Como disse na postagem anterior, voltei a São Paulo depois de 11 ou 12 anos. Viagem longa, um pouco cansativa, descobrindo, por exemplo, que a Gol não dá mais bolachinha e sucos para os passageiros. Agora tudo lá encima é comprado. 12 reais o sanduíche e você vai fazer o que? Vai na lanchonete ao lado? Claro que não.
São duas opções: comprar ou não comprar e tentar comer algo no aeroporto. Mas chegando em terra você tropeça com um sanduba de atum nesse valor e pensa: saudades daquelas bolachinhas. Era feliz e não sabia.
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Espera chegar a copa para ver aonde vão parar o preço das coisas nos aeroportos
Fui tirando fotos com o meu celular furreca para tentar montar depois um roteiro, como dizem os teóricos literatos, um roteiro imagético, fusão de memórias preservadas pela fotografia e complementadas pela textualidade transcendental da percepção do velho indígena na urbe. Ou algo assim.
Cheguei em Sampa por volta das 11h da quarta-feira (22), um dia antes do III Fórum do programa Onda Cidadã. O Itaú Cultural tinha feito o depósito de uma grana para bancar coisas como transporte e comida e eu já havia feito outros planos para esse dinheiro. Para que sobrasse, fui garimpar na web a forma mais barata de ir do aeroporto de Guarulhos à avenida Paulista. Achei boas dicas nesta postagem “A Bóia em: Ponte Aérea para duros :-)”, do blog Viaje na viagem. Optei pela ônibus executivo, que custaria R$ 35 contra os R$ 115 que o táxi ia me pedir.
Só não deu 100% certo a minha escolha porque o busão parou numa das pontas da Paulista e eu ia para a outra. Como não tinha pesquisado bem as rotas de metrô, deixei de pegar o Consolação em direção à Brigadeiro (barato, seguro e, agora sei, a poucos metros do Itaú Cultural) e entrei num táxi que me largou na porta do hotel por uns R$ 20. Com tudo isso, ainda saiu pela metade do preço o deslocamento.
No caminho, vendo aqueles congestionamentos, sentindo o calor da cidade a baixa umidade do ar, que no dia anterior havia estado em 10%, tasquei no Facebook a seguinte frase com pretensões poéticas:
Sampa seca
parada
cheia de fumaça
e gente acelerada
correndo de outras desgraças.
Profunda, né?
Enfim...
Baixei no hotel, tomei um banho, tentei pegar um táxi até o Museu da Língua Portuguesa, o taxista me dissuadiu, informando que o trânsito estava péssimo e ia demorar e gastar menos se fosse de metrô. Achei bacana a postura do cara, que me deixou na estação Paraíso, na linha que vai direto pra Estação da Luz.
Já nos subterrâneos, vi que estava rolando festa:
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Projeto que vende livros em máquinas. Tem em quase todas as estações |
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Deixando o metrô lá estava a Pinacoteca, mas essa eu havia visitado da outra vez, no começo dos distantes anos 2000. Fui direito ao Museu (R$ 6 o ingresso, caso te interesse) e vi esse painel enorme com um pouco das características da língua portuguesa, uma sala com mesas em que juntamos palavras projetadas e aparece a origem do termo e a linha do tempo do português.
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Depois de uma passadinha na Estação da Luz, de ouvir o cara tocando música sertaneja no pano que deixaram lá justamente para que qualquer um toque o que quiser, de ver as meninas da luz vermelha esperando a freguesia chegar e comprar o produto, fui caminhando para o Mercado Municipal.
No caminho, almoço num bar desses que é a cara de Sampa.
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Pensa num sanduba gostoso |
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Cheguei por volta das 17h no Mercado. Foi só entrar que o celular ficou sem energia suficiente para tirar fotos. Mal dava para olhar as horas. Ainda consegui ficar maravilhado com a organização do lugar e a variedade de produtos mas não demorei muito. Tentei ir caminhando à estação São Bento para fazer o retorno ao Itaú Culturall (ninguém me controla agora que já sei que a estação Brigadeiro fica do lado do prédio deles), mas de loja em loja fui chegando perto demais das 18h.
Cheio de medo de perder o transporte que ia nos levar para o sarau da Cooperifa, peguei um táxi. Lá no Instituto esperei, demorou, esperei, entrei na van, encontrei o Fábio Malini, conheci o Ecio Salles, o Fabrício Noronha e o Ivo Azeredo (todo mundo do Onda Cidadã) e acabamos saindo algumas horas depois do combinado.
O sarau da Cooperifa é realizado no bar do Zé Batidão, no Jardim Guarajá,longe que só da Paulista. Tão longe que dormi na van e ao acordar ainda não havíamos chegado. Na verdade, estávamos perdidos. Nenhuma das vans tinha GPS, só aqueles livros/revistas com mapas de cidade dividida por setor. O povo do teatro que estava em outras vans querendo voltar e os celulares de todo mundo ficando sem bateria, o que impossibilitava consultar o Google Maps. No fim, a solução foi linda: acharam um cara que sabia onde rolava a festa, o sujeito se prontificou a ir lá e ainda curtiu a noite.
E que noite. O sarau é muito, muito bacana. Primeiro o que a esquina do bar do Zé Batidão fica lotadaça. Segundo, rola um clima de respeito com a pessoa que está declamando. Terceiro, geral bate palma quando cada declamador termina. Nessa noite ia rolar uma chuva de livros (mais de 500 volumes para levar de graça) e a entrega de um jogo de camisetas para um time de várzea. Festa bonita, poesia no ar e na mesa o escondidinho de carne do Zé. Foi show. No final ainda entreguei dois livros meus ao Sérgio Vaz, organizador da festa, para a biblioteca da Cooperifa (e, salvo engano, no momento que fiz isso troquei o nome dele por Férrez, um escritor das quebradas de São Paulo. Bem, para quem já chamou de Hubert o Hélio de la Peña isso não é nada). Olha aqui umas fotos desse sarau que acabei de descrever.
Bem, o texto está ficando longo demais e tenho outras coisas mais importantes para fazer, então vou ser mais sucinto a partir de agora.
Na quinta (23) começaram os trabalhos do III Fórum Onda Cidadã. Muita gente legal, com trabalhos interessantes. Da região Norte, este índio aqui foi o único participante, mas como o mundo digital e real é pequeno, ainda encontrei alguns conhecidos: a professora de jornalismo Ivana Bentes, que 'conheço' desde que cheguei no Brasil e ela apresentava o programa Curta na Tela, na TV Brasil; Sandro K, do grupo Somos, turma que esteve em Boa Vista em 2009 ministrando cursos de redação de projetos culturais; Alexandre Gomes Vila Boas, do Coletivo 308, outro 'conhecido' da web; e Rene Silva, que vi no Rio de Janeiro no começo do ano, durante a entrega do prêmio Anu Dourado, da Cufa. Lógico que nenhum deles sabia quem eu era, mas o importante não é isso.
Neste link você pode ler o perfil dos participantes do fórum. Tem de tudo: movimento ecológicos, novas tecnologias, fotografia, literatura, música, cinema etc.
Aqui, um pouco do mapeamento feito pelo programa. Caso você, incauto leitor, tenha alguma iniciativa que se encaixe no público-alvo da pesquisa, faça parte. Não se perde nada falando do que se faz. Acessa o site deles.
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Foram mapeados 253 GIASCs (Grupos, Ações e Iniciativas Autônomas de Comunicação). Dentre a amostra, 56% se concentra na região Sudeste, 14% no Sul, 14% no Nordeste, 8% no Centro-Oeste e 6% no Norte |
Cansei e esse troço ficou comprido...
Vou legendar por grupo as fotos. Dá para sentir como foi a passagem por Sampa quando deixava a reunião do fórum:
Casa das Rosas, casarão construído nos anos 1930, hoje sede do Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura. Deixei dois exemplares de meu livro de microcontos Sem Grandes Delongas e um Repoetizando, com poesias de Zanny Adairalba, para serem integrados no projeto Bookcrossing / Campanha "Liberte um Livro". Se alguém de Sampa achar perdido por aí, me avisa.
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Programação de agosto e setembro |
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Sem Grandes Delongas e Repoetizando no projeto Livros Livres |
(Fiquei pensando que podiam fazer da Casa de Cultura aqui de Roraima uma espécie de Casa das Rosas. Melhor que deixar o prédio cair.)
Galera do teatro Nós do Morro, que estava em cartaz no Itaú Cultural com a peça Bandeira de Retalhos. Bão que só.
Cartaz da expo Caravaggio e seus seguidores, no Masp. Nele não aparece a fila enorme de lenta para entrar, mas que vale ser enfrentada. As obras do Caravaggio tem 406 de produzidas e são lindas e impactantes. Veja aqui as pinturas que eu vi ao vivo.
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Essa pintura foi feita em um escudo que o Caravaggio levava para todo lado. |
CENAS DA RUA TEIXEIRA DA SILVA, entre o hotel e a Paulista
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CENAS DA AVENIDA PAULISTA
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Mosaico no cruzamento da Paulista com a rua Rua Teixeira da Silva |
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Projeto do Sesc que deixou bonito um tapume na obra que estão tocando na Paulista. Se liga nos minicontos no mural |
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Avenida Paulista, 9h30, com um trânsito que parece o da rua de minha casa |
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Outro casarão da Paulista |
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Quem precisa de Twitter quando se pode ler as manchetes de todos os jornais? |
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Esse cartaz sempre estava no mesmo lugar. Na primeira vez que o vi, pensei que era o Haddad e um candidato a vereador |
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Delícia de bife |
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Sexta de alegria na Paulista |
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11 graus. Mesma coisa que estar em Roraima... |
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Memorial à Márcia Prado, no meio da Paulista |
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Escritor com quem troquei livros no vão do Masp. |
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R$ 99 na Fnac Paulista. Se não fosse um transtorno de bagagem teria comprado |
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22 graus. Igual a Roraima |
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Há probreza na Paulista, por onde passam 450 mil pessoas todos os dias, ou uma Boa Vista e um pouco mais de habitantes |
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Caderno de anotações da professora Beá Meira, relatora do fórum: uma delícia de se ver. Parece uma HQ! |
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PARA FECHAR, GALERA BACANA QUE ENCAROU A NOITE NA AUGUSTA E NA PAULISTA:
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Renato Cafuzo, Pablo Ares, Marcelinho Hora, este cronista, Dudu do Morro Agudo e Rafael Barone. Clique em cada nome para saber qual é a dos caras |
MANAUS
Em Manaus, a equipe da Gol mandou os passageiros descerem com os pertences de mão em Manaus pois a tripulação não havia chegado. Eu achei que os nêgos havia se perdido no pagode. Felizmente o reembarque foi rápido.
No trecho MAO-BVB a empresa ficou com pena e ofereceu bolachinhas e bebidas free. O comandante disse que o atraso dele e de sua equipe foi por um congestionamento na ponta Negra causado por um evento cristão. Eu acho que foi pelo pagode, mas tudo bem. O importante é chegar.
Espero não demorar tanto para voltar a São Paulo...11 ou 12 anos é muito tempo para revisitar uma cidade com tantas opções.