segunda-feira, fevereiro 01, 2016

Dos custos de morar no meio do mundo

Morar numa cidade do meio ou do fim do mundo tem suas delícias: capital menos populosa do país, ar puro (quando as queimadas deixam); água relativamente pura direto da torneira (mesmo quando a Caer joga esgoto acima da estação de captação); trânsito mais ou menos fluído (mesmo quando a prefeitura e o governo não conseguem bolar jeitos eficientes de criar alternativas de desafogamento) e a chance de em duas horas conseguir fugir do país caso algo dê errado. 

Só não tem jeito o custo de vida. Mesmo com uma área de livre comércio, comprar coisas aqui ainda é muito caro. Por exemplo: dia desses fui atrás de um refletor  para acabar com as reclamações da falta de iluminação frontal em algumas edições do Sarau da Lona Poética. O moço da loja me falou que bicho custa 499 pilas, sem desconto nenhum.
 
Depois do quase infarto que tive e de tomar remédios para não morrer de pânico com esse valor, fui na internet pesquisar o troço. Achei um produto semelhante, cheio das recomendações, faz o que quero e ainda me chama de “Mi amor, my love, meu amor” por um terço do preço, frete já incluído.

Como disse, morar no meio do mundo é gostoso mas é caro.

Um comentário:

DANIEL MORAES disse...

É meu querido, a dor e a delícia de se viver em Roraima. Mas a pesar dos pesares, amo meu Estado. Acho que voltei a blogar, dá uma passada no blog.

http://pequenasquiquilhariasdeilusoes.blogspot.com.br

Um abraço.