quinta-feira, julho 14, 2011

As leituras do mês


Julho foi, até agora, interessante em termos de leitura.

Li

1.    Caóticos de uma mulher crônica, de  Tati  Cavalcanti, Editora Novitas (Crônicas);
2.    A Orelha de Van Gogh, de Moacyr Scliar, editora Companhia das Letras (Contos);

 
3.    Mínimos, múltiplos, comuns, de João Gilberto Noll, da W11 Editores (microcontos) ; e
4.    Pico na veia, de Dalton Trevisan, editora Record (contos e crônicas).
 
Além deles, me deliciei com o número 12 da HQ A sombra do Batman e a 79 de Wolverine. Também li a edição 1.331 do Suplemento Literário , editado pelo Governo de Minas Gerais.

Agora vou verificar o que tem no Coisas Frágeis 2, de Neil Gaiman,  Conrad Editora, e na revista literária Coyote, edição 22.

Enquanto meu livro não sai e minha coluna não volta ao normal para poder escrever mais no computador e passar a limpo o que tenho produzido a mão e caneta, vou lendo o que der para conhecer o estilo dos outros.

E olhando essa lista, acho que só neste mês já superei a media anual de leitura do brasileiro...

quinta-feira, julho 07, 2011

Epitáfio #1

 Eu nunca tive problemas com o mundo. O mundo é que vivia me trazendo problemas.

sexta-feira, julho 01, 2011

No jornal Folha de Boa Vista: Projeto distribui livros e faz contação de histórias para crianças

Olha a matéria publicada no jornal Folha de Boa Vista nesta quinta-feira, 30 de junho, sobre a Caminhada Arteliteratura:
 
 
 
 30/06/2011 16h09

Projeto distribui livros e faz contação de histórias para crianças


   

Foto:  Divulgação
Em Palmares , Pernambuco, foram visitadas seis escolas, realizadas nove rodas de leitura, junto com contação de histórias


NEIDIANA OLIVEIRA
neidiana@folhabv.com.br


Transformar a leitura em uma ferramenta de fortalecimento da cidadania e formar neo-leitores estão entre os objetivos do projeto Caminhada Arteliteratura, que durante esse ano realizou visitas às comunidades indígenas de Roraima e os municípios de Palmares (PE) e Novo Lino (AL). O projeto iniciou em janeiro deste ano e foi concluído neste mês com todas as metas alcançadas.


A iniciativa partiu de um projeto idealizado e executado pelo grupo Zanny Adairalba, Tana Halú e Heloisa Brito, coordenado por Edgar Borges. O projeto foi contemplado no processo seletivo da Bolsa de Circulação Literária da Fundação Nacional de Artes (Funarte).


O coordenador comentou que a trajetória se estendeu de janeiro a maio, quando foram feitas duas visitas em quatro comunidades indígenas: Campo Alegre, Vista Alegre, Boca da Mata e Sorocaima II.


Nesse período, foi feita a coleta de 1.110 livros de contos, prosas, crônicas e poesias, 78 revistas e 28 gibis, dos quais foram deixados cerca de 200 em cada local visitado e também em uma localidade que não estava prevista no projeto, que foi em Sorocaima I. 


“Com isso, ajudamos a implantar cinco bibliotecas comunitárias. Além disso, foram repassados para a biblioteca do Museu Integrado de Roraima cerca de 246 livros técnicos e didáticos arrecadados durante a ação complementar”, explicou.


Durante as visitas, a equipe realizou rodas de leitura, contação de histórias, oficinas, exposições de foto poemas, micronarrativas, sessão de artes plásticas, com trabalhos feitos com massa de modelar e também contavam com a presença de escritores roraimenses, o que incentivava as crianças a terem um interesse na leitura e na literatura. 


Borges destacou que, conforme o previsto no projeto, o grupo deveria realizar uma atividade fora da região Norte. “Foi então que, no começo de junho, viajamos para o Nordeste, especificamente para o Município de Palmares, em Pernambuco, e depois fomos convidados pelo professor Adalberone André Santiago, de Palmares, para irmos a Novo Lino, em Alagoas”, disse.


Em Novo Lino foi visitada uma escola e realizadas duas rodas de leitura, junto com contação de histórias, proporcionando um resultado de 150 pessoas atingidas pelo Caminhada Arteliteratura. “Foi surpreendente, já que esta localidade não estava prevista no projeto”, disse o coordenador.


A intenção da equipe na segunda etapa em Pernambuco era fazer seis rodas de leitura, porém foram realizadas onze. “Na primeira visita, atingimos 228 pessoas, na segunda foram 223 e fora da região Norte foram 446 mais 150, contabilizando 1.047 atendimentos registrados.  “Estava previsto inicialmente atendermos 500 pessoas, então ultrapassamos a meta em mais de 100%”, enfatizou.


Borges comentou que, após cada visita, foi produzido um relatório com os resultados e com as com as fichas sócio-cultural preenchidas pelos participantes para entregar à Funarte.  


“Entre os resultados também podemos destacar a divulgação dos escritores roraimenses. Assim queremos contribuir para o enriquecimento do acervo literário dos autores regionais e incentivar as cadeias criativa, mediadora e produtiva do livro, leitura e literatura”, frisou.


Para Borges, o que pode ser destacado de toda essa aventura literária é a troca de experiências e conhecimentos entre crianças, adolescentes e adeptos a livros. “Era muito bom quando ouvimos os participantes falar se  nós iríamos voltar, pois conseguíamos perceber a valorização do nosso trabalho”, lembrou.


Quem estiver interessado em obter mais informações sobre a Caminhada Arteliteratura e a biblioteca comunitária pode acessar o endereço eletrônico: www.caminhadaarteliteratura.blogspot.com. 


FUNARTE - O processo seletivo da Bolsa de Circulação Literária foi aberto pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) a pessoas de todas as regiões brasileiras que desejam desenvolver atividades de fomento à área literária, como oficinas, cursos, palestras e programas de contação de histórias.


O projeto Caminhada Arteliteratura foi um dos contemplados entre os 50 projetos dos municípios atendidos pelo programa Territórios da Cidadania, do Governo Federal.


A ação foi realizada na Terra Indígena Raposa Serra do Sol e São Marcos e fora da região Norte, no Município de Palmares (PE), integrante do Território da Cidadania Mata Sul.

sexta-feira, junho 03, 2011

Rumo a Palmares, na Mata Sul de Pernambuco

 

Deixo, junto com os demais integrantes do Coletivo Arteliteratura Caimbé, Boa Vista neste sábado 4, dia de meu aniversário. 
Vou encarar a estrada rumo ao município de Palmares, estado de Pernambuco, lá no Nordeste e fazer mais atividades do projeto Caminhada Arteliteratura. 
Depois de Palmares, vamos a Novo Lino, Alagoas.

Se quiser saber mais sobre o que vai ter nessa jornada literária, acessa o blog do projeto, que foi selecionado pela Bolsa Funarte de Circulação Literária 2010.

sexta-feira, maio 27, 2011

Sequência de Ponte para Terabítia será filmada em Roraima

Nem Rio de Janeiro, nem Paulínia. Hollywood já confirmou: a sequência do filme Ponte para Terabítia será produzida em Boa Vista, capital de Roraima, estado brasileiro que está quase todo no hemisfério Norte.

http://2.bp.blogspot.com/-COVg_6pbg-4/TWHTdn9iB6I/AAAAAAAAA5Y/3E3gdPg6ps4/s1600/ponte-para-terabitia08.jpg
A ponte original
A vinda das equipes de cinema americano à Amazônia está sendo comemorada pelas equipes que planejam as políticas de turismo, lazer e cultura na capital. O estúdio responsável pelas filmagens foi convencido pela infraestrutura que lhe será oferecida. Além de ficar  mais perto dos EUA do que em qualquer outro Estado, a produção executiva do filme gostou da ideia de filmar numa “ponte” preparada especialmente para o filme.

O cenário principal ficará sobre o igarapé Mirandinha, na parte que separa os bairros  Aparecida e Caçari, bem ao lado da avenida Ville Roy, o que também vai facilitar o deslocamento das equipes. 


Futuro local das filmagens.
Área onde foi retirada material para plantar grama à margem do igarapé canalizado. Ação deixou descobertas raízes de árvores

Nova ponte para Terabítia

 A área foi recentemente desmatada pela Prefeitura de Boa Vista para canalizar o igarapé, inicialmente uma medida tomada para combater severamente o processo de poluição do curso d`água. Descobriu-se agora que, apesar de todas as evidências contrárias,  jogar concreto no leito do igarapé sob a alegação de urbanizar a área tinha a nobre finalidade de gerar empregos e visibilidade para a capital.

A sequência, conforme os produtores, pode vir a ter outro nome. Os americanos estudam chamar o filme de “Ponte para Aparecida”, fazendo uma ligação com a santa padroeira do Brasil, ou “Ponte para a praça do Caçari”, uma alegoria ao avanço das áreas urbanas sobre os rios e igarapés da Amazônia.

Antes mesmo de começar as filmagens, a obra municipal, injustamente criticada há algum tempo, já desperta a atenção de outros estúdios de cinema. Executivos e diretores avaliam a possibilidade de fazer algumas cenas para um novo Mad Max. O mote seria o começo de tudo o que resultou no mundo árido e sem vida que rodeou Mel Gibson nas telas, uma espécie de capítulo zero da trilogia.



Hollywood negou veemente os rumores sobre o igarapé Mirandinha ser cenário para um remake de Crocodilo Dundee. "Paul Hogan está muito velho. Além disso, na Amazônia só há jacarés. Fosse pouco, o jacaré de dois metros que estava sendo cogitado para estrear o filme foi pego no próprio igarapé usando produtos ilegais na noite desta quinta-feira 26 pelo Corpo de Bombeiros. Isso inviabiliza a produção", afirma um comunicado do estúdio.

Leia algumas matérias sobre a obra no igarapé Mirandinha:



terça-feira, maio 17, 2011

terça-feira, maio 10, 2011

Tira Bacana


Esse é nome do site criado pela microncontista Ana Mello, lá do Rio Grande do Sul, para publicar poemas e ilustrações. Tem um bocado de gente participando. Eu estou no meio deles. Dá um chega no site clicando aqui e diz depois se tu curtiu ou não.

sábado, maio 07, 2011

Retratos de uma viagem

Finalmente conseguimos subir as fotos da viagem a Campo Alegre e Vista Alegre, realizada no dia 28 de abril, para mais uma atividade do Projeto Caminhada Arteliteratura.


Foi um dia muito legal, com contação de histórias, declamação de poemas, oficinas, exposição fotográfica e muitas perguntas aos escritores Eroquês  Guadério e Alexia Linke. 
Confere as fotos  no blog do projeto.

terça-feira, abril 26, 2011

Histórias de um pai de primeira viagem

Se você nunca leu um blog chamado O Pai do Indiozinho, esta é sua chance. 

Fui eu mesmo que o criei, durante os preparativos para a chegada do Edgarzinho. 

Nunca mais atualizei, é verdade. Culpa minha mesmo, que esqueci a senha para poder entrar no sistema do Wordpress.

Vai lá e lê as crônicas sobre a chegada do pequeno índio.

Outras fotos das nossas andanças literárias


Você tem Orkut?

Então dá uma olhada nesses álbuns com muitas outras fotos de nossa Caminhada.

Aqui, fotos de Boca da Mata e Sorocaima II, em Pacaraima


Aqui são fotos de Campo Alegre e Vista Alegre, em Boa Vista

Se o teu lance é o Facebook, olha aqui as fotos:

Aqui, fotos de Boca da Mata e Sorocaima II, em Pacaraima


Aqui são fotos de Campo Alegre e Vista Alegre, em Boa Vista.

Aproveita as imagens!

quarta-feira, abril 20, 2011

E agora vamos montar as bibliotecas comunitárias

A Caminhada Arteliteratura vai chegando ao seu fim em Roraima.

Dia 28 de abril o Coletivo Arteliteratura Caimbé  vai a Campo Alegre e Vista Alegre levar escritores para conversar com os moradores destas comunidades indígenas que ficam depois do Rio Uraricoera. Já confirmaram a viagem o poeta Eroquês Gaudério, o cordelista Otaniel Souza e a contadora de histórias Alexia Linke. 
Poeta Eroquês Guadério
Na verdade, todos já "estão lá" nas comunidades desde o mês de fevereiro, quando entregamos um kit contendo 29 livros e um CD de vários escritores e músicos de Roraima.

Escritora e contadora de histórias Alexia Linke
Agora, o trio vai trocar ideais com o povo da Terra Indígena São Marcos e saber o que acharam de seus escritos. Além deles, vão conosco o conselheiro estadual de Cultura Bebeco Souto Maior, o presidente do Fotoclube Roraima, Marcelo Seixas, e a jornalista Evilene Paixão.

A visita do dia 28 não será somente para levar os escritores. Vamos também entregar os livros arrecadados na campanha para montar bibliotecas comunitárias em quatro comunidades indígenas de Roraima e uma em Boa Vista. Graças à colaboração da turma da cidade e da Fundação Biblioteca Nacional, via Diretoria do Livro, Leitura e Literatura, conseguimos juntar mais de 1.100 exemplares de prosa e poesia.

A campanha não fazia parte do projeto. Nasceu a partir das visitas preliminares, quando vimos a possibilidade de fazer mais pelas comunidades, deixando mais sementes literárias além dos livros dos autores regionais. Felizmente conseguimos boa resposta da população não índia e das lideranças das comunidades, que já se mobilizaram para criar e adequar bons espaços para abrigar o material que será entregue.  

A nossa jornada continua depois de Campo Alegre e Vista Alegre. No dia 13 de maio estaremos nas comunidades Boca da Mata e Sorocaima II, no município de Pacaraima, para repetir o mesmo processo (levar escritores, doar livros, fundar bibliotecas comunitárias) e um pouco mais: na primeira visita que fizemos a Sorocaima II, alguns moradores de Sorocaima I pediram ajuda para também montar uma biblioteca em sua comunidade. Felizmente conseguimos atendê-los. 
Com isso, em vez de quatro bibliotecas comunitárias, serão cinco os espaços de leitura criados pelo Projeto Caminhada Arteliteratura.

Para fechar a postagem, alguns números da Caminhada:

1.110 livros, 78 revistas e 28 gibis arrecadados serão distribuídos.

246 livros técnicos e didáticos coletados na campanha foram repassados para a bibliteca do Museo Integrado de Roraima.

22 rodas de leitura serão realizadas até o final de projeto, previsto para junho no município de Palmares, Pernambuco. 

4 comunidades indígenas foram visitadas: Campo Alegre, Vista Alegre, Boca da Mata e Sorocaima II.

6 bibliotecas comunitárias serão montadas em Campo Alegre, Vista Alegre, Boca da Mata, Sorocaima II, Sorocaima I e Boa Vista.

220 livros de autores roraimenses serão distribuídos nos kits literários entregues nas comunidades indígenas e em Palmares.


Tudo isso graças ao apoio da Funarte e do Ministério da Cultura, que selecionaram o projeto na Bolsa de Circulação Literária.

segunda-feira, abril 18, 2011

Encontros

Um blues de letra minha e música de Avery Veríssimo, composto para um festival há uns dois anos.Digam aí o que acharam.


Encontros

Daquela manhã fria, abandonada
Quando apenas o vento era companhia
E nada mais restava, nada havia

Daquela hora ingrata, introspectiva,
Desconexos pensamentos
Lembranças de amores e tormentos

Daquele tempo pouco resta agora
Sentados no bar bebendo vinho
Comentando como é ser sozinho

Idéias pairando sobre o tudo e o nada
Sugerindo ficar mais ou encher de amor a madrugada

O dia nasceu preguiçoso no leste
Trazendo uma manhã silenciosa e fria
E o vento espantando um pouco da melancolia.

Idéias pairando sobre o tudo e o nada
Sugerindo ficar mais ou encher de amor a madrugada

terça-feira, abril 12, 2011

Cenas de Boa Vista


Balanço na praça Capitão Clóvis, no Centro Histórico de Boa Vista. 

Me lembra aquelas ilhas de Avatar que pairavam no céu (de descaso, no caso local).

A praça foi inaugurada em 1946.