Mostrando postagens classificadas por data para a consulta Maria josé. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta Maria josé. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

sexta-feira, janeiro 03, 2020

Diário de um mestrando - 22° mês - o final da saga


Acabou. Finalmente defendi a dissertação (Quer dizer, finalmente não, visto que defendi dois meses antes do prazo regulamentar). Acho que posso disser: finalmente me livrei da dissertação (Na verdade, também não posso. Depois da dissertação vem a parte das correções, impressão, capa dura, essas coisas que ainda não fiz).

Enfim, é dia 3 de janeiro de 2020 e a defesa aconteceu em 18 de dezembro de 2019. Como foi eu vou contar agora.

Mas antes: obrigado a quem acompanhou aqui no blog o relato de minha jornada acadêmica durante os últimos 22 meses. Olhando agora parece que tudo foi menos difícil do que pareceu, mas na perspectiva o couro sempre dói menos, né?

Eu poderia escrever agora somente o dia da defesa, mas não...vamos seguir a linha do tempo em janeiro, pois nada aparece do nada. 

Bora lá, aos acontecidos: 

O mês começou com o Programa de Pós-graduação em Letras divulgando os defensores da dona Dirce. O trio formado por mim, Vanessa Brandão e Jackson Félix (coincidentemente todos somos jornalistas infiltrados na área de Letras) estava sendo orientado por professores que haviam deixado o programa por conta de outros programas. Se entrassem o ano na categoria de professores colaboradores do PPGL, este perderia pontos na avaliação da Capes. Ou seja, aceleramos as pesquisas por conta disso.

Felizmente (ou não), eu sofro de agonia se fico sem fazer nada tendo o que fazer (mas só se for algo intelectual. As demandas físicas adio de boa). Então já estava com o meu material pronto praticamente no final de outubro e não tive grandes problemas. Os colegas defenderam nos dias 13 e 16 e eu fiquei para 18 de dezembro.






 Antes das defesas teve um evento do PPGL intitulado "IV Jornadas de Estudos Literários", realizado de 4 a 6 de dezembro no bloco I da UFRR. Apareci lá em um dos dias e foi bacana. Boa parte da turma atual do mestrado estava lá. 






No dia da defesa da colega Vanessa  Brandão, o Facebook me mandou esta lembrança bem bacana de um tempo em que sabia que queria fazer mestrado, mas não sabia o que nem como pesquisar: 







Por sinal, essa foi a primeira dissertação que li inteira na vida. Adorei esse tema. 

Fui prestigiar a Vanessa e dar-lhe apoio moral. Conversamos muito durante o mestrado, lhe dei muito conselho, passei vários links para ela analisar se valiam a pena serem incluídos no trabalho, li seu material conforme ia avançando e no final ajudei com a revisão gramatical (e um pouco de conteúdo também). 





Vanessa durante a sua defesa

Professores da banca. Em primeiro plano, a minha orientadora, doutora Leila Baptaglin

Como não era eu quem estava tenso no dia, aproveitei para fazer umas brincadeiras com as fotos que bati durante a defesa: 


Pense numa nota que demorou a sair. Ninguém aguentava mais a expectativa

Não foi isso que minha professora disse, obviamente, mas que o gestual das mãos dela me lembrou alguém querendo esganar outro, me lembrou

No final, Vanessa saiu com um belo 10 pelo seu trabalho. De noite teve comemoração com damorida na galeria do Jaider Esbell, seu sujeito de estudo. Comi que só e só não comi mais porque faltou espaço na barriga

Não sei se foi nesse dia ou depois, mas fotografei em algum corredor da UFRR esta Nota de Repúdio ao professor Ruben Pessoa. Parece que foi ele quem entrou com recurso para cancelar o processo seletivo para refugiados e imigrantes na UFRR. Não tenho trato com ele,mas vez ou outra uma postagem dele aparece em alguns grupos de facebook dos quais faço parte. Sempre com o discurso antipetismo-comunismo-lulismo do mal.




Não fui na defesa do Jackson por motivos de estar praticando a minha apresentação para não ficar dizendo "ahhhhhhh...beeeeem...ehhhhhhh" a todo momento na minha defesa. 

Na véspera da defesa fui tomar uma cerveja de boas na lagoa na casa do Timóteo Camargo. Nada madrugador, apenas para poder contar no futuro que estava tenso e fui relaxar bebendo. Só que na verdade não estava tenso. Nadica. Afinal, a defesa é uma cerimônia apenas e o trabalho, que é o que vale, já estava na mão da banca havia mais de um mês para leitura e avaliação. A nota, na minha cabeça, já estava quase fechada e não seria minha agonia a responsável pela sua definição. 

Dito isto, lembrei que tive dois estranhos momentos de aflição no período pré-defesa: dois sonhos/pesadelos sem lógica nenhuma. Em um deles alguém me dizia, não lembro se era a professora Leila, que o trabalho estava incompleto porque não havia entrevistado alguém. E eu ficava "como assim? Fulano devia ser entrevistado? Meu Deus, a defesa tá logo ali!". 

O segundo momento foi quase um metasonho: eu acordava, via as horas e pensava: "carai, não vai dar tempo de comer, tomar banho e chegar no horário. Vou me dar mal". E saía voado em direção à porta do quarto. Acho que o sonho acabou aí, mas seria engraçado eu perder a defesa por conta de acordar tarde justamente no dia mais importante do ano. Logo eu, que às vezes é quem acordo os passarinhos. 


Continuando: a vontade mesmo era mandar mensagem pra dissertação dizendo isso aqui: 


Mas claro que não fiz. Dia 18 de dezembro estava de pé bem cedinho, bem pimpão às 5h33 da madrugada. 





 O café veio antes do sol nascer: 



Imagens da chegada na UFRR. Esse é o parlatório: 



Dezembro é tempo de caju:  



Praticamente abrindo as portas do bloco I:



Chegamos cedo demais e não havia ninguém no PPGL que nos entregasse as chaves da sala 133. Pensa, pensa, pensa e vambora para um dos laboratórios do curso de Artes Visuais, morada acadêmica da professora Leila: 



A defesa estava marcada para as 8h30, ou 9h30 lá em Porto Alegre, de onde a professora Dulce Mazer, uma das integrantes da banca, ia acompanhar a defesa via skype. 


 E começou. Ou melhor, comecei. Falei, falei, falei...A intenção era usar menos de 20 minutos dos 30 disponíveis. Nos ensaios cheguei a falar tudo em 17 minutos, mas no dia bati, se me lembro bem, uns 24 minutos de apresentação. 



Além dos professores Vilso Santi e Leila Baptaglin, a plateia teve a presença dos amigos lindos Timóteo Camargo (camiseta vermelha) e Gérsika Nascimento, autora dessa imagem, também minha colega de trabalho na UFRR. 



E falei...

Falei...



Ouvi...



Ouvi...

E ouvi até finalmente sair a nota da defesa: um 10 que encheria minha família de orgulho se alguém da família estivesse lá. 

No final, na foto feita por Timóteo Camargo, o registro final da defesa: eu, meu sorriso de nota 10 e até que enfim quase acabou e os professores Dulce, Vilso e Leila. 




 Depois da defesa fui comemorar comendo uma paçoca de carne no lanchinho em frente ao bloco I. 




Quando cheguei em casa, Zanny e Edgarzinho haviam enchido uns balões do Batman para me receber. E o Balu (iti malia!) veio entregar uns na minha mão





Basicamente foi isso. Rolou o almoço em casa, uns parabéns no grupo dos orientandos da professora Leila, fui dormir, acordei e já no final da tarde, para não deixar passar batido, escrevi isto aqui no instagram e  no facebook (Tem um vídeo no facebook mostrando a leitura da nota, mais uma gentileza do Timóteo. Clica aqui para ver a postagem): 

Habemus maestria!
Cheguei hoje inteiro e mentalmente são ao final do mestrado, uma jornada intelectual que havia muitos anos desejava fazer.
Obrigado a todos aos que ligaram e mandaram mensagens desejando que tudo corresse bem na defesa da pesquisa. Deu. Não esqueci nada, não faltou energia elétrica e os professores não tiraram meu couro (Isso é muito importante destacar).
Inclusive quero dizer que a nota do trabalho foi 10.Obrigado a todo mundo que colaborou, direta ou indiretamente, para que a dona dissertação fosse concluída. É um tanto de gente que chega encheu uma página lá nos agradecimentos do trabalho. Muita gente, muita gente. Escrever um trabalho científico pode parecer um ato solitário, mas se o entorno não for solidário a parada não anda, não sai.
Depois digo mais. Hoje o lance é basicamente registrar que a partir de agora sou a versão local autorizada do mestre dos magos: baixinho, gordinho, com cabelo branco e comprido. Mas quem quiser pode me chamar de Batman do PPGL.



Agora estou fazendo os ajustes pedidos pelos professores. Dia 8 de janeiro terei a possivelmente última reunião com a professora Leila e aí virá a etapa de imprimir, botar a capa dura, fazer a cópia digital e passar tudo para o PPGL. 

Estou pensando em fazer um ou dois artigos, pelo menos, com o material e ver se publico em algum lugar. Já sei que em 2020 sai, com um artigo meu, um e-book intitulado Relações Identitárias e Intertextuais. Vou ver se consigo fazer outra coisa na área. 

Ah, antes de fechar, trago para cá os agradecimentos que fiz na parte pré-textual da dissertação. Que sejam públicos e lidos por muita gente, pois muita gente fez parte desta caminhada de quase dois anos, com uma tenebrosa reforma de casa e muitas idas ao hospital no meio. 



Agradecimentos

À minha família, pelas inúmeras colaborações diretas e indiretas que me permitiram chegar no mestrado e concluir mais esta etapa formativa: Zanny (companheira e poesia), Edgarzinho e Lai (filhos), Gracineide e Juca (pais), Dona Maria José (avó) e seu Edgar Borges Ferreira (avô, in memorian). Sandra e John (tios) e Sângela (prima/afilhada), valeu por estarem sempre aí, a postos para o que se precisar. 

À professora Leila Adriana Baptaglin, melhor orientadora que poderia ter tido nesta jornada. Muito obrigado mesmo e nos vemos (quiçá) em outra etapa. 

Ao MC Frank D’Cristo, meu sujeito de pesquisa, parceiro de arte, representante do gueto boa-vistense. Que tua jornada seja sempre de crescimento e ascenção, bródi.  

À família Camargo (Timóteo, Graziela e Liz). Valeu pelas horas de risadas e diversão que ajudaram a diminuir o estresse deste mestrado. 

À Universidade Federal de Roraima, meu local de trabalho e de formação acadêmica desde as graduações em Jornalismo e em Sociologia. Que possas sempre continuar prestando um bom serviço e fornecendo educação pública superior de qualidade e gratuita aos teus alunos. 

Aos colegas da turma 2018.1 do PPGL, pelos cafés nos intervalos e no meio das aulas, pelas risadas e pelos incômodos. De alguma forma, (quase) todos somaram. 

Aos professores com os quais tive aula no PPGL: Déborah Freitas, Devair Fiorotti, Roberto Mibielli, Tatiane Capaverde, Lisiane Machado, Maurício Zouein, Eduardo Amaro, Emerson Carvalho, Adriana Albano, Ivete Silva e Vilso Santi.  A todos também cabe uma parte deste latifúndio chamado dissertação. 

Aos demais rappers que acrescentaram conteúdo a este trabalho: 7niggaz, Pérez, Gabriel White e quem por ventura tenha esquecido. Máximo respeito por todos.


******

É isso, gente, valeu pela leitura. Quem chegou somente nesta última edição e quer saber como foram os demais meses precisa apenas clicar aqui e ler, ler, ler e ler este Diário de um Mestrando. 

Abraços.




quarta-feira, janeiro 10, 2018

E chegamos à primeira década de vida do Edgarzinho!


Há dez anos, às 3 da madrugada de um dia como hoje, Zanny me acordou para dizer que a bolsa havia estourado. Lembro que estava dormindo de bruços, com um travesseiro sobre a cabeça e o braço doendo de tanto mexer com martelo e coisas pesadas no dia anterior. Quando comecei a levantar, no estilo flexão de peito, ela me disse para ficar tranquilo, pois achava que ainda ia demorar para começar a sentir contrações. Em algum lugar de nossos HDs tem um vídeo que me mostra voltando a dormir imediatamente… 


O molequinho completa neste 10 de janeiro a sua primeira década

Essa é a primeira lembrança que tenho do dia 10 de janeiro de 2008, data em que o Edgarzinho veio ao mundo. Ou, como mandei por SMS para algumas pessoas, data em que estava nascendo o mais novo indiozinho do lavrado.


Daquela madrugada até hoje se passou exatamente uma década. O mundo mudou quase que totalmente nesse período, para bem e para mal. Edgarzinho, como ser em formação, mudou muito desde então. Eu também. 

Rapel básico para ir se acostumando com os desafios da vida

Nos conhecemos bem e sabemos o que fazer para irritar e fazer rir um ao outro. Sabemos reconhecer nossos tons de ironia e temos conversas nas quais um fala e o outro finge estar interessado… 


Mamis Zanny e papis Edgar com o filhote

Na média geral, tenho sido (ou me esforçado muito para ser) um bom pai, do tipo que está presente quando se precisa estar presente, que briga e abraça, que se esforça e tenta superar suas preguiças e limitações para tentar criar um bom sujeito. 

Brincando de Naruto (ou seria Avatar?) na praia do Caçari



Dominadores da água em ação!
Óbvio que a mamis Zanny me acompanha nesse processo, às vezes com mais afinco que eu em vários (muitos?) setores. Fazemos nossos papéis, misturamos nossas ações e vamos buscando o equilíbrio na formação do menino. Temos nossas falhas, sabemos quais são e buscamos superá-las. Vamos tentando, tentando, tentando.


Em certas ocasiões, damos uma de policial malvado e policial bonzinho para equilibrar e fazer andar o processo. Discutimos muito os nossos pontos de vista sobre o que achamos melhor para o moleque, debatemos o debate e caminhamos a vereda da criação do jeito que achamos melhor: dando-lhe amor e mostrando que fazer o bem sempre é bom, mesmo que o troco nem sempre seja legal. 


Edzinho com a vó paterna Neide e a bisavó Maria José -2017

Ouvindo histórias lidas pela vó materna Alba
Neste dia tão especial para nós, para mim, vamos cortar um bolinho lá na casa de sua bisavó Maria José, mãe de dona Neide, sua vó paterna. Com certeza vamos lembrar de alguns momentos, talvez recontar como foi a agonia de esperá-lo nascer, tão demorado que foi o processo.


Com o primo Saulo Borges

Quiçá diga que me lembro da hora exata em que nasceu: 13h55. E aproveite, como sempre, para contar o motivo de ter gravado o momento: era o horário em que saía de casa para chegar às 14h na UERR, onde trabalhava à época de seu nascimento.


Abraços matutinos e sonolentos
Talvez falemos de como adoramos ir tomar banho de rio e comentemos que desde o ano passado não vamos à praia Grande com receio das mordidas das piranhas que dia sim, dia não, mordem um banhista.

Em Pacaraima, com a amiguinha Liz Camargo

Pode ser que eu repita a história de como ele foi a primeira pessoa com a qual consegui dormir colado noites inteiras, inclusive procurando-o pela cama para mantê-lo por perto, bem oposto ao que fazia com as outras figuras que havia conhecido antes. 

Lanchando com a irmã Lai Dantas

Também existe a chance de contar como em 2017 ele descobriu o mundo dos animes e começou a ler os mangás da Turma da Mônica, mas que ainda tem certa preguicinha para a leitura, o que me chateia, mas enfim… Nesse momento talvez a Zanny fale dos ritmos de cada um e me lembre das inúmeras crises respiratórias que o levaram a ser internado ou ficar de cama em casa desde que nasceu. 

Refazendo a mesna pose de uma foto que fez há uns oito anos com a amiga Isabela Quintelas

Daí eu possivelmente retrucarei algo e passe para uma boa lembrança do ano passado: nossa aventura pelo mundo dos jogos de damas, dominó (mais ao meu lado) e xadrez (uma caminhada com Zanny, Lai – irmã do pequeno-, e a vó Alba). Bem capaz de nessa hora ele pular na conversar e citar o quanto gosta de jogar beyblade (o pião contemporâneo, pra quem não sabe) com os coleguinhas que vez ou outra aparecem lá em casa. 

Talvez não façamos nada disso. Quem sabe o que pode rolar numa festa familiar? É tanta experiência, é tanta vivência que a gente torna rotina e ama na sua cotidianidade que a única certeza destacada é que todos amamos esse molequinho lindo que veio para mudar positivamente a minha, a nossa vida.

Que venham os próximos anos.

P.S.:

Aqui no blog tem um marcador para as postagens nas quais Edzinho é personagem principal ou coadjuvante. Basta clicar aqui e verá tudo o que falei dele desde que nasceu.


Clicando nesse marcador encontrei duas postagens sobre aniversários do pequeno indiozinho: uma sobre os seis anos e outra sobre os cinco. Confere.

quarta-feira, maio 31, 2017

Ensinando o Edgarzinho a dominar as manhas do dominó e das damas



Eu nunca passei muito tempo com o meu pai. Em parte porque ele sempre trabalhou abrindo e pavimentando estradas longe de casa, em parte porque os meus progenitores se separaram quando tinha uns 6 ou 7 anos de idade e a parada foi tensa nos afastamentos até eles se reconciliarem, mais de uma década depois. 

Lembro que uma das poucas coisas que ele parou para me ensinar foi a escrever os algarismos romanos. Por conta disso era um dos poucos moleques do bairro a entender aquele monte de letrinhas que representavam valores e datas. 

Este ano, quando decidi fazer o mesmo com o Edgarzinho, descobri que ela já conhecia os números romanos. Havia aprendido sobre eles jogando Minecraft no celular...Dei muita risada quando soube e parti para a outra parte de transmitir saberes que havia me proposto: ensinar-lhe dominó e damas. 

Comecei com o dominó, mostrando que os pontinhos se encaixavam até alguém ganhar. Depois partimos para o jogo com os múltiplos de cinco. A minha meta era, na verdade, estimulá-lo a somar mais rapidamente e garantir que o seu pensamento matemático avançasse. No começo ele não curtiu e sempre pedia para voltar a jogar só o de encaixar as pedrinhas com pontinhos iguais.

Sua mamis e eu optamos por reforçar o conhecimento dele na tabuada. Quando percebemos que estava mais seguro, parti novamente para o dominó dos múltiplos de cinco, ajudando ele quando as somas ficavam altas. Resultado: o moleque hoje está uma fera nas somas e cálculos de probabilidades sobre as jogadas que lhe garantem pontos e mais pontos. 

Além da gente em casa, ele já jogou com o avô paterno, seu Juca, e com minha avó, dona Maria José, que aos 91 anos ainda é a rainha familiar do dominó, montando combinações e somando pontos numa velocidade absurda para o que se espera de alguém de sua idade. 


Edgarzinho jogando comigo, sua bisavó Maria José e seu avô Juca. Percebam que ele cresceu tanto que já usa de boas as minhas camisetas...

Outro jogo que decidi ensinar-lhe, aqui pedindo ajuda da mamis Zanny Adairalba, foi o de damas. Esse demorou mais um pouco, sobretudo por exigir mais concentração de sua parte. Mesmo assim, na segunda semana ele já chegou contando que havia jogado com uma colega na escola. Na outra já estava jogando com a avó materna.

Pensando a estratégia para o jogo de damas


Ainda fica nervoso quando está perdendo e nessas horas a gente pega leve, dando aquela chance bacana para ele comer uma ou duas peças e ganhar confiança. Além disso, reforçamos o tempo todo que ele precisa aprender a montar as jogadas na cabeça e meio que prever o que o outro jogador vai fazer.
Assim vamos, fortalecendo os conhecimento do moleque. O próximo passo é ensinar xadrez, mas aí será uma história entre ele e a mãe, porque eu não manjo disso aí.