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terça-feira, janeiro 05, 2021

Diálogos Literários Pandêmicos #9: Rock, poesia, jaraqui e paçoca

A edição número nove dos Diálogos Literários Pandêmicos foi com J J Vilela, roqueiro, compositor, artesão e integrante do projeto musical Geni e o Zeppelin. 



Confere, compartilha, comenta e se inscreve lá no canal. Não paga nada e ainda me deixa satisfeito. Ah, e toda segunda, enquanto durar a pandemia e não chegar a vacina contra a covid-19, tem encontro lá no youtube.

   

Lembra disso: toda segunda, enquanto durar a pandemia e não chegar a vacina, tem encontro aqui. 

Para outras coisas relacionadas ao que faço, me segue nas redes: https://twitter.com/Edgar_Borges_ e https://www.instagram.com/edgar_borges_.  

Para ver as postagens referentes às demais edições dos Diálogos Literários Pandêmicos, clica aqui. 


terça-feira, dezembro 13, 2011

Na mesa redonda do IV Festival Tomarrock

A mesa foi legal. Falamos um tanto sobre internet, melindres no jornalismo cultural, relação das bandas com a imprensa, modo de trabalho da mídia tradicional e como ocupar espaços nelas garantindo-se também nas redes sociais.

O pessoal da música, maioria dos presentes, não é muito chegado a fazer perguntas. Mesmo assim, foi bacana. Os meus colegas da mesa sem mesa mandaram bem. Aliás, só tinha fera experiente. Posso dizer que o menos rodado na área era eu. Lá no Facebook, alguém me disse que faltou "pimenta" na conversa. 

Acho que ele falou isso por conta das opiniões convergentes em muitos pontos. Pode ter sido isso mesmo, mas como botar pimenta se a plateia estava tímida e tão atenciosa que nem contestar a gente contestava? 

Mesmo assim, se as bandas gravaram mentalmente metade do que falamos, os caras vão dar um pulo em seu modo de fazer mídia. Consultoria gratuita geral.

Olha aqui algumas fotos do Pablo Felippe, assessor de imprensa do coletivo Canoa, organizador da parada:


Se liga no Lampião, direto lá de Olinda!

 Essa foto aqui parece de gente fazendo coreografia, né?



terça-feira, dezembro 06, 2011

Vou alí, falar sobre Mídia 2.0 num festival de rock

(Publicado na Folha de Boa Vista de 6.12.11)  

IV Festival TomaRRock debaterá Mídia 2.0: Comunicação e Cultura Digital


Dentro da programação do Festival TomaRRock, mas com um enfoque diferente dos shows de rock, o coletivo Canoa Cultural realiza nesta quinta feira, 8, as 19h, no Cine Sesc, uma mesa redonda sobre Mídia 2.0: Comunicação e Cultura Digital.

Temas como redes sociais, cultura do norte, políticas públicas e plataformas de divulgação com coberturas colaborativas serão abordados e vão aprofundar a discussão a respeito da produção cultural e sua relação com as novas tecnologias da informação e comunicação.

Os debatedores serão os jornalistas Humberto Finatti (SP), Sandro Nine (AM), Cyneida Correia (RR), Edgar Borges (RR) e o Gestor Cultural Hudson Romério (RR).

O evento é voltado para alunos e profissionais de jornalismo e todos aqueles que consomem informações culturais e gostariam de aprender mais sobre o assunto.  As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no local do evento.

Mais programação 
 
Na tarde da sexta-feira (9), Ana Morena, da banda Camarones (RN), Manoel Vilas Boas, da Banda Mr. Jungle, e o Jornalista Murilo Basso (PR) farão uma palestra sobre Gestão de Carreiras musicais, também no Cine Sesc. Na noite do mesmo dia a música volta ao Festival TomaRRock com as apresentações das bandas Johnny Manero (RR), Nicotines (AM), Garden (RR), Iekuana (RR), Nekrost (AM) e Dr. Sin (SP), no Ginásio do Sesc Mecejana.

No sábado (10) Boa Vista recebe o show mais esperado do ano, Hopes (RR), Arthur de Jesus (RR), AltF4(RR), Ostin (RR), Camarones (RN), JamRock (RR), se apresentam junto dos cariocas da Banda ForFun, também no Ginásio do Sesc Mecejana.

Os ingressos para os shows do IV Festival TomaRRock estão sendo vendidos na Chilli Beans, na avenida Ville Roy, ao preço de R$10, inteira, e R$ 5, meia, antecipado, para o dia da Dr. Sin. E R$ 50, inteira, e R$ 25, meia, o primeiro lote do show do ForFun.

O Hard Rock da banda Dr. Sin será a atração principal da penúltima noite do IV Festival TomaRRock. O Festival TomaRRock é realizado pelo Coletivo Canoa Cultural e Circuito fora do Eixo, com patrocínio da Oi, apoio cultural da Oi Futuro, SESC, Sebrae, Folha de Boa Vista, vereadora Janice Coelho, Cerveja Devassa, Publicolor.


segunda-feira, julho 12, 2010

Viagens ao Interior de Roraima: Rock na Floresta 3


Estive em São João da Baliza neste final de semana para ministrar uma oficina de criação literária em blogs. O Município fica a 320 tortuosos, esburacados e difíceis de trafegar quilômetros de Boa Vista. Total da viagem: 740 tortuosos, esburacados e difíceis de trafegar quilômetros. Um abandono que incomoda.

A oficina fez parte da programação do Rock na Floresta 3, evento promovido pelo curso de Engenharia Florestal da Universidade Estadual de Roraima. A viagem deveria ser rápida, mas demorou quase 4 horas e meia só na volta. A picape 4x4 de Stallyn, vocalista da banda Iekuana, uma das atrações da festa, não aguentou tanto buraco e quebrou uma peça (não sei se a suspensão ou o amortecedor), o que nos obrigou a vir mais devagar ainda.

Clica para ver o trecho


É claro que ir de picape é bem mais rápido que ir no micro-ônibus que levou uma pá de gente de Boa Vista para tocar e ministrar oficinas na região sul de Roraima. Foram duas bandas (Hathor's e Iekuana) e vários oficineiros, entre eles Tana Halú, companheiro do Coletivo Arteliteratura Caimbé.

Eu saí de Boa Vista no sábado às 9h30 e cheguei lá por volta das 14h. A turma saiu na sexta às 20h e chegou mais ou menos às 4 da matina, contando aí duas horas para o jantar em Caracaraí. No meu caso, foi descer, almoçar e correr para a sede da Escolegis, onde ia rolar a oficina. Turma boa, com uns 12 meninos e meninas da UERR e do ensino médio. Tudo correndo muito bem, com explicações e uma atividade de redação, até a hora de criar os blogs de cada um.

Justo aí, no segundo tempo deste jogo de realidade e ficção, a internet travou e não abriu o Blogger nem o Wordpress. Abri tudo na web, menos essas duas plataformas. Para fechar a rodada, faltou energia. Ainda bem que a turma levou tudo no bom humor e se contentou com imaginar, levados pelo meu relato, como se faz uma postagem de texto, foto, link e vídeo. Enquanto falava, lembrei dos relatos do povo que cursou jornalismo no começo da UFRR: como não havia máquinas para manusearem, ficavam apenas vendo os desenhos feito nos quadro representando as peças e os ajustes.

A cidade  e o show– São João assiste todos os dias à programação jornalística gerada pela TV Globo de Boa Vista. Ou seja, se por um lado vê o que acontece na Capital, não se reconhece na televisão. É como o morador da área rual que para toda noite para ver o Jornal Nacional: tem tudo lá, menos ele.

Apesar da dificuldade de chegar até lá, as coisas melhoraram. Os balizenses têm hoje como ligar para o mundo, via operadora de celular OI. Por outro lado, me contaram que a única empresa que oferece internet no local está deixando a cidade. Nas rádios, são servidos pelas ondas de uma sediada no município de Rorainópolis e por outra comunitária, que é administrada/gerenciada/ por um vereador ligado ao grupo político de Mecias de Jesus, deputado estadual muito influente na região.

Ficamos na área central da cidade. Além da Escolegis, as oficinas e palestras rolaram também na sede do Sesc Ler. Os shows, incluindo aí a da turma da Onore, aconteceram no ginásio poliesportivo coberto, inaugurado em 1992 pelo finado ex-governador Ottomar Pinto.

Um passeio rápido por algumas ruas e já dá para descrever a essência de São João: muitas casas sem muro ou cerca, muita arborização nos terrenos, diversas residências abandonadas, outras estalando de novas e lá no final de uma das avenidas principais a mata, imponente ao mostrar que já  havíamos saída muitos quilômetros atras da área do cerrado. Na verdade, talvez impotente diante do certo avanço da área urbano em sua direção.

O Rock na Floresta 3 durou dois dias. O fechamento com as bandas reuniu um bocado de universitários e seus amigos em busca de rock. Os músicos mandaram muito bem: Onore representou São João com seus covers de pop-rock e a turma da Hathor's colocou o povo para pular com as canções da Pitty (um salve à vocalista, mirradinha de tamanho, mas uma gigante no controle do público).

A galera da Iekuana subiu no palco às duas da madruga e mandou, excetuando uma d'O Rappa, só composições próprias. Puta show dos caras, encerrando uma boa noite de rock na terra onde o forró e o brega dominam ruas, restaurantes e qualquer espaço onde possa ser ligado um aparelho de som.

A melhor cena – 7h20, 7h30 de domingo e já de de pé para o retorno. Em Baliza, a névoa cobre as árvores que daqui a pouco vão nos proteger do sol escaldante que queima as ruas. Cenas como essa (a da névoa) não se encontram facilmente em Boa Vista, terra do calor.

Salve, São João.

(As fotos do evento eu coloco quando Tana Halú mandar)

quinta-feira, maio 13, 2010

Agendinha cultural da capital mais setentrional do Brasil


Filme
O filme policial Remanescente das Sombras, do diretor independente Alex pizano, será exibido nesta quinta (13), às 19h, na videoteca do Palacio da Cultura, Centro de Boa Vista. Entrada franca. Este foi o primeiro e o até agora único longametragem de Roraima.


Chorinho
O SESC/RR promove nesta sexta-feira, às 20h, no Teatro Jaber Xaud o show “Choros Amazônicos”, com o músico Adamor do Bandolim (PA). Ingressos à venda no SESC/Centro ao preço de R$ 10,00 (dez reais) a inteira e R$ 5,00 (cinco reais)
a meia para estudantes com a carteirinha e comerciários.

Leitura dramatizada
O texto Apenas um Blues e uma Parede Pichada, de Marcelo Perez, será dramatizado neste sábado (15), às 20 horas,no Teatro Jaber Xaud – SESC Macejana.Esse texto é resultado da Bolsa FUNARTE de Estímulo à Criação - Dramaturgia / 2008. O ingresso é 1 kg de alimento não perecível. Conforme Marcelo,"o texto propõe uma reflexão sobre o suicídio de jovens no estado de Roraima, que hoje é o maior índice do país. De maneira alguma ele pretende mostrar alguma solução para o problema, e sim, fomentar a discussão desse tema tão importante e que, hoje, vive guardado a sete chaves dentro da sociedade roraimense."

Rock do Cipó
Começa às 18h de sábado e vai simbora até de madruga, segundo os organizadores. Outras infos direto no cartaz:



Reggae night
Também neste sábado, só que às 21h, tem o IV Festival de Reggae Boa Vista e o X Tributo a Bob Marley. O som, levado pela turma das bandas Guy-Bras, Metamorphosis e OverDrive, será no SESC-Centro.

E é tudo.

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

O recomeço do mundo






Após cinco dias de folia e descanso, o mundo brasileiro volta ao normal. Todo mundo se divertiu, bebeu, riu, beijou muito na boca, fez (ou quase fez) filhos, dançou, pulou, riu de novo etc.


Todo mundo.


Menos eu, que fiquei de cama quase todos esses dias por conta de uma maldita gripe que até este momento ainda não deixou em paz.


Dor de cabeça, dor no corpo, febre, tosse, catarro, fotofobia em alguns momentos, fraqueza, muita fraqueza...


Resultado?


Dias enfurnado em casa. Só consegui sair na segunda para ver o último dia do Grito Rock Boa Vista, realização do Coletivo Canoa Cultural, e conferir algumas apresentações de bandas locais e uma turma de Manaus.


A parte boa é que vi muitos filmes, que chegaram por vários canais até mim. E se tivesse mais, mais veria.


Olhaí a lista e checa se já viu e gostou ou não deles:


- Pandorum


- Avatar


- 9 – a salvação (filme animado, dirigido por Tim Burton, o mesmo de Noiva Cadáver)



 -Gamer, com o bonitão que virou fã do carnaval carioca Gerard Butler.


- GI Joe – a origem de Cobra.




 - Milagre em Sta. Anna, drama ambientado na Segunda Grande Guerra e dirigido por Spike Lee. Muito bacana apesar de vez em quando parecer filme feito por amador.


- Sherlock Holmes (filmaço. O Sherlock me lembrou, com suas sacadas, o personagem principal do seriado Psych).


 - Os Substitutos, com Bruce Willis

- Garota infernal, com a aqui no filme meio magra mas sempre gostosona Megan Fox e sua parceira nerd Amanda Seyfried.

- Trocentos vídeos de um minuto com o tema Cidade


 - A Casa Monstro, filme de animação também.






sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Uma opção ao Carnaval



E aí você não gosta de carnaval e sim de rock, ficou preso na cidade, já assistiu a todos os filmes que alugou, a TV não passa nada que preste e o desespero começa a tomar conta de sua mente. O que fazer? Antes de começar a brincar de roleta-russa, dá uma olhada na programação do Grito Rock 2010 em Boa Vista.




São 14 atrações musicais de vários gêneros e duas peças de teatro. Duas bandas são do Amazonas e uma é do Amapá. O Duende Trio, formado por uns rapazes argentinos de passagem pela cidade, também vai dar uma canja de seu som.




Além disso, o pessoal do Coletivo Canoa Cultural, organizador de tudo isso, vai montar umas barraquinhas para vender CD’s e camisetas.




Toda essa história vai rolar com acesso gratuito, franco e de grátis no Centro de Artesanato, Turismo e Geração de Renda Velia Coutinho.




Como dito no começo do texto, é uma boa ir lá. Olha as opções por dia:






14/02/2010 (Domingo)





19h Jam Rock (RR)



19h40 Iekuana (RR)


20h20 Quiker (AM)
21:00 Sergio Barros (RR) + Duende Trio (ARG)
21h40 teatro
22h Alt f4 (RR)


22h40 Tetris (AM)


23h20 Veludo Branco (RR)




15/02/2010 (Segunda)




19h HCL (RR)
19h40 Kandelabrus (RR)
20h20 Bandaid (AM)
21h Euterpe (RR)
21h40 teatro
22h Somero (RR)
22h40 Ostin (RR)
23h20 Profétika (AP)



E aí? Interessou? Quer saber mais sobre as bandas, quem são, de onde estão vindo, o que já fizeram?
Então clica nesta linha aqui, ô, e abre um link com todas as essas infos.

terça-feira, janeiro 19, 2010

Rock e clip feitos em Roraima






A galera da banda Somero lançou na última semana o seu primeiro videoclip, dirigido por Alex Pizano. A música é o do vocalista Vinicius Tocantins e foi inspirada no atual namoro do roqueiro indie.

Para ver outros vídeos da banda no Youtube, vai aqui. Lá tem, mas vou te adiantar aqui, o link para você dar uma subida no palco MP3 dos caras.


Ah, o restante dos créditos do clipe: fotografia de Orib Ziedson e Farley Santos como assistente de direção.


P.S.: essa galera também foi responsável pelo primeiro longametragem de Roraima: Remanescente das Sombras, sobre o qual algo já foi dito neste blog.

P.S.2: ando sem o sistema de comentários. Perdi o haloscan por não querer pagar, não sei o que aconteceu com o sistema Intense Debate (ou o contrário) e não sei o que rolou com o sistema do blogger. Se quiser comentar, manda e-mail: edgarjfborges@gmail.com ou tuita: @borgesedgar

sexta-feira, janeiro 01, 2010

Para começar pensando no quem vem por aí




Também aceito sugestões de músicas em português, mas por enquanto esta foi a principal canção que achei com a temática “vamos recomeçar tudo de novo”. Em todo caso, um fantástico 2010 para todos nós.










New year’s day


Yeah...
All is quiet on New Year's Day.
A world in white gets underway.
I want to be with you, be with you night and day.
Nothing changes on New Year's Day.
On New Year's Day.
I... will be with you again.
I... will be with you again.
Under a blood-red sky
A crowd has gathered in black and white
Arms entwined, the chosen few
The newspaper says, says
Say it's true, it's true...
And we can break through
Though torn in two
We can be one.
I... I will begin again
I... I will begin again.
Oh, oh. Oh, oh. Oh, oh.
Oh, maybe the time is right.
Oh, maybe tonight.
I will be with you again.
I will be with you again.
And so we are told this is the golden age
And gold is the reason for the wars we wage
Though I want to be with you
Be with you night and day
Nothing changes
On New Year's Day
On New Year's Day
On New Year's Day

quinta-feira, outubro 08, 2009


Tem rock no Cantá neste final de semana


(Da série Clipando, publicado na Folha de Boa Vista em 7 de outubro de 2009)


As bandas A Coisa e Iekuana mais o cantor Raul Cover & banda Methamorphosys estarão na sede do Município do Cantá, neste sábado (10), para levar ao público do interior o melhor do velho, mas conservado, rock. O show faz parte do projeto Rock na Estrada, cuja primeira edição será realizada no ginásio do Grecec.

O som começa a rolar a partir das 21h, com entrada a R$ 5 ou R$ 3 mais um quilo de alimento. Às 18h, haverá exibição de filmes selecionados na primeira Mostra de Curtas do Sesc Roraima, entre eles “Ensaio”, do jornalista Edgar Borges. O vídeo mostra como a banda Iekuana se prepara para os shows. Para quem estará em Boa Vista e gosta de rock, vai a dica: o Cantá fica a apenas 35 km da Capital, e a estrada está com o asfalto em boas condições.

O Rock na Estrada substitui o projeto Macuxi Rock n’ Reggae, que no primeiro semestre levou A Coisa e a Iekuana a tocar em Rorainópolis, juntamente com a turma de reggae Guy-bras. O resultado financeiro não foi o esperado e os roqueiros quase desistiram da ideia de tocar em outros municípios.








Reformatado e com novo nome, o Rock na Estrada surge para divulgar os trabalhos autorais das bandas e levar uma nova proposta musical para o público dos municípios do interior.  “É uma alternativa aos outros gêneros que já tocam o tempo todo nas cidades”, conta Mr. Gal, vocalista d’A Coisa. Neste show, conta Mr. Gal, o público vai encontrar muita música boa em ritmo de rock pesado e baladas, além das músicas de Raul Seixas interpretadas pelo seu cover.

quinta-feira, outubro 01, 2009

Movimentações roqueiras


Outubro será um mês interessante para o rock autoral em Roraima. Não como data comemorativa, mas como aviso de bons shows, tanto na Capital como no Interior. Em Boa Vista, rola um movimento bacana nos dias 10 e 11, promovido pelo Coletivo Canoa Cultural. No Cantá, a uns 30 e poucos km, a turma das bandas Iekuana, A Coisa e Raul Cover e banda Metamorphosis promete agitar todas no dia 10 também. Mas sobre essa festa a gente escreve depois. O foco agora é o Canoa Cultural, representado aqui por Vinicius Tocantins, que fala sobre  o seu evento numa entrevista por e-mail.


-Te apresenta, Vinicius.
-Sou Vinicius Tocantins, músico há 10 anos (Comecei no mundo da música com 12 anos dentro da escola). Hoje sou membro da banda Somero (Voz e Guitarra). Dentro do coletivo sou responsável pelo Núcleo de Eventos.


Vinicius é esse branquinho aí em primeiro plano


-Esta é II edição do festival TomaRRock. Quais são as novidades?
- De novidade temos bandas do Norte que vão prestigiar o evento, oficinas diversificadas para a população, mostra áudiovisual, mesa de debates sobre a produção musical do norte e a nova figura do artista. Muita música e discussão sobre os interesses da cena de Roraima


- Quais bandas vão tocar?
- Serão dois dias de evento que envolverão ao todo 14 bandas. Deste número teremos bandas daqui de Roraima e também do norte do Brasil. De Boa Vista serão 8 bandas,  entre elas Mr. Jungle, Iekuana, Somero e Veludo Branco, entre outras.


- Onde será, quando será e quanto custará o ingresso para os shows?
- O Festival TomaRRock de Música e Artes Integradas acontecerá nos dias 10 e 11 de Outubro no SESC Centro. Os ingressos custarão 10 reais a inteira e 5 reais meia.


- Vai rolar oficina?
- Vai sim, vamos ter 5 oficinas que serão ofertadas de graça para o público em parcerias. Que é um dos nossos diferenciais, um festival não só com apresentação de palco, mas sim uma manifestação artística e capacitação para a comunidade. Abaixo, as oficinas:
- Expressão Corporal - Marcio Sergino
- Fotografia - Tana Halú
- Massinha - Tana Halú
- Cartoon - Marden
- Stencil Arte - Saulo e Floco


- Quem faz parte hoje do Coletivo Canoa Cultural?
- Hoje fazem parte pessoas que tem interesse na cultura e na gestão de projetos voltados à arte e projetos sociais.

- Aliás, antes de ser Canoa Cultural, era Tomarrock. Qual foi o motivo e objetivo de mudar de nome?
- A mudança de nome foi estratégica. Antes éramos vistos como pessoas que tinham bandas de rock e faziam alguns eventos. Com a mudança para Canoa Cultural passamos a ser gestores culturais e ampliamos nosso campo de trabalho para além dos eventos, como por ex: audiovisual, web-rádio, design, palestras, oficinas, fotografia e etc. A idéia para o planejamento de 2010 é que comecemos a trabalhar com artistas que não são obrigatoriamente do segmento rock.

- Além do festival, quais os outros eventos já consolidados no calendário do Canoa?
- Temos 5 grandes projetos anuais:
Grito Rock: O maior festival da América do Sul, que ano passado contemplou mais de 40 cidade da América do Sul e Roraima participou com a sua 2ª edição.
Canoa na estrada: Projeto que leva pro interior do estado de Roraima apresentações musicas, debate, loja de produtos e Oficinas.
Canoa vai à escola: Projeto focado para as escolas de Boa Vista que tem como objetivo mostrar a importância do ensino de música nas escolas com apresentações músicais e discussões sobre o cidadão de hoje.
Festival TomaRRock de Música e Artes integradas: Festival que une apresentações de bandas do norte do país com debates, oficinas e Mostra de Curtas.
Canoa na Praça: apresentações nas praças de Boa Vista com o intuito de levar entretenimento à comunidade local.

- Se alguém quiser mais informações sobre o festival, vai onde?
- As informações estão saindo do forno no nosso twitter.  É só ir lá e acessar twitter.com/canoacultural, ou no site do Canoa (Ainda em transição tomarrock/canoa): www.tomarrock.com.

terça-feira, setembro 08, 2009

Sobre esse feriadão cultural citado no último post
Lançamento do Fórum Permanente de Cultura de Roraima
  1. Eu acho que Fórum não se lança, mas se apresenta à sociedade. E foi uma boa apresentação. Bonitas fotos, esculturas, pinturas, poemas e micronarrativas.
  2. Este índio velho apresentou alguns microcontos e foi entrevistado por uma moça que insistia em chamá-los de poesia. Todo mundo viu a entrevista menos eu.
  3. O povo que leu as micronarrativas se amarrou no que fala de grana e fim do mês, publicado originalmente aqui.  Para alguns, foi autobiográfico.
  4. O representante do Ministério da Cultura não veio, mas estava o da Funarte, Fred Maia, que falou um bocado, elogiou outro tanto e disse, em outras palavras: vão em frente e busquem promover suas próprias ações, entre elas as suas capacitações.
  5. Depois do Centro Multicultural da Orla Taumanan, a festa foi para o Anfiteatro. Muita gente se apresentou, inclusive uns que nunca havia visto aparecer pra nada nas reuniões do Fórum.
  6. A festa foi até quase 23h.
Rock da Independência
  1. Assim como no lançamento do fórum, rolou um atraso básico. Bom para quem chegou bem depois do marcado e conseguiu curtir a festa
  2. Várias bandas, bom público, uma alternativa num longo e quente feriadão. Na verdade, muitooooo mais quente do que longo. 
  3. E vamos nessa pra produção do evento do 13 de Setembro, conforme já foi falado no blog do Coletivo Arteliteratura Caimbé.

sexta-feira, setembro 04, 2009

Tem cultura e arte a todo gosto no final de semana



No sábado, com exposição de microcontos deste índio velho e muitas outras atrações, conforme você lê no blog do Fórum



e no domingo

segunda-feira, agosto 17, 2009

E deu certo, muito certo



Fazer a produção de eventos definitivamente não é tão fácil e prazeroso quanto geralmente é simplesmente assistir a um evento.


É pré-produção, produção e pós-produção que não acaba mais. É cronograma com as atividades listadas, divisão de tarefas, providenciar aquilo e aquilo outro, trabalhar feito louco no dia e não poder sentar para desfrutar na calma do espectador.


Tudo isso vale a pena se no final dá tudo certo. E no nosso caso, deu muito certo o show beneficente Canto Solidário. O Coletivo Arteliteratura Caimbé conseguiu
arrecadar R$ 2.230 para ajudar no pós-operatório do bibliotecário Roberto Carlos Cunha e seu filhotinho de três anos. A grana foi depositada na manhã desta segunda (14).


O show não teria sido realizado sem a colaboração dos artistas, das
empresas, instituições e pessoas que de uma foram ou outra contribuíram para o movimento.


A lista dos engajados, mais uma vez, para reforçar o agradecimento:


Artistas:


The Masc (grupo de dança de rua)

Claudio Moura (voz e violão)

Claudia Lima, acompanhada de Claudio Moura

André Lobo (voz e violão)

Magoozaia (voz e violão)

Halisson Crystian (voz e violão)

Banda Capitão Kaverna

Banda Mr. Jungle

Banda Iekuana

Banda Uzina, que mudou de nome para Chance e Revanche

Banda Guy-bras

Declamadora Vânia Coelho

Fotógrafo expositor Tana Halú, que também é do coletivo.



Empresas e instituições

Estúdio Parixara

Gráfica Real

Fetec (Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura de Boa Vista)

Comercium Empreendimentos

Arte Foto Hora

Foto Alegria

Rádio Tropical FM (94,1)

Rádio Monte Roraima FM (107,9)

Guaraná Mania

Loja do Ciclista


Pessoas que também ajudaram


Gilson Guarabyra, publicitário que produziu o spot

Marcelo Seixas, que fotografou os artistas

Taira Guerreiro, que fotografou a platéia e os bastidores da festa

Pedro Alencar, que filmou o show

Família Cyneida, Camila e Guilherme Correia, que ajudou na divulgação e venda de bebidas

Funcionários da Fetec e Ministério Público Estadual que ajudaram a
vender ingressos antecipados

O ilustrador Marcelo Santa Isabel e os contadores de histórias Marcos e Moacir Du Monte, que deram apoio durante o show

Alex Pizzano e Paulo Thadeu, galera gente fina em cujo nome agradecemos ao Sesc Roraima

Sangela Saito e seu namorado Paulinho, que perderam todo o show para ficar na portaria vendendo ingressos

Lay Adairalba, pela força na venda de bebidas

Galera da empresa de sonorização Rickson, que deixou o som rolar além do tempo do contrato

Os irmãos Natanael e Sidney de Lima Ferreira, que mobilizaram uma boa turma nesse processo todo

Tarcísia Santos, que ajudou na arrecadação dos ingressos vendidos

Jamil Abensour, da banda Iekuana, que emprestou sua bateria

Pessoal que ajudou a divulgar:
jornais Folha de Boa Vista e Roraima
Hoje;
sites Roraima em Foco, Jornal do Rádio, Portal Amazônia, Fonte
Brasil e Overmundo;
blogs do Marcelo Perez e do Fórum Permanente de
Cultura de Roraima;
rádios Roraima 590 AM, Tropical 94,1 FM, Monte
Roraima 107,9 FM;
TVs Roraima/Globo e Ativa.
Se esqueci de alguém é
que não vi/ouvi/li.


Sem essa turma toda e alguns outros que possivelmente estou deixando passar, o evento não teria saído. O Coletivo Caimbé, como foi dito em várias entrevistas, apenas catalisou a boa vontade desses roraimenses, tornando a ação uma realidade.


Muito obrigado e vamos continuar torcendo pela recuperação plena dos Cunha.

quarta-feira, agosto 05, 2009

Notas (atrasadas) sobre o V Sesc Fest Rock

Sábado, 1º de agosto.



  1. O som continua ruim. A acústica do ginásio do Mecejana não ajuda em nada as apresentações.
  2. Cheguei no finalzinho da Somero. Depois veio a Dark Zone. Que coisa horrível. Nem a minha ex-aluna que gosta de rock pesado conseguiu entender se eles tocavam trash ou death metal.
  3. Deve ser uma decepção para um pai investir em aulas de violão e ver o seu filho fazendo ruídos no palco.
  4. Não peguei o show da Kadima. Ficamos do lado de fora batendo papo.
  5. Nesse meio tempo, uma tentativa de esfaqueamento rolou bem na nossa frente. Três e uma faca contra um. Se o moleque não é rápido em levantar e sair voado pelo pátio do Sesc, tinha mãe chorando até agora.
  6. Pouco público.
  7. Macaco Bong na área. Os moleques magros de Cuiabá, ou Hell City, como eles chamam, mandam bem na instrumental. Bom para inserir em trilha sonora.
  8. O sono bate no meio da apresentação. Vamos embora por volta de uma hora perturbar na casa de Luiz Valério.

Domingo, 2º de agosto

  1. Chegamos 40 minutos atrasados, conforme a programação oficial, mas 40 adiantados conforme o aviso dos molequinhos da portaria.
  2. Veludo Branco. Muito legal o som dos caras, que tem uma boa levada de blues texano. Ao vivo são melhores que no disco demo, muito melhores.
  3. Iekuana na área. Som pesado, letras de crítica social, muito suor. Música nova para a galera. O atraso faz com Raimundos adiante a entrada no palco. Ninguém mais quer ficar do lado de fora e rola até fila para entrar no ginásio.
  4. O público é cinco ou seis vezes maior que o da primeira noite. Nas palavras do Digão, “a nata do rock de Roraima”.
  5. A galera canta e pula, a acústica parece ajudar um pouco e os Raimundos elevam a temperatura.
  6. Putz, to ficando cansado.
  7. Raimundos fecha o show e fico só esperando a negrada pedir bis. Não rola de primeira. O público de Roraima é assim. Pode ser o melhor show mas demoram a pedir a volta.
  8. Dá para ver o Digão no backstage, tipo pensando “porra, não vão chamar, não?”.
  9. Uns caras começam a gritar “Puteiro”, clássico da banda, e o Digão volta pro palco. Manda que chamem seus colegas: “é só falar ‘filho da puta’ que eles aparecem”, recomenda. Platéia obediente, frase dita, mais algumas músicas.
  10. Já é segunda e daqui a pouco tem trampo. Vambora sem ver a Mr. Jungle tocar. Fica pra outro show.

sexta-feira, julho 17, 2009

Saiba quem toca no V Sesc Fest Rock


Foram divulgadas nesta quinta-feira (16), no final de um relise falando de outras paradinhas, as bandas que vão tocar no V Sesc Fest Rock, o maior evento do gênero no Estado.



Serão 11 bandas, sendo 9 locais e duas de fora. Os convidados especiais desta edição (um a menos que no ano passado) são as nacionais Macaco Bong e a jurássica/cult/mas ainda porreta Raimundos.

O festival será realizado nos dias 1º e 2 de agosto, no Sesc Mecejana. A turma da banda de rock/reggae/hip hop Iekuana está confirmada para tocar na segunda noite do festival.



“Será um domingo agitado. Gostamos muito de tocar no Fest Rock. É o espaço de quem produz seu próprio som e não fica apenas fazendo covers. O bom nisso é que o público vai justamente atrás de ver o que estamos criando”, afirma o guitarrista Rhayder Abensour.


Para saber o que este blogueiro já escreveu sobre o Sesc Fest Rock, dá um clique AQUI e viaja na minha história com o festival.

Como adiantamento do que você pode ler, uma curiosidade: em 2007 foram 29 bandas. No ano passado o número caiu para 17.

Confira a programação completa, por ordem de entrada no palco:

Sábado – 1º de agosto

A Coisa
Somero
Dark Zone
Kadima
Sic Maggots
Macaco Bong

Domingo – 2 de agosto

Veludo Branco
Iekuana
HxCxL
Raimundos
Mr. Jungle

quinta-feira, maio 14, 2009

Festa

Roubei, lembro-me bem.

Mas apenas esqueci o que roubei. Lembro-me mal.
Sei que estava quente. Então pode ter sido entre outubro e maio.Talvez um dia de junho, talvez...O que peguei também ficou no mistério. Ninguém nunca reclamou. E se ninguém nunca reclama deve estar bom ou então tem a boca costurada.
Reclamar, clamar, mar.Reclamar, rechamar, rechaçar.
Ré, rebordosa.
“Vem comigo, meu bem, não pergunta a ninguém se você pode entrar”, diza letra do Dazaranha.

Vem, digo eu, e ela não me atende. Está mais preocupada em olhar as vitrines.
Vem, meu bem. Vamos trocar nossos genes, vamos?
Na dúvida, fique com o plágio que é certo.
“Eu tô passando nu na catraca do céu”, grita o Daza.

Eu, nu, nós, nus...não...sim...Paralisa, paralisa...
Festivais, cantorias, mostras, concursos, mentiras e verdades rimadas.
Mentiras e verdades disritmadas, meninas e meninos que se amam sem ser amados.
Moral, oral, oral.
“Que ninguém perceba de onde ele vem. Altura de menino (...) Nossa barulheira!”, emocionam os floripanos (?) do Dazaranha.
Vamos todos cirandar. Vai, vão todos dar. Quem pegar se dará bem.
Acorda, é hora. É hora, maldita hora do mal.
Lá fora, o inferno esquenta às 8h, às 14h e até às 19h.
Horas de viagem, horas de descanso. Horas. Ora a menina para expiarseus pecados, ora o guri para pecar um pouco mais tranqüilo.
Se quex, quex. Se não quex, diz!
Drogas? Droga, me viram. Viraí e comparte tudo.
“A iniciação ao risco é que é gostoso. O Daza avisa: isso mata!!! De curiosidade....”
A curiosidade. Santa curiosidade.
Lembro-me que roubei. Lembro-me que estava bêbado e por isso não lembro se roubei mesmo.
Só sei que acordei na praia, de seu nome nunca soube, nem do nome da praia, nem do nome da moça na praia.
Sei que sabia, mas esqueci...

segunda-feira, maio 11, 2009

Festival, final de semana e o verão continua


Não passamos à fase final do festival Canto Forte nem eu nem a dona Zanny.

Das três melhores colocadas, a primeira repetia a mesma frase seis ou sete vezes por várias vezes.

Não gosto de músicas que repetem mil vezes as frases.

Cláudio Moura, 30 anos de violão nas costas, quatro meses sendo meu teacher de cordas e arranjos e algumas parcerias de letra e música comigo, foi o segundo colocado com a canção Mar Adentro.

Relembrando, logo nas eliminatórias falei na primeira e a segunda como as possíveis melhor colocadas do festival.

A ganhadora na categoria intérprete foi, merecidamente, Andressa Nascimento.

A piada entre quem ficou de fora da final: ei, estamos entre as 20 melhores das 87 iniciais e o importante é participar.

Não choveu mais no final de semana.

Dia quente das mães .

Começa nesta terça a VIII Semana Roraimense de Comunicação.

Faltam três semanas para uma nova etapa da vida noturna.

Jazz...

The Doors...

segunda-feira, abril 20, 2009

Sim, coma-me


(Série Cenas e fotografias de Boa Vista)




Como vai o seu inglês? Bem, espero. Só assim você vai entender o que motiva o título desta postagem. A foto é da fachada do teatro Carlos Gomes, único teatro público de Boa Vista.


Fechado há muitos e muitos meses para mais uma reforma, é bem pequenino e fica no Centro da Cidade.


Este cronista andou muito por lá na década de 1990, fazendo oficinas teatrais, encenando algumas peças e vendo outras tantas.

O prédio tem ou tinha o grande problema de uma entrada quase na boca do palco. Assim, quando chegavam os atrasados de sempre, todos os olhares saiam do palco em direção a eles.

Hoje, Boa Vista tem o teatro do Sesc Mecejana e o do Sesi. A prefeitura de Boa Vista planeja começar em breve a construção do seu.

Aqui, um link para ler
algumas insatisfações com o estado do prédio e outro para ler uma música cujo título tem a ver com o título do post e com a foto.

segunda-feira, março 16, 2009

Sobre como foi o Dia Nacional da Poesia em 2009


Manhã

Hum...

Checa a lista de tarefas, confere o que falta e o que já está pronto. Tudo Ok? Então vamos à feira, para a rotina.

Tarde

Hum...

Opa, falta isso, meninos? Então vamos fazer, né? Mas antes...que horas é a merenda, Tana Halu? É dia de tambaqui assado?

Transporta os cubos, espera abrir o centro de artesanato para guardar e pegar depois, pega Zanny, volta para a praça, carrega os cubos, monta o big cubo, o palco, a instalação elétrica, o telão, calor, suor, cansaço...

Noite

Tana monta os varais e toda a parte plástica. Vai embora por força das obrigações de formiga, mas ele queria mesmo era ficar para ser cigarra e aproveitar a festa que montou. Luiz, o tímido, assume a locução e explica que somos o Coletivo Arteliteratura Caimbé celebrando o mundo dos versos.

O pessoal parou para ler


A noite chega na Praça das Águas, Zanny, a Adairalba, já organizou a logística e agora é esperar os primeiros poemas. E eles chegam com um venezuelano falando de juventude e liberdade para o país vizinho. Segue-o Lindomar Bach, que enche um cubo com seus poemas curtos e um desenho. Na sequência chegam a professora de letras Conceição Lopes, carregada de banners com poemas que serão muito lidos e copiados à noite, Daniel Moraes e Idalece Rodrigues, com cartolinas recheadas de imagens e poemas.


Lindomar Bach e sua caixa de poemas e desenhos


Tana Halu e Malena montando os varais

Zanny e Malena na ativa


Aos poucos, a praça é tomada pela poesia. Os cubos despertam curiosidade nas pessoas, que não sabiam que podem tocá-los para ler com mais conforto. Maior surpresa é saber que também podem escrever seus versos neles.


Roberta Cruz e Alex Pizzano na montagem dos poemas


Os varais vão se enchendo. A noite está agradável e boas pessoas ficam no local por muito tempo. Os poetas e declamadores ocupam bem o tempo e o público ouve e lê atento. Até as crianças arriscam versar. A tudo isso assistem atentos uma equipe da TV Cidade e os alunos do quinto semestre de jornalismo da Faculdade Atual.


Bia Figueredo, minha afilhada: 7 anos de poesia


Perguntas: “quem organiza? Do que se trata? Dia de que? E posso mexer nos cubos? Mas vocês divulgaram isso nas escolas e nos jornais? Vai ter rock? E tu, Edgar, não vais declamar nada?”

Venda de livros


Afirmações: “nossa, que legal, deviam fazer mais vezes! Putz, eu não sabia disso, senão teria trazido meus poemas que estão lá em casa!”


Professora Conceição Lopes e seus banners poéticos

Alguns nomes de pessoas que tive tempo de ouvir declamar: Daniel Moraes, Cyneida Correia, Walber Aguiar, George Farias, Riza Abensour, contramestre Ongira Palmares, Camila (sobrinha da Cyneida), David de Paulo, Romário Guimarães e seu Navio Negreiro homenageando Castro Alves.

Contramestre Ongira carregando os versos do finado Mestre Macaô


Cyneida Correia, correndo pra galera depois de declamar Florbela Espanca


Daniel Moraes e Idalece Rodrigues na montagem


Além de tudo isso, Bach, Walber Aguiar e Adair Santos vendem seus livros, Luiz Valério exibe suas poesias visuais, a dupla de hippies Diogo e o argentino Alejandro faz uma performance para poder passar o chapéu, o pessoal da Ordem dos Músicos do Brasil aparece do nada pedindo as carteirinhas musicais da turma da banda Iekuana e a Guarda Municipal e a Polícia Militar garantem a segurança da intervenção.

Lendo e escrevendo nos cubos

Vai ter rock?

Vai, mas acaba às22h. Enquanto isso vai lendo ou escrevendo. Ou melhor, faz as duas coisas.

Atrasos que surgem para bem. 21h é o pico da declamação, com fila e tudo o mais. Dezenas de espectadores ouvem na praça, outros tantos ficam lendo o que já foi feito. Enquanto isso, a Iekuana ganha tempo para se arrumar no palco.


Antes dela, Magoozaia toca três de suas composições. A primeira é Bicho da Manga, agora em ritmo de jazz. Muito bom. Valeu, negão. Mandaste bem.

Os iekuanas mandam três suaves, param para Romário arrepiar a platéia com mais de Castro Alves, e retomam a sessão de rock, reggae e hip-hop que apresentam no repertório. Elogios à musicalidade, novos fãs surgem, o tempo corre, a energia que está rolando vai e volta entre a banda e o público. O fogo está alto mas o tempo e o contrato do equipamento de som nos pressionam. O público grita pedindo mais. Lamentavelmente não dá, mas é bonito ver a galera pulsando e pulando.

Walber Aguiar foi um dos poetas já publicados presentes


Encerramos? Antes disso, Luiz convida o povo para ver um espetáculo de pirofagia numa das pontas da Praça das Águas, que todo sábado ferve com a turma do hip-hop quebrando a coluna para mostrar quem dança mais.

Agora sim, agradecemos ao público, ao Sesc, à Fetec, ao Estúdio Parixara e avisamos que agora vamos trampar para produzir o DVD de poesias visuais com os textos autorizados nesta noite.

Depois de recolher tudo, as conversas, os elogios, a sugestão de continuar fazendo intervenções, as risadas e as piadas que não surgem necessariamente nessa ordem, a pizza depois da meia-noite com os velhos e novos amigos, o retorno cansado e feliz para casa.

Foi bom. Muito bom. E como falam por aqui, se tu não foi, perdeu.

A quem apoiou em espírito ou na parte física, valeu!