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sábado, novembro 27, 2021

Um conto de Gabriel Alencar para mim

 Fui homenageado pelo escritor Gabriel Alencar, que me fez personagem e imagem de um dos contos que publica quase todo dia no seu instagram. É o resultado de algumas consultas que me faz quando está pensando seus projetos. 

Acertou na necessidade de estar bem acordado pra poder pensar e gostei da referência ao Coletivo Caimbé. 



Depois lembrei que em Boa Vista tem Dagoberto Ventura, mais conhecido como mestre Caimbé. Mas como ele é da capoeira (eu já fui, há muitos anos, mas nunca passei da segunda graduação. Meu apelido era Cigano) e eu sou da literatura, acho que não vão nos confundir se o nome pegar por aí. Hahahaha


terça-feira, fevereiro 16, 2021

Diálogos Literários Pandêmicos # 14: Spoiler dói mesmo?

 

Spoiler machuca mesmo, dói de verdade, faz chorar com motivo, ter raiva com razão? É tudo isso ou exagero? 

Nossos especialistas, o jornalista Timóteo Camargo, a poeta e historiadora Elimacuxi e o crítico de cinema Júnior Guimarães tiveram um papo sereno e sem mortes nem ameaças sobre essa questão fundamental neste tempos modernos.



Os convidados contaram histórias e deram sua opinião sobre o tema. Além disso, conversamos sobre o que mais gostavam nos cinemas, a lembranças da época das locadoras, as coisas mais esquisitas que gostam de assistir, as plataformas legais e não tão legais de vídeos preferidas, os gêneros preferidos de filmes e séries e os melhores documentários que viram nos últimos meses. 

 Cada tópico desses tem, pelo menos, uma dica boa de uma série ou filme para você assistir. 

Então faz assim: pega teu anotador vai só pegando as recomendações.

 


Na próxima semana, 22/02/2021, estaremos de volta com o trio para fechar a nossa conversa com mais comentários e recomendações do mundo audiovisual. 

Ah, compartilha, comenta e se inscreve no canal. 

Lembra disso: toda segunda, enquanto durar a pandemia e não chegar a vacina, tem encontro aqui. 

Para outras coisas relacionadas ao que faço, me segue nas redes: https://twitter.com/Edgar_Borges_ e https://www.instagram.com/edgar_borges_.  

quarta-feira, novembro 25, 2020

Vem conferir o Sarau da Lona Poética de dezembro

Oia que maravilha de lindo foi o Sarau da Lona Poética de novembro, uma realização do Coletivo Caimbé que teve como convidados especiais os poetas Francisco Alves e Jacinta Santos, o mestre de capoeira Ongira, do grupo Capoeira Angola Guerreiro de Palmares/RR, e o artista visual Rafael Pinto. 

Dividi a apresentação com a poeta Zanny Adairalba, também articuladora do Coletivo. Foi bonito demais da conta e já estamos nos preparando para o Sarau de dezembro, que também será realizado de forma on-line. 

Aliás, até sair a vacina, tudo o que for nosso será on-line. 

 

A atividade é uma das ações do Coletivo Caimbé, organização social informal criada em 2009 com o propósito de realizar e apoiar ações voltadas ao desenvolvimento do segmento literário em Roraima. 

O grupo já promoveu e foi convidado para ações em todas as regiões do País desde então. Toda essa caminhada cultural está registrada no blog www.caimbe.blogspot.com.br.

 


sexta-feira, novembro 13, 2020

Eu, mestre de cerimônias no Sarau da Lona Poética de outubro/2020

No dia 15 de outubro rolou o Sarau da Lona Poética como parte da programação do Festival Literário On-line do Sesc Roraima 2020. 

Apresentei sozinho esta edição, que teve a presença litero-poética de Zanny Adairalba, Elimacuxi, Joakin Antônio, Francisco Alves, Eliza Menezes e Vanessa Brandão, companheiros e companheiras de literatura.

O vídeo está disponível no canal do Coletivo Caimbé no Youtube, mas já te poupo caminho e deixo ele aqui:

   

No dia 20 de novembro, em alusão ao dia da Consciência Negra, vamos fazer um novo sarau, agora com transmissão pela página do Facebook do Coletivo Caimbé.  

Curte aqui a página e se liga: sexta-feira, 20 de novembro de 2020, às 19h30, tem Sarau da Lona Poética – edição novembrina. 

sexta-feira, outubro 30, 2020

E o Nei Costa foi cantar Beatles noutros lugares

Manhã de tristeza com as notícias que chegaram pelo whastapp. O jornalista Nei

Costa foi cantar Beatles em outros lugares nesta madrugada.

Conheci o Nei em 1998, quando comecei a trabalhar no jornal O Diário, do então prefeito Ottomar Pinto. Rui Figueiredo era o editor-chefe e ele era o editor de cidades. Me passou a primeira pauta, fez a primeira revisão de texto meu em jornal. Simpático e acolhedor sempre. Poucos dias depois saiu do jornal.

Nunca mais trabalhamos jornalisticamente juntos, mas também nunca perdemos contato e fizemos uma pá de pequenas coisas em parceria: foi parte da primeira geração de blogueiros em Roraima, no começo dos anos 2000. Antes de que  tivesse o meu blog,  me deixava publicar textos literários no Zhuada, nome de seu espacinho virtual particular. Isso nos levou em 2005 a participar da VI Feira de Livros do Sesc,falando sobre blogs quando isso ainda novidade em Roraima.

Quando estava como editor-chefe do jornal Roraima Hoje abriu, várias vezes, espaços para que publicasse matérias que iam concorrer a prêmios jornalísticos, publicou poemas meus e de vários autores locais em uma ação chamada #versificados, sempre abriu páginas para as matérias do Coletivo Caimbé. Um parceirão.

Sábado sim, sábado não, passava na redação do jornal para bater papos matutinos com ele e a equipe de plantão. Era muito divertido vê-lo reclamar e zoar a equipe ao mesmo tempo.

Também tivemos uma fase de encontros na beira da piscina do Aipana Hotel. Era a Confraria Lúpulo com Guaraná, formada pelos Três Mosquiteiros (O próprio Nei, eu e Luiz Valério ) e Dona Dartanhã, apelido que deu a Zanny Adairalba.



Depois que o Edgarzinho nasceu, fomos muitas vezes à sua varanda para comer a macarronada de sábado, ouvi-lo falar de seu passado como aventureiro, garimpeiro, ourives, falar sobre as plantas que estava cultivando e também ouvi-lo cantar Beatles e outros sons que adorava. Nesses encontros, falava com um orgulho imenso dos três filhos, de cada conquista, mudança e do crescimento de suas eternas crianças Érica, Andressa e Luca.

Nei fez a revisão de um livro meu nunca publicado. Acho até que chegou a fazer uma diagramação preliminar também. Nos últimos anos os encontros foram rareando, mas nunca deixaram de ser engraçados. 

Lembro que ao encontrá-lo no Bar do Rock, ali no Centro Cívico, sempre brigava com ele, dizendo que tomasse vergonha, que doenças de fígado e rins nunca somem para sempre. Ele ria, me abraçava, falava alguma bobagem e me dizia para passar no outro dia na casa dele porque ia fazer uma macarronada especial.

A última vez que nos vimos foi em 14 dezembro de 2019, na celebração pela recuperação em andamento do Pablo Felippe (eu tava achando que era o aniversário do Pablito, mas não). 

O Nei cantou com a Zanny e o Orib Ziedson, riu, bebeu, contou histórias, falou de algumas tristezas e projetou o futuro. Aproveitamos e ligamos, junto com o Marcelo,  para o Érico no meio da madrugada para tirar onda e chamá-lo para a festa.


Não lembro se planejamos alguma macarronada, se marcamos encontro na beira da piscina do Aipana, se ficamos de um dia desses tomar uma cervejinha juntos. 

Depois veio a pandemia, eu me recolhi ainda mais em casa e ele foi para São Paulo em junho. A notícia de sua internação pegou todo mundo de surpresa aqui. Achávamos que ia conseguir superar, mas não deu. 

Eu tô apostando que agora mesmo deve estar fazendo um solo de violão com um cigarro no canto da boca e e gritando para a plateia o seu mais especial carinho: “Meu, vou lhes fazer um elogio que faço para poucos: vocês são uns arrombados!”.



quarta-feira, outubro 28, 2020

Um conto de Isadora Salazar - com dedicatória para este cronista

Vim apenas deixar o link para um conto da advogada, escritora e dramaturga paraense Isadora Salazar. 

"A Velha Que Desarrastou Os Pássaros De Uma Criança" foi publicado na revista eletrônica Variações, focada em literatura contemporânea. 

Isadora dedicou o texto a várias pessoas e entre elas está este cronista que lhes publica sem saber quem são vocês nem o motivo de chegarem aqui. Isso pode ser tema de uma outra postagem, mas agora foquemos na dedicatória: 



Eu, rei das referências. hehehe. Chupa, Google


Eu já havia lido esse material em alguma conversa que tivemos por whatsapp ou e-mail bem antes dessa publicação. Achei muito bacana, imagético. Na época não sabia que a Isadora também era dramaturga e fui logo dizendo que o material poderia ser facilmente encenado e tal. Na verdade, não lembro se foi esse ou outro texto, mas a questão é que é bão que só.

A senhora Salazar é mãe de duas meninas, uma delas artista visual (acho que é a Tavinha), autora do romance Águas de Morta  e este ano foi uma das selecionadas pelo projeto Sesc Arte da Palavra. 

Vale muito se ligar nas falas dela. Confere a programação na página do projeto no facebook.

quinta-feira, julho 02, 2020

Uma conversa sobre músicas, amizade e memórias

1º de julho de 2020. Desde março, por conta do distanciamento social em que estou vivendo para evitar pegar a motherfocker Covid-19,  não encontro o meu amigo Tim. Desde março a gente só se viu três vezes: em uma chamada de vídeo e em duas lives que decidimos fazer para conversar e fingir que poderia ser como se estivéssemos em alguma mesa de bar ou sentados na praça do igarapé Mirandinha, talvez sentados na minha varanda ou na dele.

Não deu para matar a saudade, pois saudade de amigo é coisa que só se mata abraçando, fazendo carinho. Deu para algumas risadas e para a gente conhecer um pouco mais sobre as músicas que a gente gosta, que nos fazem lembrar nossas mulheres, nossos filhos, nossos pais e outras histórias.

Então, se você tem curiosidade sobre as músicas que Edgar Borges e Timóteo Camargo gostam, esta é a sua chance. Aproveite-a bem.

 

sexta-feira, abril 17, 2020

Diário da covid-19: em que dia estamos e até quando estaremos?

Sábado, 11/4

Irritado de tanto ver jornalistas entrando na onda do conspiracionismo em relação à covid-9, ontem à noite postei um texto no facebook. Estava meio de cabeça quente e acabei por chamar o povo de burro, mas foi sem querer querendo. Aí, o Marlen começou a falar de que não podia xingar o bolsoniro e acabamos dando uma volta ao mundo e fugindo do tema. Nisso ficamos um tempão. 

Uma das primeiras coisas que li hoje foi este texto do Leonardo Sakamoto sobre o discurso negacionista e como os caras fazem com que se torne um vírus: adaptável a qualquer situação. Tudo para dificultar o combate ao coronavírus e garantir a narrativa do bozo.

O que mais me chamou a atenção, entretanto, foi a parte em que ele fala sobre as expectativas de muita gente que acredita ser esta pandemia o momento de uma melhoria como humanidade. Muitos conhecidos apostam nisso. Eu estou com os dois pés atrás.

A manhã está lenta, não há muito o que fazer e fico nas redes sociais navegando. O lance de ficar passeando muito no Facebook é que a gente vê como algumas pessoas ficaram tapadas com o passar do tempo. Uma coisa que sempre aparece é a criminalização do que se poderia chamar de ideologia. A primeira vez que vi isso foi antes da eleição, quando o Márcio, antigo colega de escola que depois virou militar do Exército e seguidor fervoroso de alguma igreja evangélica qualquer, veio dizer que as ideologias faziam mal ao país e que o Bolsonaro estava acima delas, blá, blá,blá. Na época, achei apenas que fosse idiotice de quem nunca parou para pesquisar sobre o conceito, mas o lance é forte. Os caras trabalham uma narrativa afirmando que ideologia é ruim, que eles não são ideólogos e por isso atuam pelo bem do país, que defender algo que discorde do pensamento necropolítico deles é ideologia... Ou seja, são ideólogos, pero no mucho pois não se assumem mesmo sendo. Quem ganha uma discussão racional com gente tapada assim? Povo burro do caraio. Nunca leram nada além das correntes de whastapp e ficam pagando de sábios. 

Estou irritado. Vou aproveitar e passar pano na casa para ficar cansado e não pensar nas idiotices que escrevem. 

Tarde: as horas se arrastam.

Domingo, 12/4

7h25. Acabo de desistir de ir correr. Céu tá lindo, nublado, tá ventando gostosin e friozin. Na minha justificativa mental digo que esta semana fui umas cinco vezes correr e que mesmo tendo atingido só parte da quilometragem-meta em várias ocasiões, tá valendo. Balu me olha como se pensasse "E aí, vai correr ou dormir?". Zanny fez uma poda violenta nele ontem. Eu tô pensando em meu cabelo crescendo nas laterais e o risco que é ir num cabelereiro. 
(Cabelereiro é uma palavra engraçada de escrever. Só acerto com o corretor)


O olhar da cobrança


8h40. Terminei de capinar a frente da casa. Ou seja, hoje o exercício foi pros membros superiores. 
Dia de grandes descobertas sobre pequeninos heróis 

Zanny disse que ontem tava tendo festa no vizinho de trás, com direito a luz especial rebatendo nos muros e gente falando a toda hora no microfone. Eu tava desconfiando desde cedo, mas achei que fosse uma live sertaneja plugada na caixa de som ou um disco ao vivo, não aglomeração. Vivemos num dos bairros que está com a maior quantidade de casos da covid-19 em Boa Vista. Fazer festinha porque o mundo não pode parar é muita irresponsabilidade.

Noite: avanço cada vez mais no meu curso de inglês no Duolingo. O Freddy é professor de inglês na vida real e disse que tá valendo depois de ter-lhe contado que aprendi algumas coisas que não sabia. Quando tudo voltar ao normal quero inscrever o Edgarzinho na escola dele. Aliás, saudades do tempo em que fazíamos planos para sair de casa e levar o moleque nas atividades. 


Segunda, 13/04

Corro e chego aos 4,8 km. O tempo não é o abaixo de 30 minutos que sonho, mas deixo pra lá. Agora me empolguei com a quilometragem e quero fechar 5 km. Conto pra Zanny que havia muitos anos não corria tanto na rua, tipo umas três décadas. Na esteira sim. Na esteira eu voava em...que ano era aquilo mesmo? 2000, 2001? Namorava a Lidiane ainda. Tava recém-formado, tinha pulado de 64 kg para 73, 74 kg em quatro ou cinco anos anos e parecia uma bolachinha com o joelho doendo de tanto carregar peso extra. Entrei na academia, dominei a esteira e puxava ferro de leve. Cheguei a 68 kg com índice de gordura bem baixo, padrão atleta. 

Talvez tenha sido minha melhor forma física de todos os tempos. Talvez não. Bom é agora: estava com 80 ano passado, agora estou com 72 e pouquinho e me achando magrão. Meu Eu de 2001 diria: vamos baixar daí que não quero usar calça número 40. O meu Eu de 2020 diz: poha, olha aí, baixou de 42 para 40. Tá bonito, heim?  Ou seja, até o peso absoluto é relativo.

Há quanto tempo começou o distanciamento social obrigatório?


Uma homenagem justa


Quente, tarde quente. Eu no trabalho remoto, Zanny e Edgarzinho na aula remota. 

113 casos confirmados em Roraima  e aumentando. Estudo aponta que nacionalmente  apenas 8% dos casos estão sendo registrados. Ainda tem gente berrando que é tudo mentira e uma grande armação. Agora tem mais gente pedindo para ficarem em casa e gente respondendo que "fica você,  privilegiad@". Meu deus...que agonia. Que vontade de chorar que bateu agora à noite. Que agonia...Eu só queria que todos os que amo (e até os que não) entendessem e ficassem mais quietos. Festas podem esperar. Aniversários se comemoram todo ano. Fica em casa, poha!




Terça, 14/4

Fui dormir antes das 23h, acordei não sei que horas. Sei que bem antes das 5h peguei no celular para ver as horas e às 5h17 levantei. Fiz a comida, corri, inicialmente sem vontade, vontade mesmo era de ficar sentado fazendo nada, mas fazer nada no meio de horas e horas em que nada se pode fazer dá agonia. Corri bonito, meio tarde, já mais 7h15 quando saí, sol quente. Fiz 5,1 km. A meta de distância foi atingida. Amanhã, se correr, quero aumentar. Quero 5,5 km, depois 6 km. Por um momento surto e penso "que tal 10 km?". 

Falei pelo direct com o Luciano Abreu. Ele tá com covid-19, a Helen perdeu o pai e os dois estão isolados em Manaus, terra onde não param de surgir casos de coronavírus. Roraima está com medo do Amazonas. A cada dia surgem rumores de ônibus de gente de lá vindo para cá se recuperar. Verdade ou mentira, o povo já tá assustado. 


Terminei de ler o livro de contos do Scliar. 
Avancei pela manhã no artigo prometido à Leila. Isso me deixa feliz. Também fiz um ou dois poemas ontem. 

Antes de avançar no artigo, fiz a bobagem de ver um vídeo no perfil dos Jornalistas Livres no IG e no final chorei como se tivesse sido uma história real comigo, como se tivesse sido minha avó. Bateu um pavor da velhinha morrer por conta da covid-19.. Agora mesmo, enquanto escrevo, meus olhos voltaram a marejar. Baixei o vídeo e mandei no grupo da família (que quase não tem ninguém, mas ainda assim tem esse nome). Reforcei o dito há semanas: não deixem o povo baladeiro dos rolezinhos e saídas desnecessárias chegar perto da dona Maria José. Fiz isso e continuei chorando, como se tivessem me respondendo que ela havia contraído a doença e falecido. 

Quem sobreviver ao coronavírus vai ter anos de problemas mentais. 

Quarta, 15/04

Não fui correr. Queria dormir, mas o Balu me acordou. 

O compositor Aldir Blanc, autor de músicas como o Bêbado e o equilibrista e a fodástica que não canso de ouvir Catavento e girassol foi diagnosticado  no Rio com suspeita de covid-19. Ontem à noite não tinham feito esse exame e a família estava desesperada pedindo doação na internet para conseguir interná-lo num hospital particular. Nos públicos não tinha vaga nas UTIs, mas com a confirmação abriram vaga nos leitos destinados a estes casos , pelo que entendi.

Detalhe 1: primeiro exemplo de artista que vejo sendo atingido pela superlotação das unidades de saúde.

 Detalhe 2: compositor, apontou alguém na web, é o elo mais pobre na indústria da música. 


Tive fome o dia todo e não tinha nada além de porcarias para beliscar


Fiz e mandei a versão 003 do artigo para a Leila. Quando ouço jazz consigo me concentrar melhor na ciência, lembrei esta semana. Foi ouvindo jazz que escrevi quase toda a dissertação. Apliquei para o artigo também. 

Li um artigo jornalístico muito bom sobre a rotina nos hospitais lotados de Nova Iorque durante a pandemia. Assustador o que o descaso das autoridades pode fazer em casos como o da covid-19. 

Chega a notícia de tarde: morreu o escritor Rubem Fonseca aos 94 anos, fruto de parada cardíaca. Eu tenho uns três livros dele e não sabia que era tão velhinho. 

Abril tá fogo com as artes: anteontem  morreu o Moraes Moreira. Fiz a minha forma de homenagem particular: fiquei horas ouvindo suas músicas (esse espécie de tributo comecei a fazer quando trabalhava na UERR ainda com o Timóteo. Acho que o primeiro tributo foi ao Emílio Santiago). 


Quintal, 16/4

Acordei 6h16, corri 5,25 km, li o começo dos originais de um livro do Rodrigo ambientado em Paris, fiz suco, descasquei batata, comi, cochilei, trabalhei pra caramba editando material da UFRR, falei com o Timóteo pelo hangout, escrevi o release do concurso literário que estou ajudando a organizar também na UFRR, pesquisei sobre como comprar comida sem sair de casa, vi que o presidente demitiu o ministro da saúde, comi cuscuz, li uns contos, fiz meu curso de inglês, liguei pra minha mãe e vi TV. 


Antes de correr, a cara da derrota. Depois superei


A vida se repete quase sem variações todos os dias. 

A vida se repete...

Pelo menos há vida para repetir. 


Sexta, 17/4 

Noite de insônia, noite de dor no joelho. Acordo, como, desisto de ir correr e Zanny vem dizendo que seria bom ir bem cedo no supermercado comprar as verduras, legumes e frutas que estão faltando já. A geladeira está só água e gelo. Vamos no Goiana Expresso, vejo que continuam com as portas fechadas e peço para falar com o gerente, que não chegou ainda, mas o fiscal sim. O menino não responde ao meu bom dia, o que já me irrita. Enquanto digo que tenho uma sugestão, que é a segunda vez que passo no local e vejo as portas laterais fechadas e bom seria abrir para entrar corrente de ar, o rapaz fica olhando para outro lugar. Alguns segundos após ter terminado minha fala, ele responde, laconicamente: "Ok, vou informar o gerente" e volta a jogar o seu olhar no vazio. Bicho...até entendo que o povo acorda cedo, que tá puto de estar ali correndo risco, mas pelo menos, sei lá, finge que tá ouvindo direito o freguês. Desde que comecei a trabalhar sempre fiz isso. Mesmo quando sabia que estava perdendo meu tempo. 

Enfim... Fomos e voltamos para casa e ainda não eram 8h da manhã, mas como havia movimento entre a Aparecida e nossa casa. Parece que é só no meu trecho de corrida que as pessoas dormem e não circulam. No restante, só agitação. 

Chegamos. Aquele estresse de lavar tudo, passar álcool em tudo, tomar cuidado com os lugares onde encostamos, lavar toda a roupa, as compras...

Termino de ler o projeto de livro do Rodrigo e lhe mando uma mensagem de feliz aniversário. Gosto desse carioca. 

Izaura, minha antiga colega de colegiado de Literatura, Livro e Leitura no Ministério da Cultura, me liga lá de Goiás. Quer fazer um sarau digital. Conversamos, pré-combinamos e vamos ver o que dá. 


Máscara digital que ganhei hoje. Me representa


Tarde quente que só. 

Teletrabalho em ação. 

Leio que o governo estadual cancelou a volta ao trabalho na próxima quarta. 

Leio que uma carrada de militares da Operação Acolhida está com coronavírus. 

Leio que foram registrados casos de crianças com a Covid-19 nos abrigos.  

Leio no facebook as postagens de um cara do rock que acredita mesmo que os médicos e cientistas (logo quem mais está penando neste momento para acabar com a pandemia) fizeram experimentos para matar pessoas em Manaus e assim argumentar que a cloroquina não é eficiente para tratar da doença. E que teriam publicado isso. Assim de simples. Masoquista, vou ler os comentários e vejo a turminha de sempre mugindo. 

Depois disso, vejo como fechou a semana: 




"Ah, mas isso aí mata menos que...ah, mas a cloroquina deu certo em..". Teu toba, seu adorador de mortes e integrante de manada. 



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Este é o quinto registro dos meus dias de quarentena e distanciamento social durante a pandemia da covid-19. Tem outras postagens aqui.

Se você também está escrevendo sobre isso, deixa o link nos comentários que quero saber dos teus dias.

quinta-feira, fevereiro 20, 2020

Anotações não tão rápidas sobre um fevereiro de esperas e partidas



Depois de dois ou três anos fiz uma viagem para fora do Estado (ir a Lethem, aqui na Guiana, não conta). Fomos em grupo (eu, Zanny, Edgarzinho, Timóteo, Grazi e Liz) para o Espírito Santo e conhecemos a serra, o mar e a zona rural de Vitória. Quer dizer, os Camargo já conheciam, nós não.

Edgarzinho, Timóteo Camargo e eu no projeto Tamar
Zanny Adairalba, Edgarzinho e eu de costas para a Pedra Azul, na Rota do Lagarto, nas montanhas capixabas

Peguei meu diploma de mestre em Letras pela Universidade Federal de Roraima e já dei entrada nos processos de volta ao trabalho e (quem sabe oxalá saia se esse governo Bolsonaro de porcaria não me prejudicar com seus cortes e maldades) progressão por titulação.

Consegui alguém para mexer no telhado da casa e tampar os buracos pelos quais a cada chuva entravam as gotinhas que estavam me fazendo perder o gosto de amar as chuvas. Que venha o próximo inverno.

Sobre o tópico número um: no Espírito Santo pela primeira vez na vida fiz arvorismo (não gostei) e me joguei numa tirolesa (de 700 metros de comprimento e 120 metros de altura). Edzinho me acompanhou nas aventuras. Ele também não curtiu o arvorismo. Ah, e nos hospedamos em um chalé que fica no parque do China, nas montanhas. Foi como amanhecer em outro país, bem mais frio e bem mais rico.

Decidi voltar a me inscrever rotineiramente em concursos literários. E já comecei.

Decidi tocar, pasito a pasito, o projeto do livro de poemas que foi selecionado no edital da Secult de Roraima, edital este que a Secult nunca pagou e talvez nunca pagará. Vou ver se imprimo por conta e faço um lançamento ainda neste semestre ou até julho.

Amanheci neste 20 de fevereiro de 2020 com 73,100 quilos. Em 21 de janeiro de 2019 estava com 80,200 kg. Ou seja, em um ano perdi 7,100 kilinhos. Agora estou vendo de novo a ponta dos meus pés e estou feliz. E acho que ganhei uns meses a mais de vida.

Ah, sobre os benefícios de perder peso: consegui voltar para o número 40 nas calças. Nem sonho em voltar a usar 38, como quando tinha 20 anos, mas estou tão feliz!

Incorporei à minha rotina matutina ir correr na praia do Curupira. Assim aproveito o balneário que tenho tão próximo de casa. Ah, e corro de sunga para aproveitar o sol e ver se bronzeio as coxas, estes pedaços de pele que nunca viram luz nos meus 43 anos de existência.

Continuo acordando muito cedo, às vezes até antes das seis da manhã. Em compensação, quando batem as 22h, 22h30 estou morrendo de sono. Até me conformo, mas estou preocupado com o costume da soneca pós-almoço. Será que vou ficar tonto de sono nas tardes após o meu retorno às labutas trabalhistas? 

Meu velho e guerreiro computador HP da tela gigante que amo deu pau, mandei arrumar, voltou ligando, mas a bateria tá indo pro espaço. Comprei esta semana uma nova. É a segunda já em...sete, oito anos de convivência? Estou aguardando a chegada para continuar usando muito o bichinho. Por enquanto, escrevo com medo do cabo sair e o computador desconectar do nada. 



sexta-feira, janeiro 03, 2020

Diário de um mestrando - 22° mês - o final da saga


Acabou. Finalmente defendi a dissertação (Quer dizer, finalmente não, visto que defendi dois meses antes do prazo regulamentar). Acho que posso disser: finalmente me livrei da dissertação (Na verdade, também não posso. Depois da dissertação vem a parte das correções, impressão, capa dura, essas coisas que ainda não fiz).

Enfim, é dia 3 de janeiro de 2020 e a defesa aconteceu em 18 de dezembro de 2019. Como foi eu vou contar agora.

Mas antes: obrigado a quem acompanhou aqui no blog o relato de minha jornada acadêmica durante os últimos 22 meses. Olhando agora parece que tudo foi menos difícil do que pareceu, mas na perspectiva o couro sempre dói menos, né?

Eu poderia escrever agora somente o dia da defesa, mas não...vamos seguir a linha do tempo em janeiro, pois nada aparece do nada. 

Bora lá, aos acontecidos: 

O mês começou com o Programa de Pós-graduação em Letras divulgando os defensores da dona Dirce. O trio formado por mim, Vanessa Brandão e Jackson Félix (coincidentemente todos somos jornalistas infiltrados na área de Letras) estava sendo orientado por professores que haviam deixado o programa por conta de outros programas. Se entrassem o ano na categoria de professores colaboradores do PPGL, este perderia pontos na avaliação da Capes. Ou seja, aceleramos as pesquisas por conta disso.

Felizmente (ou não), eu sofro de agonia se fico sem fazer nada tendo o que fazer (mas só se for algo intelectual. As demandas físicas adio de boa). Então já estava com o meu material pronto praticamente no final de outubro e não tive grandes problemas. Os colegas defenderam nos dias 13 e 16 e eu fiquei para 18 de dezembro.






 Antes das defesas teve um evento do PPGL intitulado "IV Jornadas de Estudos Literários", realizado de 4 a 6 de dezembro no bloco I da UFRR. Apareci lá em um dos dias e foi bacana. Boa parte da turma atual do mestrado estava lá. 






No dia da defesa da colega Vanessa  Brandão, o Facebook me mandou esta lembrança bem bacana de um tempo em que sabia que queria fazer mestrado, mas não sabia o que nem como pesquisar: 







Por sinal, essa foi a primeira dissertação que li inteira na vida. Adorei esse tema. 

Fui prestigiar a Vanessa e dar-lhe apoio moral. Conversamos muito durante o mestrado, lhe dei muito conselho, passei vários links para ela analisar se valiam a pena serem incluídos no trabalho, li seu material conforme ia avançando e no final ajudei com a revisão gramatical (e um pouco de conteúdo também). 





Vanessa durante a sua defesa

Professores da banca. Em primeiro plano, a minha orientadora, doutora Leila Baptaglin

Como não era eu quem estava tenso no dia, aproveitei para fazer umas brincadeiras com as fotos que bati durante a defesa: 


Pense numa nota que demorou a sair. Ninguém aguentava mais a expectativa

Não foi isso que minha professora disse, obviamente, mas que o gestual das mãos dela me lembrou alguém querendo esganar outro, me lembrou

No final, Vanessa saiu com um belo 10 pelo seu trabalho. De noite teve comemoração com damorida na galeria do Jaider Esbell, seu sujeito de estudo. Comi que só e só não comi mais porque faltou espaço na barriga

Não sei se foi nesse dia ou depois, mas fotografei em algum corredor da UFRR esta Nota de Repúdio ao professor Ruben Pessoa. Parece que foi ele quem entrou com recurso para cancelar o processo seletivo para refugiados e imigrantes na UFRR. Não tenho trato com ele,mas vez ou outra uma postagem dele aparece em alguns grupos de facebook dos quais faço parte. Sempre com o discurso antipetismo-comunismo-lulismo do mal.




Não fui na defesa do Jackson por motivos de estar praticando a minha apresentação para não ficar dizendo "ahhhhhhh...beeeeem...ehhhhhhh" a todo momento na minha defesa. 

Na véspera da defesa fui tomar uma cerveja de boas na lagoa na casa do Timóteo Camargo. Nada madrugador, apenas para poder contar no futuro que estava tenso e fui relaxar bebendo. Só que na verdade não estava tenso. Nadica. Afinal, a defesa é uma cerimônia apenas e o trabalho, que é o que vale, já estava na mão da banca havia mais de um mês para leitura e avaliação. A nota, na minha cabeça, já estava quase fechada e não seria minha agonia a responsável pela sua definição. 

Dito isto, lembrei que tive dois estranhos momentos de aflição no período pré-defesa: dois sonhos/pesadelos sem lógica nenhuma. Em um deles alguém me dizia, não lembro se era a professora Leila, que o trabalho estava incompleto porque não havia entrevistado alguém. E eu ficava "como assim? Fulano devia ser entrevistado? Meu Deus, a defesa tá logo ali!". 

O segundo momento foi quase um metasonho: eu acordava, via as horas e pensava: "carai, não vai dar tempo de comer, tomar banho e chegar no horário. Vou me dar mal". E saía voado em direção à porta do quarto. Acho que o sonho acabou aí, mas seria engraçado eu perder a defesa por conta de acordar tarde justamente no dia mais importante do ano. Logo eu, que às vezes é quem acordo os passarinhos. 


Continuando: a vontade mesmo era mandar mensagem pra dissertação dizendo isso aqui: 


Mas claro que não fiz. Dia 18 de dezembro estava de pé bem cedinho, bem pimpão às 5h33 da madrugada. 





 O café veio antes do sol nascer: 



Imagens da chegada na UFRR. Esse é o parlatório: 



Dezembro é tempo de caju:  



Praticamente abrindo as portas do bloco I:



Chegamos cedo demais e não havia ninguém no PPGL que nos entregasse as chaves da sala 133. Pensa, pensa, pensa e vambora para um dos laboratórios do curso de Artes Visuais, morada acadêmica da professora Leila: 



A defesa estava marcada para as 8h30, ou 9h30 lá em Porto Alegre, de onde a professora Dulce Mazer, uma das integrantes da banca, ia acompanhar a defesa via skype. 


 E começou. Ou melhor, comecei. Falei, falei, falei...A intenção era usar menos de 20 minutos dos 30 disponíveis. Nos ensaios cheguei a falar tudo em 17 minutos, mas no dia bati, se me lembro bem, uns 24 minutos de apresentação. 



Além dos professores Vilso Santi e Leila Baptaglin, a plateia teve a presença dos amigos lindos Timóteo Camargo (camiseta vermelha) e Gérsika Nascimento, autora dessa imagem, também minha colega de trabalho na UFRR. 



E falei...

Falei...



Ouvi...



Ouvi...

E ouvi até finalmente sair a nota da defesa: um 10 que encheria minha família de orgulho se alguém da família estivesse lá. 

No final, na foto feita por Timóteo Camargo, o registro final da defesa: eu, meu sorriso de nota 10 e até que enfim quase acabou e os professores Dulce, Vilso e Leila. 




 Depois da defesa fui comemorar comendo uma paçoca de carne no lanchinho em frente ao bloco I. 




Quando cheguei em casa, Zanny e Edgarzinho haviam enchido uns balões do Batman para me receber. E o Balu (iti malia!) veio entregar uns na minha mão





Basicamente foi isso. Rolou o almoço em casa, uns parabéns no grupo dos orientandos da professora Leila, fui dormir, acordei e já no final da tarde, para não deixar passar batido, escrevi isto aqui no instagram e  no facebook (Tem um vídeo no facebook mostrando a leitura da nota, mais uma gentileza do Timóteo. Clica aqui para ver a postagem): 

Habemus maestria!
Cheguei hoje inteiro e mentalmente são ao final do mestrado, uma jornada intelectual que havia muitos anos desejava fazer.
Obrigado a todos aos que ligaram e mandaram mensagens desejando que tudo corresse bem na defesa da pesquisa. Deu. Não esqueci nada, não faltou energia elétrica e os professores não tiraram meu couro (Isso é muito importante destacar).
Inclusive quero dizer que a nota do trabalho foi 10.Obrigado a todo mundo que colaborou, direta ou indiretamente, para que a dona dissertação fosse concluída. É um tanto de gente que chega encheu uma página lá nos agradecimentos do trabalho. Muita gente, muita gente. Escrever um trabalho científico pode parecer um ato solitário, mas se o entorno não for solidário a parada não anda, não sai.
Depois digo mais. Hoje o lance é basicamente registrar que a partir de agora sou a versão local autorizada do mestre dos magos: baixinho, gordinho, com cabelo branco e comprido. Mas quem quiser pode me chamar de Batman do PPGL.



Agora estou fazendo os ajustes pedidos pelos professores. Dia 8 de janeiro terei a possivelmente última reunião com a professora Leila e aí virá a etapa de imprimir, botar a capa dura, fazer a cópia digital e passar tudo para o PPGL. 

Estou pensando em fazer um ou dois artigos, pelo menos, com o material e ver se publico em algum lugar. Já sei que em 2020 sai, com um artigo meu, um e-book intitulado Relações Identitárias e Intertextuais. Vou ver se consigo fazer outra coisa na área. 

Ah, antes de fechar, trago para cá os agradecimentos que fiz na parte pré-textual da dissertação. Que sejam públicos e lidos por muita gente, pois muita gente fez parte desta caminhada de quase dois anos, com uma tenebrosa reforma de casa e muitas idas ao hospital no meio. 



Agradecimentos

À minha família, pelas inúmeras colaborações diretas e indiretas que me permitiram chegar no mestrado e concluir mais esta etapa formativa: Zanny (companheira e poesia), Edgarzinho e Lai (filhos), Gracineide e Juca (pais), Dona Maria José (avó) e seu Edgar Borges Ferreira (avô, in memorian). Sandra e John (tios) e Sângela (prima/afilhada), valeu por estarem sempre aí, a postos para o que se precisar. 

À professora Leila Adriana Baptaglin, melhor orientadora que poderia ter tido nesta jornada. Muito obrigado mesmo e nos vemos (quiçá) em outra etapa. 

Ao MC Frank D’Cristo, meu sujeito de pesquisa, parceiro de arte, representante do gueto boa-vistense. Que tua jornada seja sempre de crescimento e ascenção, bródi.  

À família Camargo (Timóteo, Graziela e Liz). Valeu pelas horas de risadas e diversão que ajudaram a diminuir o estresse deste mestrado. 

À Universidade Federal de Roraima, meu local de trabalho e de formação acadêmica desde as graduações em Jornalismo e em Sociologia. Que possas sempre continuar prestando um bom serviço e fornecendo educação pública superior de qualidade e gratuita aos teus alunos. 

Aos colegas da turma 2018.1 do PPGL, pelos cafés nos intervalos e no meio das aulas, pelas risadas e pelos incômodos. De alguma forma, (quase) todos somaram. 

Aos professores com os quais tive aula no PPGL: Déborah Freitas, Devair Fiorotti, Roberto Mibielli, Tatiane Capaverde, Lisiane Machado, Maurício Zouein, Eduardo Amaro, Emerson Carvalho, Adriana Albano, Ivete Silva e Vilso Santi.  A todos também cabe uma parte deste latifúndio chamado dissertação. 

Aos demais rappers que acrescentaram conteúdo a este trabalho: 7niggaz, Pérez, Gabriel White e quem por ventura tenha esquecido. Máximo respeito por todos.


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É isso, gente, valeu pela leitura. Quem chegou somente nesta última edição e quer saber como foram os demais meses precisa apenas clicar aqui e ler, ler, ler e ler este Diário de um Mestrando. 

Abraços.