Voltei ao Instituto Federal de Roraima (IFRR) no sábado passado (29/07) para falar com alunos do ensino médio sobre a produção de crônicas.
O convite partiu da professora Ray Rodrigues, que está ministrando, juntamente com a professora Ana Moura, minha antiga colega lá na UERR, um curso de férias de língua portuguesa. A turma com que conversei tinha idades entre 16 e 22 anos.
(Aqui tu vê como foi um outro convite da profxs Ray para abordar outro assunto também lá no IFRR).
Havia me programado para algo rápido, de no máximo 50 minutos e alguma conversa de dez minutos, mas a prolixidade tomou conta de mim e falei das diferenças entre crônica e artigos e outros gêneros, li e fiz análise da estrutura de obras publicadas aqui no blog e uma que saiu no livro do concurso do Sesc DF, pedi para a rapaziada tentar criar crônicas e apresentá-las verbalmente e contei histórias sobre minha vida e a relação que sempre tive com a leitura e a leitura. No final, foram quase duas horas de conversa, histórias e algumas risadas.
Além de tudo isso, ainda inventei de, para exemplificar abordagens que podem ser feitas num texto, relatar literariamente como foi o meu primeiro beijo. Ah, e consegui que alguns fossem à frente da turma fazer o mesmo.
Resultado: não fui muito didático nem fui rápido. Mesmo assim, acho que a turma meio que curtiu. Joguei o desafio de fazer uma exposição de crônicas e eles toparam de elaborá-las. Aí, quando tudo estiver Ok, voltarei lá no IFRR para lê-las. As melhores vão ganhar livros.
A minha sensação é de que a vida não está muito legal com todo o contexto dessas reformas tira-direitos que estão sendo implementadas pelo governo Temer e seus aliados. Estes momentos ajudam a relaxar e criar breves momentos de felicidade. Por isso topo e curto participar deles.
O convite partiu da professora Ray Rodrigues, que está ministrando, juntamente com a professora Ana Moura, minha antiga colega lá na UERR, um curso de férias de língua portuguesa. A turma com que conversei tinha idades entre 16 e 22 anos.
(Aqui tu vê como foi um outro convite da profxs Ray para abordar outro assunto também lá no IFRR).
Lendo uma crônica e explicando alguns elementos do texto |
A vez dos alunos |
Além de tudo isso, ainda inventei de, para exemplificar abordagens que podem ser feitas num texto, relatar literariamente como foi o meu primeiro beijo. Ah, e consegui que alguns fossem à frente da turma fazer o mesmo.
Resultado: não fui muito didático nem fui rápido. Mesmo assim, acho que a turma meio que curtiu. Joguei o desafio de fazer uma exposição de crônicas e eles toparam de elaborá-las. Aí, quando tudo estiver Ok, voltarei lá no IFRR para lê-las. As melhores vão ganhar livros.
Ladeado pelas professoras Ana Moura e Ray Rodrigues, ladeadas pela turminha do IFRR |
A minha sensação é de que a vida não está muito legal com todo o contexto dessas reformas tira-direitos que estão sendo implementadas pelo governo Temer e seus aliados. Estes momentos ajudam a relaxar e criar breves momentos de felicidade. Por isso topo e curto participar deles.
Um comentário:
Acho ótimo que as melhores crônicas sejam reunidas em livro, Edgar. É algo que considero muito eficaz para incentivar o aluno a ler e escrever mais.
Vez ou outra me deparo com matérias que falam sobre o padrão educacional brasileiro e, via de regra, retenho a impressão de que interpretação, leitura e escrita, constituem um dos maiores gargalos para o letramento.
Isso é um efeito dominó porque, sem essas habilidades, o aluno não conseguirá manter a própria paridade na relação idade/série e, mais à frente, engrossará as fileiras dos cidadãos com déficit educacional.
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