Sabe, neste momento eu deveria estar focado no trabalho que tenho que fazer para ser aprovado na disciplina lá do mestrado em Antropologia Social que fiz este semestre como aluno especial, mas não.
Estou aqui (são 20h15 da quinta 22 de junho) ouvindo há horas versões e versões da música Costumbres, que ficou famosa na interpretação da cantora Rocío Durcal. A lista que me aparece no Spotify de gente que a regravou é tão diversa que não tenho como resistir.
Sou desses que ouve repetida e alucinadamente as músicas que o tocam. É a minha droga (Às vezes, penso o que seria de mim se usasse narcóticos e gostasse. Talvez ficasse o dia todo chapado...).
A música agora é outra, uma do CD el Trem de Los Regresos, de Yordano.
Fiz uma lista de outros sons que gosto e botei para tocar enquanto vou me desapegando de Costumbres. É um processo lento esse de abandonar as músicas. Teve uma noite que passei umas duas ou três horas ouvindo tudo que o aplicativo tem relacionado à Sweet Child O'mine (A tara começou depois que vi o filme Capitão Fantástico e a versão que a família retratada canta lá. Achei linda e recomendo. Vi o filme em HD lá no youtube mesmo. Além disso, tem as meninas cantoras super lindas de se ver também).
Agora é outro o som: vem de Franco de Vita Vuelve em primera fila, os acústicos que as gravadoras fazem com os cantores que gravam em espanhol.
Viro o rosto e o caderno com as anotações me encara. O rascunho base está entre meus braços, querendo, precisando, clamando para ser editado. Meu pescoço dói, tá chovendo e tudo o que não queria era ter que fazer isso, mas a culpa é minha, que não fui pra cima de um mestrado quando era jovem, disposto, com tempo e sem tanta gente para dar atenção.
(Vou até dar uma olhada boa nesse "disposto" aí...talvez tire...afinal, disposição nunca foi meu forte. Procrastinação sim.)
Alguém canta agora uma versão de Rocket Man. Conhece, leitor ou leitora deste blog que insiste em sobreviver na era das redes sociais sem modernizar-se? Descobri essa música no final de uma temporada da série Californication. A dor do Hank Moody foi toda traduzida naquela cena ambientada com esta música.
Deus, quantas apostilas espalhadas na mesa! Tenho que extrair os conceitos que me interessam de cada uma, lincar isso com a ideia que tive de analisar os caras do rap roraimense e fazer um ensaio basicão de sei lá quantas páginas. Nada denso, nada difícil, eu sei, mas...
Quem sabe de suas dores é quem as carrega. Talvez depois que edite e comece a escrever a parada flua...Talvez...
Nem devia estar aqui, mas meio que precisava desabafar essa minha ansiedade por não avançar no trabalho da disciplina. Terça ainda tenho que apresentar um resumo dos conceitos e a linha metodológica que vou adotar para escrever o troço. Ou seja, agora é uma corrida contra o tempo.
Preciso aprovar nessa disciplina. Se o fizer, serão 60 horas a menos quando um dia aprovar em um dos mestrados que vou disputar. Também serão 60 horas a mais para apresentar como capacitação lá no RH do trabalho...
Sério que tu ainda não foi pesquisar o som que tava ouvindo no começo do texto? Qual é teu problema com música romântica em espanhol? São bem melhores que as anglo-saxãs para representar um coração partido, te garanto.
Bem, vou desligar aqui e me concentrar. Quem sabe pelos menos a edição inicial do texto não acontece hoje, né?
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