Flores secas do cerrado |
Fiz semana passada a minha terceira viagem a Brasília neste ano. Fiquei lá de 27.11 a 01.12, participando da III Conferência Nacional de Cultura. Nas outras também estava discutindo políticas públicas para a cultura. Faço isso pela minha condição de integrante do Colegiado Setorial de Livro, Leitura e Literatura.
O relato da primeira viagem deste ano está neste link. O relato da terceira está aqui, no blog Cultura de Roraima, numa postagem que apresenta os resultados da III Conferência Nacional de Cultura.
A conferência foi talvez o momento mais interessante vivido por mim desde 2009 neste processo constante de pensar e reivindicar políticas culturais. Foi a partir daquele ano, quando ajudei a criar o Coletivo Arteliteratura Caimbé, que comecei a me envolver de outra forma com o mundo da cultura, especialmente a literária.
Conseguimos aprovar propostas interessantes para a Amazônia e para a cultura em geral. Foram dias de muito debate, reuniões, encontros, articulações. Éramos centenas de pessoas discutindo o Brasil cultural que queremos, com políticas que beneficiem equitativamente os produtores e fazedores de cultural no país.
Como os resultados de todos os trabalhos estão apontados na postagem do Cultura de Roraima, vou dedicar esta publicação a falar da parte menos pesada da conferência. Afinal, o blog me serve também como memória de onde andei e o que fiz pelo mundo.
Começo dizendo que estive com outros conselheiros em uma reunião com a ministra da Cultura Marta Suplicy na tarde do dia 27.
Depois dei uma passeada na feira do livro de Brasília e fomos ao Teatro Nacional Cláudio Santoro para a abertura da III CNC. Lá, rolou show lindo dos meninos do grupo Orquestra de Metais Lyra Tatuí, do interior de São Paulo, e da sambista Martinália, que cantou o mais poético de todos os sambas: Disritmia, de seu papai Martinho da Vila. No final, no hall do teatro, rolou a tradicional roda de batucada/ciranda/etc que o povo faz quando se encontra para culturalizar em BSB.
Nos outros dias, depois do final dos trabalhos, sempre rolavam shows numa tenda montada bem em frente ao Centro de Convenções Brasil 21. Saca a lista de atrações que pude ver:
Camerata de violões de Barro Alto (GO), Emanuel Marinho (MS), Yamandu Costa (RS), o grupo de percussão Surdodum (DF), formado por pessoas surdas; os rappers Guaraní Kaiowá Bro MC's (MS); Samba de Brasília com Cris Pereira, Teresa Lopes, Adora Roda e Filhos de Dona Maria (DF); Grupo indígena Yawalapiti (MT); Tamnoá - Tambores do Paranoá (DF); e Gaby Amarantos (PA).
Vamos às fotos que mostram melhor os encontros e a parte artística da conferência:
Palhaço Ribeirinho,vulgo Jonas Banhos. Parceiro de atividades literárias |
Adoro ver tatuagens e esta, copiando a obra América Invertida, de Joaquín Torres García, chamou a minha atenção |
Na plenária da III CNC |
Parte dos delegados culturais da Amazônia discutindo que propostas apoiar |
Instalação no Museu Nacional Honestino Guimarães |
Um tambor com vidro no fundo. Instalação no Museu Nacional Honestino Guimarães |
Ônibus da Maria Berenice, empresa de venda de bordados e crochês. Muito lindo |
A Ermida Dom Bosco, no parque ecológico de mesmo nome |
Vejo flores no píer do lago Paranoá, no parque ecológico Dom Bosco |
Colegas do Colegiado Setorial de Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca: Shirlene Alvares e Márcia Cavalcante |
Colegas do Colegiado Setorial de Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca depois da aprovação do PNLL como prioridade na III CNC |
Colegas do Colegiado Setorial de Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca: Mileide Flores e Lourdiana Araújo |
Colegas do Colegiado Setorial de Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca: Shirlene Alvares, Márcia Cavalcante e João Carneiro (todos numa vibe cabelo solto) |
Colegas do Colegiado Setorial de Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca: Taiza Moraes e Fabiano Piúba |