segunda-feira, junho 18, 2018

Minha fala na mesa redonda sobre “As influências migratórias na literatura de Roraima”







Entre as diversas atividades das quais participei no Sesc Literatura em Cena 2018, que aconteceu entre os dias 6 e 8 de junho no Sesc Mecejana, decidi destacar a minha fala na mesa redonda de encerramento do evento. 



Acompanhando os escritores Elimacuxi e Eliakin Rufino e a professora universitária Mirella Miranda, com mediação do escritor Aldenor Pimentel, falei sobre “As influências migratórias na literatura de Roraima”.



 Montei a minha fala no celular e praticamente fiz apenas lê-la, com alguns cacos inseridos para explicar ou acrescentar algo. O público foi basicamente formado por alunos do ensino médio de uma escola militar (ou militarizada, não sei). Para deixar o registro do que disse, vou publicar o que disse aqui. Quem sabe não gera um outro debate por aí ou aqui mesmo?

Depois da fala, virão algumas fotos do evento.


Fala Edgar Borges sobre “As influências migratórias na literatura de Roraima”



Boa noite! Buenas noches!

Pensei em começar minha fala pela minha biografia de migrante, pela história de minha família migrante, pela formação demográfica de Roraima migrante...

  Muitas opções... Desisti de buscar uma opçao só e abracei todas.

 Meu tataravô materno era espanhol, vindo da Venezuela descendo o rio Uraricoera.

Meu bisavô paterno tinha uma ascendência italiana.

Meu avô materno era paraense.

Minha avó paterna é wapichana.

Meus pais são roraimenses.

Eu? Sou o único estrangeiro da família. Também Sou o único escritor da família.
Fui Criado lendo livros em espanhol, HQs do Chile e do México, lendo HQs  da Marvel, DC, Conan  o bárbaro, ouvindo música caribenha e centro-americana  falando de amores fantásticos, dor de cotovelo, bebidas, recomeços e parrandas.

O quanto de mim é de um país só?

De repente, voltamos, eu e minha mãe, depois de uma década e meia, depois de uma vida toda fora, mas não fora de Roraima.  A gente ficou fora do Brasil.
Roraima não existia. Roraima era só Boa Vista. Boa Vista era a Ville Roy, onde meus avós moravam.

O tempo passa, domino o idioma e de repente, pouco a pouco, livro a livro, contato a contato, começo a escrever e me identifico em cada publicação, seja impressa ou digital: sou metade brasileiro, metade venezuelano... acho até que latino-americano seria melhor... Mas estamos ainda tão presos a isso da identidade nacional que me rendo...

O que tem de cada país em mim, se lá eu era daqui, e aqui eu sou de lá?
Quão migrante é minha literatura se o português não é minha língua materna e se a minha língua materna foi abandonada?

Quão roraimenses são meus poemas, contos e crônicas se eu não vivo falando de lavrado, se não vivo citando cidades de Roraima, se não boto onça  fazendo amor na beira do igarapé? (O que não deixa de ser uma boa ideia, por sinal).

Minha literatura é mais ou menos roraimense que as letras de música do Mike Guybras, que fala cheio de sotaque do vento que vem do monte Roraima; do Eroques Gaudério que faz poemas tradicionalistas gaúchos há 30 anos sob o sol escaldante do verão aqui no meio do mundo?

Quando Zanny Adairalba, Rodrigo de Oliveira e seu Otaniel Souza produzem e divulgam a arte da literatura de cordel falando daqui e de lá do nordeste, eles fazem literatura em Roraima, para Roraima ou de Roraima (E esses “em”, “para” e “de” são hoje uma das discussões teóricos lá na UFRR, para vocês saberem)?

Hoje fiz com o Felipe Thiago, poeta da nova geração, usuário de plataformas alternativas para publicação, como paredes e fanzines, um levantamento de quantos autores que a gente conhece e convive, com livros impressos ou não, são daqui ou de fora.

Chegamos a uns 30 nomes de cabeça. Deu uns 60, 70%, de gente que veio de fora... Gente que só...

Os migrantes fazem rodar a máquina da literatura de/para/em Roraima... Ou Roraima ajuda a fazer dos migrantes pessoas escritoras?

Não tenho posicionamento definitivo.


Máscaras em exposição no evento. Feitas por alunos do ensino médio da escola do Sesc
 Prevejo apenas que o impacto dessa onda migratória venezuelana que tanto horror provoca neste nosso estado feito de migração - horror inclusive compartilhado por escritores e artistas migrantes - esse impacto a gente começará a sentir em uns cinco anos, quando essa turma e seus filhos começarem a ocupação progressiva dos espaços culturais.

Eu mesmo ando planejando escrever usando aquela ideia do portunhol selvagem, imitando o que já foi feito no centro-oeste.

Trago uma música sobre migração pra gente refletir sobre isso da migração. Chama-se “Movimiento”, e é do uruguaio Jorge Drexler:

Mal ficamos em dois pés
Começamos a migrar pela savana
Seguindo o rebanho do bisonte
Além do horizonte, para novas terras distantes

Somos uma espécie em viagem
Nós não temos pertences, mas a bagagem
Vamos como  o pólen no vento
Estamos vivos porque nos estamos movendo

(...)

Yo no soy de aquí, pero tu tampoco
Yo no soy de aquí, pero tu tampoco
De ningún lado, de todo y, de todos
Lados un poco

Los mismo con las canciones
Los pájaros, los alfabetos
Si quieres que algo se muera
Déjalo quieto

......
Encerrando:

Sobre movimento na literatura, na oralidade, que mais poesia híbrida que esta, dita inconscientemente por um vendedor venezuelano de bandeiras brasileiras fabricadas na China divulgando uma copa do mundo que vai rolar na Rússia?

Una bandeira por seis
Duas banderas por diez
Una bandeira por seis
Duas banderas por diez

Buenas noches.

..................................

Bem, agora vamos a algumas fotos no evento:

Fui mediador de três bate-papos intitulados Diálogos Literários, uma ideia que tive para uma feira de livros do Sesc em 2010 ou 2011 e decidi resgatar para este novo evento literário.  Puxei a conversa com esse povo bonito aí:

Elimacuxi e Zanny Adairalba:




Rodrigo de Oliveira e Aldenor Pimentel:



Tana Halu e Marcelo Perez


Também fui, mas agora como escritor e não como mediador, para um Diálogos coordenado por Elimacuxi. O outro escritor foi o Aldenor Pimentel.



Fotinha de lembrança e prova de que estive feliz no Literatura em Cena


Momento de foto geral com todos os participantes escritores:


Cartaz mostrando algumas das coisas que iria fazer:

 


Nós, no jornal Folha de Boa Vista:



Programação geral (bom para consultas e pesquisas no futuro sobre eventos literários dos quais participei): 











Com Felipe Thiago, Zanny Adairalba, Tana Halu e Elimacuxi em um descanso das atividades: 





Aqui você pode ler um relato sobre a primeira edição do Sesc Literatura em Cena, realizado em 2017.


Aqui tem a programação da feira de livros que cito lá encima. Foi em 2011 e foi legal. 


Pesquisando o termo "feira" aqui no blog, achei esta postagem sobre a feira de livros do Sesc em 2006. 

Aqui é a postagem que falava do que iríamos fazer eu e o jornalista Nei Costa nessa feira. 

sexta-feira, junho 01, 2018

Diário de um mestrando - 3° mês

Maio de 2018

2.5.18 quarta


12h10

Dia do evento da literatura, ouvindo os escritores locais falarem sobre poesia. Foi a manhã dos barbudos.





 Frase deste encontro: "é o que eu penso...".

Depois das falas e algumas perguntas fui à biblioteca catar livros sobre metodologia.
A manhã foi bem produtiva: fui no corretor ver a parada documental da casa e peguei um "volta na sexta"; fui na eletrônica e consegui que achassem a fonte perdida da impressora. Deles peguei um "volta amanhã". Antes de voltar para casa inventei de passar num lugar ali para sacar dinheiro e passei (me pareceu) milhares de horas na fila. Tempo suficiente para que a chuva chegasse com tudo.


20h49

Sabe quando tu sente que se não mudar algo em teu método, tu vai se ferrar? Então...essa foi a sensação desta tarde. O que aparentemente seria algo fácil (apenas acrescentar um conceito e minha redação sobre ele) se transformou numa jornada de quase quatro horas divididas entre leituras, releituras, interpretações, medos, dúvidas sobre se será isso mesmo, quase certezas de que pode ser, antecipação de que será muito mais trabalhoso do que pensava o contato com as fontes, esperança de que até lá minha maturidade acadêmica me ajude a dar conta do processo de coleta.

O clima na cidade mudou: estamos a 24 graus centigrados, uns 20 a menos que há um mês a esta hora.


09.05.18 quarta

Só saí e de casa para ver esse povo e voltei. 


14.05.18 Segunda

As expressões dia inútil, dia perdido, vida perdida, ai meu deus, o que estou fazendo, no que estou pensando, dia jogado no lixo, tempo perdido, não adianta chorar nas horas derramadas (Oi?) e onde estão as horas que havia aqui? foram criadas numa segunda-feira como hoje.

Pausa dramática

Estou travado intelectualmente. Melhor, passei o dia travado, mentalmente cansado e sem poder avançar nas leituras, mesmo querendo muito, pois acho que os textos desta semana lá da disciplina da professora Tatiane são um caminho interessante para começar a caminhar rumo ao artigo do final de semestre.

Pausa para tomar água e olhar para o vazio que acaba logo na parede atrás do notebook (sim, hoje estamos escrevendo no notebook).

Estou travado desde quinta passada, logo depois da orientação. Tenho muitos textos para ler sobre narrativa e avançar no texto da qualificação, tenho que montar um artigo para fechar uma das disciplinas, tenho que preparar uma apresentação oral sobre o texto dessa disciplina, tenho que ler o que a outra disciplina manda ler e ver o que aproveito. Tenho, tenho, tenho, não consigo, não consigo...

Nada de pausa.

Não deveria, mas estou cansado... Apático. Não consigo sequer criar coragem para ir na academia. Não tenho disposição para sair e pedalar (pelo menos hoje). Beber por aí para relaxar seria entrar em conflito interno com as minha parte responsável que sempre aponta ser necessário livrar-se das responsabilidades primeiro e curtir depois..

Pausa para relembrar. Imagine algum som instrumental nesta pausa. Relembrar o que mesmo?

Outra pausa para falar que na quinta passada o céu praticamente caiu de tanta chuva mas depois disso tem rolado umas longas horas de sol. Se houvesse praia ainda, o final de semana teria sido de muito mergulho e relaxamento.

Avancemos. É inadmissível fugir desta responsabilidade. As dificuldades de articulação de meu pensamento teórico são o obstáculo a ser superado. É isso ou ficar pensando em como deveria ter estudado mais ao longo da minha vida para passar em um concurso que me pagasse tão bem que não teria sido necessário tentar fazer mestrado.

Bah, eu tentando me enganar.... Sempre quis fazer essa droga, fosse onde fosse. Bem capaz de estar ganhando o dobro, o triplo e mesmo assim ter encarado fazer a pós...

Enfim, o choro não resolve nada. A bebida talvez...Quiça faça como disse uma amiga recém-doutora e encare o vinho como minha melhor companhia na hora de escrever.

15.05.18 Terça

Fui conversar via whastapp com um amigo sobre meu bloqueio acadêmico-criativo e ele me deu a melhor solução não envolvendo remédios que poderia receber:









16.05.18 Quarta


Teve Literatura em Roraima e foi legal. Só professores falando de suas ações para incentivar a leitura e tals.





15h12

Olho pra tela e o branco me engole. Olho pras anotações e os rascunhos me sufocam. Penso em outras coisas e o prazo vai encurtando.

Tenho tido imensas vontades de ficar o tempo todo deitado, jogado entre uma música e um vídeo qualquer, vendo a maré subir até me afogar.

Metaforicamente estou me afogando há dias. Um texto que poderia ser o norteador se mostrou bem complicado. Isso ou meu cansaço não me deixa compreender o conteúdo.

Estou rabiscando aqui como se isso fosse me ajudar a rabiscar pelo menos um roteiro digno do que apresentar na disciplina.

Além do artigo da disciplina, ainda tenho que ler para produzir mais coisas para o texto da quali. Minha pilha não tá dando.

Acho que vou começar a tomar café como se não houvesse amanhã durante o dia. O problema é que isso traz insônia à noite e não me ajudar (pelo menos até agora) de dia.

Poderia ser mais fácil.

16h15

Bueno... "Um passo de cada vez e você não está mais no mesmo lugar", disse Chico Science. Sendo assim, o primeiro passo está dado: criei um arquivo com o nome "Artigo Linguagem e identidade Professora Déborah Freitas".

"caminante, no hay camino,

se hace camino al andar", disse, por sua vez, Antonio Machado.

Caminemos, entonces. Y veremos qué pasa.

17.05.18

PAH! Tu pensa numa boa frase para começar a fazer a parada, não anota, (afinal, tua memória é boa demais da conta) e quando finalmente abres o arquivo, o vazio te agarra, te come, regurgita e zomba.

20h46

Uma página de cada vez e você não está mais no mesmo desespero...

19.05.18 sábado


16h20
Ler no findi pra adiantar a vida...

22.05.18 terça

17h28

Uma hora de alegria, outras de agonia...
E essa tela que me engole todo hora
Pegando meu ar, afogando meu dia

23.05.18 quarta

Manhã de mais um.evento de literatura. Boa mesa, boas falas. Pra variar, me perdi na hora de estacionar a bicicleta no auditório certo. Ainda bem que guardo os banners da atividade para consultar cada local.




Visões da vinda para casa...


 Tarde de escritas, noite de conversas acadêmicas profundas e urgentes pelo whatsapp. Áudios encaminhadores.

24.05.18 quinta

22h53

Fim das leituras e das escritas de um longo dia.

A seguir, imagens explícitas de um vício nas tardes de redação:



Edgarzinho deixou cair meu celular no chão. A tela ficou parecendo um esboço de tempestade e trovões.

25.05.18 sexta

5h38

Ou o cappuccino noturno, ou não ter conseguido ir pedalar ontem, ou a tensão de dar conta dos textos...Não sei o que acordou me tão cedo nesta sexta.

Cappuccino agora +MPB e uma manhã acordando cinzenta.

28.05.18 segunda

Hoje foi de participar da reunião ordinária do colegiado do Programa de Pós-graduação em Letras. Junto com o colega Antônio faço parte da dupla de representantes dos alunos. Muita discussão, muito esmiuçamento de pauta, muito olhar pro relógio e era 12h15 quando saí e não havia terminado a reunião ainda.

Só consegui pegar em material no domingo à noite. O final de semana foi academicamente perdido por ter escolhido viver. Viver é complicado quando o compromisso e o atraso no serviço te puxam para uma mesa ou sofá para que apenas leias, não vivas.

Comprei um celular novo no sábado. O outro ia custar R$ 180 para arrumar e já nem tava tudo isso. Parcelemos ele pelo resto da vida e botemos capinha para evitar que o aparelho se esmigalhe na primeira queda.

Mudei para outra mesa de estudo. Vamos ver o que as hérnias dizem sobre isso.




29.05.18 terça
8h53

Colegas apresentando trabalhos orais na disciplina. Agora que me toquei de fazer uns slides bonitinhos e explicativos.

9h51

Tiro, porrada e bomba. Eis que o caos de um é o meio caos de outros....

Café, pois habemus sono, sono em sala de aula




22h30
O fim de um dia quase improdutivo, diria eu ontem. Hoje, no entanto, afirmo: mais vale um começo de intertítulo na mão do que um artigo pronto voando.

30.05.18 quarta

Cedo.
Muita seis horas para tanta manhã.


Vamos a mais um encontro Literatura em Roraima. 




31.05.18 quinta

Só não surto porque pedalo. Pouco, mas pedalo. Única atividade física nos últimos tempos, por sinal. A academia não me viu este mês. 






Avancei pela madrugada, vi o ontem ir embora, abracei o hoje e continuei.
Cansado, muy cansado.



É um feriado que não é um feriado. Tanta leitura e releitura de texto já me deixam confuso entre o que sei e o que quero e as expectativas sobre o que dizer e o que querem ouvir.

Eu poderei ter ido beber, mas entrei pela madrugada escrevendo novamente. Nada como um mestrado para perder horas sentado fazendo e refazendo o mesmo parágrafo.

Chegou junho, mês de meu aniversário. Eu só quero um mês de paz. Pelo menos vai rolar uma atividade diferente, encontrando muitos amigos, alguns nem tanto e recebendo uma grana para ajudar nas despesas do lar, despesas estas que crescem a cada dia mesmo sem comprar nada mais a cada dia. Basta só encarar a contabilidade dos aumentos da gasolina para me entristecer. E ainda tem idiota que bate palma para o desgoverno Temer, diz que a culpa dos aumentos é do PT, acredita que se privatizar tudo vai melhorar e xinga quem reclama do Jucá e Cia.


Chegou junho. Vou tentar ser mais alegre. Pelo menos de 6 a 8, na segunda edição do Sesc Literatura, na qual sou um dos convidados. O segundo dia de atividades cai justamente no primeiro dia de atividades do professor Maurício, que voltou bem da operação que fez no coração.










Chegou junho e os professores já avisaram que vão querer um artigo dessa disciplina também...Ai, ai, ai...


Sobre não querer ser grito (poema de Zanny Adairalba)



Não me apego à tentativa de ser grito
Pois minha fala embriagada em tantos ditos
É do tipo que para ouvir tem que calar.

@zannyadairalba, no livro Movimentos Inexatos.



(Das fotos que publico no instagram)

quinta-feira, maio 31, 2018

A sabedoria de um lunático



"Basta um dia ruim para tornar o mais são dos homens um lunático." 

#Coringa


(Das fotos que publico no meu perfil no instagram)

terça-feira, maio 29, 2018

segunda-feira, maio 28, 2018

#02 Mostrando as coleções: batmobiles

Então...faz dias que postei esse vídeo no youtube. São duas aquisições legais para a nossa coleção de batmobiles. 

Depois disso já chegaram outras coisas, mas o tripé quebrou e não quis filmar segurando na mão. 

Enquanto isso, aproveitem e curtam as minis do Batman e da Catwoman: 



sexta-feira, maio 11, 2018

#01 Mostrando as coleções: Lego Vingadores comprados na Guiana

Entre um texto e outro do mestrado vou brincando para me distrair e não pirar. A onda da vez é fazer vídeos.

Este é número 01 da série Mostrando as coleções. Começamos apresentando uns bonequinhos Lego dos Vingadores que um amigo que foi até Lethem, na Guiana, nos trouxe. São do Edgarzinho, meu filho. Eu só usei para filmar. Depois vou fazer outros.






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E se quiser ver outras postagens aqui no blog falando de action figures, é só clicar aqui.