Artistas promovem ato público contra o abandono da Casa de Cultura de Roraima
Estaremos lá com a nossa exposição de fotopoemas.
O prédio da Casa de Cultura está interditado pela Defesa Civil
Com o objetivo de sensibilizar o poder público para a necessidade urgente de restauração e revitalização da Casa da Cultura Madre Leotávia Zoller, localizada no Centro, da Casa do Estudante em Manaus e da Casa do Estudante em Belém (PA), o Fórum Permanente de Cultura de Roraima fará amanhã, às 16h, um ato público em frente à Casa da Cultura.
A decisão foi tomada após discussão da atual situação dos prédios, em reunião realizada no dia 14 de dezembro, onde estiveram presentes representantes do fórum, que é formado por diversas áreas artísticas e culturais de Roraima.
Durante a manifestação, os artistas vão colher assinaturas para um abaixo assinado que será entregue ao governo do estado e também para a Assembleia Legislativa, junto com a carta aberta “em favor do patrimônio cultural de Roraima”.
Os artistas e simpatizantes da cultura reivindicarão por agilidade entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário no que se refere aos procedimentos necessários para a salvaguarda dos bens culturais de Roraima; tombamento das Casas do Estudante em Manaus e em Belém como patrimônio histórico do Estado de Roraima.
Além disso, sugerem que os três prédios sejam transformados nas Casas de Cultura de Roraima, espaços destinados a comercializar arte e artesanato, promover shows e eventos artísticos, exposições e debates, cinema e fotografia, mostras culinárias, disponibilizar informações e roteiros turísticos, além de servir de local de hospedagem para produtores e mediadores culturais em turnê.
“Queremos que novas utilidades sejam dadas as casas. Por isso sugerimos que se transformem em Casas de Cultura”, comentou uma das integrantes do fórum, Mônica Padilha.
A carta aberta explica que “o motivo que conduziu a discussão refere-se ao flagrante estado de abandono, deterioração e a falta de função e uso das referidas casas”. Conforme Mônica, o desinteresse do estado em relação aos prédios tornou-se algo visível para toda a população. “Sejam pessoas do meio cultural ou não, podem ver a situação que se encontra a Casa da Cultura, já que fica localizada em uma das principais vias de Boa Vista, a avenida Jaime Brasil”, disse.
“O fechamento da Casa da Cultura Madre Leotávia Zoller, interditada pela Defesa Civil, e a subutilização e desvirtuamento das Casas do Estudante em Manaus e em Belém foram o mote para a decisão de pedir engajamento da sociedade roraimense em prol da restauração desses patrimônios culturais, buscando sensibilizar o poder público para a urgente necessidade da adoção de atitudes proativas que garantam a salvaguarda desses bens de relevante importância histórica e cultural para Roraima”, diz a carta. (N.S)
A Casa da Cultura Madre Leotávia Zoller, situada na esquina das avenidas Jaime Brasil e Sebastião Diniz, tombada por intermédio dos decretos 722 e 723/1994, está fechada desde o mês de junho, pois a estrutura estava pondo em risco a vida das pessoas que procuravam o local para fazer pesquisas e os funcionários.
O acervo foi transferido para o Conselho Estadual de Educação de Roraima, localizado na avenida Santos Dumont, bairro São Francisco. A Casa de Cultura é um espaço público onde se concentrava grande parte do material histórico de Roraima, como jornais, livros, fotos, fitas, documentos, quadros artísticos e de homenagem, sendo utilizado por muitos estudantes e pesquisadores que frequentavam o local diariamente.
Mas, conforme a gerente do Núcleo de Patrimônio Histórico, Meire Saraiva, a quantidade de pessoas que procuravam a Casa para fazer pesquisa diminuiu. “Muitas das pessoas, principalmente estudantes, não sabem que as pesquisas podem ser feitas aqui no prédio do Conselho Estadual, por isso não estão fazendo as pesquisas. Antes tinha dia que mais de trinta alunos faziam pesquisas”, relatou Meire.
A Folha foi à Casa da Cultura na manhã de ontem e constou que o prédio encontra-se comprometido, colocando em risco as pessoas que passam pela calçada da avenida Jaime Brasil. Entre os problemas no prédio estão às infiltrações, forro solto, mofo, cupins e desgaste do piso.
No local, o funcionário de serviços gerais estava fazendo a limpeza do jardim. Ele disse que vai à Casa da Cultura todas as segundas e terças-feiras. Do lado de fora do prédio permanecem três aparelhos de ar-condicionado.
MPE - No dia 12 de abril deste ano o Ministério Público Estadual (MPE), protocolou ação civil pública contra o Estado de Roraima para obrigá-lo a reformar a Casa de Cultura Madre Leotávia Zoller, por descumprimento da legislação estadual no que tange à conservação de patrimônio cultural devidamente tombado como “patrimônio cultural dos roraimenses”.
Em setembro de 2009 chegou ao conhecimento do MPE uma reclamação noticiando que a Casa da Cultura estava com suas instalações deterioradas, devido à falta de manutenção. A informação foi confirmada pelo oficial de diligência do Ministério Público, constando que “o prédio encontra-se em situação de até uma possível interdição”. (N.S)
A decisão foi tomada após discussão da atual situação dos prédios, em reunião realizada no dia 14 de dezembro, onde estiveram presentes representantes do fórum, que é formado por diversas áreas artísticas e culturais de Roraima.
Durante a manifestação, os artistas vão colher assinaturas para um abaixo assinado que será entregue ao governo do estado e também para a Assembleia Legislativa, junto com a carta aberta “em favor do patrimônio cultural de Roraima”.
Os artistas e simpatizantes da cultura reivindicarão por agilidade entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário no que se refere aos procedimentos necessários para a salvaguarda dos bens culturais de Roraima; tombamento das Casas do Estudante em Manaus e em Belém como patrimônio histórico do Estado de Roraima.
Além disso, sugerem que os três prédios sejam transformados nas Casas de Cultura de Roraima, espaços destinados a comercializar arte e artesanato, promover shows e eventos artísticos, exposições e debates, cinema e fotografia, mostras culinárias, disponibilizar informações e roteiros turísticos, além de servir de local de hospedagem para produtores e mediadores culturais em turnê.
“Queremos que novas utilidades sejam dadas as casas. Por isso sugerimos que se transformem em Casas de Cultura”, comentou uma das integrantes do fórum, Mônica Padilha.
A carta aberta explica que “o motivo que conduziu a discussão refere-se ao flagrante estado de abandono, deterioração e a falta de função e uso das referidas casas”. Conforme Mônica, o desinteresse do estado em relação aos prédios tornou-se algo visível para toda a população. “Sejam pessoas do meio cultural ou não, podem ver a situação que se encontra a Casa da Cultura, já que fica localizada em uma das principais vias de Boa Vista, a avenida Jaime Brasil”, disse.
“O fechamento da Casa da Cultura Madre Leotávia Zoller, interditada pela Defesa Civil, e a subutilização e desvirtuamento das Casas do Estudante em Manaus e em Belém foram o mote para a decisão de pedir engajamento da sociedade roraimense em prol da restauração desses patrimônios culturais, buscando sensibilizar o poder público para a urgente necessidade da adoção de atitudes proativas que garantam a salvaguarda desses bens de relevante importância histórica e cultural para Roraima”, diz a carta. (N.S)
Prédio histórico está interditado desde junho
A Casa da Cultura Madre Leotávia Zoller, situada na esquina das avenidas Jaime Brasil e Sebastião Diniz, tombada por intermédio dos decretos 722 e 723/1994, está fechada desde o mês de junho, pois a estrutura estava pondo em risco a vida das pessoas que procuravam o local para fazer pesquisas e os funcionários.
O acervo foi transferido para o Conselho Estadual de Educação de Roraima, localizado na avenida Santos Dumont, bairro São Francisco. A Casa de Cultura é um espaço público onde se concentrava grande parte do material histórico de Roraima, como jornais, livros, fotos, fitas, documentos, quadros artísticos e de homenagem, sendo utilizado por muitos estudantes e pesquisadores que frequentavam o local diariamente.
Mas, conforme a gerente do Núcleo de Patrimônio Histórico, Meire Saraiva, a quantidade de pessoas que procuravam a Casa para fazer pesquisa diminuiu. “Muitas das pessoas, principalmente estudantes, não sabem que as pesquisas podem ser feitas aqui no prédio do Conselho Estadual, por isso não estão fazendo as pesquisas. Antes tinha dia que mais de trinta alunos faziam pesquisas”, relatou Meire.
A Folha foi à Casa da Cultura na manhã de ontem e constou que o prédio encontra-se comprometido, colocando em risco as pessoas que passam pela calçada da avenida Jaime Brasil. Entre os problemas no prédio estão às infiltrações, forro solto, mofo, cupins e desgaste do piso.
No local, o funcionário de serviços gerais estava fazendo a limpeza do jardim. Ele disse que vai à Casa da Cultura todas as segundas e terças-feiras. Do lado de fora do prédio permanecem três aparelhos de ar-condicionado.
MPE - No dia 12 de abril deste ano o Ministério Público Estadual (MPE), protocolou ação civil pública contra o Estado de Roraima para obrigá-lo a reformar a Casa de Cultura Madre Leotávia Zoller, por descumprimento da legislação estadual no que tange à conservação de patrimônio cultural devidamente tombado como “patrimônio cultural dos roraimenses”.
Em setembro de 2009 chegou ao conhecimento do MPE uma reclamação noticiando que a Casa da Cultura estava com suas instalações deterioradas, devido à falta de manutenção. A informação foi confirmada pelo oficial de diligência do Ministério Público, constando que “o prédio encontra-se em situação de até uma possível interdição”. (N.S)