segunda-feira, dezembro 21, 2015

Dias de novembro no Rio de Janeiro

O tempo foi passando e quase esqueço de escrever sobre a segunda viagem que fiz ao Rio de Janeiro em 2015.
 

Desta vez foi para os Fóruns Nacionais Setoriais, promovidos pelo Ministério da Cultura entre os dias 10 e 13 de novembro. A intenção era participar dos debates e da eleição para a nova composição dos Colegiados Setoriais do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC).




Localize a minha foto nesse painel que o pessoal do MinC mandou fazer para ser o fundo dos debates no Teatro Dulcina

Cheguei na manhã do dia 10, depois de 8 ou 9 horas de viagem saindo de Boa Vista.

Sem nada de cansaço no corpo, já fui saindo para conhecer a Casa França-Brasil, que fica bem pertinho da hospedagem, o Guanabara Windsor Hotel. Acompanhado do escritor Aldenor Pimentel e da artista plástica Dayana Soares, colegas eleitos em Roraima para os fóruns, demos uma passada pelo CCBB para ver  exposição do Castelo Rá-tim-bum mas era terça e estava fechado. Dali mesmo, sem muito medo da vida, caímos no Centro Cultural dos Correios, onde tiramos algumas fotos bacanas na linda exposição a respeita das obras do artista “Elifas Andreato: 50 Anos”.





Com Aldenor Pimentel e Dayana Soares na exposição "Elifas Andreato: 50 Anos"





Com o tempo correndo e sem medo de caminhar, encaramos a avenida Presidente Vargas e fomos até a Biblioteca Parque conferir o que tinha de bom lá. Estávamos atrás de uma exposição da Mafalda, mas quando chegamos avisaram que havia sido encerrada dias antes. =(

Na volta já estava na hora de tomar banho e ir até o Teatro Dulcina para a abertura dos trabalhos, que foram intensos todos os dias, reunindo gentes das áreas de literatura, artes visuais, música, dança e teatro.





Conselheiros do antigo  colegiado antigo de Literatura


Com os cearenses Mileide Flores e Kelsen Bravos


Gente da área criativa da literatura que esteve nos fóruns

Turma do antigo Colegiado Setorial de Literatura, Livro, Leitura e Bibliotecas

Parte da turma de Roraima
 Nas horas de folga, basicamente à noite, aproveitei para conhecer outros museus e rever duas figuras boníssimas do Rio: a especialista em cervejas estrangeiras Deni Argenta e o “capitão” Rodrigo. 

Também  reencontrei André Lobão, bródi jornalista e ativista da mídia livre que conheci numa viagem ao Ceará há uns anos justamente para discutir esse tema. Almoçamos junto no bar Edeal, ali no Centrão.



Lobão, Rodrigo, Deni e eu
 
André Lobão, ativista da mídia livre

Deni Argenta, dôtora das imaterialidades




 Desta vez, sem combinar, encontrei pelas ruas da metrópole dois conhecidos ao acaso: John Conceição e Rebeca Brandão, duas figuras que lidam com poesia e que havia conhecido durante o SarAll, o Encontro Nacional de Saraus que rolou em setembro durante a Bienal do Livro do Rio.

Rebeca, colando cartazes do Sarau do Escritório na Lapa

John Conceição, eu, Dayana Soares e Aldenor Pimentel: os sem CCBB na terça ou encontros nas ruas do Rio







Resumindo as passeadas: consegui ir no Museu de Arte do Rio, no Museu Nacional de Belas Artes, no Saara, na Lapa, em Copabacana, no Beco dos Barbeiros e andar por algumas outras ruas do Centro do Rio.
Agora é torcer para viajar novamente neste ano que chega e conhecer mais sobre o Rio e outras cidades.
Se algum leitor quiser me convidar para conhecer sua cidade, é só chamar.  =)



Vista do MAR. Ao fundo, o Museu do Amanhã

Exposição fotográfica da história do jornal O Globo

Na entrada do Belas Artes
Navio Negreiro- Di Cavalcanti - no Museu de Belas Artes

No CCBB

Exposição Castelo Rá-tim-bum no CCBB do Rio



Exposição Castelo Rá-tim-bum no CCBB do Rio






Exposição Castelo Rá-tim-bum no CCBB do Rio


Na parede do banheiro do Vaca Atolada

Vista noturna da janela do hotel: Candelária e Niterói
Vista matutina

Bar Edeal, no Beco dos Barbeiros
 

Nos becos por trás do CCBB

Numa banca de revistas da avenida Presidente Vargas



Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Ruas do Rio




Bar Vaca Atolada


Sarau Divergente


sexta-feira, dezembro 18, 2015

Das coisas que sinto falta en la Navidad

Das coisas que sinto saudades dos Natais vividos na Venezuela cuando ainda era un chamito: 
gaitas, aguinaldos, hallaca, pán de jamón, la ropa del estreno, a galera da rua ansiosa esperando que llegue San Nicolas, las estrellitas, o pessoal sentado en la calle hablando de todo, un palito de ron o de cerveza con los panitas, a festa, la rumba, el traqui-traqui que dava mais susto que outra coisa, a certeza de que Navidad era no dia 24 (pois era na noite desse dia que chegava o presente), ver don Juan Pino e don Roscio, nosso vizinhos idosos, bêbados de alegria y de unos tragos, encontrar a los chamos en la plaza...

Daí viemos para o Brasil e vimos muros e não vimos praças e não vimos nada mais parecido. Afinal, país novo, costumes novos.

quarta-feira, dezembro 16, 2015

Edzinho, curumim do rio



Esse é meu moleque, o verdadeiro curumim do rio. 

Adora atravessar o rio Branco nas canoas e passar a tarde na praia Grande, brincando com as conchas, mergulhando com umas das mãos protegendo o nariz (culpa do pai, que só mergulha assim por não saber nadar nem aquelas técnicas em que a água não entra nas narinas).
 

A mãe dele ainda morre de medo de uma tromba d’água levar a gente ou de cairmos em algum buracão escondido debaixo de uma leve camada de areia.
 

Enquanto nada disso acontece e enquanto Boa Vista e seus gestores não matam o rio, vamos aproveitando as praias do Branco todas as tardes quentes de verão em que pudermos ir.