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terça-feira, agosto 25, 2020

Teve lançamento de livro na UFRR falando literariamente sobre a pandemia

Na sexta passada (21;8/2020) fizemos o lançamento on-line dos dois primeiros volumes da coleção Literatura de Circunstâncias/Prêmio Devair Fiorotti de Literatura, publicados pela Editora da Universidade Federal de Roraima.

Foi muito bacana ouvir os autores lendo trechos de seus textos.




Para mim, que fiz a sugestão do prêmio e atuei como um dos organizadores, junto com os professores  Roberto Mibielli  e Fábio Carvalho, foi um momento especial na minha jornada de agente cultural da área da literatura.




Na foto eu seguro as versões impressas dos dois volumes, mas eles também foram lançados em formato ebook. Se você quiser ler os textos, acessa o site da editora da UFRR e baixa-os: 

 Literatura de Circunstância (Vol 1) e  Literatura de Circunstância (Vol 2)


Ah, vê a matéria de divulgação que rolou no portal da UFRR: 


A Editora da Universidade Federal de Roraima (EdUFRR) promove na próxima sexta-feira (21/8) um sarau on-line para fazer o lançamento dos dois primeiros volumes da coleção Literatura de Circunstâncias/Prêmio Devair Fiorotti de Literatura.  A ação faz parte do Programa de Extensão ao enfrentamento ao coronavírus, da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis e Extensão (PRAE).

O lançamento será feito pelo canal de Youtube do Programa de Pós-graduação em Letras (PPGL) da UFRR , com início da transmissão às 16h, horário de Brasília. 

A intenção é reunir todos os participantes da coletânea e abrir espaço para leituras de trechos dos textos ganhadores do concurso.

 Os dois volumes da Coleção Literatura de Circunstâncias serão disponibilizados para download na página da EdUFRR: www.ufrr.br/editora.  Além disso, a editora fez uma tiragem impressa que será distribuída entre os autores e nas bibliotecas do Estado.

O concurso Literatura de circunstância/Prêmio Devair Fiorotti de Literatura teve como tema “Pandemias: cuidados, prevenção, efeitos e consequência sobre a vida humana: dimensões múltiplas de uma temerária e inquietante experiência coletiva”.

O volume 1 da Coletânea é composto de 15 poemas,15 minicontos e 15 crônicas; enquanto o volume 2 é composto de 15 contos. Na categoria Poema, as comissões Organizadora e de Avalição homenageiam a memória do recém-falecido poeta e professor da UFRR, Devair Fiorotti, com dois poemas hors-concours.

A iniciativa estimulou um grande contingente de escritores de todas as regiões do País, além de escritores que residem em Portugal e na Polônia, a produzirem um conjunto de textos que tratam de diferentes perspectivas, com profundidade e agudeza, e ao mesmo tempo com muita graça e leveza, da condição-limite vivenciada pela humanidade neste ano de 2020, em que ela foi obrigada a uma repentina e profunda mudança de hábitos.

O prêmio literário teve o suporte da EdUFRR e foi organizado por Fábio Almeida de Carvalho, seu diretor, por Roberto Mibielli, escritor e coordenador do Programa de Pós-graduação em Letras da UFRR (PPGL), e por Edgar Borges, escritor e integrante do grupo literário Coletivo Caimbé.

“Esperamos que seja esta a primeira de uma série de publicações de obras literárias que conjuguem alto valor estético e grande relevância social e que, assim, a EdUFRR possa ajudar a Universidade Federal de Roraima a cumprir o seu primordial papel de impulsionadora da ciência, da cultura e da arte que circula e que se produz no extremo norte do Brasil”, afirma o diretor da editora.

quarta-feira, abril 27, 2016

Contabilidades amorosas do Sarau da Lona Poética

Vê: passo semanas sem postar nada aqui mas em outros cantos da vida digital e real apareço sempre.Um canto em que sempre apareço é o das ações do Coletivo Caimbé, com o qual andei fazendo uma pá de poesia e saraus nos últimos meses.

O resumo disso está aqui, nesta cópia da postagem que fizemos para relembrar por onde e com andamos entre novembro de 2015 e abril de 2016. Sente:



Nos 11 saraus que fizemos entre novembro de 2015 até abril de 2016 com o apoio do Ministério da Cultura contabilizamos os seguintes convidados: 21 poetas e declamadores, 11 músicos e 26 artistas visuais e fotógrafos.

Eternos agradecimentos a este povo que aceitou nossos convites:

21 Poetas e declamadores:
Rodrigo Mebs, Sulivan Barros, Hander Frank, Tallon Almeida, Carol Alcoforado, Felipe Thiago, Marcelo Perez, Devair Fiorotti, Elimacuxi, Sony Ferseck, Anderson Souza, Marisa Bezerra, Brendo Vieira, Aldenor Pimentel, Vânia Coelho, Zanny Adairalba,   Claudia Íris, Tony Andrey, Paulo Henrique Braga, Claudio Isaias da Silva Junior e Eduardo Campos.

11 Músicos:
JJ Vilela, Paulo Segundo, Evilene Paixão, Big  Berg, 7Niggaz, Claudio Moura, Timóteo Camargo, Graziela Camargo, Avinash Jonathan,  Mike Guy-bras e Viover.

26 Artistas visuais e fotógrafos:
Claudia Caroline Pereira de Oliveira, Georgina Ariane Sarmento, Geovan Almeida Solon, Morgana Forte, Mateus Forte, Dayana Soares, Kayo Soares, Ana Carolina Rocha, Hemanuella Vieira, Leila  Baptaglin, Thayline Silva, Cláudio Barros, Elias Magalhães, Rhafael Porto, Eduardo Briglia, Sulivan Barros, Tafinis Said, Cláudio Barros,  Raphael Michels, Evelly Paat, Guaracy Costa, Kellen Silva, Ellen Apolinário, Elimacuxi, Gê Nova e Mary Jô Borrero.

Isso sem contar a galera linda que aparece sempre para deliciar o povo na hora do microfone aberto.

(Na verdade, foram 12 saraus quando incluímos a atividade na rádio Monte Roraima FM)

Quer ver/ler?

Cada linha é um link: 











quarta-feira, março 30, 2016

Entrevista para o programa Atrevida, da Band Roraima, falando sobre poesia e o coletivo Caimbé

No dia 17 (ou 18) de março de 2016 estive no programa Atrevida, da Band Roraima, junto com o poeta Rodrigo Mebs.

Falamos sobre as ações do Coletivo Caimbé para comemorar o mês da poesia e do lançamento do livro cartonero Carrossel Agalopado, de Zanny Adairalba.

Confere como foi no vídeo:

 

quinta-feira, fevereiro 18, 2016

Sugestões para a Secretaria Estadual de Cultura de Roraima



A Secretaria Estadual de Cultura convocou ontem (17.02.16) os artistas e produtores culturais locais para uma conversa com a nova titular da pasta, Selma Mulinari.

Mesmo não gostando desse tipo de reunião por não gostar muito de reuniões, fui lá e ainda chamei os parceiros.

Estava previsto para começar 18h, mas a secretaria só começou a falar por volta de 18h50. Antes disso, o locutor/apresentador/mestre de cerimônias ficou convocando os presentes a assumirem o microfone e cantar/declamar/tocar para animar os presentes.

Me lembrou o sarau que organizo, quando começo a chamar a turma.

A secretaria foi amistosa em sua fala, colocando-se à disposição da comunidade cultural para trabalhar em conjunto, falou que o Estado tem algumas ações em vista, lembrou de seu passado como chefe de Departamento de Cultura, disse que estará sempre aberta para ouvir demandas.

Aí ela passou o microfone para o responsável pelo setor de Turismo no estado, o Peixoto (conforme foi apresentado) que falou de uma ação de cadastramento de artistas em parceria com o Ministério do Turismo que pode gerar cachês bacanas para quem for selecionado.

E só. Acabou a parte séria e começou a confraternização.

O microfone já foi sendo passado para quem queria cantar e o locutor já chamou o povo para a mesa de lanchinhos que estava sendo servida.

Eu e algumas outras pessoas estávamos esperando o momento do microfone aberto para quem quisesse apresentar demandas, sugestões, propostas em público.

Não rolou.

Fiquei frustrado. Tipo, foi muito educado mesmo por parte da nova secretaria apresentar-se ao seu principal público (é bem mais do que rola na Fundação de Cultura de Boa Vista), mas faltou algo mais. Faltou o momento da conversa aberta, aquela em que elogios e cobranças são feitas na frente de todos e não ali no pé do ouvido, na roda com os amigos.

De toda forma, como a secretária disse querer que todos expressássemos nossas demandas, aproveito este espaço gratuito para pontuar algumas delas e dar minha contribuição para o sucesso de sua gestão:

1.       Secretária, muitos anseios e muitas propostas dos produtores de arte e cultura em nosso Estado já estão registrados nos anais das conferências estaduais de cultura. Peça para sua equipe resgatar esses documentos. A última foi em 2013.
2.       Dê andamento público aos trabalhos do Plano Estadual de Cultura. Para nós, produtores e artistas, políticas de estado são mais produtivas que políticas de governo.
3.       Especificamente falando da nossa área, invista na literatura, livro, leitura e bibliotecas: nós, que trabalhamos nas cadeias criativa, mediadora e produtiva do segmento, estamos à margem de quase todos os investimentos do Estado. Crie editais de prêmios e bolsas para circulação da nossa literatura e  para a produção de livros, por exemplo. Aplique dinheiro na compra de nossas obras e distribua-as em todas as bibliotecas de Roraima.  Isso nos dará ar para poder continuar trabalhando. Espelhe-se no que outros estados fazem para fomentar-nos. Espelhe-se nas boas ações do Ministério da Cultura. E, por favor, vá além da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Já basta dos produtores e artistas a pedir dinheiro de empresários para bancar a cultura. Quer dizer, há quem ache o máximo a lei, mas eu acredito que podemos ir muito além dela rapidamente.  É só separar 20% dos recursos do arraial, por exemplo.
4.       Reforçando: editais com seleção isenta são muito bacanas, são modernos, democráticos e, olha que contemporâneo, diminuem esse costume de ter produtor e artista indo bater no balcão da gestão para pedir grana e outros apoios, feito nos anos 1970.
5.       Determine, divulgue e amplie os apoios de logística e infraestrutura para as ações de nosso segmento. Se não tem grana mas tem parcerias, todos ganham e a cena literária se fortalece. Mas não esqueça que recursos ainda são muito bem-vindos.
6.       Faça outras reuniões segmentadas, em horários bacanas como o de ontem, facilitando a vida de quem trabalha o dia todo e não poderia faltar para ir a encontros matutinos, por exemplo. Bote os assessores para anotar e, com certeza, terá boas ideias para colocar em prática.
7.       Por último e não menos importante, dê o start nos debates sobre a necessidade de um Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas. É um trabalho penoso, mas seria um marco para sua carreira como gestora oriunda do setor educacional. 

De nada e boa sorte, secretária Selma. Como um dos agentes que batalhou muito em reuniões e debates para que fosse criada a Secretaria Estadual de Cultura, eu realmente torço por uma gestão exitosa para todos.

segunda-feira, dezembro 21, 2015

Dias de novembro no Rio de Janeiro

O tempo foi passando e quase esqueço de escrever sobre a segunda viagem que fiz ao Rio de Janeiro em 2015.
 

Desta vez foi para os Fóruns Nacionais Setoriais, promovidos pelo Ministério da Cultura entre os dias 10 e 13 de novembro. A intenção era participar dos debates e da eleição para a nova composição dos Colegiados Setoriais do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC).




Localize a minha foto nesse painel que o pessoal do MinC mandou fazer para ser o fundo dos debates no Teatro Dulcina

Cheguei na manhã do dia 10, depois de 8 ou 9 horas de viagem saindo de Boa Vista.

Sem nada de cansaço no corpo, já fui saindo para conhecer a Casa França-Brasil, que fica bem pertinho da hospedagem, o Guanabara Windsor Hotel. Acompanhado do escritor Aldenor Pimentel e da artista plástica Dayana Soares, colegas eleitos em Roraima para os fóruns, demos uma passada pelo CCBB para ver  exposição do Castelo Rá-tim-bum mas era terça e estava fechado. Dali mesmo, sem muito medo da vida, caímos no Centro Cultural dos Correios, onde tiramos algumas fotos bacanas na linda exposição a respeita das obras do artista “Elifas Andreato: 50 Anos”.





Com Aldenor Pimentel e Dayana Soares na exposição "Elifas Andreato: 50 Anos"





Com o tempo correndo e sem medo de caminhar, encaramos a avenida Presidente Vargas e fomos até a Biblioteca Parque conferir o que tinha de bom lá. Estávamos atrás de uma exposição da Mafalda, mas quando chegamos avisaram que havia sido encerrada dias antes. =(

Na volta já estava na hora de tomar banho e ir até o Teatro Dulcina para a abertura dos trabalhos, que foram intensos todos os dias, reunindo gentes das áreas de literatura, artes visuais, música, dança e teatro.





Conselheiros do antigo  colegiado antigo de Literatura


Com os cearenses Mileide Flores e Kelsen Bravos


Gente da área criativa da literatura que esteve nos fóruns

Turma do antigo Colegiado Setorial de Literatura, Livro, Leitura e Bibliotecas

Parte da turma de Roraima
 Nas horas de folga, basicamente à noite, aproveitei para conhecer outros museus e rever duas figuras boníssimas do Rio: a especialista em cervejas estrangeiras Deni Argenta e o “capitão” Rodrigo. 

Também  reencontrei André Lobão, bródi jornalista e ativista da mídia livre que conheci numa viagem ao Ceará há uns anos justamente para discutir esse tema. Almoçamos junto no bar Edeal, ali no Centrão.



Lobão, Rodrigo, Deni e eu
 
André Lobão, ativista da mídia livre

Deni Argenta, dôtora das imaterialidades




 Desta vez, sem combinar, encontrei pelas ruas da metrópole dois conhecidos ao acaso: John Conceição e Rebeca Brandão, duas figuras que lidam com poesia e que havia conhecido durante o SarAll, o Encontro Nacional de Saraus que rolou em setembro durante a Bienal do Livro do Rio.

Rebeca, colando cartazes do Sarau do Escritório na Lapa

John Conceição, eu, Dayana Soares e Aldenor Pimentel: os sem CCBB na terça ou encontros nas ruas do Rio







Resumindo as passeadas: consegui ir no Museu de Arte do Rio, no Museu Nacional de Belas Artes, no Saara, na Lapa, em Copabacana, no Beco dos Barbeiros e andar por algumas outras ruas do Centro do Rio.
Agora é torcer para viajar novamente neste ano que chega e conhecer mais sobre o Rio e outras cidades.
Se algum leitor quiser me convidar para conhecer sua cidade, é só chamar.  =)



Vista do MAR. Ao fundo, o Museu do Amanhã

Exposição fotográfica da história do jornal O Globo

Na entrada do Belas Artes
Navio Negreiro- Di Cavalcanti - no Museu de Belas Artes

No CCBB

Exposição Castelo Rá-tim-bum no CCBB do Rio



Exposição Castelo Rá-tim-bum no CCBB do Rio






Exposição Castelo Rá-tim-bum no CCBB do Rio


Na parede do banheiro do Vaca Atolada

Vista noturna da janela do hotel: Candelária e Niterói
Vista matutina

Bar Edeal, no Beco dos Barbeiros
 

Nos becos por trás do CCBB

Numa banca de revistas da avenida Presidente Vargas



Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Ruas do Rio




Bar Vaca Atolada


Sarau Divergente