terça-feira, novembro 12, 2019
domingo, novembro 10, 2019
sábado, novembro 09, 2019
quinta-feira, novembro 07, 2019
quarta-feira, novembro 06, 2019
terça-feira, novembro 05, 2019
domingo, novembro 03, 2019
Diário de um mestrando - 20° mês
Outubro passou como um sopro, outubro demorou bem mais que um sopro. Choveu e fez calor, muito calor. Da minha parte, me enrolei, enrolei, fui enrolado pelo tempo e pelas pesquisas que complementam a pesquisa.
Três dias de outubro dediquei como escritor, não como pesquisador, ao Festival Literário 2019 do Sesc Roraima.
Uma manhã de outubro fui assistir à defesa da dissertação da colega Alessandra Cruz, a segunda da turma a defender. Tirou 10. Inspirador. Eu não preciso de tanto, acho. Só por vaidade, talvez. Basta aprovar, com certeza.
Muitas manhãs e algumas noites investi tentando aprender como se fazia o fucking sumário automático. Meu cérebro bugava nas tentativas quando via tudo dando errado. No centésimo vídeo juntei tudo o que havia visto e finalmente entendi. Aí recomecei tudo, agora aprendendo a fazer a listagem automática das figuras. Lembrei agora que não dei like nos vídeos tutoriais...Droga.
A última semana de outubro foi uma correria para fazer a apresentação dos slides referentes à comunicação oral que fiz no III Seminário de Estudos Linguísticos e Literários da UFRR. Tava marcada para 20h40, atrasou, uma menina passou na minha frente, fiquei P da vida porque a sala tava um forno, mas no final, já perto das 22h, apresentei. Foi bacana no fim das contas. Ainda mais pelo tanto de pesquisa bacana que pude ouvir falar. Não tenho foto minha, mas tem dos colegas escritores Vitor de Araújo, apresentando algo sobre tradução, e Aldenor Pimentel, assistindo curioso o povo se apresentar.
O mês foi de leituras literárias também. E de produção de um vídeo sobre poesia. Uma das obras lidas foi a de Marcelo Perez, muito boa:
E o vídeo (que joguei no Youtube) foi sobre dois poemas de Elimacuxi:
Teve outro livro lido este mês, do Romério Bríglia. Bem bacana também:
Tô lendo um diário de viagem escrito por Jorge Amado. Quando terminar em novembro, boto foto.
Novembro, por sinal, já é mês decisivo. Vamos ver o que dá.
Três dias de outubro dediquei como escritor, não como pesquisador, ao Festival Literário 2019 do Sesc Roraima.
Uma manhã de outubro fui assistir à defesa da dissertação da colega Alessandra Cruz, a segunda da turma a defender. Tirou 10. Inspirador. Eu não preciso de tanto, acho. Só por vaidade, talvez. Basta aprovar, com certeza.
Muitas manhãs e algumas noites investi tentando aprender como se fazia o fucking sumário automático. Meu cérebro bugava nas tentativas quando via tudo dando errado. No centésimo vídeo juntei tudo o que havia visto e finalmente entendi. Aí recomecei tudo, agora aprendendo a fazer a listagem automática das figuras. Lembrei agora que não dei like nos vídeos tutoriais...Droga.
A última semana de outubro foi uma correria para fazer a apresentação dos slides referentes à comunicação oral que fiz no III Seminário de Estudos Linguísticos e Literários da UFRR. Tava marcada para 20h40, atrasou, uma menina passou na minha frente, fiquei P da vida porque a sala tava um forno, mas no final, já perto das 22h, apresentei. Foi bacana no fim das contas. Ainda mais pelo tanto de pesquisa bacana que pude ouvir falar. Não tenho foto minha, mas tem dos colegas escritores Vitor de Araújo, apresentando algo sobre tradução, e Aldenor Pimentel, assistindo curioso o povo se apresentar.
O mês foi de leituras literárias também. E de produção de um vídeo sobre poesia. Uma das obras lidas foi a de Marcelo Perez, muito boa:
E o vídeo (que joguei no Youtube) foi sobre dois poemas de Elimacuxi:
Teve outro livro lido este mês, do Romério Bríglia. Bem bacana também:
Tô lendo um diário de viagem escrito por Jorge Amado. Quando terminar em novembro, boto foto.
Novembro, por sinal, já é mês decisivo. Vamos ver o que dá.
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Obrigado pela leitura da 20a edição do Diário de um Mestrando.
Para ler as anteriores, basta clicar AQUI. Abraços.
P.S.: Teve consulta à comunidade acadêmica para escolha do novo reitor da UFRR. A primeira tentativa foi anulada por questões de pane nos sistemas e uma outra foi marcada para o dia 30.10, com votos feitos em cédulas, no modo bem estilo velhos tempos. O resultado foi este, conforme matéria do site da UFRR:
A Comissão Consultiva para escolha de Reitor e Vice-reitor da UFRR (CCRV) divulga o resultado da consulta à comunidade acadêmica. A escolha ocorreu sem imprevistos nesta quarta-feira, 30, nos três campus da UFRR (Paricarana, Cauamé e Murupú).
A chapa 21, representada pelo professor José Geraldo Ticianeli, foi a mais votada. A chapa 22, do atual reitor, professor Jefferson Fernandes do Nascimento, foi a segunda mais votada. O terceiro lugar, é a chapa 10, representada pela professora Vânia Graciele Lezan. A chapa 05, do professor Américo Lyra, ficou em quarto lugar.
Veja o quantitativo de votos no site http://ufrr.br/ccrv/.
A Comissão Consultiva vai entregar o resultado final para a Secretaria dos Conselhos Superiores da UFRR, que convocará o Colegiado Eleitoral Específico, para formar a lista tríplice a ser encaminhada ao Ministério da Educação, em votação prevista para até início de dezembro, em consonância com a Resolução nº 013/2019-CUNI (Art. 2º) e Resolução nº 015/2019-CUNI (art. 2º).
sexta-feira, novembro 01, 2019
Pintamos o boneco azul do Brigade Skate #11 Mostrando as coleções
11a edição da série Mostrando as Coleções, hoje trazendo a customização que fiz em um boneco que vem junto com a miniatura Skate Brigade, da Hot Wheels, escala 1:64.
O projeto foi elaborado pelo meu filho, Edgar Borges Bisneto, e eu pintei. A edição do vídeo foi compartilhada por ele e por mim. No mais, já sabe: deixa o like, compartilha, sugere melhorias, manda pros amigos.
Abraços e vê também o vídeo em que mostro toda a coleção de carrinhos temáticos que temos aqui em casa:
O projeto foi elaborado pelo meu filho, Edgar Borges Bisneto, e eu pintei. A edição do vídeo foi compartilhada por ele e por mim. No mais, já sabe: deixa o like, compartilha, sugere melhorias, manda pros amigos.
Abraços e vê também o vídeo em que mostro toda a coleção de carrinhos temáticos que temos aqui em casa:
segunda-feira, outubro 21, 2019
Leitura de poemas de Elimacuxi
Nossa jornada leitora pela literatura de Roraima continua nesta edição com dois poemas de Elimacuxi. As obras foram extraídas do livro Amor para quem odeia, de 2013.
Para saber mais sobre a vida e obra de Elimacuxi, acesse http://elimacuxi.blogspot.com/ ou as redes sociais https://twitter.com/elimacuxi; https://www.facebook.com/eli.macuxi e https://www.instagram.com/elimacuxi/?hl=pt.
Tá lá no card do vídeo, mas deixo aqui novamente o link: se quiser ouvir a leitura dos poemas de Francisco Alves, é só clicar.
Ah, e se ainda não baixou (totalmente de graça) meu livro de contos "Sem Grandes Delongas", basta apertar aqui.
Para saber mais sobre a vida e obra de Elimacuxi, acesse http://elimacuxi.blogspot.com/ ou as redes sociais https://twitter.com/elimacuxi; https://www.facebook.com/eli.macuxi e https://www.instagram.com/elimacuxi/?hl=pt.
Tá lá no card do vídeo, mas deixo aqui novamente o link: se quiser ouvir a leitura dos poemas de Francisco Alves, é só clicar.
Ah, e se ainda não baixou (totalmente de graça) meu livro de contos "Sem Grandes Delongas", basta apertar aqui.
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quinta-feira, outubro 17, 2019
Sobre chuvas, preocupações pós-vida e e meus quase livros publicados
Choveu.
E muito. Choveu como se não fosse outubro esta semana. Ainda bem, ainda bem.
Domingo o ar parecia estar sumindo, muito quente. Aí então choveu como se o
mundo fosse desabar, com raios e trovões que fazem Balu, meu cachorro lindo, sair louco
pela casa atrás do bicho que está fazendo “bruuuum” em nosso quintal.
Choveu
e minhas articulações parecem que enferrujam. Como será o dia em que for mais
velho e vá morar em um lugar frio? Chegará esse dia? A da velhice, digo. E se
algo acontecer e, de repente, apenas traçando hipóteses, assim que levantar
desta mesa eu escorregar lá na varanda molhada pela chuva? E se na queda bater
a cabeça numa quina qualquer e tudo acabar ali, de maneira tão boba, tão
irrelevante, uma cena improvisada de um filme ruim?
E se
acaso morto, já em outra esfera, eu ainda ter consciência do mundo terrenal e
ficar pairando por Boa Vista, vendo os desenrolares após a minha partida
(partida é um nome bonito para eufemizar algo tão natural como a morte. Melhor
que bater as botas, é verdade)?
Possivelmente não vai acontecer assim, mas e se
minha maior preocupação for saber o destino de meus textos não publicados? Ontem
ou anteontem ou agora, dependendo de sua relação com o tempo, estava pensando
nos livros que ainda não publiquei e deveria ter jogado ao mundo há muito
tempo.
O
primeiro é de antes de 2010. Seria uma coletânea de crônicas, poemas e contos
divulgados inicialmente aqui no blog. E teria ilustrações de um ciclista passeando
por todo o livro. A capa também seria um ciclista. Não lembro o nome que lhe
daria, mas recordo-me que cheguei a propor à Rosana Santos, que dirigia o setor
de cultura do Sesc nesse então, a publicação da obra. Ela pediu para levar a
boneca do livro. Aí começou a caminhada sem fim. Demorei para separar o
material. Então passei, não me lembro da ordem, para o jornalista Nei Costa
ajudar na diagramação (ou revisão, talvez). Acho que antes havia dado ao também
jornalista Plínio Vicente para ajudar em algo.
Por último, sei lá quanto tempo
se passou até isso, ficou com a designer Lidiane dos Santos a montagem, o
tratamento das imagens (produzidas pelo ilustrador Two, hoje vivendo em local
não identificado por mim) e a capa. Ah, essa capa seria uma foto minha numa
bicicleta, feita por Zanny Adairalba, à época ocupando o status de namorada. Pelo
projeto gráfico da Lidiane ficaria linda depois de trabalhada como se fosse uma
pintura. Resumindo: vai e volta, vai e volta, o mundo girou muito, perdi a
chance do patrocínio, perdi o arquivo e hoje não sei onde está o material.
O
segundo livro seria apenas de poemas. Os textos não sei quando foram escritos,
mas a produção começou numa fase difícil para mim, no auge da crise de minhas
hérnias. Lembro que pedi para Zanny, já no status de esposa e mãe do
Edgarzinho, digitar os textos escritos a mão. Aí a gente instalava o data show e projetava na
parede do quarto os poemas para fazer a revisão e diminuir o risco dela ter
trocado alguma letra e eu deixar passar. Acho que o ano era 2010, 2011. Foi um
tempo difícil para mim, com as dores nos braços limitando muito a minha vida. Livro
revisado, cheguei a inscrevê-lo em um ou dois concursos de poesia para livros
originais. Não foi selecionado, dei uma nova olhada nos textos e já passei a
gostar menos deles, achando-os pouco poéticos, muito “duros”. Larguei em algum
lugar digital e esqueci, sem querer, a localização da pasta. Esse livro,vale
destacar, foi uma intenção, um devaneio. Diferente da coletânea, não nasceu com
possibilidades concretas de ser impresso.
No
intervalo entre os dois quase livros veio em 2011 a publicação do Sem Grandes
Delongas (se não baixou ainda, é só clicar aqui), uma série de projetos e ações
feitas com o Coletivo Caimbé (quem produz sabe o extenuante que é fazer a pré e
a pós-produção cultural, sobretudo os registros de memória), o trabalho da vida
real, cansaço mental e as dores, tratadas com choques elétricos, gelo,
aparelhos desinflamatórios, acupuntura, RPG e, o Santo Graal, os alongamentos
no pilates.
O
terceiro livro não publicado quase chegou lá no ano passado. Foi escrito
totalmente a mão, no silêncio do meu antigo apartamento, com pouca luz e muita
reflexão. Escrevia a primeira versão e já passava a limpo o rascunho, mexendo
na estrutura caso não me agradasse mais. Depois de ter um monte de poemas prontos,
passei para o computador, alterando novamente os textos. Ficou alguns anos
parado na gaveta virtual até aparecer um edital do governo do Estado de Roraima
prometendo uma grana para publicar cinco livros de autores radicados aqui. Fiz
um projeto conforme as regras do edital, imprimi o material, fui selecionado,
botei a Zanny (sempre ali, parceirassa) para me assessorar na busca da editora,
aguardamos o pagamento e... tomamos calote na veia. A gestão da Suely Campos,
governadora da época, não ligou pra gente e desprezou a própria iniciativa.
Ficamos a ver navios (no final desta postagem quilométrica vou copiar a matéria
que saiu no Jornal Folha de Boa Vista com as nossas reclamações em outubro de
2018). Ainda bem, aindaaaaa bem que não levei pra frente uma ideia que me
chegou de repente no meio desse processo e que seria bem a minha cara de abestado
confiador de que os outros vão sempre honrar seus compromissos: imprimir o livro
por conta e gasto próprios, depois receber e ficar elas por elas de boas. Ainda
bem que fiquei quieto...
Esse
livro de poemas quase impresso em 2018 é o que acho mais bacana de todos,
inclusive mais bacana que os contos do Sem Grandes Delongas. Estou pensando em
bancar uma impressão independente dele ainda neste 2019, aproveitando que não perdi
o arquivo ainda. Tem até prefácio já, feito pela poeta Elimacuxi.
Quantos
livros foram até agora? Três. Ok. Não cansado de quase publicar sempre, aproveitei
este ano para, no intervalo entre um parágrafo e outro da dissertação, escrever
um novo livro de poesias, bem mais curto que o quase livro de 2018.
Esta semana
fiz a revisão dele, cortei uma coisas, mudei outras, arrumei ali, organizei
ali. Vou ver se inscrevo ele em alguns concursos. Se nada rolar, tentarei publicar
ano que vem. Se não der certo, serão quatro livros quase publicados por mim, o
que deve me transformar num dos maiores autores quase publicados de Roraima.
Voltando ao começo do texto, já
pensou tudo isso me atormentando numa pós-vida? Que agonia seria, que agonia...
P.S. : O colega escritor Aldenor Pimentel me lembrou lá no grupo de Whatsapp dos Escritores de Roraima que antes do Sem Grandes Delongas tive o e-book Roraima Blues como primeiro livro solo publicado. Eu acho que em algum momento da redação pensei nele, mas o meu pensamento é meio linear às vezes-quase sempre-já passei vergonha por isso- e disse (ele, meu pensar, ou eu, dono do pensamento?) "estamos falando só dos impressos. Apenas dos impressos, não viaja...". Bem, descartei lá na hora, mas depois dessa observação do Aldenor, acho válido apontar que em 2008 a revista portuguesa Minguante publicou esse livro digital de microcontos. O site saiu do ar, eu não havia pedido nenhuma cópia do material e apenas anos depois consegui um arquivo com os textos selecionados, mas sem a capa, que pode ser conferida nesta postagem feita por mim à época. Ah, e para variar, não sei em que canto está o arquivo...
P.S. : O colega escritor Aldenor Pimentel me lembrou lá no grupo de Whatsapp dos Escritores de Roraima que antes do Sem Grandes Delongas tive o e-book Roraima Blues como primeiro livro solo publicado. Eu acho que em algum momento da redação pensei nele, mas o meu pensamento é meio linear às vezes-quase sempre-já passei vergonha por isso- e disse (ele, meu pensar, ou eu, dono do pensamento?) "estamos falando só dos impressos. Apenas dos impressos, não viaja...". Bem, descartei lá na hora, mas depois dessa observação do Aldenor, acho válido apontar que em 2008 a revista portuguesa Minguante publicou esse livro digital de microcontos. O site saiu do ar, eu não havia pedido nenhuma cópia do material e apenas anos depois consegui um arquivo com os textos selecionados, mas sem a capa, que pode ser conferida nesta postagem feita por mim à época. Ah, e para variar, não sei em que canto está o arquivo...
#####
A
seguir, a matéria falando sobre o calote do Governo de Roraima. Por desgosto e
vã esperança de receber e esquecer o assunto nunca havia falado disso aqui no
blog, mas sempre citava por aí nas conversas sobre literatura.
Escritores reclamam de falta de pagamento
Escritores e agentes culturais de Roraima publicaram uma carta de repúdio nas redes sociais reclamando da falta de cumprimento do edital
Escritores e agentes culturais de Roraima publicaram uma carta de repúdio nas redes sociais reclamando da falta de cumprimento do edital l 07/2017 de incentivo e fomento a literatura da Secretaria de Cultura de Roraima.
De acordo com a carta, sete meses após a divulgação do resultado final, o Governo de Roraima ainda não entregou a premiação. A lista dos projetos aprovados foi publicada no Diário Oficial do Estado em fevereiro de 2018. Os autores dos projetos a serem premiados são: Edgar Borges, Eroquês Velho, Aldenor Pimentel, Lindomar Bach e Danilo Santos. O valor total do edital é de R$ 100 mil, sendo R$ 20 mil para cada um dos cinco projetos de livro selecionados para publicação.
“O edital estipula prazo máximo de 30 dias para a premiação, o que ainda não foi feito, ainda que as despesas tenham sido encaminhadas à Sefaz, para pagamento, em abril deste ano, pela Secult”
Confira na íntegra:
Nota de repúdio
Nós, escritores e coletivos literários abaixo assinados, repudiamos a não entrega da premiação em dinheiro, pelo Governo de Roraima, dos cinco projetos aprovados no Edital N. 07/2017 – Incentivo e Fomento a Literatura, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), cujo resultado final foi divulgado oficialmente por meio da portaria N. 022/2018, de 23 de fevereiro de 2018, publicada no Diário Oficial do Estado de Roraima N. 3186, em 26 de fevereiro de 2018.
Destacamos que o mesmo edital estipula prazo máximo de 30 dias para a entrega da premiação, que, até o momento, sete meses após a divulgação do resultado final, não foi efetuada, ainda que as respectivas despesas tenham sido liquidadas em abril deste ano pela Secult e encaminhadas à Sefaz para pagamento, conforme despacho daquela secretaria.
Repudiamos ainda a postura da Secult, que em ofício, “lavou as mãos” em relação à entrega da premiação, eximindo-se de sua responsabilidade como coordenadora do certame, ao orientar estes escritores a procurarem a Sefaz, com o argumento de que os procedimentos por aquela secretaria “competem somente até a fase da liquidação da despesa”, o que é contraditado pelo próprio edital, cujo texto diz que a Secult pode, intervir mesmo após a entrega da premiação, ao, por exemplo, “acompanhar o desenvolvimento das atividades e, após a conclusão dos trabalhos, verificar o cumprimento das condições fixadas”.
Repudiamos também a desculpa do Governo do Estado de que está impedido de entregar a premiação em razão do bloqueio de suas contas, quando sabemos que o Governo pôde, mas não efetuou o pagamento deliberadamente. Prova disso é que em junho e julho deste ano foi realizado o Arraial do Anauá, quando foram realizadas diversas despesas da área da cultura.
Entendemos que o não investimento dos referidos recursos representará grande perda para o próprio Governo, a literatura e a cultura locais e, principalmente, a população.
Lamentamos tamanho atraso na entrega da premiação em dinheiro, o que apenas reflete o descaso histórico do Governo do Estado com a promoção de políticas culturais, em especial voltadas ao desenvolvimento da literatura e da leitura, enquanto no mesmo período este Governo firmou contrato para a destinação de R$ 89 mil, na modalidade de inexigibilidade de licitação, com o objetivo de adquirir obra artística de um único produtor cultural, autor de dezenas de outras obras, que, desde 2015, foram adquiridas ou estão em processo de aquisição com recursos do Estado, sem contar que a gestão atual abriu inscrições para edital cultural de outro segmento, mesmo alegando não haver recursos para o edital de literatura, cujo resultado já foi divulgado.
Assim, solicitamos a imediata entrega da premiação em dinheiro do Edital N. 07/2017 – Incentivo e Fomento a Literatura, aos projetos que tiveram, pelo próprio Governo do Estado, por meio de processo público de seleção, reconhecidos o mérito cultural e a qualidade técnica, para que se atinjam os objetivos do certame de “disseminar o conhecimento e a cultura do Estado de Roraima, e levar o leitor para novos caminhos”.
Outro lado – A Sefaz (Secretaria de Fazenda) informa que as contas do governo encontram-se bloqueadas, em cumprimento de decisão judicial, o que impede qualquer tipo de pagamento. Tão logo haja o desbloqueio, os pagamentos pendentes serão normalizados de acordo com a disponibilidade de recursos.
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quinta-feira, outubro 03, 2019
Festival Literário 2019 do Sesc Roraima: estarei por lá (e sobre outras vezes em que participei)
O Sesc Roraima realiza de 9 a 11 de outubro o Festival Literário 2019 e eu sou um dos autores selecionados para o evento. As atividades vão acontecer pela manhã e tarde na unidade Sesc Mecejana, conforme essa programação aí a seguir:
A abertura oficial é no dia 9, com lançamento de livros e música. A programação continua no dia 10. Neste dia participo de duas atividades:
9h45 às 10h30 – Roda de conversa sobre a as Influências de relatos de povos tradicionais na produção de obras literárias. Estarei nisso com o autor Ricardo Dantas.
14h-14h45 – um recital de poesias juntamente com a poeta Elimacuxi.
No dia 11 participo de dois bate papos pela manhã e um sarau à tarde:
9h às 10h30 - Literatura e tecnologia: monólogo ou diálogo. Além de mim, estarão também Elimacuxi, Íthalo Furtado, Ricardo Dantas e Marcelo Perez.
11h às 12h - Poesia e Redes Sociais, juntamente com Elimacuxi, Íthalo Furtado, Ricardo Dantas e Marcelo Perez.
16h – Sarau, com microfone aberto ao público.
Sintam-se todos convidados!
######
P.S.: Sobre algumas outras participações nos eventos literários do Sesc. Não todas, mas boa parte. Não estão aí as da época em que trabalhei como monitor nos anos 1990 e a feira era ou no meio do avenida Jaime Brasil ou no palácio Latife Salomão.
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quarta-feira, outubro 02, 2019
O Crônicas da Fronteira numa dissertação de mestrado
O escritor roraimense Gabriel de Souza Alencar fez sua dissertação sobre a cena cultural que existia em Pacaraima, na fronteira Brasil-Venezuela, há uns anos.
Entre as suas referências estão textos que publiquei nos blogs Crônicas da Fronteira e Cultura de Roraima, espaços que mantenho e mantive para falar de cultura e arte.
(O Crônicas, por sinal, completou 15 aninhos. É um adolescente cheio de hormônios e acne no rosto.)
O material foi bem usado por este jovem pesquisador que conheci ainda graduando como colega de trabalho lá na nossa antiga casa, a Universidade Estadual de Roraima.
Salvo engano, é a primeira vez que alguém usa material dos blogs em uma dissertação.
Estou orgulhoso por isso. Muitas vezes a gente faz coisas que não sabemos onde vão parar e afetar (positivamente, de preferência) a vida das pessoas.
Isso me lembrou que uma vez conheci um gestor cultural vindo de outro estado para trabalhar no Sesc Roraima.
Conversa vai, conversa vem durante um evento que estava organizando para sua organização, o gestor falou de um blog que estava gostando de ler e que o havia ajudado a conhecer um pouco de Roraima antes de chegar de fato ao
estado.
Curioso, perguntei qual era o nome, pois já queria visitar também. Fiquei muito surpreso quando ele disse que era o Crônicas da Fronteira (ou o Cultura de Roraima, não lembro muito bem).
Ri muito e me apresentei como o autor das postagens. Graças ao blog, eu e Francisco "Chico" Pinheiro, escritor, dramaturgo e um monte de outras coisas ligadas à área de produção cultural (além de meu monge tibetano preferido) ficamos amigos e parceiros desde então.
P.S.: Voltando ao jovem Gabriel, ele tem um blog intitulado "Escritor ao Acaso". Entre outros temas, publica resenhas dos livros que anda lendo. Uma das mais recentes foi de um livro que lhe dei de presente há uns dois meses: a antologia Prêmio Sesc de Literatura 2010, no qual há textos de prosa e poesia de minha autoria entre os premiados.
O livro, por sinal, foi editado durante a passagem de Francisco Pinheiro como responsável pelo Setor de Cultura do Sesc.
(As minhas histórias se conectam mesmo quando os personagens parecem não ter ligação alguma.)
Ah, sim: a resenha AQUI. Por sinal, Gabriel é um dos poucos (se não for o único) resenhistas locais.
Gabriel, feliz com seu diploma |
Entre as suas referências estão textos que publiquei nos blogs Crônicas da Fronteira e Cultura de Roraima, espaços que mantenho e mantive para falar de cultura e arte.
(O Crônicas, por sinal, completou 15 aninhos. É um adolescente cheio de hormônios e acne no rosto.)
O material foi bem usado por este jovem pesquisador que conheci ainda graduando como colega de trabalho lá na nossa antiga casa, a Universidade Estadual de Roraima.
Salvo engano, é a primeira vez que alguém usa material dos blogs em uma dissertação.
Estou orgulhoso por isso. Muitas vezes a gente faz coisas que não sabemos onde vão parar e afetar (positivamente, de preferência) a vida das pessoas.
Isso me lembrou que uma vez conheci um gestor cultural vindo de outro estado para trabalhar no Sesc Roraima.
Conversa vai, conversa vem durante um evento que estava organizando para sua organização, o gestor falou de um blog que estava gostando de ler e que o havia ajudado a conhecer um pouco de Roraima antes de chegar de fato ao
estado.
Curioso, perguntei qual era o nome, pois já queria visitar também. Fiquei muito surpreso quando ele disse que era o Crônicas da Fronteira (ou o Cultura de Roraima, não lembro muito bem).
Ri muito e me apresentei como o autor das postagens. Graças ao blog, eu e Francisco "Chico" Pinheiro, escritor, dramaturgo e um monte de outras coisas ligadas à área de produção cultural (além de meu monge tibetano preferido) ficamos amigos e parceiros desde então.
P.S.: Voltando ao jovem Gabriel, ele tem um blog intitulado "Escritor ao Acaso". Entre outros temas, publica resenhas dos livros que anda lendo. Uma das mais recentes foi de um livro que lhe dei de presente há uns dois meses: a antologia Prêmio Sesc de Literatura 2010, no qual há textos de prosa e poesia de minha autoria entre os premiados.
O livro, por sinal, foi editado durante a passagem de Francisco Pinheiro como responsável pelo Setor de Cultura do Sesc.
(As minhas histórias se conectam mesmo quando os personagens parecem não ter ligação alguma.)
Ah, sim: a resenha AQUI. Por sinal, Gabriel é um dos poucos (se não for o único) resenhistas locais.
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