Mostrando postagens com marcador filmes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador filmes. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, dezembro 24, 2020

Memórias de 2020 – o ano do fiquei em casa

24 de dezembro de 2020



Há anos não fazia isso de relembrar o que havia acontecido no ano findante.

Sei lá, em várias ocasiões fiz e publiquei aqui, mas tinha perdido a razão. Agora, depois de um ano jodido como este, volta a fazer sentido. Serve como que para dizer: amigo, tanta gente ficou para trás e você conseguiu fechar o ciclo. Valoriza.

Poderia falar de muitas coisas punk, como o cansaço do distanciamento social, a falta dos amigos, os nove ou dez meses que não encosto para abraçar minha mãe e ficamos falando apenas de longe, as semanas em que cheguei a pensar que a Zanny ia morrer de tão doente que ficou, mas o que pegou mesmo foi novembro e dezembro.

Foi no dia 17 de novembro que recebemos, no grupo criado só para trocar informações sobre a minha vó Maria José, uma foto dela toda feliz terminando o almoço. E logo em seguida recebemos o aviso de que estava sendo levada para o hospital após ter caído.

Está lá até agora, internada. Primeiro no Hospital Geral de Roraima, onde podíamos visitá-la. Depois no Hospital das Clínicas, onde não permitem visitas para diminuir o risco de que pegue covid-19.

Foi ainda em novembro que chegou o aviso de minha tia, a principal pessoa a tomar conta da vó, estava com covid-19, que estava começando a ter problemas para respirar, que havia sido internada às pressas.

Até hoje está internada. Já passou pela UTI, saiu, mas ficou muito fragilizada. Nos vídeos que minha afilhada manda do quarto do hospital, nota-se como a doença maltrata as pessoas.

Novembro e dezembro foram duros, mas o ano teve outros momentos, entre agradáveis e bons para serem esquecidos.

Como lembrar das coisas diferentes em um ano tão repetitivo

Dei uma navegada pelo arquivo do Google fotos para visualizar o que havia registrado e salvo no drive. Isso me ajudou a relembrar alguns momentos da ano. Foi mais ou menos assim:

Fui à praia do Curupira como nunca havia ido em 12 anos morando perto. Muitas vezes só para correr numa trilha coberta, algumas poucas para tomar banho.

Nesses nove, dez meses de isolamento, só tive encontros sociais na praça do Mirandinha, mantendo distância e sem tocar, seis vezes. A solidão social foi dura de aguentar.

Para ocupar a mente gravei poemas para o youtube, publiquei poemas nas redes sociais e desenhei cerâmicas que estavam jogadas no quintal. Me integrei a um grupo de estudos sobre literatura indígena e fiz uma disciplina de doutorado na Universidade Federal Fluminense como aluno especial.

Corri regularmente como nunca havia corrido na vida (talvez quando tinha uns 13 ou 14 anos, mas não lembro direito). 

Cheguei a ter pique para completar seis quilômetros, mas doenças, dores, cansaços e o asfaltamento de minha avenida antes solitária e de barro me fizeram diminuir e mudar a rota, baixando para um trecho tranquilo e sem gente de apenas 3,5 km. 

De acordo a retrospectiva do app Strava, corri ou pedalei 463 km, divididos entre  128 dias.

Uma anotação me lembra que comecei o ano com 73,9 quilos. Hoje me pesei depois de tomar café e estava com 73,5 kg. Cheguei aos 71,5 kg em certo momento do ano. Melhor não ter baixado tanto do que voltar a ficar com medo da diabetes.

Bem, por mês, de acordo com o drive de fotos, os destaque da vida foram assim:

Janeiro – Rolou o último churrasco do ano, na praça do Mirandinha. Participei de uma exposição de miniaturas no shopping Garden

Fevereiro – Teve viagem minha, da Zanny e do Edgarzinho ao Espírito Santo com Timóteo, Grazi e Liz Camargo. Depois teve carnaval e preparação para voltar a trabalhar, o que incluiu fazer a segunda tatuagem de minha vida.

Março – Participei de outra exposição de miniaturas e gravei um vídeo sobre isso. Voltei ao trabalho depois de dois anos afastado. Fecharam tudo, voltei para casa, de onde trabalho todos os dias desde então. Fecharam as praias, o que me levou a sair de correr na areia para correr na avenida que era de barro nessa época. Aí aumentei a quilometragem dia após dia, até chegar, meses depois, nos seis quilômetros.

Abril – parece que nada rolou, além dos Diários da Covid-19, minhas publicações relatando as primeiras semanas de distanciamento social.

Maio – Parei de escrever os Diários da Covid-19. Tudo se repetia e nada de horizontes melhores. Mal sabia que chegaríamos em dezembro com mais de 180 mil mortes pela doença no país. Editei o vídeo da primeira fase da campanha dos escritores de Roraima “Fique em Casa e leia um livro”. Fiz a primeira de duas ou três lives com Timóteo Camargo, modo que encontramos de ver-nos e conversar bobagens em segurança nessa época. Morreu o compositor Aldir Blanc, que viria a dar nome a todas as leis publicadas meses depois para lançar editais de auxílio e renda para artistas.

Junho – Começaram a cair com força as chuvas e as goteiras de casa. Senti frio em certos dias, frio de usar meia durante o dia. Fiz as primeiras lives do meu projeto Diálogos Literários Pandêmicos. Foram no instagram.



Julho – Botamos grama no quintal. Literalmente, eu e Zanny botamos a grama no quintal, carregando e montando os retângulos. Fizemos também um canteiro suspenso. Uma telha voou numa ventania noturna, começou a cair água no quarto, tive medo que o forro desabasse e estragasse o guarda-roupa. Entre julho e agosto Zanny adoeceu muito, com fraquezas, vômitos, febres.

Ficamos entre os dois resultados negativos para Covid-19, duas avaliações dizendo que era sim coronavírus e uma outra falando que era uma violenta infecção. Na dúvida, seguindo as orientações médicas, ficamos, como na canção, dormindo em camas separadas por um tempo até ela melhorar. 

Demorou e em certo momento, entre um soro e outro em suas veias e nada dela se fortalecer, cheguei a pensar em como iria criar o Edgarzinho sem a mãe.

Agosto – Colhi pitangas, acerolas e tomates no quintal. Recebi as minhas cópias dos livros do concurso literário que ajudei a organizar na UFRR. Teve um sarau on-line para lançar as obras. Publiquei muitos poemas nas redes, me incomodei com as goteiras na sala.

Setembro – Colhi tomates e pepinos. Vi o rio Cauamé subir e descer várias vezes. O carro quebrou mais uma vez. Acho que foi um furo no radiador. Das outras vezes a bateria acabou e um aro vazou óleo e ficou sem freio (isso voltou a acontecer em novembro ou dezembro, mas em outra roda. Sinal de que devo trocar esse meu bichinho).

Outubro – Fui júri de dois concursos literários no Sesc Roraima. Também fui um dos selecionados para o time de escritores que participou da versão on-line do Festival Literário do Sesc. Fizemos uma edição do Sarau da Lona Poética no encerramento do evento. Foi pelo youtube, o que nos estimulou a sair do instagram para reunir a turma na outra plataforma.  Dei uma entrevista via gravação em casa para a Band Roraima sobre o dia do livro.



Novembro – Comecei a gravar o podcast Macuxicast com o LuizValério e a Zanny. Participei da edição 2020 do Festival Literário de São Gonçalo (RJ), ganhei charges minhas do Lindomar Bach e revistas da Tribo da Justiça do Rapha Porto, arrisquei dividir uma praia com os amigos, fiz Sarau da Lona Poética, vi minha tia e vó serem internadas, ganhei a terceira publicação seguida de poemas meus na revista eletrônica de literatura Literalivre.

Dezembro  - Retomei arealização dos Diálogos Literários Pandêmicos, agora no you tube, fui selecionado em dois editais das leis Aldir Blanc do município de Boa Vista e do Estado de Roraima, o carro quebrou de novo e já agendei fazer mais um conserto em janeiro. 

Fizemos a mais longa edição da Lona Poética até agora, com 3h30 deduração. Também fui selecionado para ser parecerista cultural de uma secretaria de cultura de outro estado. Agora só falta me cadastrar.

Hoje é 24 de dezembro. Falta uma semana para o ano acabar. A vacina já está mais perto, não tanto como queria, mas perto.

Não tenho muitos sonhos para 2021. Só quero que minha família não sofra e que eu tenha foco para me dedicar mais à minha carreira literária. O restante é rotina.

Ah, quando lembrava ia anotando o que estava lendo e vendo.

Ficou essa lista de livros, HQs, séries e filmes (só os que consegui ver por inteiro). Não entram aí os inúmeros vídeos que vi no youtube sobre história da música na América Latina, sobretudo sobre salsa. Também não entram artigos e livros científicos. Que se jodan.

Então, o que você compartilhou, sem saber, comigo de leituras e vídeos?

Quase todas as séries, livros, filmes e afins que vi em 2020

Séries

1. Ascenção do Império Otomano
2. Unbreakable Kimmy Schimidt
3.
The Good Place
4. Drácula
5. Paradise DP 2t
6. Brooklin 99 6t
7. Titans 2t
8. Altered carbon 2t
9. Modern Family t 1, 2, 3, 4, 5, 6,7,8,9,10
10. Barbarians
11. La Revolution
12. Archer t 11

13. Por trás daquele som – t 1 e t 2

14. Rompan todo: La historia del rock en América Latina


FILMES
1.Hobbes and Shaw
2. Wonder Woman linhagem de sangue
3. 1917
4. Cães de guerra
5. Get Hard
6. O elo perdido
7. Operações Especiais
8. Um amor, mil casamentos
9. A leí da noite
10. Al son que me toquen, bailo
11. Atomic blondie
12. Senhor Estagiário
13. Resgate
14. Doc O mundo sem ninguém - AL
15. Doc As cidades mais incríveis do mundo antigo
16. Doc A grande história: humanos carnívoros
17. Loco por vós
18. American made
19. Doc Império Mongol
20. Focus
21. Liga da Justiça Sombria
22. Justice League Dark: Apokolips War 
23. Te quiero, imbecil.
24. No andaba muerto, estaba de parranda
25. Eurovision - festival da canção
26. Parker
27. O homem que mudou o jogo
28. Milf
29. Power
30. A lenda do cavaleiro sem cabeça
31. Origens Secretas
32. Afonso Padilha, alma de pobre
33. GDLK
34. Broken city
35.
The Devil all the time
36. Enola Holmes
37. Superman, o homem do amanhã
38. Superman Red Son
39.
O Halloween do Hubie
40. Ya no estoy aquí
41. Protegendo o inimigo
42. The man from U.NC.L.E
43. Matrix
44. A última cartada
45. Lanterna Verde
46. Troco em dobro
47. Bronx
48. Teocracia em vertigem -  porta dos fundos

LIVROS

1. Greenland - entre dois mundos, HQ de Bia Cruz
2. Histórias Brasileiras de Verão, Luís Fernando Verissimos.
3. ,Hilda Hilst
4. Capitães da areia, Jorge Amado.
5. 6. Contos reunidos, Moacyr Scliar
6. Faca, Ronaldo Correia de Brito
7. Ideias para adiar o fim do mundo, Ailton Krenak


HQs 

1. Coringa, de Brian Azarello
2. Constantine, a fagulha e a chama
3. Demolidor, anjo de guarda
4. A espada selvagem de Conan, a coleção, n° 1. 160 pág.
5. V de vingança
6. Batman que ri
7. O Cortiço
8. Pílulas Azuis
9. Tribo da Justiça 1 e 2
10. Dilbert – Já não lembro mais se somos muquiranas ou espertos


quinta-feira, dezembro 03, 2015

Star Wars, a fotinha do Stormtrooper com Edgar C-3PO


Não gosto da saga Star Wars. Quando muito, paro um pouco para ver com meu filho alguns trechos do desenho Star Wars Rebels. Aliás, o moleque curte tanto que até os filmes já está assistindo na TV (e me chamando e ficando bravo se não fico ao seu lado).

De toda forma, mesmo com esse desgosto pela série, foi impossível resistir ao canto da sereia da indústria cultural. Fui num shopping ontem e lá no fundão da loja da Riachuelo estava esse Stormtrooper feito de vinil em tamanho natural. Não resisti e peguei a almofadinha com o rosto do robô C-3PO para fazer um combinado e colocar no Facebook e agora aqui.


 Que a força esteja com aqueles que não aguentam mais ouvir os fãs alucinados esperando pela estreia do novo filme.

sexta-feira, julho 20, 2012

Reflexões sobre o tempo do passado e do presente

Nesta semana vi o DVD d“O homem do Futuro”. Achei fraco no começo, mas logo depois senti que engatou. Do meio da obra em diante começou a parte que achei mais interessante, do ponto de vista da física quântica profundamente estudada por mim em histórias em quadrinhos e outros filmes que abordam  viagens no tempo: o que será que muda hoje quando você tem a chance de alterar o seu passado?

Quando era mais novo e algo importante acontecia, pensava nos “marcos da vida”, aqueles acontecimentos que considero decisivos para estar onde, bem, regular ou mal, estou hoje.  Um pouco de exercício mental e consigo estabelecer diversos.

Na profissão, por exemplo. Se sou jornalista hoje, é por conta de ter lido em um livro da UFRR as ementas dos cursos de jornalismo e de letras. O que fez escolher a atual profissão foi uma disciplina chamada “comunicação comunitária”. Pensei na hora: “uau, que legal. Vou fazer trabalhos em comunidades!”. Me inscrevi, passei e nunca fiz nada parecido. Só engatei nesssa vida depois de formado em Sociologia, escolhida em desfavor de um curso de inglês. Aliás, a sociologia não tem nada a ver com o meu trabalho em comunidades. Se faço isso é por ter conseguido um grupo legal de pessoas para trabalhar e por ter lido muito sobre coletivos em sites. Ah, e por ter conseguido convencê-los. Isto é, eles também fizeram suas opções.

Se estou no Brasil ainda é por ter conseguido aprovação no vestibular de jornalismo. Era isso ou voltar para a minha cidade natal na Venezuela e cursar alguma carreira relacionada a engenharia de minas ou algo do tipo.

Coincidentemente, só viemos (eu e a dona mamãe) para o Brasil por minha causa, que achava meu futuro sem horizontes em Guasipati. Afinal, já no liceu (que engloba da sétima série até o último ano do ensino médio) todos os meus amigos estavam trabalhando em coisas legais, fazendo cursos no Ince, equivalente ao sistema Senai, e eu nada, era apenas um garoto bobo latinoamericano sem dinheiro no bolso.

Enfim, ter vindo para cá determinou para onde minha vida foi nos últimos 21 anos. Nessas duas décadas e um ano registrei um tanto de “marcos da vida”. Rapidamente:

1.Quase fui morto por um bêbado que achou legal apontar uma arma para minha cabeça. Já pensou em que blog VOCÊ estaria lendo um texto agora se o cara tivesse atirado mesmo?

2.Deixei de acertar algumas ofertas de emprego que depois se tornariam tanto muito lucrativas como muito horrorosas. Deu no que deu, né?

3.Escolhi ser pai e morar com a patroa. Daí os caminhos se dividem de fato, tanto financeiramente como amorosamente. Afinal, não dá mais para gastar tudo em viagens, bebidas, prostitutas e outras drogas. Tenho que economizar para garantir um bom presente ao moleque. E também não dá para ir de bar em bar namorando geral.

4.Não estudei o tanto que devia para certas coisas e perdi muito tempo investindo em outras (e muitas vezes em nada).

5.Tentei e desisti várias vezes de aprender a tocar violão. Tivesse aprendido, estaria numa banda, tocando música latina, possivelmente na tua cidade. Naipe de músico o povo diz que não me falta.

Mas agora não quero mais falar dos resultados que as escolhas trazem. Só sei que virar à esquerda ou dobrar para a direita, ficar parado ou ceder a vez faz muita diferença e, sinceramente, não sei em que ponto, caso fosse possível voltar no tempo para mudar algo, faria a alteração drástica de meu passado. Só sei que, de acordo com meus profundos saberes sobre viagens temporais, possivelmente nada seria como é.

Bem, o nível de comentários anda ridiculamente baixo no blog. Mesmo assim, vou deixar aí, jogado  no vento do tempo, uma pergunta: o que você mudaria em seu passado?

Aproveita o clipe da música Tempo Perdido, que ficou muito legal nas vozes dos protagonistas d'O Homem do Futuro:



sexta-feira, maio 27, 2011

Sequência de Ponte para Terabítia será filmada em Roraima

Nem Rio de Janeiro, nem Paulínia. Hollywood já confirmou: a sequência do filme Ponte para Terabítia será produzida em Boa Vista, capital de Roraima, estado brasileiro que está quase todo no hemisfério Norte.

http://2.bp.blogspot.com/-COVg_6pbg-4/TWHTdn9iB6I/AAAAAAAAA5Y/3E3gdPg6ps4/s1600/ponte-para-terabitia08.jpg
A ponte original
A vinda das equipes de cinema americano à Amazônia está sendo comemorada pelas equipes que planejam as políticas de turismo, lazer e cultura na capital. O estúdio responsável pelas filmagens foi convencido pela infraestrutura que lhe será oferecida. Além de ficar  mais perto dos EUA do que em qualquer outro Estado, a produção executiva do filme gostou da ideia de filmar numa “ponte” preparada especialmente para o filme.

O cenário principal ficará sobre o igarapé Mirandinha, na parte que separa os bairros  Aparecida e Caçari, bem ao lado da avenida Ville Roy, o que também vai facilitar o deslocamento das equipes. 


Futuro local das filmagens.
Área onde foi retirada material para plantar grama à margem do igarapé canalizado. Ação deixou descobertas raízes de árvores

Nova ponte para Terabítia

 A área foi recentemente desmatada pela Prefeitura de Boa Vista para canalizar o igarapé, inicialmente uma medida tomada para combater severamente o processo de poluição do curso d`água. Descobriu-se agora que, apesar de todas as evidências contrárias,  jogar concreto no leito do igarapé sob a alegação de urbanizar a área tinha a nobre finalidade de gerar empregos e visibilidade para a capital.

A sequência, conforme os produtores, pode vir a ter outro nome. Os americanos estudam chamar o filme de “Ponte para Aparecida”, fazendo uma ligação com a santa padroeira do Brasil, ou “Ponte para a praça do Caçari”, uma alegoria ao avanço das áreas urbanas sobre os rios e igarapés da Amazônia.

Antes mesmo de começar as filmagens, a obra municipal, injustamente criticada há algum tempo, já desperta a atenção de outros estúdios de cinema. Executivos e diretores avaliam a possibilidade de fazer algumas cenas para um novo Mad Max. O mote seria o começo de tudo o que resultou no mundo árido e sem vida que rodeou Mel Gibson nas telas, uma espécie de capítulo zero da trilogia.



Hollywood negou veemente os rumores sobre o igarapé Mirandinha ser cenário para um remake de Crocodilo Dundee. "Paul Hogan está muito velho. Além disso, na Amazônia só há jacarés. Fosse pouco, o jacaré de dois metros que estava sendo cogitado para estrear o filme foi pego no próprio igarapé usando produtos ilegais na noite desta quinta-feira 26 pelo Corpo de Bombeiros. Isso inviabiliza a produção", afirma um comunicado do estúdio.

Leia algumas matérias sobre a obra no igarapé Mirandinha:



terça-feira, setembro 14, 2010

Hulk X Exterminador do Futuro: o filme que você gostaria de ver



Qual será a melhor escolha para dirigir este filme?

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Sessão de cinema no Jardim Caranã

Foto:  Divulgação
Tana Halú, Luiz Valério, Zanny Adairalba e Edgar Borges formam o Arteliteratura
(Matéria publicada na Folha de Boa Vista de 19.02.10)

Remanescente das Sombras, primeiro longa-metragem roraimense, será exibido neste sábado no bairro Jardim Caranã. A sessão gratuita de cinema é uma promoção do Coletivo Arteliteratura Caimbé, que em 2010 realizará diversas atividades culturais naquela comunidade.

O filme começa às 19h30 no ponto cultural do Coletivo, localizado na rua Z, entre as ruas 18 e 19. Com censura 14 anos, Remanescente das Sombras foi lançado em 2009, com direção de Alex Pizano. No final da sessão, o público poderá conversar com o diretor e outros integrantes da equipe de produção e esclarecer dúvidas sobre a história, que aborda a caçada a um oficial nazista que se esconde em Roraima e cria um grupo criminoso.

Esta é a quarta ação na área de vídeo realizada pelo Coletivo Caimbé desde setembro do ano passado, quando promoveu a festa de aniversário do bairro 13 de Setembro e exibiu curtas e documentários produzidos em Roraima. Depois disso, foi a vez das comunidades dos municípios de Alto Alegre e do Cantá (Vila União, a 130 km de Boa Vista) assistirem a vídeos de animação infantil e adulta.

“A nossa proposta é fomentar a formação de público para as diversas manifestações da cultura, facilitando o acesso das pessoas a estes produtos”, afirma o artista plástico Tana Halú, integrante do Coletivo e morador do Jardim Caranã. A intenção é fazer novas sessões periodicamente, contando com a parceria da população e das empresas do bairro. “Tirando o cinema do Sesc Mecejana, ninguém promove ações regulares no audiovisual. Sentimos que a sociedade tem essa demanda e decidimos trabalhar para atendê-la”, acrescenta Tana.

Segundo o jornalista Edgar Borges, outro integrante do Caimbé, a presença do diretor Alex Pizzano será o diferencial deste sábado. “Quem estiver presente poderá saber mais sobre como foi produzir o primeiro longa de Roraima. Quem sabe não surge desta sessão uma ideia para um filme feito por alguém da comunidade? Será uma ação cultural gerando um produto cultural”, diz Edgar.

O Coletivo Arteliteratura Caimbé é uma organização cultural formada, além de Tana e Edgar, pelo jornalista Luiz Valério e pela gestora cultural Zanny Adairalba. O quarteto realiza ações em Boa Vista e no Interior do estado focadas no fortalecimento da cidadania. Também participa das mobilizações destinadas a fortalecer o setor do livro, leitura e literatura em Roraima. Informações sobre todas as ações do Coletivo Arteliteratura Caimbé podem ser obtidas em www.literaturacaimbe.blogspot.com e também no www.twitter.com/coletivocaimbe .

SERVIÇO

O que: Exibição do filme Remanescente das Sombras

Quando: Sábado (20/02)

Quanto: Entrada Franca

Horário: 19h30

Local: Rua Z, entre as ruas 18 e 19, bairro Jardim Caranã

Informações: 9131-6869 ou 9111-4001

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

O recomeço do mundo






Após cinco dias de folia e descanso, o mundo brasileiro volta ao normal. Todo mundo se divertiu, bebeu, riu, beijou muito na boca, fez (ou quase fez) filhos, dançou, pulou, riu de novo etc.


Todo mundo.


Menos eu, que fiquei de cama quase todos esses dias por conta de uma maldita gripe que até este momento ainda não deixou em paz.


Dor de cabeça, dor no corpo, febre, tosse, catarro, fotofobia em alguns momentos, fraqueza, muita fraqueza...


Resultado?


Dias enfurnado em casa. Só consegui sair na segunda para ver o último dia do Grito Rock Boa Vista, realização do Coletivo Canoa Cultural, e conferir algumas apresentações de bandas locais e uma turma de Manaus.


A parte boa é que vi muitos filmes, que chegaram por vários canais até mim. E se tivesse mais, mais veria.


Olhaí a lista e checa se já viu e gostou ou não deles:


- Pandorum


- Avatar


- 9 – a salvação (filme animado, dirigido por Tim Burton, o mesmo de Noiva Cadáver)



 -Gamer, com o bonitão que virou fã do carnaval carioca Gerard Butler.


- GI Joe – a origem de Cobra.




 - Milagre em Sta. Anna, drama ambientado na Segunda Grande Guerra e dirigido por Spike Lee. Muito bacana apesar de vez em quando parecer filme feito por amador.


- Sherlock Holmes (filmaço. O Sherlock me lembrou, com suas sacadas, o personagem principal do seriado Psych).


 - Os Substitutos, com Bruce Willis

- Garota infernal, com a aqui no filme meio magra mas sempre gostosona Megan Fox e sua parceira nerd Amanda Seyfried.

- Trocentos vídeos de um minuto com o tema Cidade


 - A Casa Monstro, filme de animação também.






domingo, fevereiro 14, 2010

Cineminha de graça: Remanescente das Sombras

Depois das oficinas de fotografia e de massinha ministradas por Tana Halú no Grito Rock 2010, o Coletivo Arteliteratura Caimbé prepara-se para uma nova empreitada.
Vamos exibir no sábado (20) o primeiro longa roraimense: Remanescente das Sombras, dirigido por Alex Pizano e lançado ano passado.
A exibição terá entrada franca e será às 19h30, no Centro Cultural Caimbé, que fica na rua Z, a última do bairro Jardim Caranã.
O diretor e sua equipe de produção estarão lá para conversar com os presentes. Será uma noite bacana.
Depois escrevo mais. Por enquanto, fica com o trailer do filme







Ah, e lembre-se: dia 13 de Março tem a celebração do Dia Nacional da Poesia 2010.


Para saber na hora as novidades, bem antes de chegarem no blog, segue o Coletivo Arteliteratura Caimbé no twitter: www.twitter.com/coletivocaimbe

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Amajari vai ganhar um Cine Mais Cultura
  
Projeto apresentado pelo Município de Amajari, a 134  quilômetros de Boa Vista, foi selecionado pelo Ministério da Cultura para receber uma unidade do Cine Mais Cultura.
O projeto receberá kit com telão (4mx3m), aparelho de DVD player, projetor digital, mesa de som de quatro canais, quatro caixas de som, amplificador, dois microfones sem fio, dentre outros equipamentos. O beneficiado também poderão escolher até 104 DVDs do catálogo da Programadora Brasil, além de participar de oficinas de capacitação cineclubista.
Na relação publicada hoje pelo Ministério da Cultura só não consta o nome da instituição ou organização que se deu bem em Amajari.
Eu, aqui em Boa Vista, estou morrendo de inveja, doido para montar um cineclube. Até vou fazer no dia 20, junto com a turma do Coletivo Arteliteratura Caimbé, a exibição do filme Remanescentes das Sombras. Será, literalmente, no limite da cidade, na Rua Z (última rua, última letra) do Jardim Caranã.
Voltando: pelo que me consta, é o segundo prêmio que Roraima leva neste começo do ano.  O outro foi o das Culturas Populares, com R$ 10 mil para cada selecionado, conforme post abaixo. No ano passado, em contas de cabeça, sem nenhuma anotação, vieram mais de R$ 400 mil para o setor cultural do Estado. Só o pessoal do Teatro levou quase a metade disso aí .
E depois neguinho vem falar que o Governo Federal trata mal Roraima. É tudo ranço derivado das demarcações das terras indígenas.
É bom lembrar que para todo o País, incluindo aí o desprestigiado Roraima, o Ministério da Cultura está com 20 editais abertos. São R$ 100 milhões, sendo R$ 92 milhões destinados a produções cinematográficas. Outra parte dos recursos vai para os pequenos municípios brasileiros. O edital Mais Cultura de Modernização de Bibliotecas Públicas Municipais concederá até 100 kits de modernização no valor de R$ 34 mil para cidades de até 20 mil habitantes. As cidades com população de até 50 mil habitantes que não contam com nenhum museu também podem receber apoio para implantar esse tipo de equipamento cultural. Os editais estão publicados na página do Ministério da Cultura, disponíveis para quem encarar escrever os projetos.    Falando em editais,
é bom correr se quiser participar do Programa Sistema Eletrobrás de Cultura 2010. As inscrições estão abertas nas seguintes modalidades: espetáculos teatrais adultos, audiovisual (longa-metragem), festivais de cinema e teatro e patrimônio imaterial (manifestações culturais folclóricas). A seleção das produções patrocinadas será realizada por uma comissão mista, composta por profissionais renomados ligados a cada área contemplada no programa. As inscrições vão até 15 de março. Vai aqui para baixar o edital e se inscrever.

terça-feira, janeiro 19, 2010

Rock e clip feitos em Roraima






A galera da banda Somero lançou na última semana o seu primeiro videoclip, dirigido por Alex Pizano. A música é o do vocalista Vinicius Tocantins e foi inspirada no atual namoro do roqueiro indie.

Para ver outros vídeos da banda no Youtube, vai aqui. Lá tem, mas vou te adiantar aqui, o link para você dar uma subida no palco MP3 dos caras.


Ah, o restante dos créditos do clipe: fotografia de Orib Ziedson e Farley Santos como assistente de direção.


P.S.: essa galera também foi responsável pelo primeiro longametragem de Roraima: Remanescente das Sombras, sobre o qual algo já foi dito neste blog.

P.S.2: ando sem o sistema de comentários. Perdi o haloscan por não querer pagar, não sei o que aconteceu com o sistema Intense Debate (ou o contrário) e não sei o que rolou com o sistema do blogger. Se quiser comentar, manda e-mail: edgarjfborges@gmail.com ou tuita: @borgesedgar

quarta-feira, novembro 11, 2009


Desocupando o tempo




Transformers 2

Gran Torino




Procura-se um amor que goste de cachorros


The Commitments




Harry Potter, a série

O último Moicano

Boa noite, boa sorte






Controle Absoluto

Sem Vestígios

Se beber, não case

Presságio

A valsa com Bashir







Bá, tava esquecendo: The Commitments, de novo.




quarta-feira, outubro 28, 2009

Cinema roraimense, reggaeton e viagens do Coletivo

1.    O filme do Alex Pizano é muito legal. Tirando as ratadas técnicas que toda produção independente tem (ainda mais quando a grana da produção mal chegou aos mil reais), o primeiro longa de Roraima não faz feio pra ninguém.

2.    O que mais gostei de Remanescente das Sombras foi a visão que o Alex jogou de Boa Vista, principalmente nas cenas de rua. Quem assiste já tem noção do pequeno caos que já está se formando no trânsito da menor capital do Brasil.

3.    A atuação de Bruno Garmatz como o nazista Von Deck (ou algo assim) é muito boa. Todos se admiraram, pois o Brunão é muito na dele e nunca havia feito algo parecido aqui em Roraima. Eu não fui pego de surpresa pois já sabia que o galego havia sido modelo e ator em sua distante juventude, lá pelas bandas de Matogrosso e Paraná.

4.    O Coletivo Arteliteratura Caimbé promove nesta quarta-feira uma mostra de filmes animados no município de Alto Alegre, a 89 km de Boa Vista. A atividade faz parte do DIA 2009 (Dia Internacional de Animação), realizado simultaneamente às 19h30 em quase 500 cidades pela Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA). Por lá estão os companheiros Luiz Valério e Tana Halú.

5.    Na sexta vamos os três mais dona Zanny Adairalba para uma escola na Vila União, município do Cantá, fazer oficinas de massinha e de texto. E também viver perigosas aventuras em estradas não asfaltadas, claro.

6.    Você já ouviu reggaeton? A batida é muito boa mas as letras são uma porcaria. É quem nem a maioria dos hip hops e raps que enchem a tela da MTV americana e do TVZ. O que vale é a mexida. Pois bem, o presidente Hugo Chávez vai, conforme diz a mídia, cantar reggaeton com o grupo Calle 13 num grande show que vai rolar em Caracas, capital da Venezuela. Eu já vi o programa dominical do Chávez. Garanto que daquela garganta não sai uma bela voz.

7.    Aqui em Boa Vista é comum os carros passarem por você lentamente com o som no último tocando CD’s de reggaeton baixados na net ou comprados em Santa Elena, fronteira com o Brasil.

8.    Aliás, uma coisa interessante nesses cantores de reggaeton é que todos trocam o R pela L. Acho que é para reforçar a empatia com a população mais pobre da América espanhola. Essa parcela da sociedade, principalmente, faz essa troca nas conversas cotidianas.

9.    Por conta da notícia do Chávez e do Calle 13 fui atrás de saber qual é a dos caras. Sinceramente, continuo sendo mais os velhos e bons merengue, salsa e rock-pop.

10.   Tentei, mas ainda não aprendi a, depois de achar o link no youtube, colocar o vídeo aqui no blog. Se alguém souber, me ensina ou passa um link que ensine. Se não fosse isso, teria colocado uns clipes de Calle 13.