Antes
tarde do que nunca e só para conseguir lembrar daqui a alguns anos, vai a
postagem de uma viagem muito bacana que fiz no mês de maio, passeando três semanas
nos estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
A ida de
Boa Vista até o Rio Grande do Sul demorou aqueles horrores de 10 ou 11 de
viagem em avião, com as paradas em Brasília e São Paulo, onde pude tirar foto do Superman fazendo um bico como segurança numa loja do aeroporto.
Chegando nos pampas, recebi abrigo da ativista cultural e antiga companheira de colegiado literário do MinC Márcia Cavalcante. Protegido do sol e das chuvas, dei umas voltas em Porto Alegre e em Novo Hamburgo.
Também palestrei na ONG Cirandar sobre literatura e ativismos, reencontrei amigos e conheci novas pessoas, bebi muitos chopes e cervejas artesanais (destaque para as vermelhas), visitei museus e casas de cultura como a Mário Quintana, participei de manifestações políticas contra o golpe/impeachment/ruptura, peguei temperaturas ali pelos 5° centígrados, andei por antiquários e sebos e fotografei muita arte urbana.
Chegando nos pampas, recebi abrigo da ativista cultural e antiga companheira de colegiado literário do MinC Márcia Cavalcante. Protegido do sol e das chuvas, dei umas voltas em Porto Alegre e em Novo Hamburgo.
Também palestrei na ONG Cirandar sobre literatura e ativismos, reencontrei amigos e conheci novas pessoas, bebi muitos chopes e cervejas artesanais (destaque para as vermelhas), visitei museus e casas de cultura como a Mário Quintana, participei de manifestações políticas contra o golpe/impeachment/ruptura, peguei temperaturas ali pelos 5° centígrados, andei por antiquários e sebos e fotografei muita arte urbana.
Olhando o quarto onde morava Mário Quintan |
Em Novo Hamburgo, no Armazém Hamburgo Velho |
Frios no ônibus do city tour |
Lago Guaíba, fim de tarde |
Parede linda do bar Comitê Latino-americano |
Márcia Cavalcante, Yasmim Finger, seu namorado, Camila Schoffen e Roberta Mello, gente bonita da ONG Cirandar |
Aldenor Pimentel, roraimense perdido no sul fazendo seu doutorado |
João Carneiro, da Tomo Editorial |
De Porto
Alegre para Florianópolis a viagem foi em um busão que saiu meia-noite do frio
gaúcho para uma ligeiramente mais cálida manhã catarinense. Na ilha, fiquei na
casa de minha amiga Carla Cavalheiro, percorri a linda trilha da Costa da
Lagoa, vi os pescadores jogando-se no mar gelado para pegar tainha, descansei
na praça da Figueira, fui até São Antônio de Lisboa, passei em engenhos de
farinha, comi o churrasco delícia de seu Neri Cavalheiro, participei de um
evento de comunicação focada em mídias sociais e, do mesmo jeito que em Porto
Alegre, tentei visitar o maior número de igrejas antigas, museus e centros
culturais.
Artes urbanas. O adesivo também vi em várias ruas de Porto Alegre |
Praça da Figueira |
Tardes frias em Floripa |
Rubens Flôres e Eneléo Alcides na Fundação Cultural Bades |
Artes no CIC |
Amores em Santo Antônio de Lisboa |
Só siri mas não teve tainha hoje |
Na trilha da Costa da Lagoa |
Leo Pereira e Cleiton Pereira na Costa da Lagoa |
Lula da Serrinha, Cleci Cavalheiro, Camila Spolti e a galega linda Carla Cavalheiro |
Lançamento |
O pulo para o Rio de Janeiro foi de avião. Lá, fui recepcionado pelo casal Deni e Rodrigo, que me levou para a Lapa, para o morro de Santa Teresa, para vielas musicais que só os cariocas como o Rodrigo acham e para a Feira de São Cristovão, onde se encontra tudo o que vende no Nordeste e um pouco mais.
Sozinho,
andei por igreja, museus e centros culturais (MAR, Correios, Caixa Econômica, entre outros lugares) para
deliciar-me com as exposições, rodei pelo Saara, participei de um #OcupaMinC e
de um protesto na Cinelândia contra a intervenção do governo Temer na EBC.
O Rio
estava frio e mais frio estava a cidade imperial de Petrópolis, para onde fiz
um bate-volta. Ainda bem que levei casaco, pois estava gelado na serra. Entre
na fábrica da Cervejaria Bohemia e visitei o Museu de Cera da cidade, onde
tirei foto com o Batman e o Pinguim.
Também conheci
a Catedral São Pedro de Alcântara e a casa de veraneio do gênio pai da aviação Santos Dumont.
Na entrada, quando estava assinando o papel dos visitantes vi que uma família
roraimense havia passado nessa mesma manhã lá. Como soube? A pessoa que assinou
por todos colocou a cidade de origem como sendo Boa Vista. Por sinal, a moça é
uma colega jornalista. Pra vocês verem como roraimense se espalha por aí na
hora de turistear.
Quando
voltei ao Rio, fui para a Lapa prestigiar uma edição do Sarau do Escritório.
Lá, enquanto estava vendo as fotos de uma exposição, fui abordado por uma moça
que perguntou se eu era de Roraima. Pensei que fosse parte do povo que estava
em Petrópolis, mas não. Estava no Rio havia semanas ou meses acompanhando parentes
em Tratamento Fora de Domicílio.
Disse que me reconheceu pelas fotos da colunaRede Literária, que publicava até o ano passado na Folha de Boa Vista e no blogCultura de Roraima. Além disso, conhecia a patroa, conhecia um músico que me
conhecia e com o qual havia me visto falando e também dança em uma quadrilha
junina que já prestigiei algumas vezes como espectador. Ou seja, praticamente
amigos.
Batman, dá um beijim, dá? |
Na cave da Cervejaria Bohemia |
Museu de Cera: Lula e Dilma |
Conexão direta com ET |
Pinguim e Batman, meus bródi |
Museu Imperial |
Dica |
Rodrigo Otávio, Deni Argenta e Agostinho (brasileiro morando nas gringas) e Richard (gringo morando no Brasil) |
Adicionar legenda |
Na Cinelândia, ato contra intervenção na EBC |
Estante linda dos sonhos coisa mais linda que o Rodrigo tem |
Exposição de criações do Arnaldo Antunes |
Museu do Amanhã |
Exposição sobra a obra de Santos Dumont no Museu do Amanhã |
No MAR |
Depois
de três semanas rodando, meu maio de férias acabou e voltei para casa. Deixei o
Rio a uns 20 graus de temperatura e desci numa Boa Vista a 32° na madrugada,
feliz por ter aproveitado bem a folga e pensando em como seria legal voltar a
fazer uma viagem dessas.