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quarta-feira, abril 27, 2016

Contabilidades amorosas do Sarau da Lona Poética

Vê: passo semanas sem postar nada aqui mas em outros cantos da vida digital e real apareço sempre.Um canto em que sempre apareço é o das ações do Coletivo Caimbé, com o qual andei fazendo uma pá de poesia e saraus nos últimos meses.

O resumo disso está aqui, nesta cópia da postagem que fizemos para relembrar por onde e com andamos entre novembro de 2015 e abril de 2016. Sente:



Nos 11 saraus que fizemos entre novembro de 2015 até abril de 2016 com o apoio do Ministério da Cultura contabilizamos os seguintes convidados: 21 poetas e declamadores, 11 músicos e 26 artistas visuais e fotógrafos.

Eternos agradecimentos a este povo que aceitou nossos convites:

21 Poetas e declamadores:
Rodrigo Mebs, Sulivan Barros, Hander Frank, Tallon Almeida, Carol Alcoforado, Felipe Thiago, Marcelo Perez, Devair Fiorotti, Elimacuxi, Sony Ferseck, Anderson Souza, Marisa Bezerra, Brendo Vieira, Aldenor Pimentel, Vânia Coelho, Zanny Adairalba,   Claudia Íris, Tony Andrey, Paulo Henrique Braga, Claudio Isaias da Silva Junior e Eduardo Campos.

11 Músicos:
JJ Vilela, Paulo Segundo, Evilene Paixão, Big  Berg, 7Niggaz, Claudio Moura, Timóteo Camargo, Graziela Camargo, Avinash Jonathan,  Mike Guy-bras e Viover.

26 Artistas visuais e fotógrafos:
Claudia Caroline Pereira de Oliveira, Georgina Ariane Sarmento, Geovan Almeida Solon, Morgana Forte, Mateus Forte, Dayana Soares, Kayo Soares, Ana Carolina Rocha, Hemanuella Vieira, Leila  Baptaglin, Thayline Silva, Cláudio Barros, Elias Magalhães, Rhafael Porto, Eduardo Briglia, Sulivan Barros, Tafinis Said, Cláudio Barros,  Raphael Michels, Evelly Paat, Guaracy Costa, Kellen Silva, Ellen Apolinário, Elimacuxi, Gê Nova e Mary Jô Borrero.

Isso sem contar a galera linda que aparece sempre para deliciar o povo na hora do microfone aberto.

(Na verdade, foram 12 saraus quando incluímos a atividade na rádio Monte Roraima FM)

Quer ver/ler?

Cada linha é um link: 











quarta-feira, março 30, 2016

Entrevista para o programa Atrevida, da Band Roraima, falando sobre poesia e o coletivo Caimbé

No dia 17 (ou 18) de março de 2016 estive no programa Atrevida, da Band Roraima, junto com o poeta Rodrigo Mebs.

Falamos sobre as ações do Coletivo Caimbé para comemorar o mês da poesia e do lançamento do livro cartonero Carrossel Agalopado, de Zanny Adairalba.

Confere como foi no vídeo:

 

quarta-feira, janeiro 27, 2016

Entrevista para a Tv Band Roraima sobre o Sarau da Lona Poética


Olha que matéria bacana que a Band Roraima produziu no sábado 23 de janeiro de 2016 na segunda edição do Sarau da Lona Poética em 2016.

Foi lindo que só o evento. Tem um bocado de fotos em um álbum da fan page do Coletivo Caimbé se quiser ver mais.



quinta-feira, janeiro 07, 2016

Minha (finalmente, quase chegando 2017) retrospectiva 2015

Eu acho que retrospectivas a gente faz quando o ano termina de fato. Ou seja, aquela compilação do que aconteceu só deveria rolar do dia primeiro em diante do novo ano. Vai que logo no dia 31, logo depois de escrever que foi tudo ótimo ou ruim, a gente dá entrada no hospital ou ganha na loteria ou descobre quem são seus pais ou encontra uma mala cheia de dinheiro e sem identificação no meio da rua....

Dito isso, quero contar-lhes que anotei em um papel as coisas e momentos que achei mais bacanas de lembrar. Não sei se ando de mal humor ou se poucas coisas valeram a pena recordar, mas o papelzinho é bem pequeno e coube tudo com folga...
 
Enfim, vou compartilhar com vocês as boas de 2015:

1.     Rolaram duas viagens para o Rio de Janeiro. Na primeira, em setembro, participei do Encontro Nacional de Saraus (SARALL) que aconteceu na Bienal do Livro. A segunda foi em novembro, como delegado nato dos Fóruns Setoriais de Cultura no segmento Literatura, Livro, Leitura e Bibliotecas.



 









2.    Tive dias gloriosos (cof cof cof hehehehe) de artista visual, sendo selecionado para duas exposições coletivas que a Universidade Federal de Roraima organizou.



 3.    Desenvolvi com os parceiros do Coletivo Caimbé um projeto selecionado no programa Mais Cultura nas Escolas, dos ministérios da Educação e da Cultura. A ação aconteceu no primeiro semestre na comunidade indígena Ilha, município de Boa Vista. Sábado sim, sábado não, encaramos a estrada e levamos livros, artistas, gibis, arte, capoeira e alegria para as crianças da Terra Indígena São Marcos.

 



4.    Fizemos nove edições do Sarau da Lona Poética, misturando  poesia, música, dança, performances e artes visuais em praças, escolas, centros e espaços culturais do centro e periferia de Boa Vista. Ficaram de fora apenas os meses de maio, junho e julho, no meio das crises de saúde de minha enteada, que quase morre, e minha, que fiquei praticamente aleijado com uma tendinite violentíssima no punho esquerdo (É bom destacar que estou bem agora, depois de ter pego uma injeção de um líquido mágico no pulso). 










5.    Ganhei o II prêmio Senac Roraima de Jornalismo na categoria webjornalismo.




 6.    Tive uma música classificada para o VI Festival de Música Canto Forte. Especificamente um samba. Se fosse você, dava um clique para ouvir.






 

 
 

7.    Comprei para meus projetos se articulei a compra para projetos de outros de mais de 500 exemplares de livros de autores roraimenses. Estou na torcida de que se cada um articular umas compras para mim por aí já estará de bom tamanho.
 




8.    Aumentei um bocado a coleção de boneco/actions figures, pinturas, carrinhos e livros.








9.    Dei um tempo na coluna Rede Literária por conta da tendinite e nunca mais voltei a redigi-la. Foram bons momentos escrevendo semanalmente a única coluna literária de Roraima, mas acabou.


  
10.  Curti o final de 2015 e o começo de 2016 em companhia de bons amigos na fronteira Brasil-Venezuela, desfrutando do frio da Gran Sabana e tomando banho em cachoeiras. 

11. Aproveitei as tardes para ir com meu pequeno curtir a Praia Grande e ver o sol ir embora, sombreando Boa Vista.




12. Brinquei algumas vezes de fazer artesanatos e gostei dos resultados

13. Fiz um curso de extensão em Gestão Cultural pela UFRR. Desse curso saiu um artigo que será publicado em livro neste ano de 2016.



Acho que foram esses os meus pontos altos neste ano. Que 2016 seja mais rico em experiências e grana e menos problemático. Daí a próxima retrospectiva vai ser mais bacana.

sexta-feira, dezembro 11, 2015

E vai ter mais um Sarau da Lona Poética, o último de 2015

Neste sábado tem mais um Sarau da Lona Poética, o único de Roraima. E vai ser bonito, aposto: 


O Coletivo Arteliteratura Caimbé promove no próximo sábado (12.12) a última edição do Sarau da Lona Poética em 2015. Com entrada franca e aberta a todas as idades, a festa literária, musical e artística começará às 19h. Será no Abrigo de Idosos Maria Lindalva Teixeira de Oliveira, mais conhecido como Casa do Vovô, instituição parceira desta ocasião. O abrigo fica na rua Pavão, 123, Mecejana, ao lado do prédio da Setrabes.

O ator e escritor Marcelo Perez é o poeta convidado deste sarau. Além de sua performance poética, apresentando textos de seu livro “Ainda que estivesse faltando pedaços”, vai expor e distribuir edições do fanzine que edita, o Receita no Verso.

Poeta Marcelo Perez


Os artistas visuais Claudio Barros e Kellen Silva são outros convidados especiais da Lona Poética natalina. A dupla fará uma mostra de seu trabalho, composto por telas pintadas usando diversas técnicas.

Outra atração será um varal poético com fotografias, ilustrações e poemas de Edgar Borges, Zanny Adairalba e Edgar Bisneto. Para deixar mais bacana a noite, o Coletivo Caimbé sorteará e venderá livros de autores locais.




Os idosos da Casa do Vovô também terão participação ativa no Sarau da Lona Poética. Aproveitando os seus talentos artísticos, a equipe do abrigo está preparando com eles uma exposição de poemas e ensaiando performances musicais e literárias.

Também poderá ser conferida a exposição “Baús abertos: corpos vividos”. Composta de retratos e composições fotográficas, surgiu de um trabalho relacional produzido por Ellen Apolinário junto a quatro moradores da Casa do Vovô e da releitura poética e visual desse produto, feita por Elimacuxi, integrantes do Peca (Grupo de Pesquisas e Estudos em Corpo e Arte). A exposição completa o ciclo da obra, prestando homenagem aos retratados.


“Queremos que esta noite seja linda, integradora e poética, com uma troca de energias entre os idosos e os poetas, músicos e artistas que sempre participam do sarau. Além disso, qualquer pessoa que quiser, poderá participar”, afirma a poeta Zanny Adairalba, uma das articuladoras do Coletivo Caimbé.

Segundo Edgar Borges, outro articulador do Coletivo Caimbé, os saraus contribuem para o fortalecimento da cena literária em Roraima, estimulando escritores e declamadores a apresentar suas obras em público. “A Lona Póetica mexe com o processo criativo, com a mediação entre autores e público e estimula a produção de nossa literatura. É um momento em que público e artistas se encontram e se conhecem”, afirma.

POESIA POR RORAIMA - O Sarau da Lona Poética é o único evento público deste gênero realizado regularmente no estado de Roraima. Itinerante, é realizado em praças, parques, livrarias e espaços culturais com a intenção de promover a circulação da poesia que se faz e se lê em Roraima.

De novembro de 2015 até abril de 2016, o Coletivo Caimbé realizará 11 edições do Sarau da Lona Poética em Boa Vista, Iracema e na comunidade indígena Canoani, município do Cantá. A jornada de poesia, música e artes visuais faz parte do projeto Saraus Poéticos Caimbé, selecionado pela Bolsa de Fomento à Literatura da Fundação Biblioteca Nacional e do Ministério da Cultura.

A primeira edição da Lona Poética em 2016 já está marcada: será no dia 9 de janeiro, no Espaço  Cultural do Quintal, na avenida Castelo Branco, 2266, bairro São Vicente, na quadra entre as avenidas Ville Roy e Surumu.

IMAGENS DO SARAU - Para ver mais fotos e vídeos das edições do sarau, curta a página www.facebook.com/coletivocaimbe ou siga o grupo no perfil www.twitter.com/coletivocaimbe.

OS CONVIDADOS - Marcelo Perez é ator, diretor, dramaturgo, instrutor de teatro, professor de Língua Portuguesa, contista e poeta. Lançou seu primeiro livro, “Ainda Se Estivesse Faltando Pedaços”, em 2015, pela Máfia do Verso. Natural do Rio e Janeiro, escreve desde o primeiro rabisco.

Kellen Silva, aprendeu a pintar no curso de Artes Visuais da UFRR. Em suas pinturas gosta de fazer imagens que vão desde paisagens ao surrealismo.  Cláudio Barros também é estudante de Artes Visuais na UFRR e teve seu primeiro contato com a pintura no segundo semestre do curso. Pinta paisagem, animais e rostos, nos quais valoriza olhares e expressões faciais.

Serviço

O que: Sarau da Lona Poética, com poesia, música e exposição de artes visuais.
Onde:  Casa do Vovô, rua Pavão, 123, Mecejana, ao lado do prédio da Setrabes.
Quando: 12 de dezembro (sábado), às 19h.
Quanto: entrada grátis.
Outras informações: 99111-4001 (Edgar Borges)

sábado, dezembro 05, 2015

Olha como foi uma entrega de livros para alunos da escola estadual Mário David Andreazza


Este momento bacana aconteceu nesta sexta-feira (04.12.15), resultado de uma parceria que misturou o Coletivo Arteliteratura Caimbé (eu, indo conversar com o povo várias vezes para explicar a proposta e definir as compras), o ponto de cultura Escola Forrozão (salve, Mario Moura), a escola Mário David Andreazza e recursos do governo federal para fazer a compra e deixar na escola centenas de obras de autores roraimenses. 

A turminha ali atrás já iniciou as leituras e os comentários que nos fizeram foram ótimos e divertidos. 

E ainda deu para bater um papo bom com o Tana Halú e a Elimacuxi e reencontrar umas pessoas que havia mais de anos estavam sumidas por Boa Vista.


Depois das fotos, vem o texto que foi publicado no blog do Coletivo Caimbé explicando melhor o que aconteceu.


Elimacuxi

Eli e Tana Halú





Gente escolarmente linda!


Nesta sexta-feira (4) aconteceu um Sarau Literário e Musical na escola estadual Mário David Andreazza, no bairro Caimbé, Boa Vista.


No meio da programação, foi realizada pelo ponto de cultura Escola Forrozão a entrega simbólica de mais de 200 exemplares de livros de vários autores locais. Como fomos nós que intermediamos a compra, conversando com o pessoal sobre a importância dos estudantes terem contato com a literatura feita por autores de Roraima, fomos convidados a falar sobre as obras e sobre o nosso trabalho.


Participaram deste momento tão bacana os escritores Edgar Borges e Elimacuxi (autores dos livros, respectivamente, Sem Grandes Delongas, de contos, e Amor para quem odeia, de poesia) e Tana Halú, ilustrador do Tangolomango da Massa. 


A conversa foi rápida, mas divertida. O melhor de tudo foi saber que muitos estudantes já estavam lendo os livros e que o conteúdo lhes agradou.


Essa é a semente que queremos ver germinar: uma geração de leitores que leia a nossa geração de escritores, criando novas ondas literárias a médio e longo prazo.
Este ano, por sinal, o Coletivo Caimbé articulou, via seus projetos aprovados juntos ao Governo Federal e mais essa iniciativa do ponto de cultura Escola Forrozão, a compra de quase 600 exemplares de obras de escritores e ilustradores roraimenses. O material foi e está tendo distribuição gratuita em escolas indígenas, de Boa Vista e nos Saraus da Lona Poética. 


Estamos aí, fortalecendo a nossa cena e contando com mais pontos de cultura e escolas fazendo o mesmo. Se tiver qualquer boa vontade de fortalecer a ação, vem falar conosco. Afinal, ler é bom demais!

quinta-feira, setembro 10, 2015

No Rio de Janeiro pela terceira vez: SarALL, bienal do livro e Lapa


I.    SarALL + Bienal do Livro

Fui ao Rio de Janeiro na semana passada pela terceira vez na vida. Motivo: participar da XVII Bienal do Livro do Rio, que abrigou o I Encontro Nacional de Saraus (SarALL) entre os dias 4 e 6 de setembro, reunindo gente de todos os cantos do país para apresentar suas metodologias, dispositivos, ferramentas, formas de fazer e motivações para organizar atividades regulares que têm como base a poesia expressada através da oralidade.

Da região Norte, o único sarau participante foi o da Lona Poética, que existe desde o começo de 2014 e é realizado pelo Coletivo Arteliteratura Caimbé, do qual sou um dos integrantes. Somos os responsáveis pelo único sarau público e regular de Roraima, promovido mensalmente em lugares diversos e sempre aberto a todo tipo de linguagem artística. 

Aqui, algumas das fotos da bienal e do SarALL, feitas por mim e pela turma. 

Daniel, motorista gente boa que já passou um tempo em Roraima e em outros estados do Norte. Sabe muito daqui e do  Rio!

Plaquinha da Bienal na hora da chegada no Aeroporto. Me gusta!

Moduan Matus e Bernardo Vilhena no SarAll

Alessandro Buzo, Binho e Miró da Muribeca no SarALL

Sentados: Victor Escobar, do Sarau de Rua, e eu,

 Elizabeth Gomes, do Sarau Rua (RJ), o rapaz que não lembro (vergonha de mim) e eu.....
Lá na ponta direita, Rodrigo Ciríaco, do sarau Mesquiteiros (SP)
A mesa, numa foto de Yolanda Soares

Miró da Muribeca (PE), Edgar Borges (RR), Binho (SP) e Alessandro Buzo (SP)


Márcio Januário, do Sarau do  Vidigal, lendo um miniconto de meu livro Sem Grandes Delongas

Foto das obras da Cidade do  Rock n' Rio

Alessandro Buzo, lenda da literatura paulista (Foto: Marilda Borges)

Sim, tínhamos carrinho de golfe para nos levar do hotel até o Riocentro (Foto: Marilda Borges)

Povo lindo do SarAll

Povo lindo do SarAll

Povo lindo do SarAll (Foto: Marilda Borges)

Povo lindo do SarAll

Povo lindo do SarAll

Edgar Borges, Dudu de Morro Águdo e Alessandro Buzo (Foto: Hulle Brasil)

Edgar Borges e Dudu de Morro Águdo  (Foto: Hulle Brasil)
 
(Foto: Hulle Brasil)

(Foto: Hulle Brasil)




Foi fascinante e extremamente enriquecedor escutar e dialogar com a turma, ouvir suas histórias, ouvir a História dos saraus contemporâneos sendo contada pelos seus próprios autores. Aprendi muito com os demais participantes. Ficou claro para todos que cada sarau tem uma forma de acontecer diferente dos outros e que essa é a beleza da cena, seja no Rio de Janeiro, com seus quase 200 eventos mapeados pela galera do Sarau do Escritório; seja em São Paulo, representado no SarALL pelas lendas Binho e Alessandro Buzo.

Cada dia trouxe informações diversas. Cada fala virou uma possibilidade a ser absorvida, ressignificada, metabolizada, retrabalhada para o Sarau da Lona Poética, cuja metodologia e motivação apresentei no sábado (5.9), segundo dia do SarAll, numa mesa junto com a turma dos saraus Rua (RJ) e Os Mesquiteiros (SP).

Ainda consegui rever pessoas boníssimas que vivem agitando a cena cultural no Rio e são fantasticamente incansáveis: Écio Salles, um dos chefões da Flupp e organizador do SarALL juntamente com Júlio Ludemir,  e Dudu de Morro Águdo, rapper e produtor cultural de Nova Iguaçu. Duas figuras muito bacanas com as quais tive a oportunidade de conviver em outros momentos de grande importância para a minha formação cultural. Aqui eu falo desses dois encontros, que rolaram em São Paulo e em Nova Olinda, no sertão cearense.

A equipe do Dudu, por sinal, fez uma fotos que podem ser conferidas no site da Hulle Brasil.

Alessandro Buzo, assessorado pela sua esposa Marilda Borges, também fez uma cobertura legal em seu blog. Confira nos links e depois cavuque na página que tem mais:





2. A Lapa e os amigos

Ir ao Rio e não viver um minuto de noitada é uma maldade. Por isso, desde antes de sair de Roraima já estava articulando uma cerveja com Deni Argenta, doutoranda da área de patrimônio cultural, e meu bródi Rodrigo Otávio, carioca gente finíssima.

Foi uma história fazer isso dar certo. A Bienal acontece no RioCentro, Barra da Tijuca, a uns 37, 40 km, ou quase uma hora, do centro do Rio. Em tempos de obras olímpicas, o trânsito, que não é fácil, fica ainda pior.

É algo do tipo “seria mais fácil encontrar-nos no Amazonas. O acesso é mais rápido”. A tentativa não deu certo na sexta mas no sábado sim. Peguei uma das vans que levavam os participantes para seus bairros e cidades, baixei numa avenida da área mais central e, acompanhado pela galera do Sarau do Escritório, cheguei na Lapa para pegar um táxi até o Centro Cultural Banco do Brasil, onde estava rolando o corujão da mostra Picasso e a Modernidade Espanhola e minha dupla de amigos já estava. Apresentei os dois, aqueles protocolos, da vida e fomos passear. 

 
De lá, por volta da meia-noite, voltamos caminhando para a Lapa, que estava animadíssima apesar dos 17, 19 graus que a cidade estava vivendo. Encostamos num bar para comer alguma coisa, batemos um papo na calçada e lá apareceu Arnaldo Antunes para fumar. Eu nem queria tirar foto, mas ele ficou tanto tempo ali , meio que pedindo indiretamente que o incomodasse com o momento fã, que decidi registrar a parada. Pela foto dá para sentir o grau de intimidade entre a gente depois que lhe lembrei que havia estado em Roraima fazendo um show.

Eu e Arnaldo Antunes, bródis de infância
Algumas cervejas e horas depois no boteco, saímos e fomos parar em outro canto, chamado Vaca Atolada, que tem samba quase todas as noites. Coisa bonita de ver a animação do pessoal. Fosse aqui em Boa Vista e começasse cedo, tava lá o tempo todo.

Poesia no chão do  Rio de Janeiro


Stêncil Art no Rio de Janeiro

Stêncil Art no Rio de Janeiro
 Resultado da noitada: amanhecemos na rua, tomamos um café básico para espantar a ressaca e a fome e e me joguei em um bus direto pro Riocentro. Uma hora depois estava lá, já indo me arrumar para o último dia do SarALL. Coisa boa demais toda essa movimentação para poder reencontrar e conhecer gente bacana.


Deni e Rodrigo, escondendo, como eu, as olheiras numa padaria de Copacabana

Agora é esperar o convite para a próxima bienal. Até agora foram duas: a de Campo Mourão e a do Rio de Janeiro. Quem disse que a terceira não pode aparecer?