Aí eu tô caminhando de boas, curtindo o vento frio debaixo da mata perto do rio e ouvindo a última edição do podcast Autores e Livros, quando escuto um som tipo onça bem perto de mim. Ouvido alerta, ouço novamente aquele som gutural.
Cabreiro, fico parado e o ronco já está ao meu lado. Já era. Bem feito por não dormir até tarde num domingo. Quem mandou vir caminhar no Curupira tão cedo como se fosse um dia normal de semana?
Sorte que era só um senhor conversando bem animado numa vala com Morfeu, que espantava os insetos de cima de seu parceiro dorminhoco.
Fui embora pensando: que ronco, senhores, que ronco!