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domingo, dezembro 12, 2021

Identificação ativada: um texto sobre identidade para a revista Cult

Um texto meu foi publicado na revista Cult, na seção Lugar de Fala, um espaço aberto a leitores/colaboradores da publicação, sempre com uma temática distinta. 

O tema de novembro de 2021 foi “a arte e a educação como meios para combater
o racismo”.
Gersika Nascimento, minha colega jornalista da UFRR me avisou, fiquei pensando sobre o assunto e em 13/11 escrevi e mandei. Dois dias depois publicaram, mas eu só fui ver agora em dezembro, quase quatro semanas depois.
 

No texto, uma crônica, relato uma atividade que o Coletivo Caimbé fez numa comunidade da Terra Indígena São Marcos e ajudou a fortalecer a identidade das crianças. Quem quiser ler na revista, pode acessar aqui: https://revistacult.uol.com.br/home/identificacao-ativada/.

Ou poupar tempo e só rolar a tela para ver logo aqui, na fonte do criador. 


Identificação ativada

Era nossa primeira atividade na comunidade Campo Alegre, na Terra Indígena São Marcos, em Roraima. No pequeno malocão cheio de crianças com, no máximo, dez anos de idade, estávamos nós, o pessoal da capital que ia contar histórias e fazer outras atividades lúdicas.
 

Já havia conversado com o tuxaua sobre quais eram as etnias predominantes na comunidade. Campo Alegre, nesse então, era formada sobretudo por famílias Macuxi e Wapichana. Tentando estabelecer um elo com as crianças, falei em nossa apresentação que éramos um coletivo literário chamado Caimbé, mesmo nome da árvore característica do lavrado roraimense, e que eu e um dos meus colegas descendíamos de indígenas como elas e os seus pais.
 

Para estimulá-los a falar alguma coisa antes de começar a contação de histórias, perguntei:
 

—Quem aqui é Macuxi?


Silêncio, olhares curiosos em minha direção e para os coleguinhas. Insisti, talvez não houvesse ninguém nesse dia descendente dessa etnia:


— E quem é Wapichana?


Novo silêncio, o rosto sério nos adultos presentes e o olhar ainda mais curioso nos pequenos. Apelei.


— Quem aqui tem pai ou mãe Macuxi ou Wapichana?


Todas as mãos se levantaram, alguns falaram que o pai era de uma etnia e mãe de outra ou que apenas um dos pais era indígena. Em segundos traçaram toda a genealogia do núcleo familiar. Engatei o discurso de fortalecimento da identidade:


— Ah, que legal saber sobre vocês! E vocês sabiam que se nossa mãe ou pai é indígena, nós também somos, vivendo aqui na comunidade ou lá na cidade? Então me digam: aqui é Macuxi ou Wapichana?


Todas as mãos se levantaram, falei mais algumas coisas, meus colegas deram continuidade às ações e fomos embora depois, rumo à comunidade de Vista Alegre, repetir os trabalhos do projeto Caminhada Arteliteratura. Voltamos para a capital e retornamos duas ou três semanas depois para Campo Alegre. Era um sábado de muito vento e desta vez havia mais crianças. Quis testar se a conversa sobre identidade havia surtido algum efeito e perguntei novamente se havia algum indígena no malocão.


Todas as mãozinhas se levantaram. Sorrindo, olhei para os meus colegas e para os adultos da comunidade e insisti no detalhamento, perguntando sobre quem era de qual etnia. Um garotinho levantou as mãos para identificar-se tanto como Macuxi como Wapichana. Lembrei que na primeira visita ele não havia se identificado como pertencente a nenhum grupo e comentei isso com os adultos.
 

— Ah, ele chegou na casa dele, falou com os pais e desde aquele dia fica por toda a comunidade dizendo “eu sou indígena, eu sou Macuxi, eu sou Wapichana” — contou alguém, sorrindo e acrescentando que outras crianças também haviam começado a identificar-se como pertencentes às etnias.


Quando saímos rumo à próxima comunidade, estava muito feliz. Em uma terra como Roraima, onde até bem pouco tempo era vergonhoso identificar-se como indígena, ver crianças assumindo orgulhosamente essa identidade é um sinal de belas e boas mudanças. De todas as recompensas que me trouxeram as viagens do projeto Caminhada Arteliteratura, essa foi a maior de todas.


 
Edgar Borges é escritor, jornalista e articulador do grupo literário Coletivo Caimbé. Mora em Boa Vista, RR.

 

******

Para saber mais sobre a Caminhada Arteliteratura, projeto cujo nome fazia referência ao neologismo que criamos e fazia parte da antiga denominação do Coletivo Caimbé, basta clicar aqui.  

 

domingo, dezembro 05, 2021

Um poema premiado numa mostra cultural do IFRR

A semana fechou com uma felicidade literária: um poema de minha autoria foi premiado com o primeiro lugar na categoria Literatura/comunidade externa da Mostra Cultural do IX Fórum de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação Tecnológica (Forint) do Instituto Federal de Roraima (IFRR).

 

 

A premiação será um tablet. Estou feliz. Escrevi o poema em julho deste ano, pensando em como as pessoas querem forçar o “está tudo bem” nestes tempos estranhos de variantes e agonias.

 
Eis o poema:
 

Há normalidade 


O relógio de ontem não é mais o mesmo
Engasgo os minutos enquanto sinto esse sabor
Esperando que tudo fosse um sonho
E a normalidade reinasse
E se a normalidade a reinar estivesse
Que tudo se risse entre si
E palhaços cambaleassem circenses na calçada
É segunda, grita o meu vizinho ao seu café
Não o acompanho, não acompanho ninguém
Esta é a normalidade diária que sinto
Me engole, me engasga, me abate
Caio e finjo que continuo em pé
Assim posso segurar os outros que caem
Levantá-los e rir com eles
Dizer-lhes que há normalidade nisso
E que é isso mesmo
Um dia de riso, uns dias de choro
Engasgo, mas nego e digo que
Há normalidade em viver assim
Engolindo as horas
Engolindo medos em dias sem fim
 
.........

Aqui é possível ver a forma bonita como o IFRR divulgou. Fizeram uma transmissão no YouTube e montaram um vídeo padrão Oscar para anunciar os ganhadores. 

Achei muito bacana a estratégia. Clica para assistir, já está no ponto no qual começa a passar o vídeo: 




segunda-feira, maio 24, 2021

Um conto e um poema selecionados para revistas literárias de maio e junho

 Notícias literárias minhas: 

(A foto é só para mostrar que além de escrever, também estou deixando crescer o cabelo)

Até o final deste mês será publicada a 27ª edição da revista literária LiteraLivre e nela virá um conto de minha autoria.

Foram 836 textos inscritos e 166 selecionados.

A relação completa dos autores desta edição pode ser conferida neste link.

De Roraima, além de mim, Aldenor Pimentel também foi selecionado.

Aqui, na categoria Literatura, vocês podem ver os links para as outras ocasiões em que fui selecionado nesta revista. Só cliquem.

Também terá uma poesia de minha autoria na segunda edição da Revista Cultural Traços, prevista para ir ao ar no dia 1º de junho.

Conforme o comunicado dos editores, foram 620 trabalhos enviados  e 99 selecionados.

A relação dos autores e o nome das obras pode ser conferida aqui.


 

terça-feira, março 30, 2021

Uma crônica publicada na 26a edição da revista LiteraLivre

 Bom dia, povo.

Aqui tem a 26a edição da revista eletrônica LiteraLivre, que saiu neste 30 de março de 2021 com uma crônica que escrevi ano passado durante a internação hospitalar de uma tia e minha, agora falecida, avó.

Dá para ler online ou baixar. É o primeiro texto meu selecionado/publicado no ano fora das minhas redes.




Acessem clicando nos links, baixem, compartilhem, participem:

Recanto das letrasDrive (leitura e Download) e/ou Calaméo.

xxxx

Aqui, na categoria Literatura, vocês podem ver os links para as outras ocasiões em que fui selecionado nesta revista. Só cliquem.

sexta-feira, março 05, 2021

Março dos escritores de prosa nos Diálogos Literários Pandêmicos

Um encontro semanal para conversar com representantes da área cultural, artística e do colecionismo, entre outros assuntos. Essa é a proposta do webprograma Diálogos Literários Pandêmicos, veiculado no Youtube desde o ano passado.

A iniciativa é comandada por este cronista toda segunda-feira, sempre a partir


das 19h30.

Em março, como parte da contrapartida de um projeto selecionado em um edital da lei Aldir Blanc estadual, serão entrevistados quatro escritores e escritoras de contos, crônicas e romances.

Em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, conversarei com Vanessa Brandão, jornalista, cronista e editora do blog Minha Janela. 



O contista Gabriel Alencarautor do livro Personagens não bíblicos e suas histórias, será entrevistado no dia 15/3. 

No dia 22, a conversa será com Afonso Rodrigues de Oliveira, articulista do jornal Folha de Boa Vista há mais de trinta anos e autor do livro de crônicas Caçador de Marimbondos e do romance E Deus criou o Mundo.

 

Alexia Braga, contadora de histórias e autora de vários livros voltados para o público infanto-juvenil, é a convidada do dia 29/3.


Diálogos Literários foi um projeto que realizei durante vários anos em feiras e eventos literários de Roraima. 

O propósito era conversar com escritores sobre o seu fazer artístico, apresentando ao público dos eventos os autores.

Com a reclusão como medida de segurança diante da pandemia de Covid-19, decidi acrescentar o termo “pandêmicos” e convidar representantes de outras áreas para conversar, via internet, sobre temas como colecionismo, artes plásticas, teatro, história da cidade de Boa Vista, cinema e, principalmente, literatura. 

Nasceram assim, os Diálogos Literários Pandêmicos. Fiz algumas edições no instagram e salvei aqui neste blog os vídeos. Depois migrei para o youtube. Para acompanhar as entrevistas, acesse e se inscreva no meu canal www.youtube.com/edgarborges.

Apesar de fazer jornalismo cultural desde a década de 1990, sempre me foquei na escrita e nunca no audiovisual. Entrevistar pessoas neste formato é um desafio e, ao mesmo tempo, uma diversão que me ajuda a relaxar enquanto não chega a vacina para todos e o melhor for o distanciamento social.

A realização desta sequência de entrevistas em março complementa o projeto “Literatura e prosa em Roraima”, que aprovei no edital N° 006/2020 - Prêmio Dorval de Magalhães de Literatura.  Este projeto é apoiado pelo Governo do Brasil e pelo estado de Roraima, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e do Fundo Estadual da Cultura, com recursos provenientes da lei federal N 14.017, de 29 de junho de 2020.

Pela proposta aprovada, a Secult comprou exemplares do livro de contos Sem Grandes Delongas para efetuar a distribuição em escolas e bibliotecas de Boa Vista e dos municípios do Interior. Como parte da contrapartida, propus realizar os encontros com outros autores da área da prosa.

Sem Grandes Delongas é um livro de contos que aborda temas como relacionamentos amorosos, cenas do cotidiano urbano da Amazônia, mitos e lendas da região Norte e muitas situações do dia a dia. O conteúdo pode ser lido sem nenhuma restrição por jovens e adultos e eu espero que em todos os municípios o livro encontre leitores. 

O livro pode ser baixado gratuitamente aqui. 

 

quarta-feira, outubro 21, 2020

Um poema meu na 23ª edição da Revista LiteraLivre

A edição dos meses de setembro e outubro da revista digital de literatura LiteraLivre entrou no ar faz uns bons dias, mas só agora arranjei tempo, disposição e memória para avisar vocês que tem um fotopoema meu lá para conferirem. 

A LiteraLivre pode ser lida de graça em várias plataformas, incluindo o formato PDF. 

O projeto já tem quatro anos e a editora-chefe é Ana Rosenrot.

Aqui vocês podem ler e baixar a edição. 



Olhem aí meu poema, que está na página 58 do volume 4/n⁰ 23, e depois digam se gostaram.


O facebook da revista é este. 

Antes que esqueça, também tive um poema publicado na edição anterior. Para saber mais disso, lê a postagem que fiz à época. 



quinta-feira, agosto 06, 2020

TEm fotopoema meu na 22ª edição da Revista LiteraLivre

Com um fotopoema sem título, mas que eu intimamente chamo pitanga, fui um dos selecionados para compor a 22ª edição da Revista LiteraLivre, uma publicação digital gratuita muito bacana. 

Conforme a organização, foram 864 textos inscritos e 163 selecionados. 

De Roraima, além de mim, tem o Aldenor Pimentel como participante. 




Aqui vocês podem ler e baixar a edição. Olhem aí meu poema e depois me digam se gostaram.



Divulguem por aí!


segunda-feira, dezembro 04, 2017

Baixe o e-book do 7º Concurso Microcontos de Humor de Piracicaba 2017



Antes de que o ano acabe, vai aqui o link do livro digital resultado do 7º Concurso Microcontos de Humor de Piracicaba 2017.


Integro o livro juntamente com outros 99 escritores. Meu texto chama-se "Pedido" e é a minha segunda seleção neste concurso. A história completa da seleção você pode ler aqui.


O download é gratuito e a antologia do 7º Concurso Microcontos de Humor de Piracicaba 2017 foi uma ação promovida pela Prefeitura Municipal de Piracicaba, por meio da Secretaria Municipal da Ação Cultural e Turismo, Centro Nacional do Humor Gráfico de Piracicaba e Biblioteca Pública Municipal de Piracicaba “Ricardo Ferraz de Arruda Pinto”.

Neste ano, o Microcontos recebeu número de inscrição recorde: foram 509 trabalhos enviados de 23 estados brasileiros, além de Estados Unidos, Holanda, Japão e Portugal. Os piracicabanos prestigiaram o concurso com 60 inscrições.

sexta-feira, julho 07, 2017

Fui selecionado no 7º Concurso Microcontos de Humor de Piracicaba 2017


Recebi hoje um e-mail avisando que tive o microconto "Pedido" selecionado pela comissão julgadora do 7º Concurso Microcontos de Humor de Piracicaba 2017.  

Junto com outros 99, "Pedido" vai integrar a coletânea do concurso, que será disponibilizada em formato digital, para download gratuito. É a minha segunda seleção neste concurso. A outra foi em 2013 e você pode ler o texto aqui.

Neste ano foram 509 textos enviados de 23 estados brasileiros e também do exterior (Estados Unidos, Japão, Holanda e Portugal). Como regra básica, todos deviam ter, no máximo, 140 caracteres. 

O roraimense Aldenor Pimentel, que hoje mora em Minas Gerais, também foi selecionado. A relação completa de selecionados pode ser conferida aqui

A comissão julgadora foi composta por André Bueno de Oliveira (escritor e poeta), Anderson Brongna (escritor, contador de histórias e graduado em artes), Carmelina Toledo Piza (escritora, contadora de histórias, mestre em educação), Sandra Sanchez Baldessin (graduada e pós-graduada em Letras, consultora, revisora, crítica literária e professora de literatura) e William Hussar (cartunista, crítico de arte e representante do Salão Internacional de Humor de Piracicaba).

Confere o meu conto: 

Pedido

Já morrendo, mainha me falou:

- Filhinho...

- Sim?

- Não case com qualquer uma não, viu...

Concordei. Casei foi com João, meu grande amor.


terça-feira, março 22, 2016

Fui selecionado no Prêmio Sesc-DF de Literatura/Crônicas Rubem Braga 2015


Alegria do dia: o Sesc-DF divulgou ontem a lista dos selecionados para o Prêmio de Literatura – Crônicas Rubem Braga e Contos Machado de Assis.

Nesta edição, o Sesc recebeu mais de 1,2 mil inscritos para o concurso. Minha crônica, intitulada “O mugunzá de dona Vanda”, fará parte de uma coletânea publicada pela instituição. Da região Norte, o único selecionado fui eu.

A dona Vanda, para quem não conhece, é a dona de uma banca de comida ali no mercado São Francisco. Ela faz o melhor mugunzá que já comi na vida e merecia virar crônica.

Quem quiser conferir a lista, pode clicar aqui.

Os trabalhos foram submetidos à avaliação da comissão julgadora composta por Oswaldo Pullen Parente, Alexandre Santos Lobão, André Giusti, Robson Coelho Tinoco, Sérgio Léo de Almeida, Danilo Carlos Gomes, Roberto Klotz, Rosângela Vieira Rocha, João Carlos Taveira  e José Santiago Naud.

Os três primeiros colocados de cada categoria fazem jus a prêmios em dinheiro (1º lugar – R$ 2.000,00; 2º lugar – R$ 1.500,00 e 3º lugar – R$ 1.000,00). 

Já outros selecionados recebem uma menção honrosa, além de integrar uma coletânea em cada categoria, que será distribuída pelo Brasil todo. Fiquei entre estes e tá valendo pela alegria!




quarta-feira, maio 20, 2015

segunda-feira, março 16, 2015

Ganhei o II prêmio Senac de Jornalismo


Saiu o resultado do II Prêmio de Jornalismo. Ganhei na categoria webjornalismo, com a matéria
"De estudantes a professores: qualificação profissional transforma a vida de ex-alunos do Senac".

 

O texto foi publicado em meu blog Cultura de Roraima no dia 12 de dezembro de 2014. Pode ser conferido clicando aqui.

Além de mim, foram premiados os jornalista Poliana Araújo (rádio), Jânio Tavares (impresso) e Débora Barros (TV). Coincidentemente, todos foram meus alunos no tempo em que me meti a professor de Jornalismo na Faculdade Atual, hoje chamada de Estácio. 

Claro que aproveitei os parabéns que lhes dei para pedir que pagassem uma bebida, já que alguma coisa do que aprenderam comigo ou do que tentei lhes ensinar foi utilizado na produção dos textos. =)

A premiação será entregue em abril. São R$ 3 mil muito bem-vindos. Parte já gastei antecipadamente: comprei o presente de aniversário da patroa, uns action figures para a coleção e uma estante linda com nichos e portas de acrílico para os carrinhos padrão Hot Wheels que o Edgarzinho e eu temos em casa. O restante vai virar poupança da casa nova e fundo de viagem de férias a partir de junho.

O prêmio se soma aos outros que venho acumulando ao longo dos anos e tentativas (pois só ganha quem tenta, né?). A lista pode ser checada aqui.


segunda-feira, dezembro 16, 2013

Do resultado da Mostra Londrix 2013 Vídeo-Poema (Paraná)

Não citei o resultado à época, mas antes tarde do que nunca coloco parte da matéria veiculada na Jornal de Londrina dando o resultado final da Mostra Londrix 2013 de Vídeo-poema. 

Obrigado a quem votou no curta: 

 Londrix divulga os ganhadores da Mostra Vídeo-Poema 

O Festival Literário de Londrina (Londrix 2013) divulgou, nesta terça-feira (5), os ganhadores da Mostra Londrix 2013 Vídeo-Poema. 

O primeiro lugar ficou para o “Clipoema: Anjo caído”, de Carlos Brunno Silva Barbosa. Em segundo, venceu “Poéticas Urbanas # 1”, de Edgar Borges, e o terceiro foi para “Inevitavelmente Tempo”, de Marjorie Caetano Coelho G. Oliveira. 

 Para participar, bastava enviar um vídeo com a interpretação de um poema originalmente em língua portuguesa ou latina. A votação on-line ocorreu no site do JL. (Do site do Jornal de Londrina)
 ….......................... 

Veja o vídeo:


 

quarta-feira, junho 12, 2013

Obra visual minha no calendário 2013 da UFRR

Quando agosto chegar haverá uma arte visual idealizada e produzida por mim decorando as mesas que tiverem o calendário 2013 da Universidade Federal de Roraima.
 
  
O trabalho foi elaborado com a parceria da patroa Zanny Adairalba e de meu filho Edgarzinho Borges Bisneto no ano passado. O foco era um edital de seleção de obras de artistas visuais locais, com o tema “Do olhar ao tocar: intervenções na paisagem”.

Inicialmente havia dito aqui no blog que a obra "Domingo no Parque"  havia sido selecionada, mas a organização optou  por mandar imprimir “Na praça”, uma intervenção feita na praça do Centro Cívico num bonito fim de tarde aqui em Boa Vista.

Recebi em março os exemplares dos calendários. Como os visitantes habituais do blog sabem, aqui as coisas da vida real demoram a ser traduzidas em postagens. Por isso somente agora falo disso.

Além de mim, participaram Silvio Corrêa Vilasi ( Garimpando Conhecimento), Luan Pires Pereira (Pôr do Sol no Lago Azul e Paisagem com Pôr do Sol nas Torres de Guri), Edinel Sousa Pereira (Luminária com Paisagem Urbana e Garças Tomando Banho de Sol), Jucilene Carneiro de Lima (Perseverança Humana), Júlio César Barbosa (Luz no Caminho e Palafitas de Animais), Renato José (Bicicletas e Sem título) e Edymeiko de S. Maciel ( Libélula).
 
Olha aqui a matéria feita pela assessoria de imprensa da UFRR.

E as fotos de para mostrar como foi o dia:

Aguardando a entrega e a hora do lanche






Com o vice-reitor Reginaldo Gomes e a reitora Gioconda Martinez

Com os (atuantes de verdade) artistas plásticos Silvio Vilasi e Julio Cesar Barbosa.

segunda-feira, junho 10, 2013

Meu poema ‘Declaração’ foi premiado no 3o concurso nacional de poesias das Farmácias Pague Menos

Estou feliz. 

Recebi menção honrosa no terceiro concurso nacional de poesias promovido pela rede de farmácias Pague Menos. Meu poema ‘Declaração’ foi um dos 100 textos selecionados entre os mais de dois mil inscritos para compor o livro impresso e digital intitulado “Amor. Viva esse espetáculo.”, tema do concurso.
Capa do livro resultante do terceiro concurso


Este é o segundo ano consecutivo em que sou premiado nos concursos literários da Pague Menos. Em 2012 meu poema ‘Valentes’ ficou em quinto lugar, escolhido entre dois mil participantes. Dá uma conferida aqui nesse texto.

A banca julgadora deste ano foi formada por Fátima Souza, mestra em Literatura Brasileira; Marcia Sucupira, advogada e professora do ensino superior em Direito; e Sarah Diva da Silva Ipiranga, doutora em Educação Brasileira. Os textos foram avaliados a partir dos seguintes critérios textuais: relação com o tema, criatividade, organização coerente com o gênero poesia e capacidade de uso inteligente e coeso do código de linguagem.

A seleção em um concurso tão concorrido me deixa feliz. É importante como incentivo para continuar produzindo literatura e acredito que também para contribuir na inserção de autores da Amazônia Setentrional nos círculos da nova poesia brasileira

Veja neste link o livro. Meu texto está na página 49:


Ou leia apenas o meu poema:

Declaração

Gosto de teu gosto
Desse teu gostar
Do cheiro adoçado
Que teu jeito tem.
Desse sorriso
Surgindo na noite
Bravo ou zen.
Gosto por gostar
De forma natural
Irresponsável, improvável
Escondido, sinceramente.
Sem esperar muito
Tendo alegremente
Maluquices ao meio-dia.
Gosto dessa alegria
Da satisfação do ser
Disso que inventamos
Madrugada amanhecer .
É gostar por gostar
Sem muita ambição
Vivendo tudo agora
Nosso alegre furacão
Vivendo em teu gosto
Por ser puro sentir
Sem ligar para o perigo
E o medo do castigo.
E quando chegas covarde
Estranhando o sentimento
E sua repentina existência
Libidinoso te convido
A trocar razão por demência.
Alvo de teu olhar curioso
Desenho na nuvem pendente
Um convite para o mundo
Sentir a nossa ausência:
“Vem comigo, vamos sonhar
Sermos dois virando um.
Vem comigo e de uma vez
Amor, viva essa experiência”.


quarta-feira, dezembro 05, 2012

Outro prêmio de webjornalismo

Recebi no dia 27 de novembro a segunda premiação jornalística deste ano. Fiquei em primeiro lugar no IV Prêmio de Jornalismo Câmara Municipal de Boa Vista Jornalista Laucides de Oliveira. A categoria, de novo, foi webjornalismo.

Este foi o meu sétimo prêmio jornalístico (nem todos em primeiro lugar, fique claro) e o sexto em webjornalismo desde 2007, quando Edgarzin estava para nascer e decidi que esse negócio de concursos e prêmios poderia ser uma boa para faturar um extra e comprar as coisas de casa.

Naquele ano ganhei um prêmio que também homenageava o jornalista Laucides de Oliveira. Outra coincidência é que duas colegas vencedoras este ano, Janaína Souza e Eliane Rocha, também foram premiadas naquela ocasião.



Fotomontagem feita pela Assessoria da Câmara dos Vereadores
 
Desta vez a matéria foi publicada na edição online do jornal Folha de Boa Vista, a FolhaWeb. Contei com a ajuda da amiga e editora Loide Gomes, que deu uma guaribada final no texto e, de meu ex-aluno Natanael Vieira, que me ajudou a montar o que se tornou a minha primeira matéria de rádio desde 1996, ano em que entrei no curso de jornalismo e fiz as disciplinas de rádio jornalismo.

Confere aí nesse link o texto e deixa, se quiser, a tua opinião:

Ensino de Libras ajuda a superar barreiras da surdez




quarta-feira, novembro 14, 2012

Meu primeiro prêmio de artes visuais

Ganhei meu primeiro prêmio de artes visuais. Obviamente não foi uma seleção para  a Bienal de São Paulo. Isso seria demais para um marinheiro de primeira viagem, mas foi muitooooo legal mesmo assim.

Participei de um concurso de artes visuais promovido pela Universidade Federal de Roraima. A ideia era selecionar obras no formato horizontal, baseadas no tema “Do olhar ao tocar: Intervenções na paisagem”, para   compor o calendário 2013 da instituição. 




 

Já disse em outras postagens que sempre tive vontade de ser um bom desenhista, mas nessa já fiquei para trás se comparado com as artes que o Edgarzin, meu filhote, desenvolve. Para compensar, leio todo livro ou catálogo sobre arte visual que me cai nas mãos. Acho fantástica a imaginação e capacidade de realização dos criadores visuais. Acho ainda mais fantásticas as explicações conceituais que dão aos seus trabalhos, dando justificativas profundas a produções aparentemente sem nenhum sentido.

Bem, depois de decidir arriscar a participação no concurso – afinal, o “não” já está garantido e todo “sim”é lucro – fui pesquisar o que significava o tema do concurso. Google prá lá, Google pra cá, formei um conceito e comecei a matutar o que poderia apresentar. Tudo isso em pouco tempo, pois o prazo final já estava chegando.

Bati o martelo em fazer uma intervenção. O desafio agora era definir como seria feita a dita cuja. Pensa, pensa, pensa, descarta ideias, corta ideias, cheguei no material barato e mais facilmente encontrado todo final de tarde: papelão.  Pintar ou não pintar seria a próxima questão. Como não havia plata para investir, fiquei com o marrom-papelão como cor base.

Ok. E agora, o que fazer? Hum...já sei. Vamos fazer algo que denuncie e desperte algum tipo de reação negativa contra a poluição dos igarapés, a falta de boas ações na área ambiental e ao mesmo tempo aponte para o descaso com os espaços públicos de lazer. Fácil que só. 


Era só ir na beira do igarapé Mirandinha, canalizado e poluído (veja imagens aqui) e fazer lá a parada. Mas antes que tal ir no parque Anauá? Aliás, meu rei, que tal, antes de tudo, fazer os objetos da instalação?

Convidei dona Zanny Adairalba, patroa e companheira de Coletivo Caimbé, para dar uma força. Edgarzinho Bisneto veio junto. Aliás, se vacilar, o moleque já produz arte melhor que a nossa...


Bem, tirando os excessos de pai, a verdade é que o guri deu sua contribuição e ainda aprendeu que o papai, além de fazer trabalho literário, também faz “arte moderna” (depois tentei ensiná-lo a falar “arte contemporânea” , mas é mais difícil. Hoje, após muitas leituras, falaria apenas artes visuais).

O processo de criação e produção demorou uma noite e uma manhã, envolvendo a criação de dois conjuntos de bonecos de papelão. 


Para resumir a história, vou falar apenas sobre o que foi selecionado. Se cinco pessoas aí tiverem interesse em saber dos outros, é só falar isso nos comentários e faço um up date (sim, é quase uma campanha por comentários).


Dos recortes de material, Edzin faz a sua arte moderna

No final da noite, Zanny e Edgarzinho exibem o “Sam”

Hora de recomeçar os trabalhos de arte moderna, baby

Corta, corta, corta...

Homenzinho...

Tirando as medidas

Hã? Quem são esses?

“Papai, todas as pessoas têm olhos. Eles precisam de olhos...”

Teste

O plano

Tentativa 1: esquecemos os bancos de madeira, muito vento, contraluz e marrom sobre marrom não dá destaque

Tentativa 2: Sente a diferença nas cores

Montagem


A colorida contribuição do Edgarzin ao projeto “vamos ganhar um prêmio de artes visuais”

Um brinde com os ETs no final de tarde. Não se iludam: estávamos sendo devorados pelos lendários mosquitos picadores do parque Anauá.

Logo depois dessa foto uma legião de mosquitos entrou nas minhas narinas. Fora isso, as picadas nas pernas incomodaram por uma semana


A obra

“Domingo no parque” é o título da intervenção. Poderia ter sido melhor? Poderia, mas para uma primeira vez nesta seara, tá de bom tamanho. E além do mais, incorpora um novo item à aba das premiações lá no topo do blog, somando-se às que tenho em literatura, audiovisual e jornalismo.

segunda-feira, outubro 29, 2012

Selecionado no VI CLIPP - Concurso Literário de Presidente Prudente


Faz uns dias que recebi o e-mail mas só agora arranjei tempo para ver o conteúdo do conto "Promessas", selecionado para compor a coletânea do VI CLIPP - Concurso Literário de Presidente Prudente (SP), que teve 319 participantes e 1.015 textos inscritos.

O lançamento do livro foi dia 27 de outubro, às 19h, durante o 3º Salão do Livro de Presidente Prudente.

Veja o texto:

Promessas

Sim, você gosta dele. Muito, muito, muito. Continuará gostando quando te contarem que o viram saindo de uma boate abraçado a uma loira. Não ligará quando chegar a mensagem de texto afirmando que foi visto numa festa com uma morena. Ele nega e jura amor exclusivo.
Casará, acreditando nas juras dele. Ficará calada quando ele começar a ficar na farra por vários dias seguidos, chegar em casa com a roupa cheirando a perfumes desconhecidos, não quiser contar o que houve e apenas repetir o de sempre: que te ama e nada mais importa.
Não ligará quando ele estiver na farra e você estiver botando no mundo o primeiro filho. O mesmo vai acontecer no segundo: sempre a solidão na hora do parto, mas você continuará dando uma chance, pois o ama mais que tudo e ele prometeu que vai mudar.
E então surgirá a notícia: numa briga, o namorado enciumado de alguma outra mulher o esfaqueou cinco vezes e ele morreu antes que o resgate chegasse.
Você chorará a perca de seu primeiro amor, mas agradecerá a Deus pela recompensa vinda: um rechonchudo seguro de vida e uma boa pensão. “Valeu a pena esperar”, pensará, ficando tentada a contar para os seus filhos que aquele não era o pai de nenhum deles.

sexta-feira, agosto 03, 2012

Eu, bem na fita da segunda edição do concurso de poesias da Farmácias Pague Menos



A parada foi mais ou menos assim: a Farmácia Pague Menos abriu um concurso de poesias com o tema Brava Gente Brasileira. Eu, que sou venezuelano de origem e brasileiro há mais de duas décadas, me inscrevi para ver o que dava. Eu e mais de duas mil pessoas de todos os estados mais o Distrito Federal.

Desse monte ficaram 100 poesias que vão compor um livro. Das 100 tiraram 10 para dar premiação em dinheiro. E eu, bravo e gentil brasileiro, fiquei em quinto, bem no meio da lista, como a lembrar essa coisa de ser metade de lá, metade de cá.

Só não me pergunta qual foi a poesia inscrita. Sempre esqueço essas coisas. Vou ter que buscar nos meus armários digitais para te mostrar. Até te conto em que estava pensando quando a fiz.

A banca da segunda edição do concurso de poesias da Farmácias Pague Menos foi composta por Marcia Sucupira, mestre em políticas públicas e escritora; Maíra Ortins, coordenadora de artes visuais da Secretaria de Cultura de Fortaleza; e Urik Paiva, coordenador de políticas de literatura, livro e leitura da Secretaria. O resultado foi transmitido de Fortaleza ao vivo pela web nesta quinta, 2 de agosto.

Olha a lista dos 10 primeiros lugares:

1°    Leonildo Soares Cerqueira Miranda   
2°    João Paulo Cardoso Alves   
3°    Adelitta Monteiro Nunes   
4°    André Luis Soares   
5°    Edgar Jesus Figueira Borges   
6°    Hosamis Ramos de Pádua   
7°    Josenildo Maria de Lima   
8°    Giovanna Pinho Pessoa Pacheco   
9°    Raimundo Clementino Neto   
10°   Marco Antônio Furtado Gemaque

Os 90 outros selecionados receberam menções honrosas. Entre eles está Sérgio Bernardo, um dos meus parceiros no Blog Concursos Literários e grande colecionador de prêmios literários. Para ele, meu abraço.

Por sinal, virei cliente da Pague Menos aqui em Boa Vista depois de ter descoberto que vendia as fraldas do Edgarzin bem mais em conta que as demais lojas da cidade.

Olha o e-book. A minha poesia está na página 18. 





Olha aqui o livro online com as poesias da primeira edição do concurso.

Acho que com este serão 10 participações em coletâneas de prosa e poesia.