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terça-feira, fevereiro 02, 2010

Vermelho urucum



O urucum é a base de todas as cores. Fora ele, aqui e ali, pigmentos de outros tipos para marcar a passagem pelas pedras pintadas do lavrado de Roraima. Aqui e ali, aqui e ali, bem ali, no restante do continente que é esta Amazônia, tribos de todos os troncos pintam-se de vermelho para a paz e para a guerra com urucum.



Urucum é bom para colocar cor na comida. É bom misturado com óleo. Acrescenta vida à carne. Urucum é quase um tempero na comida do índio, do caboclo, do fazendeiro, do bicho urbano. O urucum é, então, a base de todos os sabores.


Urucum pro rosto, pro corpo, pra comida, pra vida. Urucum tatuado, jogado na água, mostrando fúria, acalmando a fome. Se fosse uma estrela de cinema, os críticos falariam: “simplesmente Urucum”.


quarta-feira, agosto 19, 2009

Dependendo da hora



Há dias em que me dá uma vontade falar com pessoas que não vejo há tempos. Nesses dias lembro de você. Não sei o motivo, mas lembro de você. E quando te vejo, me perco três segundos em ti e a vontade passa.



Há dias em que perco a fé na humanidade. Daí penso que o mundo poderia ser pior e me tranquilizo.



Há dias em que penso em mandar todo mundo àquele lugar. Se não fosse a educação que mi madre me dio, lo haria sin problemas. Maldita educación.



Há dias em que siento ganas de besar la primera boca que por ventura aparecer na minha frente. Lamentablemente solo me salen cosas horribles y por eso me quedo quieto, bien quieto.




Quieto. Hay dias para estar quieto y hay dias para puro movimiento. Exatamente como os movimentos dos seios da minha vizinha recém-casada quando sai de casa às 17h para sua sessão diária de exercícios. Pura maldad. Pura mentira, pura verdad.


Que no me lea nadie. Que no lo lea nadie. Que nunca me vea nadie. ¿Qué vamos a ganar con tanto y con tan poco?