terça-feira, junho 21, 2005

Mais um post coletivo do gênero ?dê continuidade ao que os outros escreveram?, no qual o desafio é manter uma mínima linha de coerência com o post anterior. As condições são estas:

1) Cada co-escritor terá direito a duas participações, intercaladas com outras três dos demais participantes.
2) Se quiser contribuir, mas não quiser colocar seu nome, tudo bem. Só não vale desqualificar as contribuições anteriores.
3) Para que não fique muito extensa ou muito curta, a história será encerrada no 12° comentário. Só peço que não fiquem esperando o décimo para poder participar.
4) Lembrem-se da curva literária necessária para poder, de fato, encerrar a história no número de comentários definido. Da outra vez (13.04.05), quase virou a história sem fim.
5) Beijos a todos. Semana que vem fazemos outro do tipo faça você mesmo o seu final.




Uma noite de lazer


Júlio é contador, 42 anos. Trabalha sempre mais do que é recomendável e mesmo assim o retorno financeiro é pouco. É um atleta de final de semana, quando se reúne com alguns amigos do bairro para jogar bola no campo de chão batido.

Roberta é a mulher de Júlio, três anos mais jovem. Professora em duas escolas de ensino fundamental. É mãe de Augusto e Francisco. Não bastassem as crianças do colégio, tem que segurar a energia sem limite de seus filhos, que parecem nunca cansar.

Júlio adora futebol. Hoje, 21 de junho, ele vai sair um pouco mais cedo do trabalho, comprar queijo e presunto para fazer uns tira-gostos, umas cervejinhas, mandar as crianças brincar na vizinha e ligar a TV para ver um programa especial sobre a conquista do tri-campeonato de futebol no México.

Roberta conseguiu uma folga da escola. Quer chegar em casa, tomar um belo banho, talvez receber uma massagem de Júlio e dormir depois da novela, que ela sempre gostou de assistir.

O problema é que a novela e o especial de futebol vão passar no mesmo horário. E nenhum deles vai abrir mão de seu prazer.

Nenhum comentário: