quarta-feira, janeiro 28, 2009

Notas (produzidas a partir da leituras) de jornal

Ônibus

Em Boa Vista, a saída das ruas de uma das empresas de ônibus que cobria parte da zona oeste incomoda estudantes, trabalhadores e qualquer outra pessoa sem transporte particular que precisa deslocar-se para o Centro ou outros bairros. Como alternativa, os táxis-lotação estão liberados para fazer a rota dos busões até tardaço da noite. Os convencionais estão irritados com a história por conta da fatia de mercado que vão perder e já se manifestaram contra a medida.
Enquanto isso, em Floripa, os taxistas ganharam nesta semana 2,5% de aumento no preço da tarifa. Na semana passada foi a vez das empresas de ônibus conseguirem uma subida no preço das passagens. A passagem normal foi de R$ 1,98 para R$ 2,20 no cartão e de R$ 2,50 para R$ 2,70 no cash.

Desemprego

Quase três mil pessoas perderam o trampo em Roraima no ano passado. Ou pelo menos foi esse o povo que deu entrada no seguro-desemprego
No mundo, só no dia 26, as multinacionais demitiram 53 mil pessoas. Até maio, apenas no Japão, 25 mil trabalhadores irão para o olho da rua. É gente que vai parar nos bares para chorar as mágoas e depois, possivelmente, comece uma encrenca. Mas, como diria a revista Veja, ser demitido não é algo ruim. É uma oportunidade de desenvolver o seu potencial empreendedor.

Chuva

Depois de um dia muito quente e abafado, choveu muito ontem à noite na Ilha de Santa Catarina. As águas entraram no saguão do Aeroporto Hercílio Luz e os funcionários tiveram que dar uma de faxineiros. No córrego que passa aqui perto da mansão dos Cavalheiro, nada de anormal além de uma pequena subida do nível. A previsão é de chuva em todas as regiões do Estado. Ainda bem que já havia programado fazer nada hoje além de arrumar a mala...Quer dizer, se chover à noite, como vai rolar o ensaio da União da Ilha da Magia, a minha escola de samba do coração florianopolitano? Lembrei agora: a turma alugou umas tendas enormes que cobrem a bateria e os passistas numa boa.
Em BV, conforme me confirma minha amiga Paula, “tá um calor da moléstia”.

Droguinhas

A turma da erva ficou mais triste com a ação da policia catarinense ontem. Prenderam um moleque de 17 anos com 10 quilos de maconha, 1,3 kg de pasta base de cocaína e umas armas básicas para proteger a mercancia. Já em BV, rota de tráfico reconhecida pela Polícia Federal, pegaram um casal com 6,5 kg de pasta.

Coincidências

Tirando a chuva, o mundo não é parecido tanto no sul como no norte do Brasil?

terça-feira, janeiro 27, 2009

Quase voltando

Peguei férias do mundo e retorno à terra na quinta.
Levei apenas um jamaxim, um arco e um remo.
A canoa a gente aluga.
O local é bem aí, como dizem os parentes...
A gente pode vir nadando ou pode vir nas costas do gavião.
Aqui é cheio de gringo, a água é salgada, camarão é coisa comum e bons amigos me recebem bem.
Tudo ficou bem, então, para voltar à oca, voltar à caça diária da comida do indiozinho e reverenciar os meus pajés.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Carnaval na ilha

A mansão dos Cavalheiro (Carla, Rubinho, Nery, Cleci, Bernardo e Digão) é um porto seguro para este índio quando viaja à Floripa. Agora, além dela, o índio tem a mansão dos Santella, habitada por Rodrigo, Adilia e Isabela, uma macuxizinha que migrou para o sul do Brasil.
A imagem do porto seguro tem tudo a ver com esta ilha, colonizada no século 18 por açorianos e hoje habitada por pessoas de todas as partes do Brasil e do mundo. Mesmo com toda essa mistura, o sotaque do manezinho de Floripa é inconfundível. Inconfudível e inintelegível. Se o cara falar muito rápido, tu não entende nada.
Sapucadiquê? Por estilo próprio.
....
O carnaval já está bombando na ilha. As cinco escolas de samba estão aceleradas na preparação dos desfiles. Já receberam a grana da Prefeitura e do Governo e estão investindo tudo para fazer um desfile bonito na passarela do samba Nego Quirido. Mas também não ficaram na dependência do poder estatal. Fazem ensaios abertos à população, vendem cerva, vendem camisetas, fantasias, ou seja, buscam capitalizar-se para não quebrar a cara na frente da multidão. Não é como em Boa Vista, que nenhuma das agremiações se coça para isso e buscam queimar a grana comprando TNT para fazer as fantasias.
....
E eu, que nunca fui fã de escolas de samba em Boa Vista e sou totalmente contra o repasse das verbas para financiar os vergonhosos desfiles que apresentam, virei fã da Unidos da Ilha da Magia, a teteia do carnaval florianopolitano, conforme o puxador Marcelo Perna. Se você quer ver tudo o que os caras fazem, acessa o blog da Carlotinha Cavalheiro e vais ficar por dentro, visse?

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Tempos fora


Engraçado, mas toda vez que viajo e tento ver as notícias da cidade pelos sites comuns, sinto que nada reflete na minha vida. Aquele monte de notícia falando de deputados, governador, prefeitura, ruas esburacadas, gente reclamando, mortes e roubos, nada me diz nada.
Daí, o que faço? Tento ver nos blogs se alguém fala algo da Boa Vista em que ando vez ou outra.

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Linhas da Ilha

Sotaques do sul
sotaques na ilha
gente de todos os lugares
até índios do norte
Barra. Costa.
Sol e praia.
camarão e moqueca
Carla, Rubinho, Adilia, Rodrigo e até o ex-cunhado Líber
Dazaranha e Nós na Aldeia no som
E a idéia lá corria solta, como contou Falcão e a turma daí debaixo

Na oca, alguém chama "papa" e treina as passadas para ir à caça
Na frente da velha igreja, a Unidos da Ilha da Magia mostra o seu samba
Gringos e nativos confraternizam num domingo de sol
Já a segunda é de chuva
Que terra é esta onde até as pessoas feias são bonitas?
E se qués, qués. Se não qués, diz.

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Da festa....

Hoje tem show de





e





entre outros, como



e muitas outras atrações.
O que vale a viagem, no entanto, é matar a saudade da galega mais gente boa do planeta:



quinta-feira, janeiro 15, 2009

Da Ilha

Uma hora do lavrado até a selva amazônica.
2.030 km da selva até o planalto central.
Senador Tião Viana no aeroporto JK.
Cansaço, tédio, dezenas de rostos desconhecidos que nunca mais serão vistos.
Ilha, 7 a 8 horas depois, quase cinco mil quilômetros depois.
Na maloca, meu Makunaima.
Na ilha, velhos amigos, verão, Planeta Atlântida.