Paulo Maroti, chargista e violeiro, me chamou para participar de uma atividade organizada pela Casa Ninja Amazônia no dia 31 de janeiro.
A ideia era gravar um poema para ser exibido no
ato-manifesto virtual pelas vítimas de Covid-19 no Amazonas.
Da proposta, saíram dois poemas. "TANTO ADEUS"
é um deles, com áudio gravado por mim no celular e depois editado por ele com o
acréscimo da viola.
Espero que curtam.
4 comentários:
Salve Edgar! Só pra complementar, o som de viola ao fundo desenvolvido por mim (Paulo Maroti) se trata de uma cantiga da brincadeira de criança "escravos de Jó". Nessa brincadeira, as crianças usam ou pedrinhas ou saquinhos de areia e cantarolam a musica e trocam os saquinhos ou pedras no refrão: "zigue, zigue, zá". Pensei nessa cantiga popular para a situação sanitária que passamos e que o zigue zá, estaria relacionado ao estarmos hoje aqui (zigue) e amanhã (zá)... , se não tivermos os devidos cuidados, podemos estarmos por lá (ou zá). Forte abraço e parabéns poeta!
Bacana,
Um poeta e um violeiro,
Uma poesia musicada,
Uma história contada, e cantada.
Sobre o encanto de tantas vidas...
Que não consigo acreditar.
Tantas partidas precoces.
Que faz medo até falar.
Em tempos de partidas, esse poema dialoga c algo muito forte dentro de cada uma de nós. Muito sensível, Ed.
Coisa linda de se ver e de se ouvir. Nesses tempos em que a cultura de massa parece predominar no mundo, gestos e produções de cultura popular como essa são resistências que alegram meu coração. Parabéns a todas as pessoas envolvidas!
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