segunda-feira, setembro 22, 2008

Poesia alheia



Texto dum paranaense louco, que veio a Roraima em busca de dias melhores, mas decidiu reencarar a vida no sul maravilha, levando na bagagem uma carioca e uma macuxizinha. Aliás, decidiu ir para a Ilha da Magia, também conhecida como a Terra dos Manezinhos.

Por sinal, mesmo lugar para onde voltou minha grande amiga Carlotinha Cavalheiro depois que decidiu economizar na conta do protetor solar.


Pouco me lixando



meu verso é lixo


e recolho pelo chão da sala


pelo piso da cozinha, atrás dos móveis


por debaixo dos tapetes


em meio a restos de tão pouco


montanhas e mais montanhas de ainda menos


nas prateleiras não há nada, leve o quanto quiser.


minha rua é um deserto


a vizinhança é o meu peito aberto


cravado de balas e migalhas de biscoito


estou sempre convidado a beber meu chá das oito


que às cinco é outra droga, algum esterco tipo oriental


e das seis às sete pratico yôga e me perco no quintal.


eu sou meu próprio eco, meu reflexo no espelho


é quando a deus mais me assemelho


eu sou meu lar


doce e amargo endereço, qualquer lugar


sou eu mesmo a qualquer preço


respiro meu próprio ar


eu sou meus versos, sou todos os meus lados


meus passados passos reciclados


-prazer, me chamam rodrigo!


eu sou tudo que trago comigo


e não descarto por puro romantismo.


sou mesmo isso


sou meu mais nobre e repugnante monte de lixo.




rodrigo mebs (em versão orkut)


sexta-feira, setembro 19, 2008

Ardem as nuvens

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De tão quente, os anjos deixaram o céu
e estão tomando banho no rio Cauamé.

(foto:Tiago Orihuela)

quarta-feira, setembro 17, 2008

Roraima Blues


A revista on-line portuguesa Minguante leu, analisou, gostou e publicou uma série de micronarrativas de minha autoria, transformando-as em um e-book chamado Roraima Blues.




Convido você a acessar e ler. Depois, se odiou ou gostou, não fique em silêncio. Volte ao blog e faça um comentário positivo ou depreciativo, tanto faz. O importante é participar.

E aí, se você ficou afins de participar da Minguante, produz tuas micronarrativas e manda para o Luis Ene dar uma olhada e ver se te coloca na próxima edição.



Essa aqui é a apresentação


Para ler o e-book, clica aqui, ô.



Para ler a edição da Minguante, é aqui.

sexta-feira, setembro 05, 2008

Ego

O fato é velho, coisa de três ou quatro semanas. Trata de uma ação de trabalho deste cronista educador. Rendeu a nota abaixo reproduzida, inicialmente publicada no site da Faculdade onde trampo à noite e numa coluna veiculada semanalmente em dois jornais locais. Como tudo neste blog, não tem nenhuma relevância para a humanidade, mas é bacaninha, pois me ajuda a lembrar depois o que andei fazendo da vida.


Acadêmicos distribuem nova edição do Jornal União Informa

Acadêmicos de Jornalismo da Faculdade Atual da Amazônia começaram a entregar essa semana mais uma edição do Jornal União Informa. O mutirão entre os acadêmicos do 3 ° semestre, atingiu além da própria comunidade da instituição, os principais pontos do bairro União, desde escolas, pontos comerciais e moradores.

A distribuição do jornal integra o processo de produção do produto, já que é na entrega que os estudantes têm a resposta direta do público leitor. Conforme a aluna de jornalismo, Elaine Tavares, o União Informa está sendo uma oportunidade para preparar e qualificar os aluns para o mercado de trabalho. "Considero um momento fundamental de aperfeiçoamento e uma rica experiência que o acadêmico possui de praticar o jornalismo com a permissão de errar estando mais capacitado para atuar na área jornalística", frisou.


Misturados na foto, alunos do antigo e do atual terceiro semestre.

Para ser mais exato, meninas do antigo e meninos do atual. Atenção ao chifre no Anderson, de camiseta azul.



A principal manchete da sexta edição: Cabelos de Prata: A força da terceira idade introduz uma reportagem especial, sobre 200 idosos que participam de segunda a quinta-feira de atividades esportivas e culturais no centro de múltiplo uso do bairro União. A iniciativa é aberta a todas as pessoas com mais de 60 anos. O União Informa traz ainda matérias sobre o nascimento do bairro, alunos de outros municípios que enfrentam dificuldades para estudar na Faculdade Atual, da aldeia para cidade – milhares de indígenas abandonam as comunidades onde nasceram e vem para cidade a procura de melhores condições de vida.

O jornal tem doze páginas, circulação mensal, no formato tablóide, capa e contra capa colorida, e impressão de responsabilidade da Folha Boa Vista. Os focos das reportagens são dos bairros próximos a faculdade. O impresso é uma produção da primeira turma de jornalismo da Faculdade Atual da Amazônia, fazendo parte da disciplina Oficina de Texto II sob a orientação do professor Edgar Borges.


quarta-feira, setembro 03, 2008

E a vida?



Para não dizer que tudo tá igual, chuviscou agora há pouco. Bem pouco, apenas o suficiente para mostrar que até para o mundo acabar precisar dar uma refrescada.

Dona Maria José, minha vó fonte de informaçoes sobre o passado de Boa Vista, me conta:

- Ainda não estamos no mês quente. O calor vai chegar em outubro. Antigamente ainda chovia muito em setembro, mas agora eu não sei como estão as coisas. Mudou tudo, né?

Como assim, vó? Ainda vai ficar mais quente? Daí relembro que ainda virá um mês em que não venta na cidade. As folhas ficam paradas, o calor aumenta por 10 e a sensação é de asfixia.

Ou seja, o mundo vai acabar e tudo vai começar por aqui.


E a história do 3 de setembro?

"Este dia não está nas listas de história, ninguém se lembra dele ou lhe dá o devido valor, mas é muito importante para que Universidade Federal de Roraima seja o que é, pelo menos no lado positivo".

A frase, sem nenhuma ponta de vaidade mas sim de quem acredita que trabalhou por uma educaçaõ melhor para todos, é de meu amigo químico-guitarrista-compositor Rhayder Abensour, que lembra o 3 de setembro de 1998, quando ganhamos a eleição do Diretório Central dos Estudantes. Éramos da chapa Acontecer, que tinha como componentes André Vasconcelos (jornalista), Adelaide Moura (médica), Dorinha Leal (professora de Letras), Érica Figueredo (jornalista) e outros que saíram logo em seguida e por isso não me lembro deles.

Minha função? Diretor de comunicação. Era fácil demais. Tínhamos uma reitoria que não fazia nada para melhorar a estrutura, conhecíamos todo mundo na imprensa, éramos (quer dizer, eles eram) simpáticos e conseguíamos mobilizar o povo rapidamente.


Ocupamos a reitoria; brigamos com os adversários; coordenamos assembléias e assembléias; conseguimos o malocão do campus, à época abandonado, para o DCE; promovemos festas, exposições, ajudamos a formar os Centros Acadêmicos de vários cursos e a fortalecer outros tantos.

O mais importante de tudo, porém, foi ter registrado o DCE no cartório. Outras gestões já haviam passado pelo diretório mas não haviam feito isso. Com a turma do Acontecer, o DCE da Federal de Roraima passou a existir de fato e de direito.

Foi um tempo divertido. Trabalhoso, mas divertido.

Pena que o único que conseguia namorar as meninas bonitas ou mais chegadas no movimento político estudantil era o presidente do DCE.

segunda-feira, setembro 01, 2008

(Boa) Vista de setembro


Boa Vista no termômetro: temperatura mínima de 24º, máxima de 35º.
Boa Vista sentida na pele: ardência, queimação, suor, muito calor, muito acima de 35º.
Boa Vista na mente: cansaço, desejo de chuva, tropical.
Boa Vista vista com óculos: dia ofuscante, miragens no asfalto, olhos a fechar.
Boa Vista, quente Boa Vista: noites sem vento, pele grudenta à la Manaus, chão queimando, sol impiedoso.
Boa Vista das praças: vazias de dia, cheias à noite.
Boa Vista, Roraima: chuva? Só em 2009.
Boa? Só a vista, pois o calor...

quinta-feira, agosto 28, 2008

Qualquer gato vira-lata tem uma vida sexual melhor que a nossa



Ok, há quem discorde, mas essa é a premissa do título da peça que a Cia. Arteatro estréia neste sábado.
O texto bem-humorado de Juca de Oliveira foi adaptado pelo grupo e garante muitas risadas ao público, que acompanhará o relacionamento problemático do casal Marcelo e Tati, vivido por Baronso Lucena e Silmara Costa. Não bastassem as complicações normais de todo namoro, tudo fica mais confuso depois que entra em cena Conrado, interpretado por Vito Souza.

Os últimos espetáculos da Cia. Arteatro, um dos seis grupos que formam a Federação de Teatro de Roraima, foram dramas densos, como A Última Estação e O Santo Inquérito. A mudança para a comédia romântica é fruto de viagens a festivais, estudos e muitas discussões feitas pelos componentes. A idéia é buscar aprofundar-se em linguagens que o grupo não domina e descobrir novas formas de atuação.



O ciumento Baronso (E) e o intruso Vito (D) disputam a atenção da indecisa Silmara (Foto: Marcelo Seixas)

A estréia de Qualquer gato, primeira comédia da Cia. Arteatro, será no Espaço Multicultural do Sesc Centro, às 20h30, com reapresentação no mesmo lugar e horário no domingo (31). O ingresso custa R$ 8 a inteira e R$ 4 para estudantes e comerciários com carteirinha.

Para saber das paradinhas teatrais do extremo norte brazuca, acesse o blog Teatro de Roraima.

quarta-feira, agosto 27, 2008

Manhã de julgamento no STF sobre
a reserva indígena Raposa - Serra do Sol


Frases ditas na manhã pelo advogado-geral do União, José Antônio Dias Toffoli, durante o julgamento do caso Raposa-Serra do Sol no Supremo Tribunal Federal (STF), tendo ao fundo a advogada do CIR (Conselho Indígena de Roraima), Joenia Wapichana,com o rosto pintado.



"Eu não sabia que para ser um estado é preciso ser latifundiário", referindo-se à alegação de que sobrariam poucas terras para o Governo do Estado gerenciar.



"Se a terra é da União é muito mais fácil defender fronteiras do que se fosse de particulares", sobre a questão da fragilidade da soberania nacional, argumento muito usado pela turma contrária à demarcação em área contínua.



"Se houver declaração de independência (na reserva) o Estado vai lá e vai agir".



Frases da advogada Joenia Wapichana, argumentando a favor da demarcação em área contínua:




"Que nossos valores culturais e valores espirituais sejam garantidos na aplicação do artigo da Constituição".



"Vivemos há mais de 30 anos (sic) se arrastando, esperando".



"Somos acusado de ladrões, de invasores dentro de nossa própria terra. Somos caluniados e isso tem que ter um fim".



"O que está em jogo são os 500 anos de colonização. Isso é o que está em jogo. Nós temos a nossa economia e isso não é contabilizado pelo Governo do Estado de Roraima. Somos os maiores criadores de gado".



"Circulam anualmente na terra indígena mais de RS 14 milhões".



Manchetes dos jornais nesta quarta-feira (27)




Roraima Hoje





Raposa Serra do Sol

Destino de Roraima nas "mãos" do STF



Folha de Boa Vista


Supremo começa hoje decidir (sic) sobre demarcação da Raposa Serra do Sol



Para saber mais dos lances locais, clica aqui, na Folha de Boa Vista.

Para saber mais dos lances nacionais,que são os que valem mesmo, pode ser no G1



Mas antes de tudo isso ser visto ou lido, o lado pitoresco do dia 27 de agosto:



Edgar: Filho, hoje é um dia histórico e você vai ficar aí, mamando no peito de sua mãe e depois indo dormir?

O indiozinho fica em silêncio, a boca no peito da mãe, o olhar meio perdido.

Edgar: Vamos, filhão, vai ficar aí?

O indiozinho me olha, meio perdido, como a dizer: vai lá e garante a minha parte. Te vira.


No trabalho, a ligação:


Tana Halu: Ei, seu acomodado, consegui um carro. Vamos pra reserva fazer matéria!

Edgar: (Risada) Fala sério. Tenho um monte de coisa para fazer hoje aqui.

Tana Halu: Pára de ser assim. Hoje é um dia histórico e tu vais ficar atrás de uma mesa, escrevendo release?

Edgar: Ei, cara, mas esse aqui é o meu trampo. Se eu estivesse num jornal, eu iria.

Tana Halu: Tu já foi mais ativo. Hoje só quer saber de ganhar teus milhares de reais mensais sem fazer esforço.

Edgar: Pois é...


E na hora do almoço, depois de ouvir a transmissão no trabalho:



Edgar: Vó, a senhora está perdendo a transmissão do julgamento do caso da Raposa!


Vó Maria José: Isso já tá perdido faz tempo, meu filho.


Edgar: Como assim, vó?


Vó Maria José: Isso tudo é coisa de um bando de índio e branco sem-vergonha. Ninguém vai ganhar nada com isso.

terça-feira, agosto 26, 2008

Teatro de Roraima

Cia. do Lavrado faz leitura aberta de texto



Como parte da preparação da estréia da peça Homens, santos e desertores, a Cia. do Lavrado promove nesta quarta-feira (27) uma leitura aberta do texto de Mário Bortolotto. Amantes da dramaturgia estão convidados a participar do processo e conhecer o processo de construção de um espetáculo teatral.

A leitura será feita a partir das 20h no Centro de Cidadania Nós Existimos, rua Floriano Peixoto, Centro. Na quinta-feira (28), no mesmo local e horário, os atores da Cia. farão um ensaio aberto. A intenção, além de divulgar o espetáculo, é promover uma maior interação entre o grupo e o público, contribuindo para a formação de platéia.

Homens, santos e desertores tem estréia marcada para o dia 6 de setembro. A peça aborda a passagem da adolescência para a vida e as opções e dificuldades de comunicação entre pais e filhos e jovens e adultos. Marcelo Perez e Renato Barbosa atuam como atores e Graziela
Camilo na direção. As músicas ficaram a cargo de Gilson Larialp e a iluminação é de Ivan Andrade. A montagem de Homens, santos e desertores tem apoio cultural do Jornal Roraima Hoje, Fetearr, Centro Nós Existimos e Perin Veículos.

Depois da leitura e do ensaio abertos, a Cia. do Lavrado faz no sábado (30), às 20h, a festa de lançamento do site www.ciadolavrado.com.br, da nova logomarca e do novo espetáculo do grupo Os shows com as bandas Somero e HCL, sarau poético e a exposição
da artista plástica Vera Aparecida também serão realizados no Centro de Cidadania Nós Existimos. O ingresso custa R$ 5 mais um quilo de alimento não perecível. Para comprá-lo antecipadamente, ligue 8114-0349, 8118-6016 ou 81175768.

sexta-feira, agosto 22, 2008

Sobre as Olímpiadas

Acredito que o melhor das Olimpíadas é ver os resumos na TV e ficar com vontade de ter visto “aquela” competição ou então agradecer não ter perdido tempo vendo aquela “outra”. É a mesma lógica que aplico aos jogos de futebol televisionados. Prefiro conversar sobre qualquer coisa e só ir lá para ver o gol (se e quando ele sair).

Nestas Olimpíadas, agradeço o expediente das TVs de fazer o resumo diário para quem não tem como ficar vendo os jogos. Se não fosse assim, como saberia que o jamaicano Usain Bolt quebrou três recordes mundiais em apenas uma edição dos jogos? Ver o sujeito dando dois, três, quatro passos de vantagem sobre os adversários é algo fantástico, espantoso.

Daí, como a única referência que tenho da ilha caribenha em torneios é a do filme Jamaica abaixo de zero, fiquei pensando de onde ele surgiu. Se fosse africano, alguém já teria saído com a velha piada: “ah, mas lá eles estão acostumados a correr atrás de leão, por isso correm rápido”.

E o Bolt? O cara, com o perdão do trocadilho, tem uma usina de volts nas pernas. É puro músculo e velocidade. Não coincide com a outra imagem que tenho da Jamaica: vodu. Não tem feitiçaria que derrube tantos bons atletas. Isso é treinamento do bom ou então é doping.

Doping? Drogas? Peraí, então vem à cabeça outra imagem: la erva. Quer dizer que na Jamaica os caras inventaram uma marijuana que deixa o cara acelerado em vez de lerdo? Só pode ser essa a explicação. Ou então é aquilo: investimento no esporte e bons patrocínios para poder deixar, literalmente, todo o mundo para trás.

Salve, Bolt. Você é minha inspiração para começar a fazer caminhadas.

Bolt, no revezemento 4 x 100 (foto: G1)

Mas quero deixar bem claro que eu me amarro é na gostosona da Maurren Maggi, a mulher-pássaro de Pequim e seus 7,04m de vôo. Com nome de cubinho de sopa, a atleta superou todos os perrengues possíveis e chegou onde pouca gente apostaria: na medalha de ouro. Mesmo se não tivesse conseguido, eu ainda continuaria achando-a gostosona e competente.


Ma, fazendo qualquer um saltar de alegria (foto: site Terra)

Ops, errei na foto e na legenda. A que vale é esta:






Um grande salto para Maurren e para o atletismo (foto: G1)

quarta-feira, agosto 20, 2008

Propaganda (Ou como escrever sem nexo aparente)

Aprendi faz tempo que propaganda não é publicidade. Aprendi faz uns dias que marketing na Venezuela é “mercadeo”, ou seja, venda no mercado.

(Quebra de pensamento, seguido do pouco recomendável começou de parágrafo com um elemento aditivo “e”.)

E aprendi também há anos que toda eleição só começa quando o primeiro programa eleitoral dos candidatos majoritários é exibido na TV. Portanto, hoje, terça-feira (20) começou a campanha eleitoral em Boa Vista. Entraram no ar, às 12h, horário local, os programas dos candidatos Iradilson Sampaio (PSB), Luis Oca (PSol) e Luciano Castro (PR). Ariomar Farias, do PCO, não apareceu.

(Nova quebra de pensamento, ficando cada vez mais confuso.)

Outro que não apareceu hoje foi meu acesso à internet no notebook. Os técnicos passaram a manhã toda mexendo na máquina e na rede e nada de acessar a web. Tudo isso motivado pela ida da CPU para manutenção para ver se retiram os vírus e as falhas no sistema.

(Fim do texto sem nenhuma ligação com os parágrafos anteriores)

Falando em acesso à net, os modens das operadoras de telefonia são a melhor pedida para quem quer ficar longe da lenta internet discada ou da inútil web via rádio que há em Boa Vista, mas o preço de compra (R$ 300 e poucos) e a manutenção (Quase cem pilas mensais) do serviço, que nunca chega àquilo que oferece na propaganda, são motivo de reclamação entre os usuários.

segunda-feira, agosto 18, 2008

Meados de agosto de 2008

18 de agosto de 2008. Chove lá fora e aqui, graças a Deus, não faz frio. Já fez, mas hoje, com as ondas cada vez mais constantes de calor, a temperatura ficou normal, mesmo com o ar ligado no máximo.

Daqui a pouco será insuportável andar pelas ruas de Boa Vista. O calor vai tomar conta de nossas vidas. Por enquanto, agosto cumpre com a tradição de ser o mês dos trovões.

E ainda falando do “enquanto isso”, nesta terça, 19, começa o fenômeno climático conhecido como propaganda eleitoral na TV e nas rádios. Somando tudo, dá uma hora de promessas, apresentações, promessas e apresentações.

Em Boa Vista, centenas de pessoas são candidatas a vereador, mas apenas quatro encararam a briga para tentar sentar na cadeira de chefão do município: o prefeito Iradilson Sampaio (PSB, buscando o segundo mandato apoiado na Coligação Boa Vista de Todos Nós), o deputado federal Luciano Castro (PR, à frente da Coligação Boa Vista Feliz) e os solitários Ariomar Farias de Lima (PCO) e José Luís Oca (PSOL), afirmando que a esquerda tem que estar presente nas eleições municipais.





quinta-feira, agosto 14, 2008

Esporádico

Quando demoro a postar, uma ou outra pessoa me pergunta: você não escreve mais?

Escrevo sim. Faço e reviso matérias institucionais no meu trabalho institucional, preparo planos de aula para duas disciplinas no curso de jornalismo da Faculdade Atual da Amazônia, faço os textos de divulgação da Federação de Teatro de Roraima e mando, vez ou outra, uma mensagem pelo orkut. Ah, e até faço traduções de convênios assinados entre universidades do Brasil e da Venezuela.

Ah, mas e o blog Crônicas da Fronteira?

Alguém tem que ceder espaço. Geralmente é ele. É um equivalente ao espaço que cedo para meu filho dormir à vontade na cama. Se ele se mexe, eu me afasto para ele ficar à vontade. Se ele acorda cedo, eu tento acordar cedo. Se ele chora e eu estou com ele, paro o que estiver fazendo para tentar acalmá-lo.

Fora isso, leio alguns e-mails que chegam de vez em quando, como do o Ismael Benigno, do blog amazonense O Malfazejo, que supostamente estava sendo tocaiado por figuras mal-encaradas paradas em carros em frente à sua casa. Pelas últimas postagens, tudo se resolveu na boa.

Ou como os do Luiz Valério, blogueiro aqui de Roraima, que voltou ao Blogspot depois de uma suposta censura nos servidores que impediam seu acesso à página em que vinha trabalhando. Depois de um tempo, ele voltou ao Política com Pimenta certo.

Ah, outra ocupação é colocar fotos de meu filho na minha página do orkut. Assim, meus amigos de longe ou de perto sabem como anda o meu índio.

terça-feira, agosto 05, 2008

Y es así

Siempre te entrego mi paciencia. Siempre digo que no debemos ser así como somos, inflexibles de un lado a otro, dudosos de hasta cuando esto debe durar: si por el infinito o apenas hasta que el próximo invierno llegue.

De repente, cuando todo está casi bien, llegas y dices algo que demuestre que ilusiones no son cosas para reírse, sino para que nos quedemos serios y un poco callados.

Y me miras como si fuera un ladrón, como si fuera el peor de los humanos. Para no decir nada, trago palabras, escribo en español mal escrito, miro hacia los lados.

De mi silencio formas tu opinión nada favorable a lo que crees que ves, a lo que tu imaginación te informa.

Y cuando te vas, dejando en el aire restos de tu furia, me dejas solamente el peso del dolor causado por algo que no siento y que no busco como causa o consecuencia.

segunda-feira, agosto 04, 2008

Nova edição da Minguante

Se a palavra colocada no google for micronarrativas, no singular ou no plural, com certeza você vai acabar parando logo no primeira página no link da revista portuguesa Minguante, que acaba de lançar na web a sua 11ª edição.

Este cronista, nova e orgulhosamente faz parte dos autores selecionados pelos editores. Nesta ocasião, entro com seis pequenos textos, bem no espírito da revista.

A Minguante mudou o leiaute e agora todos os autores estão numa mesma janela. Para ler, basta rolar a barra. Tem gente de Portugal, Brasil e Argentina na lista. De Roraima, além de mim, o jornalista Avery Veríssimo também comparece à festa.

A capa, como de costume, está muito bem feita.




Para quem deseja entrar na festa, o tema da próxima edição é fado.

Ah, e o endereço é www.minguante.com.

terça-feira, julho 29, 2008

¡Primero dia de escuela!

E....lá vamos numa corrida desesperada rumo a dezembro, quando terminam as aulas da faculdade. Os ensinamentos serão repassados nas salas do segundo e do terceiro semestre de jornalismo. O desvirtuamento é por conta dos alunos, mas fora de aula, plis.

Na primeira noite juntos, apresentações para conhecer quem são os caras. De novo, a velha história de todo curso: estou aqui por que não sabia o que fazer e vim parar nessa sala. Ou então a clássica “não consegui passar no curso que queria e, sacumé, dizem que essa profissão é das boas”.

O interessante é que a incerteza permeia a cabeça de 80% das turmas. O assustador é ouvir pessoas dizendo que sempre quiseram fazer Jornalismo. É um troço muito estranho essa determinação. Como é que as pessoas podem ser tão decididas por algo nos dias de hoje. E a volubilidade? Não é mais valorizada? Eu, por exemplo, gostava de ler até bula de remédio, mas nunca pensei nessa profissão. Aliás, o problema é que nunca pensei em ter profissão. O meu sonho era ter nascido numa família de magnatas, mas Deus não foi gentil comigo e me colocou na categoria “operário intelectual”. Já com o meu indiozinho ele foi legal: deu um pai que trampa em quatro lugares para poder dar tudo o que o moleque merece e até o que não precisa.

Mas voltando ao primero dia de escuela, é uma experiência interessante entrar na sala da segunda turma e ver as anotações da professora anterior, um primor de organização. Quase fiquei envergonhado, mas lembre que a moça, um doce de pessoa, tem trozentos cursos nessa área organizacional. De meu lado, mal consigo arrumar a estante de livros. E o mal consigo aqui é literal. Não consigo mesmo e vou espalhando livros pelas mesas, apostilhas pelo chão, folhetos nas caixas que coloco no chão. Um espetáculo caótico.

No mp3, Beautiful Girls. No hospital, mamita, operada.

Primer dia de escuela também é momento de reencontro com os alunos da turma anterior. Momento de piadas do tipo “estava com uma saudade do senhorrrrrr. Não dá nem para descrever como queria ficar ainda sentindo essa saudade, professor”. Ou, em outras palavras, “putz, tu continua por aqui, mane”. Ah, adoro essas ironias estudantis. Lembram meu próprio comportamento na facul. Hoje eu sei o que os professores passaram.

Para fechar, Mustang Sally, soul de primeira qualidade.

Ah, “¡Primero dia de escuela!” é uma frase de um desenho infantil.

sexta-feira, julho 25, 2008

Sincretismo

- Tenhamos a mesma fé, ela me disse, bem perto do ouvido.

- Mas eu sou ateu, respondi.

- Não interessa, baby. Reza em mim que eu rezo em ti, argumentou.

Eu, que sempre fui aberto ao sincretismo, obedeci e entrei no paraíso que ela me oferecia.

terça-feira, julho 22, 2008

Frases soltas

Acabo de passar pela tarde mais complicada de minha vida de pai. A mãe do índio foi colher mandioca e me deixou sozinho com o moleque por quase quatro horas. Que agonia...A criança não pára um minuto de se mexer, de querer pegar nas coisas. Nem passeando ele acalmou. E quando começou a chorar? Deus do céu... "O que você quer, filho?", perguntava-lhe. E, obviamente, ele continuava chorando sem dar nenhuma resposta. Claro, o que poderia esperar de uma criança de seis meses e doze dias? Frases articuladas, dizendo "quero isto ou aquilo, pai. Por favor, seja mais esperto ao lidar comigo"?
Não é fácil tomar conta de meu índio...

Acessos

O meu contador de acessos é o Motigo, presente instalando pelo colega blogueiro Avery Veríssimo. Entre as coisinhas que oferece, está a possibilidade de saber como as pessoa chegam ao Crônicas da Fronteira. Na semana passada ou retrasada, por exemplo, notei que havia alguém da polícia federal acessando o blog. Fiquei com medo de que alguém tivesse dito que tinha algo a ver com o Daniel Dantas ou com o esquema dos pedófilos de Roraima, apresentado em matéria do programa Record Espetacular de domingo passado. Imaginei a PF arrombando a porta lá de casa e falando: Polícia, solta a flecha ou te passo varíola!
Ops, confundi a abordagem dos homi com os métodos dos militares para matar os meus antepassados, seja no Brasil ou nos EUA.
Outra curiosidade é que um internauta chegou até aqui digitando esta palavra: Zdebsky.
Quem pode me explicar como é que o cidadão digita esta palavra e chega até aqui?

Trampo

Semana que vem recomeçam as aulas da Faculdade Atual da Amazônia, meu trabalho noturno. Duas vezes por semana sairei de uma ponta da cidade até a fronteira urbana para lecionar duas disciplinas aos alunos do segundo e terceiro semestre de jornalismo. O money do fim do mês? Nada excepcional, o lance é adquirir experiência acadêmica, que vale ponto em qualquer seleção que se fizer por estas bandas.

Comentários

Comentaí, vai, tio... é num linkizinho desconfigurado que aparece logo abaixo da postagem. Você acessa, deixa uma opinião e a gente fica sabendo o que você achou da leitura. Mas não faz como o cara que acessou um post antigo dia desses e me mandou para aquele lugar. Quer dizer, não sei se foi a mim ou às pessoas que haviam comentado antes dele....

terça-feira, julho 15, 2008

Notas

IV Fest Rock – a 1ª noite

Som muito alto, péssima acústica, público abaixo do que se esperava, dor no joelho, cansaço, sono que chega rápido, captação de imagens para um Doc.

IV Fest Rock – a 2ª noite

Som mais baixo, péssima acústica, público maior que na primeira noite.

Show da Coisa: performance da boa, agitação na platéia, músicas contra a pedofilia, cantor que manda todo mundo tomar no olho do furacão, uma boneca de pano despedaçada.

Show da Iekuana: mascarados invadem o palco, músicas que falam do cotidiano pobre do 13 de Setembro e protestam contra a corrupção. Guitarras pesadas.

Show da Filomedusa: boa proposta, cantora sexy, disco que acaba rápido.

Show do Marcelo Nova: demora a entrar no palco, falta de interação com o público, músicas desconhecidas em nossa região, letras banais. E os clássicos? Uma hora depois, ainda não havia começado a cantá-los. Vamos embora, é melhor dormir. E assim, novamente, não vi nada de mais no Marcelo.

Bebê

Fechou seis meses pegando uma virose e conjuntivite. Sarou rápido das duas.

Já fica em pé no berço.

Já quase caiu várias vezes da cama e da rede.

Pela boca conhece o mundo.

Entra na fase do babá, papá, dadá. Eu espero palavras articuladas, tipo “papi, yo te quiero”.

Boa Vista

Chove que só na cidade.

Chove ainda mais na quarta baixada santista do Paraviana.


Teatro

A Cia do Lavrado faz turnê pelo Interior de Roraima. Quem é a Cia. do Lavrado? Acessa o blog da Federação de Teatro de Roraima para saber.




sexta-feira, julho 11, 2008

Proposta


Se você acessa este blog e por acaso esteve no IV SEsc Fest Rock, vamos fazer uma postagem coletiva. Mande suas impressões sobre os shows para edgarjfborges arroba gmail.com e veremos no que dá a colagem de textos.



quinta-feira, julho 10, 2008

O dia em que não vi Marcelo Nova

Era o frio agosto de 2001 em Sampa, capital brasileira do concreto e do ar poluído. Eu, índio pobre e perdido, estava na terra da garoa fazendo uma prova para ver ser virava estagiário do Estadão.

Como o período entre a prova e o resultado final era de um mês, decidi ficar perambulando pela cidade para conhecer o máximo de coisas novas possíveis e ter alguma novidade para contar na aldeia.

Numa dessas, li no jornal que Marcelo Nova ia comemorar seus 50 anos com um show gratuito no teatro do Sesi, à partir das 16h de um dia que não me lembro qual era.

Vejam bem: show na faixa e à tarde, com um cara que havia tocado junto com o Raulzito. Bá! Depois de zanzar no Centro, deixei a Praça da República e subi (literalmente e a pé) a rua Augusta. Cheguei no Teatro do Sesi, entrei na fila, a poucos metros da entrada e...

Quase duas horas depois não havia saído do lugar, mas um monte de vagabundo havia furado a fila e se acomodado no teatro. Resultado: veio o aviso de que a casa estava cheia e não poderíamos entrar. Como consolo, colocaram um telão para que víssemos as imagens.

Mas aí já era noite e eu não curtia andar no escuro para chegar no Jabaquara. Peguei o metrô e fui embora. Antes disso, ainda vi umas duas músicas do show e achei sem graça...

segunda-feira, julho 07, 2008

Olhaí a face dos caras e das minas que vão tocar no IV Sesc Fest Rock ( e alguns comentários)



Gosto do som desses caras. Totalmente non sense, só falam de carros, bebida e alta velocidade. Mas é quase um blues texano.

Conheço não. vamos nos ver na festa somente.

Pessoal de Manauxxxx que vem pegar chuva em BV.

Outra banda de rock amazonense.

Não lembre de ter visto esta turma tocar, mas são das antigas já.


O baixista é da banda GArden também. Só sei isso.



Prazer em ouvir falar....



Convidados especiais...

Em 2001 quase vi um show do Marcelo Nova em Sampa, mas isso é tema de outro post se tiver coragem até sexta.


Olha, que legal: progesterona no rock. Vejamos como é.

Galera das antigas também, som pesado, já foram gospel, parece que aderiram ao mundo secular.

Rock acelerado e letras que falam de carros e amores perdidos com bom humor.

Essa turma tem fãs aqui. Eu não curto muito as guitarras deles, mas mandam bem.

Roquenrol interessante, com letras interessantes, numa linha diferente da maioria local.


Curtia muito o som da antiga formação. Contudo, parece que tem música nova no repertório.


O outro vocalista morreu em acidente e só ficou um louco na banda. Performance da boa.


Esses moleques são engraçados. Têm até um hit: "Mamãe, eu quero ser o Batman"


Bá...não sou chegado à proposta musical da Arroto, mas há muita gente que curte.
O cara com relógio é o Miquéias. Já teve 500 bandas. Essa aqui ainda não assisti.


Galera do 13 de Setembro, letras ácidas e fortes em alguns casos, guitarras pesadas e uma batera responsa. Esse cara à direita com a gola colorida não vai tocar no festival.

quinta-feira, julho 03, 2008

O primeiro festival de rock a gente nunca esquece

Foi no longínquo 2001 que rolou o primeiro Fest Rock, o antecessor do Sesc Fest Rock, evento que na próxima semana entra na quarta edição. O encontro dos roqueiros foi uma iniciativa comandada por Siddhartha Brasil, vocalista da banda Garden, e Alexandre Horta, guitarrista à época da LN3 (acho que é isso, a banda mudou de nome duas vezes antes de entrar definitivamente no cemitério).

Durante três noites, pelos menos 15 bandas passaram por um palco montado numa quadra de futsal no complexo poliesportivo Ayrton Senna, ao lado da falecida sorveteria Gela Goela. Centenas de pessoas prestigiaram a festa. E aqui é interessante ressaltar que poucas bandas sobreviveram à passagem do tempo. Pela minha memória, apenas a Garden e a Mr. Jungle ficaram daquela época, sendo que a última conta hoje apenas com o vocalista Manoel Vilas-boas como integrante remanescente. As duas, por sinal, estão na programação deste ano.

Capa do Cd da banda Garden

2001 era uma época mais pop-rock para quase todas as bandas. Hoje, Boa Vista é dominada pela linha do rock acelerado, na linha do Fresno/CPM 22/outras coisas do gênero. É claro que entre elas há quem arrisque algo diferente dessa linha. Mas isso quem viver em Boa Vista deve conferir pessoalmente no festival que agora é promovido pelo Sesc.

Assim como boa parte das bandas sumiu e outras tantas apareceram, muita coisa mudou na cidade e nas pessoas. Eu, por exemplo, fazia as vezes de assessor de imprensa da Mr. Jungle, que tinha, além de Manoel, a back-vocal Adilia Quintelas (hoje morando em Florianópolis), os guitarristas Rhayder Abensour (atual banda Iekoana) e Adriano Joseph (não sei onde anda), o baixista Dante Alighieri (isso mesmo, como o autor da Divina Comédia) e o batera Rhayner Abensur. Estes dois últimos também estão na Iekoana.

À época, trabalhava na assessoria de comunicação da Prefeitura de Boa Vista, ainda não havia iniciado o curso de sociologia e nem pensava em ter um filho. Pesava alguns quilos a menos e ainda não sabia dirigir carro. Também trabalhava menos do que hoje, tinha poucos cabelos brancos e quase nada de rugas.

Era um tempo bom, propício ao surgimento de bandas intessantes. O último grande movimento roqueiro em Roraima havia rolado na década de 1980, durante a explosão nacional do rock. De lá até 2001, a cena havia diminuído de tamanho. A iniciativa de Siddartha e Alexandre foi fundamental para cimentar a base da cena atual, um contraponto à predominância do forró e do brega nas festas da cidade.

Depois de sete anos, até a memória muda. Na minha idade, é difícil lembrar bem do que rolou há tanto tempo. Recordo apenas que encontrei muitos colegas e ficávamos sentados na grama, do lado de fora da quadra, vendo as apresentações, criticando as ruins e elogiando as boas (tanto as bandas como as mulheres).

A apresentação da Mr. Jungle, na avaliação das pessoas com quem conversei depois, foi uma das melhores do festival. A formação da época investia em quatro ou cinco músicas próprias e covers de O Rappa, Capital Inicial, U2 e The Beatles para animar seus shows. O que fez a diferença naquela noite foi a interpretação dos clássicos dos garotos de Liverpool. O som fez a turma presente encher a quadra e dançar muito, fazer o coro e pedir bis. Foi um show muito bom.


Manoel, que continuou na Mr. Jungle

O tempo passou, às vezes lento, às vezes rápido. Bandas sumiram e muitas outras surgiram, especialmente às vésperas do Sesc Fest Rock. Amadurecida, a atual coordenação do festival decidiu privilegiar neste ano aquelas que já tinham alguma trajetória ou historinha para contar. Neste ano, há rock para todos os gostos, incluindo aí a galera que nunca vai a um show local mas vai pintar no ginásio do Sesc apenas para ver as atrações nacionais. Que seja. Melhor assim que pintar num show de forró.

sexta-feira, junho 27, 2008

IV Roraima Sesc Fest Rock



A turma do rock já começa a separar as melhores roupas pretas para a IV edição do Roraima Sesc Fest Rock. De 11 a 13 de julho o som das guitarras, baixos e baterias vai tomar conta do ginásio de esportes do Sesc Mecejana, reunindo bandas de Boa Vista, Amazonas. Acre e sudeste do Brasil.

Além das 14 bandas locais, que navegam por vários estilos de rock (para quem não gosta e não sabe: apesar de parecer, nem toda banda toca igual e nem todo roqueiro é metaleiro), o festival vem com atrações nacionais este ano: Forgotten Boys, Marcelo Nova e Dr. Sin.

Nas edições anteriores, o festival foi realizado dentro do espaço multicultural do Sesc Centro. Como ficou pequeno para o público com o passar dos anos, a coordenação decidiu realizar o Fest Rock no ginásio do Mecejana, que tem capacidade para 4 mil pessoas.

Outra novidade é o site oficial do Festival. Aqui você podem encontrar fotos das bandas, o histórico do evento, a programação, ou seja, tudo o que um fã de rock precisa saber para desfrutar do maior festival de rock de Roraima. Aliás...do único festival de rock de Roraima.

Eu estive em todos, incluindo no Fest Rock, que deu origem ao Sesc Fest Rock. Mas isso é história para outras postagem, se criar coragem e me lembrar do ano certo.


Veja aí a programação e busque na net que você acha rapidim, rapidim os sites onde a galera local deixa as letras, perfis e mp3 das bandas. No You Tube, com as tags Sesc Fest Rock, você acha algumas apresentações das bandas.



11 de julho

21h HCL
21h Belinni
22h Sheep
23 Somero
23h40 Mezatrio (AM)
0h20 MrJungle
1h Forgotten Boys










12 de julho

21h Alt F4
21h40 Arroto do Sapo
22h20 A Coisa
23h Iekoana
23h40 Filomedusa (AC)
0h20 Veludo Branco
1h Marcelo Nova




13 de julho

19h Temerus
19h40 ST Seven
20h20 Several Bulldogs
21h Klethus
21h40 Nekrost (AM)
22h30 Dr. Sin