram que iam me convidar para falar em sala de aula sobre os meus textos. Achei bem legal porque plantaram minhocas, sobretudo sobre a questão de voltar a escrever microcontos. 

Como não queria deixar os livros sozinhos na mesa, acabou que não andei na feira depois que todos os participantes chegaram. 

Então só vi parte da montagem no começo e um pouquinho de movimento a partir do onde me instalei, propositadamente recuado para ficar numa parte onde entrava vento por um corredor. 

Ah, e também por ficar mais afastado da aparelhagem de som.

O conforto tem seu custo. 

Os demais escritores que participaram nesta edição foram estes, com base na lista que divulgamos na imprensa: Aldenor Pimentel, Willy Rilke, Catarina Fim, Lindomar Bach, Eduardo Amaro, Vinícius Cortez, Ernandes Dantas, Rosidelma Fraga, Camila Vitória, Pétira Santos, Orlando Marinho, Franciani Veras, Jacilene Cruz  e Marcelle Grécia Wottriche. Também teve a turma dos quadrinhos, com Ygor - Cena e Alice Lyra.


Outras feiras estão programadas para acontecer até o final do ano. 

Espero ter disposição social para participar delas.

quinta-feira, junho 26, 2025

Sobre o sumiço das palavras

Somem quando as procuro as palavras certas para o momento ideal. Desaparecem antes de escritas, evaporam antes de oralizadas. Fogem para as nuvens, para a escuridão, me deixam feito um bobo, olhando para o papel, para o teclado, para quem está à minha frente. Estanco, gaguejo, finjo de morto, dou certeza de incapaz.


Olho para um lado, foco no infinito, balanço a cabeça, procuro verbos, substantivos e afins e nada. O tempo passa, se alonga e segundos parecem mares nos quais navega rasa a capacidade de conseguir me expressar


Daí me resigno, rio, balanço a cabeça, faço caretas, me rindo e o vazio da falta de palavras me derruba, paralisa, engole e despeja como se nada fosse, como se não houvessem palavras em mim, como se virasse uma elipse incompleta.


E então, quando desisto, vou beber água ou o tempo certo da exposição passou, o milagre acontece e me torno frase, oração, período, rima, prosa, história e cantoria.

O que se salva então é pouco, mas garante meu ar. E com o que tenho na mão respiro e consigo voar até o próximo sumiço do palavreado.




(Dizem que a ausência de palavras na hora desejada diz mais sobre o momento do que sobre si.)




(Dizem também que acreditar em tudo o que se lê sobre ausências de palavras diz mais sobre quem lê do que sobre quem escreve.)


quarta-feira, junho 18, 2025

“Sede”, vídeopoema feito com chuva

Sede é um dos poemas do meu livro “Há Sol em nossos olhos”, lançado em 2024. 

 A gravação foi feita neste inverno de 2025. 

 Se gostar, curte, segue, compartilha. 

Se não gostar, diz os motivos e no próximo pensarei em te atender.

sexta-feira, maio 30, 2025

Microcontos meus na Semana Literária do Sesc Roraima 2025

Nestes 28 e 29 de maio rolou a Semana Literária do Sesc Roraima 2025.

Teve uma exposição de microcontos produzidos por autores residentes no Estado e duas de minhas obras embelezaram a entrada e a galeria do teatro Jaber Xaud, no Sesc Mecejana. 


Não pude ir, mas tenho provas de que aconteceu. 

O texto no papel branco fiz especialmente para a exposição e o do banner colorido faz parte de meu livro Sem Grandes Delongas (esse banner inclusive só fiquei sabendo porque a escritora Joseani Vieira  estava esperando seu transporte e viu os textos neles).





Agradecimentos pelas fotos à Joseani e o escritor W. Rilke, que também fez o vídeo a seguir, mostrando os demais microcontos expostos: 



 



terça-feira, abril 01, 2025

Selecionado para a Mostra Picuá de Literatura 2025

Alegria da semana: sou um dos 20 autores selecionados para a 2a Mostra Picuá de Cinema e Literatura, com o texto “Quando o fim chegar”, escrito há uns 2 ou 3 anos e quase perdido nos arquivos digitais.


Na primeira edição da Picuá, em 2021, fiquei em segundo lugar na categoria Prosa com o conto “Livro de amor”. A turma do grupo teatral Criart, que daquela vez ficou em primeiro com a performance da obra, novamente interpretará meu material.

Esse conto pode ser lido no e-book que tem todas as obras selecionadas em 2021. 

 
A mostra será dias 18 e 19 de abril na Serra do Tepequém.

 
Parabéns aos demais autores selecionados. Com certeza será um espetáculo literário.

 






 

 

quarta-feira, março 19, 2025

A inquisição nas curvas do rio

Publiquei um conto sobre a Inquisição em um livro lançado colaborativamente pela editora Triumphus. 

 


 




A seleção foi ano passado e nesta semana chegou o meu exemplar.

A curadoria foi da escritora Joseani Vieira , carioca radicada em Roraima há décadas, a quem agradeço pelo olhar carinhoso na hora de escolher meu texto para compor a obra.

Além de nós dois, Vanessa Brandão  é a outra autora de Roraima participante desta coletânea.


 

terça-feira, novembro 12, 2024

segunda-feira, outubro 21, 2024

Dia do Poeta 2024: vídeo para a Assembleia Legislativa de Roraima

Tive a alegria de ser um dos autores convidados pela Assembleia Legislativa de Roraima para gravar um poema meu sobre fazer poesia. 

Foi divertido. 

 Também participaram com trechos de suas obras os escritores Zanny Adairalba, Eliza Menezes, Francisco Alves e Aldenor Pimentel. 

 



 

domingo, abril 21, 2024

Entrevista sobre o Dia Mundial da Poesia 2024 para o SBT RR

Antes postar muito tarde do que nunca postar 🤪🤪😅😅: fui entrevistado mês passado pela @tvnorte_boavista, retransmissora do SBT, para falar sobre meu fazer poético. 

A matéria celebrou a passagem do Dia Mundial da Poesia celebrado em 21 de março. Fui enrolando, enrolando para republicar, mas aí está. 

Curtam.

 Se quiserem ver mais entrevistas minhas, é só se inscrever no canal e procurar a playlist Entrevistas. 

segunda-feira, março 13, 2023

12 meses bancando o corredor de rua (e de trilhas também)

Hoje faz um ano de minha primeira corrida.
Foi em janeiro ou começo de fevereiro de 2022 que perguntei ao professor e

multiatleta Marcos Silva se ele sabia quando haveria uma competição com premiação, pois queria começar a participar e iniciar uma coleção de medalhas esportivas. Queria juntar 12, uma por mês, até dezembro.
Ele avisou dessa que haveria a do Detran RR, marcando o retorno às competições desta modalidade depois de estarem parados quase toda a pandemia de Covid-9. Comecei a tentar aumentar a minha quilometragem nos treinos. Já fazia mais ou menos tranquilo uns 3 km e agora a meta era fazer os 5 km sem caminhar.
Até o dia da corrida não consegui, mas no dia da corrida fui sem parar uma única vez, o que me deixou muito contente.
A segunda corrida foi a do Catre, num trecho de areia e piçarra de 6 km nas matas e trilhas perto do banho do Caçari. Senti as coxas fraquejarem, mas cheguei de boas. Aqui me deram a dica de sempre dar uma acelerada no final para tentar baixar o tempo e passar um espírito, mesmo que fosse fake, de guerreiro da velocidade.
A terceira corrida foi na zona rural do Monte Cristo, no aniversário de seis anos do clube Jabuti do Lavrado. Fechei os 5 km de piçarra e calor em 30 minutos, com direito a um pseudo-sprint no final. Nesta confirmei que adoro competição com melancia no final. Acho que nessa corrida já fazia parte do grupo Desafiando Limites RR, que reúne gente do pedal, da natação e da corrida. O Marcos que me convidou, todo animado com o coleguinha neo-atleta.
Fui subindo a resistência física, chegando a fazer duas provas de cinco km em único dia e aumentando a minha nova coleção. A fome tava tanta que em 4 de junho, dia de meu aniversário, fiz uma antes de reunir os amigos em casa para comemorar. Por má sinalização do trecho todo mundo foi pela rua errada e quase me atropelam, vale contar. Teria sido ruim cancelar a festa...
Lá por abril ou maio olhei pro segundo semestre e decidi que ia fazer os 10 km da Corrida Internacional 9 de Julho. O foco era completar em 60 minutos. Fiz abaixo disso com a estratégia e acompanhamento do Timóteo Camargo, que foi monitorando o nosso ritmo para evitar que morresse nas ladeiras da Getúlio Vargas. A 9 de Julho foi a décima medalha.

Em setembro, buscando a 12a peça da coleção, fui pro município de Amajari com o Timóteo para fazer os 10 km serra acima e serra abaixo da Tepequem  Up 2022. Completei feliz a prova, mas amanheci com os tornozelos inchados, início de uma lesão que me levou a algumas sessões de fisioterapia, a parar de correr e a sentir dor ao caminhar por quase dois meses.
Em novembro, só porque já estava paga a inscrição, fui pro Parque Nacional do Viruá para: 1. Caminhar os 10 ou 11 km da última etapa da Trail Run Séries. 2. Talvez caminhar e trotar. 3. Dane-se. Já estou aqui, bora dá-lhe até estourar tudo de vez. Se não for a dor, que o fôlego de tanto tempo parado me pare.
Largada feita, fui feito jabuti, cansei só na metade da prova, os tornozelos não reclamaram, peguei minha medalha e ainda caminhei mais sete quilômetros até um mirante meio sem graça no meio da selva, mas bonito de se ver se a gente não estivesse tão esgotado e com sede.
Tem muito mais história, mas podemos resumir tudo assim: comecei dia desses e já corri em quatro municípios de Roraima e em Manaus (AM), lesionei, voltei, estou de olho numa meia maratona, entrei na academia para fortalecer as perninhas (não exatamente nesta ordem), já dou dicas para gente mais novata que eu, teve dias em que fiz uma corrida de 7 km na areia pela manhã e mais 7 no asfalto à tarde e sempre, sempre sinto preguiça de ir treinar.
Sim, preguiça o tempo todo (ou muitas vezes). E se algum corredor dizer que “ain, comigo não é assim. Sempre estou disposto” pode crer que está mentindo. A gente só vai porque montou meta e sabe que é de passada em passada que se chega lá, seja lá onde for. As minhas metas são ganhar de mim a cada vez que for correr.

Ah, importante, muito importante, é lembrar do apoio incondicional e cuidados de minha preta-poeta Zanny Adairalba, que me garantem a tranquilidade necessária para poder brincar de atleta amador em paz. Sem ela na retaguarda seria muito complicado estar no esporte. O amor caminha perto de quem corre. Valorizem seus apoios, façam carinho, paguem lanchinho e, se forem disso, façam cafuné.
Ah, sobre a meta das medalhas: a ideia eram 12. Terminei o ano com 19.


 

sexta-feira, dezembro 02, 2022

Acessem “flores do ano passado”, meu e-book de contos, crônicas e poemas na Amazon

 Salve, pessoal. 

Tenho boas novidades: já está disponível na plataforma da Amazon o livro “flores do ano passado”, meu novo trabalho. Reunindo contos, poemas e crônicas,  a obra em formato e-book  foi publicada no mês de novembro e é composta por textos que foram selecionados em concursos, mostras culturais e revistas literárias em 2021. 

O e-book está disponível neste link: https://a.co/d/fM4CLXy.  

A edição ficou a cargo da escritora e produtora cultural Zanny Adairalba e a imagem da capa é o fragmento de uma das orquídeas pintadas por Leila Baptaglin, artista plástica e professora do curso de Artes Visuais da UFRR. 

Quem for assinante Kindle unlimited pode ler a obra gratuitamente. Não assinantes investem apenas R$ 4,99 para acessar os textos.

Este é o meu quarto livro solo. Os outros são os livros de contos Roraima Blues e Sem Grandes Delongas e a obra poética Incertezas no meio do mundo, lançada em 2021.


“flores do ano passado” é resultado de um ano literariamente produtivo.  Tive o prazer de ter em 2021 textos de vários gêneros literários sendo escolhidos por revistas, mostras e concursos literários. 

São essas as minhas flores do ano passado que decidi juntar neste buquê digital. Cada texto traz uma nota de rodapé referenciando o concurso ou mostra em que foi selecionado.

Espero que vocês gostem e compartilhem em seus círculos de leitura.

A fotinha minha é de autoria de meu bróder Pablo Felippe.





quinta-feira, agosto 25, 2022

Uma crônica e um conto na revista literária Valittera

Salve, gente que gosta de literatura. 

Tem um conto e uma crônica de minha autoria na nova edição da Valittera, revista 


literária dos acadêmicos de Letras da Universidade Estadual de Matogrosso do Sul (UEMS). 

Os textos foram produzidos e enviados para avaliação da equipe editorial no ano passado. A turma demorou um pouco mais do que o esperado para liberar a edição, por isso as leituras citadas na crônica já foram concluídas e o conto tem aquele toque dramático pré-vacinação contra a Covid. 

Independente disso, recomendo a leitura não só do meu material, como o dos demais selecionados, entre eles o escritor Gabriel Alencar, também de Roraima. 

Aqui tem o conto “Ano-novo”: https://periodicosonline.uems.br/index.php/valit/article/view/6257/5057

E aqui a crônica “Leituras para agora e depois”: https://periodicosonline.uems.br/index.php/valit/article/view/6258/5083

Para ler os demais autores, clica aqui. 


quarta-feira, agosto 24, 2022

Um texto sobre café na Revista LiteraLivre nº 34

Saiu em julho e eu achei que havia publicado aqui no blog, mas esqueci 
impressionantemente: na edição número 34 da Revista LiteraLivre tem uma crônica minha falando sobre café. 



Para ler na revista os links são estes: https://cultissimo.wixsite.com/revistaliteralivre e http://revistaliteralivre.blogspot.com/.../revista...

Ou então dá zoom nas imagens e faz a tua leitura aqui. 




E então, como você faz o seu café?


quinta-feira, março 17, 2022

Publicaram uma peça teatral minha de 1995

Tive uma peça escrita por mim e pela professora Chaguinha em 1995 lançada em um livro digital do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal de Roraima


O lançamento aconteceu de forma on-line no dia 3 de março. Aqui é possível ver como foi: 


No texto abaixo, extraído do site da Universidade Federal de Roraima, é possível  ver todas as informações sobre este trabalho, além de uma fala minha na matéria: 

Roda de conversa marca lançamento de livro que destaca a produção teatral de Roraima

O Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal de Roraima (PPGL/UFRR) promove nesta quinta-feira (3/3) uma roda de conversa on-line com os organizadores e autores do livro “Teatro do norte brasileiro: coletânea de peças teatrais de Roraima”.

A roda de conversa começará às 17h30, com transmissão pelo canal do PPGL no

 YouTube. O livro faz parte da coleção "Teatro do Norte Brasileiro" e pretende colaborar com a produção teatral local, regional e nacional, ao fornecer material de trabalho para os atores e instigar a continuidade dos estudos nele iniciados. A proposta deste projeto é voltada para o registro da dramaturgia existente na Amazônia.
Lançado em versão digital, numa parceria do PPGL com o Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Pará (PPGARTES/UFPA), o livro está disponível gratuitamente em https://livroaberto.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1010.
O livro é formado por 14 peças escritas entre os anos 1994 e 2020. A organização é dos professores Ananda Machado, Francisco Alves, ambos da UFRR, e Bene Martins, da UFPA.
Os autores que tiveram suas obras publicadas no livro são Nonato Chacon, Catarina Ribeiro e Chico Cardoso; Márcio Sergino; Edgar Borges e Francisca Chagas de Oliveira; Francisco Alves; Zanny Adairalba; Ricardo Dantas; Alex Zantelli; turma do curso de Teatro no Ensino de Línguas e Culturas Macuxi e Wapichana; Hander Frank; Élder Torres; Aldenor Pimentel; Vanessa Brandão e Marcelo Perez.
Conforme a organizadora Ananda Machado, além da divulgação do material produzido por dramaturgos amazônidas, este lançamento enfatiza a expressão teatral como produção literária, além de divulgar informações sobre contextos históricos e traços identitários dos povos que habitam Roraima.
“A proposta deste projeto é voltada para o registro da dramaturgia existente na Amazônia. Iniciaremos em breve a organização da Coletânea do Teatro do Acre volume I. Estas publicações fazem parte então desse movimento de escrita da memória que esperamos continuar fazendo aqui no extremo norte do país”, afirma Ananda.
O escritor e jornalista Edgar Borges, um dos autores com peças no livro, conta que o seu texto foi escrito em 1995, em parceria com a professora de artes Francisca Chagas de Oliveira, mais conhecida como Chaguinha.
“Estava no último ano da escola Gonçalves Dias e fizemos a peça para participar do antigo Festival de Teatro Estudantil de Roraima. Falamos sobre corrupção na política, educação e cuidados com a infância. Guardei uma cópia durante todos estes anos e quando comentei com o professor Francisco Alves sobre esse trabalho ele me convidou para particiar. Estou muito contente de fazer parte deste trabalho de resgate e valorização da memória artística e cultural de nosso Estado", afirma Edgar.