quarta-feira, dezembro 04, 2019

Diário de um mestrando - 21° mês

Chegamos ao final do vigésimo primeiro mês da jornada. Não teve grandes agitações. De leve, só para não deixar passar correr solto e sem registro de minhas agonias e alegrias, vou trazer o que aconteceu usando as fotos e as legendas: 




Em algum dia do mês, Balu foi me ajudar a editar algo. Não lembro o que, mas com certeza ele colaborou muito

No dia 8 de novembro participei de uma reunião sobre o doutorado em rede Educanorte. Essa de branca é a minha orientadora, professora doutora Leila Baptaglin, coordenadora local do bagulho. A senhora de vermelho é a professora que esqueci de anotar o nome e é a coordenadora mor do Educanorte. Fiquei com a coceira de tentar daqui a dois anos, quando termina o prazo obrigatório para poder voltar a sair para qualificação.  

Teve Lula Livre, teve bolsominion P da vida, teve gente rindo, teve gente bebendo. Altera em algo a minha vida? Não altera, mas no mar de tristezas institucionais que o Brasil virou, ver um símbolo das causas sociais preso por conta do lawfare é algo muito bom.


Teve lançamento de livro com o jovem Gabriel Alencar

Fiz um curso de formação de professores na área de português como língua estrangeira/português como língua de acolhimento. A responsável foi a professora doutora D'Ajuda, que está como visitante do Programa de Pós-graduação em Letras da UFRR. Boas aulas, ocupando muitas manhãs deste novembro

Meu bloquinho na UFRR


O dólar iniciou uma jornada rumo ao infinito e não parou de subir até o final do mês. Declarações infelizes do Bolsonaro e do Guedes colaboraram ainda mais para a alta. Alguém ganhou muita grana com isso e não fui eu, que não arrisquei fazer nenhuma importação via Aliexpress

Professora D'Ajuda, durante o curso de português como língua de acolhimento

O ministro da Educação teve um surto e foi dizer (sem provas) que há plantações extensivas de maconha nas universidades federais. Além da indignação coletiva com a loucura expressa na frase, rolou uma série de cartazes pela web para mostrar à sociedade que não existe nada disso e que somos justamente o contrário do que o governo Bolsonaro tenta apresentar.

As faces do desespero e do cansaço quando o arquivo da apresentação da defesa da dissertação fica totalmente desconfigurado a cada hora. Essa é a fase 1

Fase 2: senhora, dai-me paciência, pois se for força eu quebro o computador

Fase 3: bicho, o que carajos está acontecendo? Porcaria de arquivo que parece me ouvir pensar "agora vou mandar para a professora" e decide então dar pau...

Fase 4: vou deixar essa porcaria para lá e apresentar sem slide mesmo....(fiquei espantado com o quanto de cabelo branco tenho. Quando comecei o mestrado não tinha tantos. Ou tinha?)

hehehehehe



Turma que ficou até o final do curso de PLE. Faltou o bonitão do Timóteo Camargo, que nesse dia estava doente

E foi isso novembro: curso, reuniões e elaboração do material do dia da defesa, marcado para o dia 18 de dezembro. Ah, teve também uma série de poemas legais, feitos para as redes sociais e repostados aqui.



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Obrigado pela leitura da 21a edição do Diário de um Mestrando. 
Para ler as anteriores, basta clicar AQUI. Abraços. 


segunda-feira, dezembro 02, 2019

Lendo Carrossel Agalopado, de Zanny Adairalba, na Feira Estadual de Ciências de Roraima

No encerramento da XXVII Feira Estadual de Ciências de Roraima, no dia 23 de novembro de 2019, fui ao parque Anauá fazer uma intervenção poética juntamente com os poetas Elimacuxi e Vitor de Araújo (autor das imagens deste vídeo), além do cantor Paulo Segundo (que além de maravilhoso, já interpretou uma música minha em um festival, como podem conferir aqui


Elimacuxi rodopiando feito poesia

Paulo Segundo mostrando seu vozeirão

Vitor de Araújo em estado de poesia


 Li alguns textos e gravamos Carrossel Agalopado, poema que dá nome a um dos livros da poeta Zanny Adairalba

Espero que gostem. 





Na feira também estava o ativista cultural Jonas Banhos e a Barca das Letras, aportando pela oitava ou nona vez em Roraima. Jonas doou livros e DVDs arrecadados para uma escola indígena de Roraima

Para minha posteridade: uma fotinha lendo poesias de Zanny Adairalba