A segunda amanheceu bipolar...
Primeiro, bem cedo, rolou um estresse com a funcionária de uma loja onde compramos tinta fosco quando na verdade queríamos tinta brilho (Na verdade, o plural é mentiroso. Para mim, tanto faz, mas a patroa insistiu nesse tipo de tinta e eu paguei, então ficou plural).
A funcionária não queria ir avisar o dono do loja, o seu Ciariba. Fez cara feia, insistiu que devíamos ir direto, disse que aquele ali não era o seu setor nem sua função (mas foi com ela que mandaram falar), ficou com mais cara feia quando lhe disse que aquilo não se tratava de uma disputa de poder...enfim, ficou ali e nada fez.
Não conseguimos trocar nenhuma das duas latas de tinta. A patroa tinha aberto as duas antes de conferir na etiqueta se eram fosco ou brilho.
Meio-dia rodamos em várias outras lojas atrás de tinta. Meio-dia, o sol ardente e a fome pegando os três (eu, a patroa e o Edzin, motivo de estarmos querendo maquiar a casa).
- Mamãe, temos que pintar a casa para colocar uma árvore de natal, disse dias antes.
Se o que nos faltava era uma desculpa para começar a dar trato na casa, já a temos.
Nessa rodada de hoje o meu celular ficou em algum lugar. A patroa acha que foi na última loja, a Vimezer da Ville Roy. Voltamos lá depois do almoço. Ninguém viu nada e ela não consegue disfarçar a chateação.
Até sair da loja eu estava tranquilo. Quando cheguei no trabalho é que percebo o quanto perder o celular é problemático. Vai-se o aparelho, vão-se as fotos, os vídeos, o chip, os contatos, a facilidade de entrar em contato com a casa...além disso, é um novo gasto a ser contabilizado.
No meio da tarde me avisam que ganhei um prêmio jornalístico, ficando em primeiro lugar. Como ainda não foi divulgado para a imprensa (não sei se neste momento já foi), ainda não posso falar qual é. A entrega da premiação será semana que vem.
Escrevo agora direto no editor do Blogger...
Há muito tempo que não fazia texto direto na plataforma...
Agora vou na loja da operadora, ver como resolvo isto. Já me conformei e sei que não terei o celular de volta.
Engraçado é que semana passada achei um blackberry novinho no parque Anauá, liguei para a mãe da dona, a dona falou comigo, combinei a devolução no mesmo dia e quando a moça disse que queria me dar uma recompensa, disse-lhe:
- Não precisa. Basta que a senhora, ao encontrar um celular por aí, ache o dono e devolva. Gentileza gera gentileza.
Não deu certo comigo esse mantra.
Bem, vamos ver se a segunda termina bem.
UP DATE:
Resumidamente: fui na loja da Vivo, que estava com o sistema operacional fora do ar. O atendente pediu que fosse numa loja no centro da cidade. Estava tarde, não fui, olhei celulares mais modernos lá e numa loja ao lado, percebi como entendo pouco de bons aparelhoes, fui caminhar sem comprar nada, cheguei em casa e a patroa disse que, depois de algumas ligações, o pessoal da Vimezer tinha encontrado o celular.
Basicamente foi o atendente novato que tentou dar uma de esperto, embolsando a máquina.
Tranquilo por ter o meu aparelho de volta, me pergunto: vale a pena tentar ficar com a coisa velha dos outros?
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