quinta-feira, julho 30, 2015

Artesanias: fazendo bases para actions figures


Desde abril que a vida aqui na maloca está bagunçada. A minha enteada entrou numa crise brava das síndromes que tem e passou quase duas semanas na UTI de um hospital particular aqui, pegou pneumonia no local, quase morre... 

Ao mesmo tempo eu peguei uma tendinite violentíssima no pulso esquerdo e Edzinho entrou em crise de asma...enfim, abril foi punk ao cubo.

Felizmente, após quase quatro meses, as coisas estão melhorando. Ainda estou fazendo fisioterapia para que o problema não retorne, Edzinho está bem e indo normalmente às aulas e a Lai, minha enteada, saiu da UTI, foi a Sampa, voltou e caminha para o controle total de seu lance de saúde.

 
Vai um choquinho aí?

No meio de tudo isso, entre maio e junho, por conta da tendinite, larguei temporariamente a redação da coluna Rede Literária e peguei uns dias de licença médica. Aproveitei o tempo ocioso para finalmente ir visitar o meu amigo JJ Vilela em sua oficina de criação de peças em madeira, localizada numa das pontas de Boa Vista.
 

Numa das idas até levei o Edgarzinho para curtir novos visuais. Olhaí o selfie registrando o momento.



 
Além de conhecer o ateliê do Vilela (aqui a página dele no facebook para quem quiser curiosear),  a ida serviu para discutir com ele como fazer umas bases para os meus bonecos/action figures. A brincadeira serviu para introduzir-me no mundo dos trabalhos manuais e do artesanato, tirando dúvidas sobre brocas, lixas e outros materiais necessários para trabalhar com madeira.

O Vilela acabou fazendo três bases para as actions mais bamboleantes que tenho: um Bane Arkham Asylum e um Killer Croc Arkham Origins. Também fizemos (sim, eu ajudei um pouco a mexer com a madeira e depois pintei as bases) outra para um Batman da Terra 2.
 
O maior problema foi arranjar um parafuso que encaixasse nos buracos dos pés dos bonecos. Vilela teve que cortar e lixar três para as bases que montamos. Acabou que depois, em casa, a action do Croc, de tão pesada e desequilibrada, não ficou muito tempo em pé e por isso a tirei da base. Mas o importante foi dar um start nesse processo de fazer coisas, já que sempre tive vontade de mexer com artesanato e sempre meu faltou conhecimento ou material.
 
Bem, deixo as fotos da base do Croc e do Bane já trabalhadas na tupia e no processo de pintura. Na próxima postagem vou falar de como transformei uma gaveta em estante de parede para uma estátua de um Wolverine de 30 cm que a patroa me deu.  Ainda tem mais outras postagens dessa minha vibe de artesão sendo programadas, todas com o marcador Artesanias (que significa artesanato em espanhol).
 
Entre essas postagens de outras coisas que inventei de fazer, vou falar de como virei lanterneiro, repintando carrinhos em miniatura. Afinal, o ócio deve servir para atiçar a criatividade. =-)
 
Finalmente, as bases do Killer Croc, que tempos atrás tinha ganhado uma roupitcha customizada (aqui, para lembrar), e do Bane:

O Bane até hoje ainda está de pé



O Croc ficou imponente mas qualquer balancinho o derrubava, por isso preferi deixá-lo sem base



quarta-feira, junho 03, 2015

Coluna social na balsa do rio Uraricoera



Na reserva indígenas São Marcos, as comunidades usam a estrutura da balsa que atravessa o rio Uraricoera para deixar seus recados.  Mais eficiente que jornal, só não lê quem não quer ou não saber ler:


quarta-feira, maio 20, 2015

terça-feira, maio 19, 2015

Batendo papo com Marcelino Freire em Boa Vista

Vocês já viram meu conversê com o escritor Marcelino Freire? 

Foi em abril, quando ele esteve em Boa Vista por conta do projeto Quebras. Olha aí:




Ele ministrou uma oficina de criação literária nos dias 10 e 11 de abril. Olha a turma gente boa que participou: 



Marcelino e a turma que participou da oficina

Cinco Batman's e um palhaço


O Coringa, atrapalhando a foto aqui em casa, doido para pegar uns cascudos da turma de Batman's da minha coleção. =)

segunda-feira, maio 18, 2015

Cacofonia nas savanas




Caminhão atravessando o rio Uraricoera, o mesmo onde nasceu Macunaima ou Macunaíma, conforme preferir. 

Eu? Estava ali voltando da comunidade indígena Ilha, na reserva São Marcos, onde estou coordenando um projeto selecionado pelo programa Mais Cultura nas Escolas.

quinta-feira, abril 09, 2015

Postagem 1002, com prazer

Esta é a postagem de número 1002 no blog Crônicas da Fronteira, um dos mais antigos em atividade aqui em Roraima. 

O espaço surgiu em 2004, criado após ajuda do colega jornalista e ainda blogueiro Avery Veríssimo, que já andava mandando suas E-pístolas. 

Nestes quase 11 anos abri, em 2007, um blog no wordpress para falar da chegada e nascimento de meu filho, abandonei o projeto e abri um outro para falar da cultura de Roraima em 2010. Esse, até hoje mantenho.

Nos últimos anos, por sinal, acabei me dedicando mais a ele que ao Crônicas, que considero o espaço privilegiado para armazenar parte de minha vida pessoal e profissional. 

O outro, no entanto, serve para dar vazão ao lado jornalístico. É ele que recebe, semana após semana, um trabalho que faço teimosamente sem receber há 138 edições: a coluna de jornalismo cultural Rede Literária, publicada no jornal Folha de Boa Vista na versão impressa e lá na versão digital.

Cada blog tem sua função. A do outro é ser trabalho, a deste é ser vida. 

Agora, alguns fotoprints da coluna impressa. Aqui, o link para lê-las todas.









terça-feira, março 31, 2015

Encontro de colecionadores de action figures em Boa Vista


Rolou no último sábado (28) à tarde um encontro de colecionadores de histórias em quadrinhos e action figures. Foi no hall do Aeroporto Internacional de Boa Vista, espaço obtido pela articulação do Helder, dono da banca Aerocomix.

Fomos eu e Edgarzinho levar parte da que chamo de “nossa-dele-minha”coleção. A onda, de minha parte, era mostrar os Batman, principalmente o Batman Vampiro que havia chegado na sexta.

Olha a marra do Edgarzinho na frente de sua coleção e as fotos das peças de outros colecionadores:

Se liga nos dedos do moleque

Organizando a mesa
Batman's!: Cavaleiro das Trevas, Vampiro e Arkhan Origins
Olhares para os actions figures
 
Achei show essa pose do Hulk e do Wolverine lembrando uma cena das HQs


 



Galera reunida no final do evento

Tem um bocado de outras fotos do evento na fan page do grupo Comics Fãs RR. Clica e vai lá.

sexta-feira, março 20, 2015

As golondrinas no poema de Bécquer

HDs externos são os porões e sótãos de nossa era digital. Guardamos neles coisas muito importantes para serem deixadas por aí. Depois que as protegemos, as esquecemos até o dia em que, por acaso e buscando outra coisa, as reencontramos e pensamos "nossa, não lembrava de isto aqui".

Foi desse jeito um dia desses, quando estava cavucando na pasta de músicas de meu HD e reencontrei o disco "Nuestra Casa a la izquierda del tiempo", da banda espanhola La Oreja de Van Gogh.

Na música “11 Marzo Jueves”, tem um verso que diz assim e sempre meu despertou curiosidade: "como las golondrinas del poema de Bécquer".

Eu pensava que era o Samuel Beckett, mas não. É o poeta espanhol Gustavo Adolfo Bécquer, nascido em 1836 em Sevilla e morto em 1870, em Madrid.

Ele escreveu esta belezura:

LIII

Volverán las oscuras golondrinas
de tu balcón sus nidos a colgar,
y otra vez con el ala a tus cristales,
jugando, llamarán.

Pero aquéllas que el vuelo refrenaban
tu hermosura y mi dicha a contemplar,
aquéllas que aprendieron nuestros nombres...
ésas .... ¡no volverán !

Volverán las tupidas madreselvas
de tu jardín las tapias a escalar
y otra vez a la tarde aún más hermosas
sus flores se abrirán.

Pero aquéllas cuajadas de rocío,
cuyas gotas mirábamos temblar
y caer como lágrimas del día...
ésas... ¡no volverán !

Volverán del amor en tus oídos
las palabras ardientes a sonar,
tu corazón de su profundo sueño
tal vez despertará.

Pero mudo y absorto y de rodillas
como se adora a Dios ante el altar,
como yo te he querido...,desengáñate,
nadie así te amará.

Se você teve força de vontade para chegar até, aproveita e ouve a música de La Oreja de Van Gogh, que descobri, fazendo esta postagem, ser uma homenagem às vítimas de uma bomba que explodiu em um trem de Madri em 2004. Aqui tem uma reportagem sobre o tema.

E agora, a música, em um dos inúmeros vídeos produzidos pelos fans da banda:







segunda-feira, março 16, 2015

Ganhei o II prêmio Senac de Jornalismo


Saiu o resultado do II Prêmio de Jornalismo. Ganhei na categoria webjornalismo, com a matéria
"De estudantes a professores: qualificação profissional transforma a vida de ex-alunos do Senac".

 

O texto foi publicado em meu blog Cultura de Roraima no dia 12 de dezembro de 2014. Pode ser conferido clicando aqui.

Além de mim, foram premiados os jornalista Poliana Araújo (rádio), Jânio Tavares (impresso) e Débora Barros (TV). Coincidentemente, todos foram meus alunos no tempo em que me meti a professor de Jornalismo na Faculdade Atual, hoje chamada de Estácio. 

Claro que aproveitei os parabéns que lhes dei para pedir que pagassem uma bebida, já que alguma coisa do que aprenderam comigo ou do que tentei lhes ensinar foi utilizado na produção dos textos. =)

A premiação será entregue em abril. São R$ 3 mil muito bem-vindos. Parte já gastei antecipadamente: comprei o presente de aniversário da patroa, uns action figures para a coleção e uma estante linda com nichos e portas de acrílico para os carrinhos padrão Hot Wheels que o Edgarzinho e eu temos em casa. O restante vai virar poupança da casa nova e fundo de viagem de férias a partir de junho.

O prêmio se soma aos outros que venho acumulando ao longo dos anos e tentativas (pois só ganha quem tenta, né?). A lista pode ser checada aqui.


terça-feira, março 10, 2015

"A cultura do já teve" - crônica sobre uma intervenção cultural

Convidei o escritor e escultor Afonso Rodrigues para a intervenção que, como integrante do Coletivo Arteliteratura Caimbé, ajudei a fazer,  na última sexta-feira (6) na Casa da Cultura Madre Leotávia Zoller.  Ganhei citação na crônica desta terça (10.03) na Folha de Boa Vista:


 

A cultura do já teve

Afonso Rodrigues de Oliveira*

“O homem é um sucesso se ele acorda de manhã e vai para a cama à noite e entre as duas coisas ele faz o que gosta de fazer”. (Bob Marley)

Acho que foi a primeira vez que fiz uma matéria homenageando a mulher pelo seu dia internacional. E, talvez por isso, o pessoal do jornal publicou a matéria um dia depois da comemoração. E pegou. Você já sabe que andei me enclausurando. Estou preso dentro de casa. E não me pergunte por que, porque não vou saber responder. À vezes fico me perguntando o que me levou à tamanha tolice. Estou pagando caro pela burrice. Afastado dos movimentos culturais estou fora de foco. E, na última sexta-feira, o Edgar Borges me convidou para o evento “Mulheres em Forma”, uma realização do grupo “O COLETIVO URUCUM”. Um grupo formado por acadêmicos da UFRR. Cara, foi o maior sufoco. Só aí verifiquei o quanto estou afastado do pessoal. Acredite, mas só quatro pessoas presentes me conheciam.

O evento realizou-se, segundo a programação, na Casa da Cultura. Comecei a discordar por aí. A Casa da Cultura não existe mais. Ela está no rol dos do já-teve. O que temos ali é um prédio histórico, abandonado e depredado. O evento aconteceu dentro do que fora um jardim, na época da Casa da Cultura. Acreditem, mas o pessoal da Faculdade passou a manhã toda limpando o terreno, na tentativa de deixá-lo, pelo menos, na mínima condição para a realização. A grosso modo, conseguiram. Mas pelo que eu soube, foi o maior sufoco. A Casa da Cultura está não só abandonada, mas usada como depósito de mercadorias, sei lá de quem, e verdadeira lixeira, também não sei de quem. Mas o poder público deveria saber e evitar.

Cheguei atrasado ao evento. O que não é de meu costume. Mas houve motivos. Mas o que importa mesmo é o que vi, no deveria ver. Um esforço desmedido, de pessoas interessadas em tirar Roraima do círculo do Já-teve. Já é uma cultura local a destruição de patrimônios culturais do Estado e do Município. E sabemos nós o quanto já batalhamos para tirar o Estado dessa indolência cultural. Lamentei não ter tido a oportunidade de maior contato pessoal para criar novas amizades que, quem sabe, me tirariam do ostracismo. Vou batalhar. Que o Coletivo Urucum não desista de sua luta, e consiga reativar os movimentos culturais que já foram importantes para nosso crescimento e desenvolvimento.

Mas ainda temos muito a fazer. E o importante é que o façamos. Inclusive, com o repertório da Alcione. Que tal? Falando sério, vamos levar isso a sério e procurar tirar o poder público da sonolência cultural em que nos mantém. Vamos nos dar as mãos. Pense nisso. 

*Articulista
afonso_rr@hotmai.com
99121-1460

quarta-feira, março 04, 2015

Entrevista sobre o Sarau da Lona Poética para a TV FolhaBV


O Coletivo Arteliteratura Caimbé, do qual faço parte, foi destaque da edição da TV FolhaBV no dia 12 de fevereiro deste ano.

Declamando e falando sobre o Sarau da Lona Poética, eu e o poeta Rodrigo Mebs participamos da matéria, realizada no parque Anauá, Boa Vista.

Olha a matéria, que baixei e publiquei em meu canal. A original está aqui.


quinta-feira, fevereiro 19, 2015

Como destruir a história de uma cidade no extremo Norte do Brasil


A Diocese de Roraima mandou derrubar o prédio do Hospital Nossa Senhora de Fátima, o  primeiro do estado, construído no começo do século passado. Alegação? As paredes poderiam cair a qualquer momento. Com base nesse argumento conseguiu que a prefeitura de Boa Vista autorizasse o destombamento da edificação e em menos de um mês botou abaixo o que antes era patrimônio histórico. 









A demolição aconteceu na segunda-feira (16), naquele período em que todo mundo está ligado na folga de carnaval. Na terça eu passei por lá à noite. Peguei dois tijolos e levei para casa. Dei sorte, pois as máquinas estavam lá na quarta-feira de cinzas, trabalhando aceleradamente para terminar de apagar a história da cidade. 

Contei para minha avó, nascida e criada em Roraima, que o prédio havia sido demolido. Ela ficou boquiaberta e falou: 

- Meu Deus...Para que fizeram isso? Já pensou no trabalho que deu construir aquilo, ainda mais que antigamente tudo tinha que vir de fora? 

Voltei no outro para ver as ruínas. Vendo as máquinas, me enchi de perguntas:
1)      Com tantas descobertas de técnicas de arquitetura e engenharia, será possível que nenhuma conseguiria segurar as paredes do prédio em pé?

2)      A Diocese não poderia ter buscado recursos ou parcerias que viabilizassem uma ação de recuperação do prédio que ela abandonou e deixou se acabar?
3)      Por que ninguém valoriza a memória histórica da cidade? 

4)      Incompetência e má vontade são requisitos básicos para trabalhar na área do patrimônio histórico e da cultura em Roraima?

5)      Cadê pronunciamento do Conselho Estadual de Cultura, já que o municipal não existe, repudiando a ação da diocese e dando aquela chicotada no poder público por não ter rápida iniciativa que garantisse a manutenção do prédio?

6)      O que aconteceria se os gestores que solicitaram e autorizaram a destombamento, e indiretamente aprovaram a demolição do prédio, fossem governar cidades como Cuzco? Em menos de um ano tudo já estava no chão ou demorava mais um pouco? 

7)      Muitas pessoas talvez não liguem para o patrimônio histórico da cidade, sob a alegação de que se está caindo é melhor derrubar para fazer algo que dê resultados para a vida da população. Estas mesmas figuras serão aquelas que em suas férias viajarão para a Europa e nos passeios nas vielas cheias de casas medievais  vão dizer: já pensou se no Brasil a gente tomasse conta como os europeus?

8)      Qual será o próximo prédio importante a cair?


terça-feira, fevereiro 10, 2015

Conversando sobre o Sarau da Lona Poética com a Rádio Nacional da Amazônia

Dei entrevista semana passada para a Rádio Nacional da Amazônia na semana passada, falando sobre fazer o Sarau da Lona Poética, o único sarau regular em Roraima. Olha o texto e clica no link para ouvir o áudio disponível no portal da EBC.

 Saraus em praças públicas é programa divertido em Roraima

Recitando poemas decorados e lendo textos de artistas renomados, roda de poesia celebra a arte no estado


Confira no Nacional Jovem desta sexta-feira (6) o bate papo com  escritor, jornalista e organizador do Sarau da Lona Poética, Edgar Borges. O encontro literário proporciona música e poesia pelas praças de Roraima, e é promovido mensalmente pela associação amazônica Coletivo Arteliteratura Caimbé.
 

Segundo Edgar, o Sarau da Lona Poética nasceu de uma necessidade da associação em difundir e transmitir cultura. Por isso, idealizaram o projeto que tem por missão promover de forma tranquila e rápida encontros poéticos ocupando praças e parques da cidade e, literalmente, estendendo uma lona no gramado e chamando amigos e conhecidos para mensalmente partilhar momentos de entretenimento literário.
 

Este ano o Coletivo Arteliteratura Caimbé por meio da promoção de saraus tem o propósito de arrecadar livros e gibis para a criação de bibliotecas comunitárias em Boa Vista e em comunidades indígenas. Conforme o organizador, compartilhar literatura dessa forma é democratizar a informação e o conhecimento.

O Coletivo Arteliteratura Caimbé é uma associação amazônica formada por pessoas que atuam em diversas áreas culturais e promovem a integração de artistas e amantes da arte em todas as suas vertentes para levar suas produções até o público, em espaços abertos e de forma interativa.
 

Confira a íntegra da entrevista!!!! O Nacional Jovem vai ao ar de segunda a sexta, às 14h (horário de Brasília), na Nacional da Amazônia, e às 12h (horário local) na Nacional do Alto Solimões. Você pode ouvir o programa no mesmo horário, ao vivo, aqui no site das Rádios EBC.


Produtor

Adrienne Ribeiro

segunda-feira, fevereiro 09, 2015

Fazendo roupa para o Killer Croc da linha Batman: Arkham Origins Series 2

Neste domingão, a minha prendada patroa resolveu dar uma customizada em algumas de suas camisetas e fazer as bainhas de uma calça.

Antes que eu cobrasse, ela mesmo disse que o sobretudo de meu Hulk cinza padrão Marvel legends estava na fila das próximas ações na área da moda da maloca. O Hulk ficou feliz, pois finalmente vai ganhar o vestuário que lhe falta para ficar elegantemente gângster. 


Bem, enquanto a patroa estava à frente de sua máquina, divertindo-se com suas customizações, eu fui reler uma HQ do Batman e topei com esta imagem do Croc no Asilo Arkham. Daí bateu a ideia de fazer uma jaqueta para o meu Killer Croc da linha Batman: Arkham Origins Series 2.


Vejam neste pseudo-tutorial, poucos mas queridos leitores, como foi e no que deu a ideia. Fiquei me  sentindo o Clodovil das AFs.

O Killer Croc, exibindo o peitoral:


Pegue uma manga de camiseta, olhe para uma peça pronta de verdade, faça contas e outros cálculos, corte e vá arriscando:





Costure na forma invertida, como se fosse uma peça real:


Esgarce, rasgue as pontas para dar o aspecto mais Croc e experimente no bichão e faça as poses:





DEPOIS DISSO: comentei com a patroa que os pedaços da calça jeans dariam a jaqueta que estava querendo e que era só costurar dois pedaços que já ficava quase pronta. Ela foi lá e costurou, ficou parecendo um poncho, sugeri uns cortes, ela fez umas dobraduras no peito, esgarcei um pouco e deu nisso:

Croc todo na onda:




Selfiecroc: