sexta-feira, agosto 21, 2009
O Seminário Diversidade Cultural – Entendendo a Convenção, promovido pelo Ministério da Cultura por meio da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural, será realizado em Boa Vista nas próximas quinta e sexta-feiras (27 e 28 de agosto.
O evento será sediado pela Universidade Federal de Roraima. O público será formado pelos gestores públicos e privados de cultura de toda a região Norte do país. O Coletivo Arteliteratura Caimbé estará lá em peso, com todo mundo investindo seu tempo em aprender mais sobre diversidade.
Confira a programação:
Dia 27 – quinta-feira
14h – Abertura
Américo Córdula, Secretário da Identidade e Diversidade Cultural
José de Anchieta Júnior, Governador de Roraima (a confirmar)
Romero Jucá, Senador da República (a confirmar)
Roberto Ramos, Reitor da Universidade Federal de Roraima,
Dirceu Medeiros Morais, Secretário da Educação, Cultura e Desportos
Iradilson Sampaio de Souza, Prefeito de Boa Vista
Thiago Chaves Briglia, representante do Fórum Permanente de Cultura de Roraima – RR
15h – Mesa 1 – A Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais
Ementa: Gênese, histórico de negociações, conceitos, objetivos e princípios diretores da Convenção da Diversidade Cultural, atualidades das negociações no Comitê Intergovernamental.
Palestrante:
Giselle Dupin – Coordenadora da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural e membro da Delegação brasileira no Comitê Intergovernamental da Convenção.
17h30 – Pausa para o café
18h – Programação Cultural – Ritual Indígena Parixara
Tarde
18h30 – Mesa 2 – Proteger e Promover a Diversidade Cultural
Ementa: Artigos 5, 6, 7 e 8 da Convenção, que tratam dos direitos e obrigações dos países que integram a Convenção, tais como as medidas que eles devem tomar para a promoção e para a proteção das expressões culturais. Como as políticas públicas de cultura no Brasil estão respondendo aos desafios da Convenção.
Palestrantes:
- Américo Córdula, Secretário da Identidade e da Diversidade Cultural/ MinC
- Pierre de Freitas, Presidente da Fundação Cultural de Palmas, TO
- Edilson Moura, Secretário de Cultura do Pará, PA
- Lívia R. Prado de Negreiros Mendes, Secretária Municipal de Cultura e Turismo de Manaus, AM
Relator:
Marcelo Manzatti – Coordenador Geral da SID/MinC
Dia 28 – sexta-feira
14h – Mesa 3 – Diversidade Cultural e Desenvolvimento
Ementa: Artigos 13 e 14, sobre a importância da diversidade cultural nas políticas de desenvolvimento e de desenvolvimento sustentável: como a produção de bens, serviços e expressões culturais se articulam com o desenvolvimento local e regional.
Palestrantes:
- João Jesus Paes Loureiro, Professor de Estética, História da Arte e Cultura Amazônica, na Universidade Federal do Pará, PA
- Raimundo Nonato Chacon, Rede Estadual de Pontos de Cultura, RR
- Professor Marcos Afonso, do Departamento da Diversidade Cultural da Secretaria de Cultura do Acre (a confirmar)
- Marina Herrero, Coordenadora do Programa de Identidade e Diversidade Cultural do SESC São Paulo, SP
Relatora:
Profa. Júlia Camargo (UFRR)
17h30 horas – Café
18h – Programação Cultural – Grupos Ciranda do Thianguá e Cangaceiros do Thianguá
18h30 – Mesa 4 – Diversidade Cultural e Sociedade Civil
Ementa: Artigos 10 (Educação e Conscientização Pública) e 11 (Participação da Sociedade Civil). Como a educação e a sociedade civil podem contribuir da implementação da Convenção e para atingir seus objetivos.
Palestrantes:
- Prof. José Márcio Barros, Diretor do Observatório da Diversidade Cultural – MG
- Prof. Francisco das Chagas Silva, “Prof. Chiquinho”, Coordenador do Coletivo de Cultura Afro descendente Mocambo Cultural – RO
- Dilson Ingarikó, Conselheiro do povo indígena Ingarikó – RR
- Isaac Loureiro, Campanha de Registro do Carimbó como Patrimônio Imaterial – PA
Relator:
Prof. Reginaldo Gomes de Oliveira (UFRR)
Mais informações no blog da Diversidade Cultural, inclusive com o perfil de cada palestrante
quarta-feira, agosto 19, 2009
Há dias em que me dá uma vontade falar com pessoas que não vejo há tempos. Nesses dias lembro de você. Não sei o motivo, mas lembro de você. E quando te vejo, me perco três segundos em ti e a vontade passa.
Há dias em que perco a fé na humanidade. Daí penso que o mundo poderia ser pior e me tranquilizo.
Há dias em que penso em mandar todo mundo àquele lugar. Se não fosse a educação que mi madre me dio, lo haria sin problemas. Maldita educación.
Há dias em que siento ganas de besar la primera boca que por ventura aparecer na minha frente. Lamentablemente solo me salen cosas horribles y por eso me quedo quieto, bien quieto.
Quieto. Hay dias para estar quieto y hay dias para puro movimiento. Exatamente como os movimentos dos seios da minha vizinha recém-casada quando sai de casa às 17h para sua sessão diária de exercícios. Pura maldad. Pura mentira, pura verdad.
Que no me lea nadie. Que no lo lea nadie. Que nunca me vea nadie. ¿Qué vamos a ganar con tanto y con tan poco?
terça-feira, agosto 18, 2009
1. A Universidade Estadual de Roraima prorrogou as inscrições do Yamix até o dia 31 de agosto. Podem participar alunos regularmente matriculados em todas as instituições de nível superior do Brasil e da Venezuela. Os primeiros lugares nas categorias artes cênicas, visuais, audiovisual, literatura, música e dança receberão R$ 500 de premiação. Para saber mais, dá uma olhada no EDITAL.
2. Amanhã ou depois tem fotinhas da festa no blog do Coletivo Caimbé.
3. Roraima vai ter um curso de Artes Visuais. Será na UFRR.
4. Fui.
segunda-feira, agosto 17, 2009
Fazer a produção de eventos definitivamente não é tão fácil e prazeroso quanto geralmente é simplesmente assistir a um evento.
É pré-produção, produção e pós-produção que não acaba mais. É cronograma com as atividades listadas, divisão de tarefas, providenciar aquilo e aquilo outro, trabalhar feito louco no dia e não poder sentar para desfrutar na calma do espectador.
Tudo isso vale a pena se no final dá tudo certo. E no nosso caso, deu muito certo o show beneficente Canto Solidário. O Coletivo Arteliteratura Caimbé conseguiu
arrecadar R$ 2.230 para ajudar no pós-operatório do bibliotecário Roberto Carlos Cunha e seu filhotinho de três anos. A grana foi depositada na manhã desta segunda (14).
O show não teria sido realizado sem a colaboração dos artistas, das empresas, instituições e pessoas que de uma foram ou outra contribuíram para o movimento.
A lista dos engajados, mais uma vez, para reforçar o agradecimento:
Artistas:
The Masc (grupo de dança de rua)
Claudio Moura (voz e violão)
Claudia Lima, acompanhada de Claudio Moura
André Lobo (voz e violão)
Magoozaia (voz e violão)
Halisson Crystian (voz e violão)
Banda Capitão Kaverna
Banda Mr. Jungle
Banda Iekuana
Banda Uzina, que mudou de nome para Chance e Revanche
Banda Guy-bras
Declamadora Vânia Coelho
Fotógrafo expositor Tana Halú, que também é do coletivo.
Empresas e instituições
Estúdio Parixara
Gráfica Real
Fetec (Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura de Boa Vista)
Comercium Empreendimentos
Arte Foto Hora
Foto Alegria
Rádio Tropical FM (94,1)
Rádio Monte Roraima FM (107,9)
Guaraná Mania
Loja do Ciclista
Pessoas que também ajudaram
Gilson Guarabyra, publicitário que produziu o spot
Marcelo Seixas, que fotografou os artistas
Taira Guerreiro, que fotografou a platéia e os bastidores da festa
Pedro Alencar, que filmou o show
Família Cyneida, Camila e Guilherme Correia, que ajudou na divulgação e venda de bebidas
Funcionários da Fetec e Ministério Público Estadual que ajudaram a
vender ingressos antecipados
O ilustrador Marcelo Santa Isabel e os contadores de histórias Marcos e Moacir Du Monte, que deram apoio durante o show
Alex Pizzano e Paulo Thadeu, galera gente fina em cujo nome agradecemos ao Sesc Roraima
Sangela Saito e seu namorado Paulinho, que perderam todo o show para ficar na portaria vendendo ingressos
Lay Adairalba, pela força na venda de bebidas
Galera da empresa de sonorização Rickson, que deixou o som rolar além do tempo do contrato
Os irmãos Natanael e Sidney de Lima Ferreira, que mobilizaram uma boa turma nesse processo todo
Tarcísia Santos, que ajudou na arrecadação dos ingressos vendidos
Jamil Abensour, da banda Iekuana, que emprestou sua bateria
Pessoal que ajudou a divulgar: jornais Folha de Boa Vista e Roraima Hoje; sites Roraima em Foco, Jornal do Rádio, Portal Amazônia, Fonte Brasil e Overmundo; blogs do Marcelo Perez e do Fórum Permanente de Cultura de Roraima; rádios Roraima 590 AM, Tropical 94,1 FM, Monte Roraima 107,9 FM; TVs Roraima/Globo e Ativa. Se esqueci de alguém é que não vi/ouvi/li.
Sem essa turma toda e alguns outros que possivelmente estou deixando passar, o evento não teria saído. O Coletivo Caimbé, como foi dito em várias entrevistas, apenas catalisou a boa vontade desses roraimenses, tornando a ação uma realidade.
Muito obrigado e vamos continuar torcendo pela recuperação plena dos Cunha.
sexta-feira, agosto 14, 2009
O que rolou a mais na mídia sobre o evento do Arteliteratura Caimbé:
Entrevista gravada comigo no programa Música da Amazônia, com a jornalista (e também declamadora) Vânia Coelho, na Monte Roraima FM (107,9), rádio apoiadora do Canto Solidário.
Entrevista, também comigo mais Tana Halú, ao vivo com a jornalista Consuelo Oliveira, na Tropical FM (94,1), outra apoiadora do evento.
Entrevista gravada, de novo comigo, com o jornalista Aldenor Pimentel, na Rádio Roraima AM (590), veiculada ao meio-dia também.
Tana Halú foi entrevistado na TV Roraima nesta sexta
Rolaram também notinhas na coluna do Luciano Torres e do Júnior Brasil, ambas no site Fonte Brasil, e uma matéria na Página de Variedades da Folha de Boa Vista, além da coluna virtual e impressa Okiá e a Social, tudo na Folha também.
O jornal Roraima Hoje também deu uma página só pra gente.
Ah, na Okiá de hoje também saiu fotinha deste cronista, que andou no lançamento do documentário Roraimeira.
O site Jornal do Rádio também colaborou com a divulgação.
Já falei quem são as empresas e instituições muito legais que estão nos ajudando? Sim? Então mesmo assim, vai aí de novo a lista:
Estúdio Parixara;
Gráfica Real;
Fetec (Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura de Boa Vista);
Comercium Empreendimentos;
Arte Foto Hora;
Foto Alegria e
Rádios Tropical FM (94,1) e Monte Roraima FM (107,9).
Tem uma pá de pessoas que se engajou também no processo. Depois da festa vamos colocar fotinhas de cada uma para que todos fiquem sabendo quem deu força nesse processo.
terça-feira, agosto 11, 2009
Coletivo Caimbé e seu Canto Solidário na mídia
O Show Canto Solidário está sendo bem recebido pela imprensa. Já ganhamos destaque nos seguintes sites e jornais:
Portal Amazônia
E mais uma vez no Portal Amazônia
No Overmundo
No site Comunidade Excola
Na Folha de Boa Vista impressa, página de variedades
Na coluna Okiá, da Folha de Boa Vista
Na coluna Social, também da Folha de Boa Vista
No blog da banda Iekuana
No site Roraima em Foco
Luiz Valério deu uma entrevista sábado no programa da Cida Lacerda, na TV Ativa.
A TV Ativa, canal 20, também vai azer uma entrevista com Tana Halú agora àtarde. O material ficará rodando até sexta.
É isso. A quem abriu espaço, muchas gracias, e a quem ainda vai nos chamar para a entrevista, muito obrigado antecipadamente.
Ah, os apoiadores, pois nunca podemos esquecer que sem eles não rolaria nada: Sesc, Estúdio Parixara, Gráfica Real, Fetec, Arte Foto Hora, Foto Alegria, Comercium Empreendimentos e as rádios Tropical FM (94,1) e Monte Roraima FM (107,9).
sexta-feira, agosto 07, 2009
O show “Canto Solidário” reunirá 14 artistas locais no dia 14 de agosto no Espaço Multicultural do Sesc Centro, a partir das 21h.
Organizado pelo Coletivo Arteliteratura Caimbé, vai arrecadar recursos para o bibliotecário Roberto Carlos Cunha, que fez no dia 5 uma doação de rim para o próprio filho, de apenas 3 anos de idade.
O ingresso custa R$ 10,00 e pode ser comprado antecipadamente no Guaraná Mania, complexo Ayrton Senna.
Participam o grupo de dança The Masc, os músicos Claudio Moura, Bebeco Pujucam, Claudia Lima, André Lobo, Magoozaia e Halisson Crystian, as bandas Capitão Kaverna, Mr. Jungle, Iekuana, Uzina e Guy-bras, a declamadora Vânia Coelho e o fotografo Tana Halú.
O show tem apoio do Sesc, Estúdio Parixara, Gráfica Real e Fetec.
Integram o Arteliteratura Caimbé este cronista da fronteira, o jornalista Luiz Valério, o artista plástico Tana Halú e a gestora cultural Zanny Adairalba.
O coletivo é uma associação cultural amazônica formada com o objetivo de fomentar a cidadania e a cultura usando como ferramenta principal a literatura. Para saber mais, acesse o blog do Coletivo.
Serviço:
O que: Show Beneficente Canto Solidário
Onde: Sesc Centro, rua Araújo Filho
Quando: 14 de agosto, às 21h
Quanto: Ingressos a R$ 10. Venda antecipada no Guaraná Mania
Com quem: 14 artistas, entre músicos, cantores, bandas, poetas e fotógrafos
quarta-feira, agosto 05, 2009
Sábado, 1º de agosto.
- O som continua ruim. A acústica do ginásio do Mecejana não ajuda em nada as apresentações.
- Cheguei no finalzinho da Somero. Depois veio a Dark Zone. Que coisa horrível. Nem a minha ex-aluna que gosta de rock pesado conseguiu entender se eles tocavam trash ou death metal.
- Deve ser uma decepção para um pai investir em aulas de violão e ver o seu filho fazendo ruídos no palco.
- Não peguei o show da Kadima. Ficamos do lado de fora batendo papo.
- Nesse meio tempo, uma tentativa de esfaqueamento rolou bem na nossa frente. Três e uma faca contra um. Se o moleque não é rápido em levantar e sair voado pelo pátio do Sesc, tinha mãe chorando até agora.
- Pouco público.
- Macaco Bong na área. Os moleques magros de Cuiabá, ou Hell City, como eles chamam, mandam bem na instrumental. Bom para inserir em trilha sonora.
- O sono bate no meio da apresentação. Vamos embora por volta de uma hora perturbar na casa de Luiz Valério.
Domingo, 2º de agosto
- Chegamos 40 minutos atrasados, conforme a programação oficial, mas 40 adiantados conforme o aviso dos molequinhos da portaria.
- Veludo Branco. Muito legal o som dos caras, que tem uma boa levada de blues texano. Ao vivo são melhores que no disco demo, muito melhores.
- Iekuana na área. Som pesado, letras de crítica social, muito suor. Música nova para a galera. O atraso faz com Raimundos adiante a entrada no palco. Ninguém mais quer ficar do lado de fora e rola até fila para entrar no ginásio.
- O público é cinco ou seis vezes maior que o da primeira noite. Nas palavras do Digão, “a nata do rock de Roraima”.
- A galera canta e pula, a acústica parece ajudar um pouco e os Raimundos elevam a temperatura.
- Putz, to ficando cansado.
- Raimundos fecha o show e fico só esperando a negrada pedir bis. Não rola de primeira. O público de Roraima é assim. Pode ser o melhor show mas demoram a pedir a volta.
- Dá para ver o Digão no backstage, tipo pensando “porra, não vão chamar, não?”.
- Uns caras começam a gritar “Puteiro”, clássico da banda, e o Digão volta pro palco. Manda que chamem seus colegas: “é só falar ‘filho da puta’ que eles aparecem”, recomenda. Platéia obediente, frase dita, mais algumas músicas.
- Já é segunda e daqui a pouco tem trampo. Vambora sem ver a Mr. Jungle tocar. Fica pra outro show.
terça-feira, julho 28, 2009
Jurisdição
O meu passado, disse a moça ao rapaz que lhe questionava se havia beijado ou não as bocas que propagandeavam por aí, é somente meu e nem a Deus pertence.
(Inspirado nas idiotices que os entrevistados falam nesta interessante matéria)
quarta-feira, julho 22, 2009
A Fundação Nacional de Artes (Funarte) lançou no dia 20 de julho a quarta edição do Prêmio de Teatro Myriam Muniz. A intenção é viabilizar a realização de 86 projetos da área teatral, voltados para montagem e circulação de espetáculos ou outras atividades específicas do setor. Na dança, a Funarte vai apoiar 47 projetos em todo o país.
Nos dois prêmios podem concorrer companhias, grupos, coletivos, empresas, associações, cooperativas e - pela primeira vez - artistas independentes (pessoas físicas). As inscrições são gratuitas e vão até 3 de setembro.
Serão analisadas a excelência do projeto, a qualificação dos profissionais envolvidos e a viabilidade prática das ações propostas.
Quem mora na região Norte terá a chance de concorrer a 15 prêmios de R$ 40 mil e a um de R$ 80 mil para os projetos do teatro. Grana boa, que dá para fazer muita coisa, inclusive pagar assessoria de imprensa (tamoaí, qualquer grana justa a gente negocia contrato e trabalha na boa).
Na divisão, o Sudeste terá 25 prêmios, o Nordeste 21, o Norte 16, o Sul 14 e o Centro-Oeste 10. Ou seja, não dá para se queixar de exclusão, não nos apóiam, ninguém olha pra cá etc.
O Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna viabilizará, parcial ou integramente, montagens e circulação de espetáculos, entre outras atividades. Serão contemplados, ao todo, 47 projetos.
Os prêmios, que variam entre R$ 30 mil e R$ 100 mil, estão distribuídos entre categorias regionais. Para o Norte, são cinco prêmios de R$ 30 mil e três de R$ 50 mil, totalizando R$ 300 mil.
As inscrições, relembrando, são gratuitas e estão abertas até o dia 3 de setembro.
Disca Funarte para saber do teatro: 21 2279 8018 ou manda um e-mails pros caras: teatro@funarte.gov.br
Para tirar dúvidas da dança: 21 2279 8014 e danca@funarte.gov.br
Ah, os editais, claro. Taqui o do TEATRO e aqui o da DANÇA.
terça-feira, julho 21, 2009
Fake
Minto de vez em quando para não me acostumar com a verdade, disse-me a vidente enquanto olhava com atenção a minha mão.
sexta-feira, julho 17, 2009
Foram divulgadas nesta quinta-feira (16), no final de um relise falando de outras paradinhas, as bandas que vão tocar no V Sesc Fest Rock, o maior evento do gênero no Estado.
Serão 11 bandas, sendo 9 locais e duas de fora. Os convidados especiais desta edição (um a menos que no ano passado) são as nacionais Macaco Bong e a jurássica/cult/mas ainda porreta Raimundos.
O festival será realizado nos dias 1º e 2 de agosto, no Sesc Mecejana. A turma da banda de rock/reggae/hip hop Iekuana está confirmada para tocar na segunda noite do festival.
“Será um domingo agitado. Gostamos muito de tocar no Fest Rock. É o espaço de quem produz seu próprio som e não fica apenas fazendo covers. O bom nisso é que o público vai justamente atrás de ver o que estamos criando”, afirma o guitarrista Rhayder Abensour.
Para saber o que este blogueiro já escreveu sobre o Sesc Fest Rock, dá um clique AQUI e viaja na minha história com o festival.
Como adiantamento do que você pode ler, uma curiosidade: em 2007 foram 29 bandas. No ano passado o número caiu para 17.
Confira a programação completa, por ordem de entrada no palco:
Sábado – 1º de agosto
A Coisa
Somero
Dark Zone
Kadima
Sic Maggots
Macaco Bong
Domingo – 2 de agosto
Veludo Branco
Iekuana
HxCxL
Raimundos
Mr. Jungle
quarta-feira, julho 15, 2009
segunda-feira, julho 13, 2009
Som
Balbuciou alguma coisa parecida com “acho que isso não está certo”, mas logo calou, respondendo aos beijos do melhor amigo de seu marido.
quarta-feira, julho 08, 2009
terça-feira, julho 07, 2009
Um dia, primeiro dia
Na reta final do processo de hoje, as coisas caminham lentamente. O dia foi dividido basicamente em discutir alguns detalhes do projeto e fazer a produção e leitura das fotografias. Esperava mais, mas fazer o que se esse deve ser o ritmo do processo, que nasceu em 2006 e só agora vai se espalhando pelo Brasil?
Vidas paralelas faz oficina em Boa Vista
A turma do projeto Vidas Paralelas, ação compartilhada nas áreas de saúde e cultura do Governo Federal, está em Boa Vista desde ontem para fazer uma oficina.
Cerca de 15 pessoas participam da oficina que vai misturar blogs, vídeos e outras novas tecnologias de rede social.
Este blogueiro tá no meio dessa discussão representando o Coletivo Arteliteratura Caimbé.
O que é exatamente o Vidas Paralelas? Só indo no blog deles para entender.
segunda-feira, julho 06, 2009
Começam dia 15 de julho e seguem até 15 de agosto as inscrições no II Yamix -Mostra Acadêmica de Expressões Artísticas do Meio Universitário de Roraima.
Artistas que estudem em qualquer universidade de Roraima podem inscrever suas produções nas categorias artes cênicas, visuais, audiovisual, literatura, música e dança.
A edição 2009 do Yamix será realizada no município de Pacaraima nos dias 9, 10 e 11 de outubro.
Neste ano também haverá um Festival de Outono de Música.
Simultaneamente ao Yamix, alunos, professores e artistas locais debaterão o ensino das artes no Estado no II Fórum a Respeito da Formação em Arte de Roraima.
Clica aqui para ler o regulamento geral e os específicos de cada categoria.
sexta-feira, julho 03, 2009
A primeira
Qualquer um pode ser jornalista na Finep. Ou pelo menos concorrer à vaga.
A segunda
O Coletivo Arteliteratura Caimbé já está com o seu blog na ativa. O leiaute foi todo trabalhado pelo negão Luiz Valério, que está de férias forçadas no interior e Roraima.
A terceira
Moras em Roraima e estás querendo em participar do processo de melhoria das políticas culturais destas bandas? Acessa então o blog do Fórum Permanente de Cultura de Roraima e vai na terça, 7 de julho, às 18h30, para a reunião quinzenal da turma.
O local? Facinho de achar. Videoteca do Palácio da Cultura.
A quarta
A organização da II Conferência Nacional de Cultura também montou seu blog. É esse aqui.
terça-feira, junho 30, 2009
Mulher do Garimpo: um retrato da Boa Vista do século passado
Ah, aqui a ficha do livro, dificílimo de ser encontrado: A mulher do garimpo – O Romance do Extremo Sertão Norte do Amazonas. Manaus: Imprensa Oficial do Estado do Amazonas, 1976.
A cópia de onde tirei o texto pertence ao escritor Adair Santos, que foi amigo de D. Nenê e é avô do indiozinho que manda na minha maloca. O material ajuda a montar o cenário da pequenina e modorrenta Boa Vista daquele tempo. Boa leitura e se for copiar não esquece do crédito de D. Nenê.
BOA VISTA DO RIO BRANCO
I
Boa Vista do Rio Branco, pouco acima da linha do Equador que ladeava a formosa Serra Grande, perto de Santa Maria do Boiaçu, ficava na margem direita do alto-Rio Branco e era cercada pelas Serras Pelada, Grande, Malacacheta, Moça e Murupu. Distava de Manaus quinhentas e quarenta e seis milhas.
Vilarejo até 1926, pequenina e triste, possuía na ocasião regular número de habitantes.
A primeira penetração do Vale se havia dado entre 1500 e 1700, quando o Branco tinha o nome de Paraviana ou Kuluêne, por causa da tribo dos Paravianas que desceu o Uraricoera e veio se instalar perto de Boa Vista.
Em 1725 Frei Salvador, monge carmelita, a fim de concentrar os índios para pacificá-los, fundou a Freguesia de Nossa Senhora do Carmo do Rio Branco, hoje cidade de Boa Vista, construindo a Igrejinha local onde se achava agora a Matriz, perto do rio.
Mais tarde, em 1774, Pereira Caldas, Governador do Grão-Pará, mandou construir, na boca do Itacutu, o Forte de São Joaquim, ampliando o povoamento do Vale e fazendo expulsar os espanhóis da região. Depois, em 1766, houve um conflito com os holandeses, sendo o famoso Ajuricaba, acusado de trair a Pátria.
Em 1789, o Coronel Lobo D’Almada, então Governador da Capitania de São José do Rio Negro, trouxe as primeiras reses para os lavrados do Rio Branco, fundando a fazenda de São Bento, no Uraricoera, perto da embocadura do Itacutu, formador do Rio Branco.
Em 1839 deu-se a invasão dos ingleses, quando já o Amazonas era Província. Atrevidamente os orgulhosos invasores ensinaram a língua inglesa ao gentio, incutindo-lhe que o Rio Branco pertencia à Inglaterra. Frei José dos Inocentes foi encarregado de expulsá-los, resultando daí a Questão de Limites com a Guiana Inglesa, possessão da Inglaterra, que durou anos e anos, sendo eles afinal expulsos do Forte pelo Alferes Paulo Saldanha.
Em julho de 1890, a sede da Freguesia, possuindo duzentos habitantes, foi elevada à categoria de Município, com o nome de Boa Vista do Rio Branco, tendo então dois milhões, cento e quarenta e um mil trezentos e dezesseis limitando-se: ao Norte e Leste, com a Venezuela, pelos Montes Roraima (dois mil oitocentos e setenta e cinco metros de altura) e Caburaí (fronteira com a Guiana Inglesa) e pelo Rio Maú; ao Sul, com a cidade de Moura, pelos Rios Catrimâni e Anauá. E sua faixa de fronteira se alongava por novecentos e cinqüenta e oito quilômetros, com a Venezuela e por novecentos e sessenta e quatro com a Guiana Inglesa.
Fazenda Boa Vista e Igreja Matriz, 1905 (Acervo PMBV). Atrás do fotógrafo ficava o Porto do Cmento.
II
O povoamento do Rio Branco muito se deve aos cidadãos Inácio Lopes de Magalhães, que fundou a primeira escola em Boa Vista e da qual foi depois professor o tão querido Velho Mota, ou melhor, João Capistrano da Silva Mota; Sebastião Diniz, Fábio Leite, Carlos Mardel de Magalhães e Professor Diomedes Souto Maior.
Banhava a cidade o Rio Branco, formado pelo Itacutu, vindo da Serra do Pacaraima e pelo Uraricoera, oriundo da junção do Santa Rosa com o Maracá, os quais rodeavam a extensíssima Ilha de Santa Rosa Ou Maracá.
Município bastante rico, ficava Boa Vista quase completamente isolada de Manaus no verão, quando então o rio impossibilitava, pela seca, a navegação em grande parte. E sendo a água o único elo existente entre as duas cidades, ficava a população carecendo do necessário, pois raríssimo era o motor que se atrevia a subir e descer o perigoso rio.
O solo do Município tinha setenta por cento de planalto e trinta por cento de área montanhosa, salientando-se a Cordilheira do Parima, continuação dos Andes, com a Serra do Parima, a mil e cinqüenta e um metros de altitude e a do Tepequém, com mil e quatrocentos metros.
Muito espalhada, com poucas casas de alvenaria e inúmeras de taipa, cobertas de palha de buriti ou inajá. Sem árvores, sem praças e sem flores. Prédios velhos e feios. Quintais abertos e abandonados, sem uma horta ou jardinzinho. Só um bangalô, à distância, embelezando a paisagem. Nenhum grupo escolar, sendo raras suas escolas, regidas por professores primários. Sem cais e as margens do rio terríveis para a atracação das embarcações.
Ruas estreitas e barrentas e no centro da cidade um coreto coberto de palha. Nenhuma indústria. Comércio regular e população igual à das cidades interioranas: curiosa, maledicente, hospitaleira, alegre e amiga de festas e piqueniques.
A Igreja, bonitinha e bem conservada. Os dois únicos prédios novos e modernos, obra de Frei Gaspar, irmão leigo beneditino, pertenciam a uma comunidade estrangeira da Baviera: eram a Prelazia e o Hospital Nossa Senhora de Fátima, servida por dezesseis Madres Missionárias alemãs beneditinas. Como não havia médicos, Madre Radegundes, farmacêutica, operava. Eram elas as únicas pessoas que vendiam leite e verduras à cidade. O prédio da Prefeitura, de construção antiga, era interessante, com uma franjinha e um colar de mosaicos azulados. Mas os fundos eram cobertos de palha e davam para o rio. A cadeia, exígua e frágil, agarrava-se
desesperadamente aos fundos da Prefeitura, como a pedir-lhe que não a desamparasse senão morreria estatelada no chão.
Todo o policiamento era feito por três guardas municipais, com uniforme de camisa cáqui, calça de mescla e cinturão. Freqüentemente, de fuzil na mão, um ou dois deles levavam os presos para cortar lenha e capinar as ruas. Mal alimentados e maltratados, os sentenciados trabalhavam por dois mil réis diários, com comida.
O Mercado, paupérrimo. A matança de gado era livre. A carne não faltava e não havia fiscalização nas duas ou três reses que matavam por dia para o consumo da população.
O Quartel, na única praça sem adorno, era, parece mentira! Coberto de palha! A praça chamava-se Praça da Bandeira. E o Município fazia fronteira com dois países estrangeiros!
Perto do Quartel havia um campo de aterragem eventual de aviões. O Comandante dali devia estar em um quartel na fronteira brasíleo-venezuela ou guianense e não em Boa Vista, a dias de viagem das mesmas, visto como ainda não havia aviões e muito menos da FAB, anos mais tarde denominada Mãe de Boa Vista.
Ao redor da cidade, mato raso e cajuais de frutos saborosíssimos. O vinho de buriti, maravilhoso sempre, era vendido no Reis e no Chico Benício. E coalhada, longe, numa casinha isolada. O leite, ótimo, sem a mistura triste da água, mas escasso. Poucas frutas, mas todas excelentes. Ovos? Galinhas? Porcos? Outra criação doméstica? Cousa rara ali, sem mesmo se saber porque, pois espaço havia de sobra.
Nenhum cinema. Um clube, Os Caiçaras, de madeira, onde o pessoal se divertia. Nenhuma farmácia particular. E nem luz elétrica funcionando, com força motriz tão perto... e a escassa que havia só era acesa à chegada de personalidades de Manaus. E em cada canto de rua, baiúcas e bares repletos de bebidas e de jogadores.
E as autoridades, então? O Juiz de Direito, Dr. Vinitius, inteligente, bondoso e empreendedor, era dono de motor, no qual viajava e comerciava, de sociedade com o sogro, prestigioso político local e de coração grande: era o fazendeiro Homero Cruz. O Prefeito era caçador-pescador-fazendeiro e político temido e poderoso. Também tinha o coração largo e era tremendamente hospitaleiro. O Delegado de Polícia era miudinho, padeiro e vendedor de máquinas de costuras. E assim por diante...