domingo, outubro 06, 2013

A poesia que poderia ser minha

Curitibas, de Paulo Leminski, mas poderia ser Boa Vista, de minha autoria, se houvesse gabarito para tanto:

      Conheço esta cidade
como a palma da minha pica.
      Sei onde o palácio
sei onde a fonte fica,

      Só não sei da saudade
a fina flor que fabrica.
      Ser, eu sei. Quem sabe,
esta cidade me significa.

[do livro La Vie en Close]

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