quarta-feira, abril 17, 2024
Meus livros da Coleção Burrinho Feliz
quinta-feira, dezembro 24, 2020
Memórias de 2020 – o ano do fiquei em casa
24 de dezembro de 2020
Há anos não fazia isso de relembrar o que havia acontecido no ano findante.
Sei lá, em várias ocasiões fiz e publiquei aqui, mas tinha
perdido a razão. Agora, depois de um ano jodido como este, volta a fazer
sentido. Serve como que para dizer: amigo, tanta gente ficou para trás e você
conseguiu fechar o ciclo. Valoriza.
Poderia falar de muitas coisas punk, como o cansaço do
distanciamento social, a falta dos amigos, os nove ou dez meses que não encosto
para abraçar minha mãe e ficamos falando apenas de longe, as semanas em que
cheguei a pensar que a Zanny ia morrer de tão doente que ficou, mas o que pegou
mesmo foi novembro e dezembro.
Foi no dia 17 de novembro que recebemos, no grupo criado só
para trocar informações sobre a minha vó Maria José, uma foto dela toda feliz
terminando o almoço. E logo em seguida recebemos o aviso de que estava sendo
levada para o hospital após ter caído.
Está lá até agora, internada. Primeiro no Hospital Geral de
Roraima, onde podíamos visitá-la. Depois no Hospital das Clínicas, onde não
permitem visitas para diminuir o risco de que pegue covid-19.
Foi ainda em novembro que chegou o aviso de minha tia, a
principal pessoa a tomar conta da vó, estava com covid-19, que estava começando
a ter problemas para respirar, que havia sido internada às pressas.
Até hoje está internada. Já passou pela UTI, saiu, mas ficou
muito fragilizada. Nos vídeos que minha afilhada manda do quarto do hospital,
nota-se como a doença maltrata as pessoas.
Novembro e dezembro foram duros, mas o ano teve outros momentos,
entre agradáveis e bons para serem esquecidos.
Como lembrar das coisas diferentes em um ano tão repetitivo
Dei uma navegada pelo arquivo do Google fotos para visualizar
o que havia registrado e salvo no drive. Isso me ajudou a relembrar alguns
momentos da ano. Foi mais ou menos assim:
Fui à praia do Curupira como nunca havia ido em 12 anos
morando perto. Muitas vezes só para correr numa trilha coberta, algumas poucas
para tomar banho.
Nesses nove, dez meses de isolamento, só tive encontros
sociais na praça do Mirandinha, mantendo distância e sem tocar, seis vezes. A
solidão social foi dura de aguentar.
Para ocupar a mente gravei poemas para o youtube, publiquei
poemas nas redes sociais e desenhei cerâmicas que estavam jogadas no quintal. Me
integrei a um grupo de estudos sobre literatura indígena e fiz uma disciplina
de doutorado na Universidade Federal Fluminense como aluno especial.
Corri regularmente como nunca havia corrido na vida (talvez quando tinha uns 13 ou 14 anos, mas não lembro direito).
Cheguei a ter pique para completar seis quilômetros, mas doenças, dores, cansaços e o asfaltamento de minha avenida antes solitária e de barro me fizeram diminuir e mudar a rota, baixando para um trecho tranquilo e sem gente de apenas 3,5 km.
De acordo a
retrospectiva do app Strava, corri ou pedalei 463 km, divididos entre 128 dias.
Uma anotação me lembra que comecei o ano com 73,9 quilos. Hoje
me pesei depois de tomar café e estava com 73,5 kg. Cheguei aos 71,5 kg em
certo momento do ano. Melhor não ter baixado tanto do que voltar a ficar com
medo da diabetes.
Bem, por mês, de acordo com o drive de fotos, os destaque da
vida foram assim:
Janeiro – Rolou o último churrasco do ano, na praça do
Mirandinha. Participei de uma exposição de miniaturas no shopping Garden
Fevereiro – Teve viagem minha, da Zanny e do Edgarzinho ao
Espírito Santo com Timóteo, Grazi e Liz Camargo. Depois teve carnaval e
preparação para voltar a trabalhar, o que incluiu fazer a segunda tatuagem de
minha vida.
Março – Participei de outra exposição de miniaturas e gravei
um vídeo sobre isso. Voltei ao trabalho depois de dois anos afastado. Fecharam
tudo, voltei para casa, de onde trabalho todos os dias desde então. Fecharam as
praias, o que me levou a sair de correr na areia para correr na avenida que era
de barro nessa época. Aí aumentei a quilometragem dia após dia, até chegar,
meses depois, nos seis quilômetros.
Abril – parece que nada rolou, além dos Diários da Covid-19,
minhas publicações relatando as primeiras semanas de distanciamento social.
Maio – Parei de escrever os Diários da Covid-19. Tudo se
repetia e nada de horizontes melhores. Mal sabia que chegaríamos em dezembro
com mais de 180 mil mortes pela doença no país. Editei o vídeo da primeira fase
da campanha dos escritores de Roraima “Fique em Casa e leia um livro”. Fiz a primeira de duas ou três lives com Timóteo Camargo, modo que encontramos de ver-nos e conversar bobagens
em segurança nessa época. Morreu o compositor Aldir Blanc, que viria a dar nome
a todas as leis publicadas meses depois para lançar editais de auxílio e renda
para artistas.
Junho – Começaram a cair com força as chuvas e as goteiras de
casa. Senti frio em certos dias, frio de usar meia durante o dia. Fiz as
primeiras lives do meu projeto Diálogos Literários Pandêmicos. Foram no
instagram.
Julho – Botamos grama no quintal. Literalmente, eu e Zanny botamos a grama no quintal, carregando e montando os retângulos. Fizemos também um canteiro suspenso. Uma telha voou numa ventania noturna, começou a cair água no quarto, tive medo que o forro desabasse e estragasse o guarda-roupa. Entre julho e agosto Zanny adoeceu muito, com fraquezas, vômitos, febres.
Ficamos entre os dois resultados negativos para Covid-19, duas avaliações dizendo que era sim coronavírus e uma outra falando que era uma violenta infecção. Na dúvida, seguindo as orientações médicas, ficamos, como na canção, dormindo em camas separadas por um tempo até ela melhorar.
Demorou e em certo momento,
entre um soro e outro em suas veias e nada dela se fortalecer, cheguei a pensar
em como iria criar o Edgarzinho sem a mãe.
Agosto – Colhi pitangas, acerolas e tomates no quintal. Recebi
as minhas cópias dos livros do concurso literário que ajudei a organizar na
UFRR. Teve um sarau on-line para lançar as obras. Publiquei muitos poemas nas
redes, me incomodei com as goteiras na sala.
Setembro – Colhi tomates e pepinos. Vi o rio Cauamé subir e
descer várias vezes. O carro quebrou mais uma vez. Acho que foi um furo no
radiador. Das outras vezes a bateria acabou e um aro vazou óleo e ficou sem
freio (isso voltou a acontecer em novembro ou dezembro, mas em outra roda.
Sinal de que devo trocar esse meu bichinho).
Outubro – Fui júri de dois concursos literários no Sesc
Roraima. Também fui um dos selecionados para o time de escritores que
participou da versão on-line do Festival Literário do Sesc. Fizemos uma edição
do Sarau da Lona Poética no encerramento do evento. Foi pelo youtube, o que nos
estimulou a sair do instagram para reunir a turma na outra plataforma. Dei uma entrevista via gravação em casa para
a Band Roraima sobre o dia do livro.
Novembro – Comecei a gravar o podcast Macuxicast com o LuizValério e a Zanny. Participei da edição 2020 do Festival Literário de São
Gonçalo (RJ), ganhei charges minhas do Lindomar Bach e revistas da Tribo da
Justiça do Rapha Porto, arrisquei dividir uma praia com os amigos, fiz Sarau da
Lona Poética, vi minha tia e vó serem internadas, ganhei a terceira publicação
seguida de poemas meus na revista eletrônica de literatura Literalivre.
Dezembro - Retomei arealização dos Diálogos Literários Pandêmicos, agora no you tube, fui selecionado em dois editais das leis Aldir Blanc do município de Boa Vista e do Estado de Roraima, o carro quebrou de novo e já agendei fazer mais um conserto em janeiro.
Fizemos a mais longa edição da Lona Poética até agora, com 3h30 deduração. Também fui selecionado para ser parecerista cultural de uma secretaria
de cultura de outro estado. Agora só falta me cadastrar.
Hoje é 24 de dezembro. Falta uma semana para o ano acabar. A
vacina já está mais perto, não tanto como queria, mas perto.
Não tenho muitos sonhos para 2021. Só quero que minha família
não sofra e que eu tenha foco para me dedicar mais à minha carreira literária.
O restante é rotina.
Ah, quando lembrava ia anotando o que estava lendo e vendo.
Ficou essa lista de livros, HQs, séries e filmes (só os que consegui
ver por inteiro). Não entram aí os inúmeros vídeos que vi no youtube sobre
história da música na América Latina, sobretudo sobre salsa. Também não entram artigos e livros científicos. Que se jodan.
Então, o que você compartilhou, sem saber,
comigo de leituras e vídeos?
Quase todas as séries, livros, filmes e afins que vi em 2020
Séries
1. Ascenção do Império Otomano
2. Unbreakable Kimmy Schimidt
3. The Good Place
4. Drácula
5. Paradise DP 2t
6. Brooklin 99 6t
7. Titans 2t
8. Altered carbon 2t
9. Modern Family t 1, 2, 3, 4, 5, 6,7,8,9,10
10. Barbarians
11. La Revolution
12. Archer t 11
13. Por trás daquele som – t 1 e t 2
14. Rompan todo: La historia del rock en
América Latina
FILMES
1.Hobbes and Shaw
2. Wonder Woman linhagem de sangue
3. 1917
4. Cães de guerra
5. Get Hard
6. O elo perdido
7. Operações Especiais
8. Um amor, mil casamentos
9. A leí da noite
10. Al son que me toquen, bailo
11. Atomic blondie
12. Senhor Estagiário
13. Resgate
14. Doc O mundo sem ninguém - AL
15. Doc As cidades mais incríveis do mundo
antigo
16. Doc A grande história: humanos carnívoros
17. Loco por vós
18. American made
19. Doc Império Mongol
20. Focus
21. Liga da Justiça Sombria
22. Justice League Dark: Apokolips War
23. Te quiero, imbecil.
24. No andaba muerto, estaba de parranda
25. Eurovision - festival da canção
26. Parker
27. O homem que mudou o jogo
28. Milf
29. Power
30. A lenda do cavaleiro sem cabeça
31. Origens Secretas
32. Afonso Padilha, alma de pobre
33. GDLK
34. Broken city
35. The Devil all the time
36. Enola Holmes
37. Superman, o homem do amanhã
38. Superman Red Son
39. O Halloween do Hubie
40. Ya no estoy aquí
41. Protegendo o inimigo
42. The man from U.NC.L.E
43. Matrix
44. A última cartada
45. Lanterna Verde
46. Troco em dobro
47. Bronx
48. Teocracia em vertigem - porta dos fundos
LIVROS
1. Greenland - entre dois mundos, HQ de Bia Cruz
2. Histórias Brasileiras de Verão, Luís Fernando
Verissimos.
3. ,Hilda Hilst
4. Capitães da areia, Jorge Amado.
5. 6. Contos reunidos, Moacyr Scliar
6. Faca, Ronaldo Correia de Brito
7. Ideias para adiar o fim do mundo, Ailton
Krenak
HQs
1. Coringa, de Brian Azarello
2. Constantine, a fagulha e a chama
3. Demolidor, anjo de guarda
4. A espada selvagem de Conan, a coleção, n° 1.
160 pág.
5. V de vingança
6. Batman que ri
7. O Cortiço
8. Pílulas Azuis
9. Tribo da Justiça 1 e 2
10. Dilbert – Já não lembro mais se somos
muquiranas ou espertos
quarta-feira, novembro 11, 2020
Entrevista à TV Band Roraima sobre o Dia Nacional do Livro/ 2020
No Dia Nacional do Livro, comemorado em 29 de outubro de 2020, a TV Band Roraima pediu para gravar uma matéria sobre o tema comigo.
Disse-lhes que não ia poder abrir as portas da casa porque ainda estamos em distanciamento social. Combinamos então que gravaria as respostas no celular e lhes enviaria o material.
Resultou nessa matéria bonita e com a minha estante de fundo. Espero que gostem:
quarta-feira, outubro 07, 2020
E vamos para o Festival Literário On-line do Sesc 2020
Entre os dias 10 e 15 de outubro o Sesc Roraima promoverá um Festival Literário On-line, com atividades nas redes sociais da instituição.
A programação do festival atenderá a todas as idades com oficinas literárias, lançamento de livros, contação de histórias, bate-papo e muito mais.
Cheio de felicidade por ter tido minhas propostas aprovadas na seleção que o Sesc fez de autores interessados em participar, estarei em três momentos da programação.
Além de mim, participam, com diferentes ações, os escritores e artistas Elimacuxi, Felipe Thiago, Aldenor Pimentel, Sony Ferseck, Eliakin Rufino, Isa Carolina, João Pedro, Kenia Alves, Elivelton Magalhães e Aline Kefler, além dos grupos Curupira Show e Arteatro.
Vê meus momentos na programação:
11 de outubro de 2020, às 19h, fazendo o pré-lançamento de meu livro de poemas "Incertezas no meio do mundo". Comigo estarão as poetas Sony Ferseck, fazendo o lançamento de seu livro Movejo, e Elimacuxi, que será a mediadora da noite.
12 de outubro de 2020, às 19h, como mediador numa mesa que vai discutir a literatura digital e suas implicações. Participam os poetas Elimacuxi e Felipe Thiago, que vai lançar o seu e-book Poemindireta.
15 de outubro de 2020, às 19h, como articulador da edição de outubro do Sarau da Lona Poética, que terá muitos convidados. Além disso, vai acontecer durante o sarau a final da 2ª edição do Concurso On-line de Poesias Palavras Conectadas
Todas as ações serão transmitidos pelo canal de YouTube e no perfil do Facebook do Sesc.
Confiram a programação completa do Festival LiterárioOn-line clicando aqui.
Ou então vejam nas imagens abaixo:
Nos vemos no festival! ❤☺☺☺
sexta-feira, março 27, 2020
Lendo Jorge Amado: Capitães da Areia e o orixá Omolu
Tenho o livro há muitos anos, mas andava fugindo de leituras longas, priorizando contos em vez de romances. A quarentena do Covid-19 mudou meus hábitos.
Achei o trecho do livro condizente com o momento que estamos passando. Duas doenças e muitas vítimas entre os mais desfavorecidos ou entre aqueles que não têm como se prevenir.
Se gostar do vídeo, deixa seu like, compartilha com os
amigos, manda seu comentário e se inscreve no canal. Prometo ser mais produtivo o quesito "criador de conteúdo".
Uma curiosidade sobre esse livro: exemplares dele chegaram a recolhidos em queimados em 1937. Alegação: seu suposto conteúdo vermelho comunista. Ou seja, o medo e a paranoia do capital e seus consequentes ataques à cultura são um fato recorrente no Brasil.
segunda-feira, dezembro 02, 2019
Lendo Carrossel Agalopado, de Zanny Adairalba, na Feira Estadual de Ciências de Roraima
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Elimacuxi rodopiando feito poesia |
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Paulo Segundo mostrando seu vozeirão |
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Vitor de Araújo em estado de poesia |
Li alguns textos e gravamos Carrossel Agalopado, poema que dá nome a um dos livros da poeta Zanny Adairalba.
Espero que gostem.
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Na feira também estava o ativista cultural Jonas Banhos e a Barca das Letras, aportando pela oitava ou nona vez em Roraima. Jonas doou livros e DVDs arrecadados para uma escola indígena de Roraima |
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Para minha posteridade: uma fotinha lendo poesias de Zanny Adairalba |
quinta-feira, outubro 03, 2019
Festival Literário 2019 do Sesc Roraima: estarei por lá (e sobre outras vezes em que participei)
O Sesc Roraima realiza de 9 a 11 de outubro o Festival Literário 2019 e eu sou um dos autores selecionados para o evento. As atividades vão acontecer pela manhã e tarde na unidade Sesc Mecejana, conforme essa programação aí a seguir:
quarta-feira, setembro 25, 2019
Faça o download gratuito de meu livro de contos "Sem Grandes Delongas"
Se gostou, mete o dedo nos links e comunica pra todo mundo que tem livro de contos disponível para leitura gratuita |
quinta-feira, setembro 12, 2019
Lendo dois poemas do escritor Francisco Alves
Por isso, decidi no começo do mês: a cada duas ou três semanas vou publicar um vídeo com leituras de trechos de obras produzida por autores de Roraima.
Inicialmente vou ler as obras que já tenho na biblioteca. Talvez depois peça para os próprios autores lerem para nós. A primeira edição desta minha iniciativa é com dois poemas do escritor Francisco Alves e o livro se chama Ruídos Noturnos ou Poemas do esquecimento vivo, de 2017.
Para saber mais sobre a vida do Francisco, deixo-lhes aí os links para as suas redes sociais no Facebook e no Instagram: https://www.facebook.com/aluadoalves e https://www.instagram.com/chescoo/.
Boa poesia para todos e todas:
quarta-feira, setembro 04, 2019
(Quase) Todos os livros de autores de Roraima que temos em casa
Voltei a gravar vídeos para o meu canal no Youtube.
Meu sonho é um dia receber aquele aviso de que tem um cheque me esperando por conta de tanta visualização e seguidor.
Enquanto isso não chega, me botei uma meta aqui: um vídeo por semana, dividido entre colecionismo, literatura e o que vier.
Sim, o lance de ter foco não faz parte de minha vida criativa. Vide a diversidade de coisas que já publiquei aqui no blog. Foco é só para os estudos e para as fotos. Para as demais coisas, quanto mais caótico, mais divertido.
Bueno, vamos lá: mostramos hoje a coleção de livros que temos aqui em casa e foram produzidos por escritores que vivem ou já viveram em Roraima.
Tem coisa minha e de minha mulher, a poeta Zanny Adairalba. É um vídeo longo, mas que dá um panorama do que vem sendo feito no Estado nas últimas décadas.
Se você tiver um livro de autores de/em Roraima que não apareceu no vídeo e quiser me presentear, é só mandar mensagem que a gente se encontra. Para receber presente sou rápido. Para dormir também. Não falemos de trabalho pois isso não vem ao caso.
quinta-feira, janeiro 23, 2014
Ulisses: uma meta de leitura para 2014
Por enquanto, nem tanto como certeza mas sim como uma proposta a ser batalhada diariamente, a única meta que me propus foi a de, finalmente, ler Ulisses, de James Joyce.
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O dito cujo |
Se vou conseguir, só dezembro dirá. Acho que este é um bom ano para ler essa história, que sempre esteve nas listas que vi sobre os livros que jornalistas deveriam ler para ampliar sua base conhecimentos e blá-blá-blá.
Listas que vejo desde 1996, mais ou menos.
Uma vez conversei com um estudante de Letras na fila da biblioteca da UFRR. Ele ia devolver o tijolão do Ulisses depois de tê-lo lido por lazer. “Sabe como é, estava sem nada para fazer”, contou.
Pensei: gente desocupada assim é outro nível.
Vou tentar ser um desocupado desse porte em 2014.
Difícil vai ser enfrentar o costume de ler basicamente crônicas, contos e outras histórias curtas (me dá uma agonia pegar um tijolão e esperar centenas de páginas pelo final....).
quarta-feira, dezembro 19, 2012
O resultado dos fóruns nacionais setoriais
Os colegiados integram a estrutura do CNPC (Conselho Nacional de Política Cultural). Este blogueiro participou entre 2010 e 2012 do Colegiado Setorial do Livro, Leitura e Literatura como representante da região Norte. Neste novo processo eleitoral fui reencaminhado ao colegiado como conselheiro representante do segmento criativo até 2014.
Para entender o que é o colegiado, clique aqui e depois, se for de seu interesse, me mande sugestões de temas que queira ver apresentados nas reuniões que acontecem duas vezes por ano em BSB.
Confira a lista dos representantes do Colegiado do Livro, Leitura e Literatura/Conselho Nacional de Política Cultural:
Conselheiros pelo segmento Criativo:
N Edgar Borges - Titular
NE Eduardo Vasconcellos - Titular
NE Kelsen Bravos - Titular
CO Lurdiana Costa Araújo - Titular
CO Shirlene Álvares Da Silva - 1o Suplente
NE Paula Izabela De Alcantara Alves - 2o Suplente
Conselheiros pelo segmento Mediação:
NE Antonio Michel Felix Silva - Titular
S Taiza Mara Rauen Moraes - Titular
SE Isis Valéria Gomes - Titular
NE Maria Roseneide Santana Dos Santos - 1o suplente
CO Fernando Ouriques De Vasconcelos Junior- 2o Suplente
SE Daniela Piergili Weiers De Oliveira - 3o Suplente
Conselheiros pelo segmento Produtivo:
S João Manoel Maldaner Carneiro - Titular
SE Sônia Da Cruz Machado De Moraes Jardim - Titular
NE Jose Alventino Lima Filho - Titular
SE Francisco Ednilson Xavier Gomes- 1o Suplente
SE João Tavares De Lira 2o suplente
Conselheiros Regionais
CO Aníbal Araújo Perea - Regional
CO Izaura Maria Ribeiro Franco - Suplente
N Carlos Henrique Silva Gonçalves Figueiredo - Regional
N Cláudio Cardoso De Andrade Costa - Suplente
NE Maria do Socorro Sampaio Flores (Mileide) - Regional
NE Pedro Pereira Dos Santos - Suplente
S Márcia Helena Koboldt Cavalcante - Regional
S Pedro Paulo Graczcki - Suplente
SE Bernardo Jorge Israel Gurbanov - Regional
SE Jose De Alencar Mayrink - Suplente
Representante do Colegiado do Livro, Leitura e Literatura para o Conselho Nacional de Cultura: Mileide Flores (Maria do Socorro Sampaio Flores)
Representante do Colegiado do Livro, Leitura e Literatura junto ao PNLL: Márcia Helena Koboldt Cavalcante
Aqui você pode ver como foi a participação da ministra Marta Suplicy na abertura dos fóruns.
.........................
Como nem tudo é trabalho, foi possível ainda participar de um sarau organizado na fonte da Torre de TV por Jonas Banhos, meu parceiro de ações literárias.
Além de mim, estiveram presentes outros voluntários da Biblioteca Itinerante Barca das Letras que foram incentivar a leitura em comunidades ribeirinhas, quilombolas, agroextrativistas, pescadores artesanais, agricultores familiares e indígenas do Amapá, Pará, Roraima, Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Piauí, Ceará e Bahia nos últimos quatro anos e meio.
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Turma bonita de voluntários |
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O sarau na fonte da torre de TV |
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Fotos de alguns dos participantes dos fóruns nacionais setoriais |
Rogério Barata, educador pernambucano que representou a cadeia da mediação na última composição do colegiado. Gente boa demais |
Delegados do segmento criativo que participaram dos fóruns |
Feliz natal! |
quinta-feira, julho 14, 2011
Julho foi, até agora, interessante em termos de leitura.
Li
1. Caóticos de uma mulher crônica, de Tati Cavalcanti, Editora Novitas (Crônicas);
2. A Orelha de Van Gogh, de Moacyr Scliar, editora Companhia das Letras (Contos);
4. Pico na veia, de Dalton Trevisan, editora Record (contos e crônicas).
Agora vou verificar o que tem no Coisas Frágeis 2, de Neil Gaiman, Conrad Editora, e na revista literária Coyote, edição 22.
Enquanto meu livro não sai e minha coluna não volta ao normal para poder escrever mais no computador e passar a limpo o que tenho produzido a mão e caneta, vou lendo o que der para conhecer o estilo dos outros.
E olhando essa lista, acho que só neste mês já superei a media anual de leitura do brasileiro...