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sexta-feira, dezembro 02, 2022

Acessem “flores do ano passado”, meu e-book de contos, crônicas e poemas na Amazon

 Salve, pessoal. 

Tenho boas novidades: já está disponível na plataforma da Amazon o livro “flores do ano passado”, meu novo trabalho. Reunindo contos, poemas e crônicas,  a obra em formato e-book  foi publicada no mês de novembro e é composta por textos que foram selecionados em concursos, mostras culturais e revistas literárias em 2021. 

O e-book está disponível neste link: https://a.co/d/fM4CLXy.  

A edição ficou a cargo da escritora e produtora cultural Zanny Adairalba e a imagem da capa é o fragmento de uma das orquídeas pintadas por Leila Baptaglin, artista plástica e professora do curso de Artes Visuais da UFRR. 

Quem for assinante Kindle unlimited pode ler a obra gratuitamente. Não assinantes investem apenas R$ 4,99 para acessar os textos.

Este é o meu quarto livro solo. Os outros são os livros de contos Roraima Blues e Sem Grandes Delongas e a obra poética Incertezas no meio do mundo, lançada em 2021.


“flores do ano passado” é resultado de um ano literariamente produtivo.  Tive o prazer de ter em 2021 textos de vários gêneros literários sendo escolhidos por revistas, mostras e concursos literários. 

São essas as minhas flores do ano passado que decidi juntar neste buquê digital. Cada texto traz uma nota de rodapé referenciando o concurso ou mostra em que foi selecionado.

Espero que vocês gostem e compartilhem em seus círculos de leitura.

A fotinha minha é de autoria de meu bróder Pablo Felippe.





quinta-feira, agosto 25, 2022

Uma crônica e um conto na revista literária Valittera

Salve, gente que gosta de literatura. 

Tem um conto e uma crônica de minha autoria na nova edição da Valittera, revista 


literária dos acadêmicos de Letras da Universidade Estadual de Matogrosso do Sul (UEMS). 

Os textos foram produzidos e enviados para avaliação da equipe editorial no ano passado. A turma demorou um pouco mais do que o esperado para liberar a edição, por isso as leituras citadas na crônica já foram concluídas e o conto tem aquele toque dramático pré-vacinação contra a Covid. 

Independente disso, recomendo a leitura não só do meu material, como o dos demais selecionados, entre eles o escritor Gabriel Alencar, também de Roraima. 

Aqui tem o conto “Ano-novo”: https://periodicosonline.uems.br/index.php/valit/article/view/6257/5057

E aqui a crônica “Leituras para agora e depois”: https://periodicosonline.uems.br/index.php/valit/article/view/6258/5083

Para ler os demais autores, clica aqui. 


segunda-feira, fevereiro 07, 2022

Vem me ler na 31ª edição da Revista LiteraLivre

Saiu no dia 31 de janeiro a 31ª edição da revista digital de literatura LiteraLivre. A publicação completou cinco anos de atividades e centenas de autores publicados.  

Estão de parabéns pelo trabalho e eu estou muito feliz por mais uma participação na revista, desta vez com um texto chamado “Um tanto de perguntas e algo de dúvidas”. 

Meu texto está na página 59 desta edição. Para ler todos os autores e conferir as seções da revista, o caminho é clicar em https://cultissimo.wixsite.com/revistaliteralivre ou  em https://revistaliteralivre.blogspot.com/2022/01/revista-literalivre-31-edicao.html


A seguir, deixo também uma imagem com a crônica que foi selecionada para esta edição: 




segunda-feira, janeiro 17, 2022

Estarei na 31a edição da Revista LiteraLivre

 Boa notícia literária da tarde: minha crônica "Um tanto de perguntas e algo de dúvidas", escrita em  2021, foi selecionada para ser publicada na 31a edição da Revista LiteraLivre. 

O anúncio chegou por e-mail e está publicado aqui, no blog da publicação. Foram 94 textos selecionados e 622 inscritos. 

Esta foi a primeira seleção do ano. Ainda tem umas três ou quatro inscrições do ano passado que não divulgaram seus resultados. Tomara que novas boas notícias continuem chegando. 





sexta-feira, dezembro 24, 2021

Uma entrevista para a rádio Senado falando sobre Incertezas no meio do mundo, poesia e Amazônia

Gente, olha que felicidade: sou o escritor entrevistado desta semana no programa Autores e Livros, produzido pela Rádio Senado e veiculado em todo o país. 

 

Conversei com o jornalista Anderson Mendanha sobre meu livro de poemas Incertezas no Meio do Mundo, sobre o ser escritor, minha ascendência indígena, temáticas e sobre a Amazônia como fonte de inspiração.  

O programa Autores e Livros é uma revista literária com entrevistas com autores, poesias, dicas de livros e também notícias sobre o mundo da literatura e as últimas publicações do Senado Federal. Está disponível no site da rádio Senado e nas plataformas de podcasts às sextas-feiras.


Também é possível ouvir o programa aos sábados, às 17h, e domingos, às 9h, (horário de Brasília) pela Rede Senado de Rádio (no caso, em Roraima na Rádio Assembleia 98.3 FM ou https://al.rr.leg.br/radio-ale/).

Inclusive foi num domingo do primeiro semestre deste ano que conheci o programa, passando no rádio do carro enquanto estava na BR 174, quase chegando na ponte do Cauamé rumo à zona rural de Boa Vista. Gostei muito do formato e desde então escuto todo semana o podcast.
 

Em alguns momentos eu ficava pensando: cara, seria muito legal ser entrevistado no Autores... Aí aconteceu. Quando o Anderson perguntou se topava conversar fiquei muito feliz e surpreso com o convite. Parece até conspiração do universo ao meu favor, aqueles papos de quem deseja muito consegue e tal. Seja lá o que for, fica a dica: mentalize e faça por onde.
 

Se liga: o meu programa pode ser ouvido clicando aqui. Se você tem spotify, o link do programa é este aqui. 

 

Na semana passada também apareci no Autores e Livros, comentando a importância do movimento literário indígena no país. Para ouvir minha fala e a de outras figuras do movimento, clica aqui. 


Lembra de mandar para os amigos e desafetos também.

P.S.:
Nessa onda universo ao meu lado lembrei de como algumas coisas que desejei desde que comecei um trabalho mais ativo na produção cultural e artística acabaram concretizando-se. Entre elas gosto muito de destacar as chances de conhecer a Fundação Casa Grande -Memorial do Homem Kariri, em Nova Olinda (CE), participar (como espectador) de uma edição do Sarau da Cooperifa, lá nas quebradas de SP, e ser convidado para a Feira do Livro de Porto Alegre (RS). Dizem que sonhar faz bem. Concretizar sonhos e anseios também. 

E já sabe, se quiser comprar meu livro, é só chegar:
 


domingo, dezembro 12, 2021

Identificação ativada: um texto sobre identidade para a revista Cult

Um texto meu foi publicado na revista Cult, na seção Lugar de Fala, um espaço aberto a leitores/colaboradores da publicação, sempre com uma temática distinta. 

O tema de novembro de 2021 foi “a arte e a educação como meios para combater
o racismo”.
Gersika Nascimento, minha colega jornalista da UFRR me avisou, fiquei pensando sobre o assunto e em 13/11 escrevi e mandei. Dois dias depois publicaram, mas eu só fui ver agora em dezembro, quase quatro semanas depois.
 

No texto, uma crônica, relato uma atividade que o Coletivo Caimbé fez numa comunidade da Terra Indígena São Marcos e ajudou a fortalecer a identidade das crianças. Quem quiser ler na revista, pode acessar aqui: https://revistacult.uol.com.br/home/identificacao-ativada/.

Ou poupar tempo e só rolar a tela para ver logo aqui, na fonte do criador. 


Identificação ativada

Era nossa primeira atividade na comunidade Campo Alegre, na Terra Indígena São Marcos, em Roraima. No pequeno malocão cheio de crianças com, no máximo, dez anos de idade, estávamos nós, o pessoal da capital que ia contar histórias e fazer outras atividades lúdicas.
 

Já havia conversado com o tuxaua sobre quais eram as etnias predominantes na comunidade. Campo Alegre, nesse então, era formada sobretudo por famílias Macuxi e Wapichana. Tentando estabelecer um elo com as crianças, falei em nossa apresentação que éramos um coletivo literário chamado Caimbé, mesmo nome da árvore característica do lavrado roraimense, e que eu e um dos meus colegas descendíamos de indígenas como elas e os seus pais.
 

Para estimulá-los a falar alguma coisa antes de começar a contação de histórias, perguntei:
 

—Quem aqui é Macuxi?


Silêncio, olhares curiosos em minha direção e para os coleguinhas. Insisti, talvez não houvesse ninguém nesse dia descendente dessa etnia:


— E quem é Wapichana?


Novo silêncio, o rosto sério nos adultos presentes e o olhar ainda mais curioso nos pequenos. Apelei.


— Quem aqui tem pai ou mãe Macuxi ou Wapichana?


Todas as mãos se levantaram, alguns falaram que o pai era de uma etnia e mãe de outra ou que apenas um dos pais era indígena. Em segundos traçaram toda a genealogia do núcleo familiar. Engatei o discurso de fortalecimento da identidade:


— Ah, que legal saber sobre vocês! E vocês sabiam que se nossa mãe ou pai é indígena, nós também somos, vivendo aqui na comunidade ou lá na cidade? Então me digam: aqui é Macuxi ou Wapichana?


Todas as mãos se levantaram, falei mais algumas coisas, meus colegas deram continuidade às ações e fomos embora depois, rumo à comunidade de Vista Alegre, repetir os trabalhos do projeto Caminhada Arteliteratura. Voltamos para a capital e retornamos duas ou três semanas depois para Campo Alegre. Era um sábado de muito vento e desta vez havia mais crianças. Quis testar se a conversa sobre identidade havia surtido algum efeito e perguntei novamente se havia algum indígena no malocão.


Todas as mãozinhas se levantaram. Sorrindo, olhei para os meus colegas e para os adultos da comunidade e insisti no detalhamento, perguntando sobre quem era de qual etnia. Um garotinho levantou as mãos para identificar-se tanto como Macuxi como Wapichana. Lembrei que na primeira visita ele não havia se identificado como pertencente a nenhum grupo e comentei isso com os adultos.
 

— Ah, ele chegou na casa dele, falou com os pais e desde aquele dia fica por toda a comunidade dizendo “eu sou indígena, eu sou Macuxi, eu sou Wapichana” — contou alguém, sorrindo e acrescentando que outras crianças também haviam começado a identificar-se como pertencentes às etnias.


Quando saímos rumo à próxima comunidade, estava muito feliz. Em uma terra como Roraima, onde até bem pouco tempo era vergonhoso identificar-se como indígena, ver crianças assumindo orgulhosamente essa identidade é um sinal de belas e boas mudanças. De todas as recompensas que me trouxeram as viagens do projeto Caminhada Arteliteratura, essa foi a maior de todas.


 
Edgar Borges é escritor, jornalista e articulador do grupo literário Coletivo Caimbé. Mora em Boa Vista, RR.

 

******

Para saber mais sobre a Caminhada Arteliteratura, projeto cujo nome fazia referência ao neologismo que criamos e fazia parte da antiga denominação do Coletivo Caimbé, basta clicar aqui.  

 

domingo, dezembro 05, 2021

Um poema premiado numa mostra cultural do IFRR

A semana fechou com uma felicidade literária: um poema de minha autoria foi premiado com o primeiro lugar na categoria Literatura/comunidade externa da Mostra Cultural do IX Fórum de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação Tecnológica (Forint) do Instituto Federal de Roraima (IFRR).

 

 

A premiação será um tablet. Estou feliz. Escrevi o poema em julho deste ano, pensando em como as pessoas querem forçar o “está tudo bem” nestes tempos estranhos de variantes e agonias.

 
Eis o poema:
 

Há normalidade 


O relógio de ontem não é mais o mesmo
Engasgo os minutos enquanto sinto esse sabor
Esperando que tudo fosse um sonho
E a normalidade reinasse
E se a normalidade a reinar estivesse
Que tudo se risse entre si
E palhaços cambaleassem circenses na calçada
É segunda, grita o meu vizinho ao seu café
Não o acompanho, não acompanho ninguém
Esta é a normalidade diária que sinto
Me engole, me engasga, me abate
Caio e finjo que continuo em pé
Assim posso segurar os outros que caem
Levantá-los e rir com eles
Dizer-lhes que há normalidade nisso
E que é isso mesmo
Um dia de riso, uns dias de choro
Engasgo, mas nego e digo que
Há normalidade em viver assim
Engolindo as horas
Engolindo medos em dias sem fim
 
.........

Aqui é possível ver a forma bonita como o IFRR divulgou. Fizeram uma transmissão no YouTube e montaram um vídeo padrão Oscar para anunciar os ganhadores. 

Achei muito bacana a estratégia. Clica para assistir, já está no ponto no qual começa a passar o vídeo: 




sexta-feira, novembro 26, 2021

Os meus bons resultados na Mostra Picuá

Sexta e sábado passado rolou a primeira edição da Mostra Picuá de cinema e literatura, lá na Serra do Tepequém. Na segunda noite fiquei atualizando o feed do instagram oficial do evento procurando pelo resultado e nada. Fui dormir e o domingo chegou com alegrias: curti o aniversário de 70 anos de minha mãe, dona Neide, e amanheci com a notícia linda de que meus textos foram premiados. 







Fiquei em segundo lugar na categoria Prosa, com o conto “Livro de Amor”, escrito em 2016/2017. Os atores do grupo Criart Teatral, dirigidos por Kaline Barroso, ficaram em primeiro lugar nas categorias performance  Prosa e Poesia com “Livro de Amor” e “Medo, monstros e lama”, respectivamente. 

A turma mereceu. Everton Alves,Julia Barroso, Felipe Medeiros, Kamylly Emanuelle e Luiza Danielle trabalharam pesado nas madrugadas ensaiando o conto e o poema. Fiquei feliz por eles e bem contente por mim. Não só pelo prêmio em dinheiro (mil reais que vão ajudar a fazer as estantes do escritório), mas pelo troféu que recebi, feito pelo artista Edinel Pereira com madeira de rio e uns cristais. Ficou bem show na prateleira aqui de casa. 

Resultado geral, resumindo: fiquei com dois textos no e-book, o segundo lugar na categoria Prosa, mil reais e o troféu (inclusive, foi quando vi a peça que comecei a desejar muito ser um dos premiados). 

Kaline Barroso, diretora do Criart Teatral






  







Se você não viu a postagem anterior com o e-book da mostra Picuá, clica aqui e confere.