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quarta-feira, outubro 07, 2020

E vamos para o Festival Literário On-line do Sesc 2020

Entre os dias 10 e 15 de outubro o Sesc Roraima promoverá um Festival Literário On-line, com atividades nas redes sociais da instituição. 

A programação do festival atenderá a todas as idades com oficinas literárias, lançamento de livros, contação de histórias, bate-papo e muito mais. 

Cheio de felicidade por ter tido minhas propostas aprovadas na seleção que o Sesc fez de autores interessados em participar, estarei em três momentos da programação.

Além de mim, participam, com diferentes ações, os escritores e artistas Elimacuxi, Felipe Thiago, Aldenor Pimentel, Sony Ferseck, Eliakin Rufino, Isa Carolina, João Pedro, Kenia Alves, Elivelton Magalhães e Aline Kefler, além dos grupos Curupira Show e Arteatro. 

Vê meus momentos na programação:

11 de outubro de 2020, às 19h, fazendo o pré-lançamento de meu livro de poemas "Incertezas no meio do mundo". Comigo estarão as poetas Sony Ferseck, fazendo o lançamento de seu livro Movejo, e Elimacuxi, que será a mediadora da noite. 

12 de outubro de 2020, às 19h, como mediador numa mesa que vai discutir a literatura digital e suas implicações. Participam os poetas Elimacuxi e Felipe Thiago, que vai lançar o seu e-book Poemindireta.

15 de outubro de 2020, às 19h, como articulador da edição de outubro do Sarau da Lona Poética, que terá muitos convidados. Além disso, vai acontecer durante o sarau a final da 2ª edição do Concurso On-line de Poesias Palavras Conectadas

Todas as ações serão transmitidos pelo canal de YouTube e no perfil do Facebook do Sesc.

Confiram a programação completa do Festival LiterárioOn-line clicando aqui.

Ou então vejam nas imagens abaixo:






Nos vemos no festival! ❤☺☺☺

sexta-feira, julho 03, 2020

Minha coleção de HQs (sem ser as da Marvel, DC e afins)


Fiz um vídeo mostrando a minha coleção de novelas gráficas e histórias em quadrinhos não ligadas ao universo Marvel e DC Comics. Entre elas tem obras do Milo Manara, autores brasileiros, Robert Crumb, Mafalda, Garfield e outras.




Publiquei o vídeo lá no meu canal do Youtube e replico aqui. Assiste, deixa seu like, inscreva-se no canal e compartilhe.

 



terça-feira, março 10, 2020

Cien años de soledad no braço


Depois de quase três anos fiz a minha segunda tatuagem. Botei em meu braço direito um pouco do livro que mais li e reli na vida: Cien anõs de Soledad, de Gabriel García Márquez. 

A tatoo é uma ilustração do artista plástico argentino-brasileiro-baiano Carybé para uma edição brasileira do livro de Gabo.




 Embaixo da imagem vem um trecho da descrição sobre a chuvarada que caiu em Macondo: 


Llovió cuatro años, once meses y dos días. Hubo épocas de llovizna en que todo el mundo se puso sus ropas de pontifical y se compuso una cara de convaleciente para celebrar la escampada, pero pronto se acostumbraron a interpretar las pausas como anuncios de recrudecimiento.



Choveu quatro anos, onze meses e dois dias...é muito tempo de chuva caindo nos telhados... Eu adoro chuva, mas quando quero ou preciso fazer algo que demanda tempo seco e não tenho isso já começa a me dar uma agonia e já penso “tá bom, eu pedi chuva, mas tá bom”. Fico como o personagem da música Súplica Cearense, escrita por Waldeck Artur “Gordurinha” Macedo e Nelinho:

Oh! Deus, perdoe esse pobre coitadoQue de joelhos rezou um bocadoPedindo pra chuva cair, cair sem parar

Voltando à tatuagem e ao livro: um exemplar de Cien años de Soledad, que hoje está guardado e bem surrado na casa da minha mãe, apareceu numa estante da nossa casa em Guasipati, na Venezuela, quando eu tinha uns 11 ou 12 anos de idade e eu li, reli, li de novo e a cada leitura sempre descobria uma camada diferente na saga da família Buendía. E sempre, mesmo depois de ter quase trinta anos, me assustava na última página com a descrição do fim de Macondo... 

Desde 2017 eu andava pensando no que iria colocar a mais de tatuagem no corpo. Achei nas buscas essa ilustração de Carybé, a quem conhecia de citação no diário-autobiografia de Jorge Amado “Navegação de cabotagem”. O artista fez várias outras ilustrações, mas esta é a relativamente mais simples de fazer e de visualizar. As outras têm muitos detalhes e fiquei como medo de que isso se perdesse na tatuagem. 



No final do ano passado fiz a revisão textual-conceitual da dissertação de uma colega, Vanessa Brandão, e decidi guardar a grana do pagamento para fazer a tatuagem. Enrolei, enrolei e na semana anterior à volta para o trabalho percebi que ou fazia logo ou ia demorar muitos meses mais para tatuar. Pesquisei valores com uns artistas aqui da cidade de Boa Vista e no final acabou saindo mais barata do que o orçamento que havia feito no final de 2018 com outro sujeito. E ainda pude incluir a frase. 



A dona patroa Zanny Adairalba me acompanhou na sessão, feita na quarta-feira de cinzas de 2020, e fez algumas fotos. Ficou empolgada e quem sabe este ano não seja ela a fazer uma tatuagem no seu corpo moreno. 



Eu tenho uma pasta no google drive só de imagens que gostaria de tatuar. A próxima eu queria que fosse algo do Batman, algo bem tenebroso. Talvez seja na batata, mas o mais certo é que seja no antebraço, onde possa vê-la. Eu gosto de olhar para elas sempre que posso. Fico que nem pai de criança achando bonitinho, bonitinho o filhotinho. 

E você, o que gostaria de tatuar e em que parte do corpo?

quinta-feira, outubro 03, 2019

Festival Literário 2019 do Sesc Roraima: estarei por lá (e sobre outras vezes em que participei)



O Sesc Roraima realiza de 9 a 11 de outubro o Festival Literário 2019 e eu sou um dos autores selecionados para o evento. As atividades vão acontecer pela manhã e tarde na unidade Sesc Mecejana, conforme essa programação aí a seguir: 










A abertura oficial é no dia 9, com lançamento de livros e música. A programação continua no dia 10. Neste dia participo de duas atividades: 

9h45 às 10h30 – Roda de conversa sobre a as Influências de relatos de povos tradicionais na produção de obras literárias. Estarei nisso com o autor Ricardo Dantas. 

14h-14h45 – um recital de poesias juntamente com a poeta Elimacuxi. 


No dia 11 participo de dois bate papos pela manhã e um sarau à tarde:

9h às 10h30  - Literatura e tecnologia: monólogo ou diálogo. Além de mim, estarão também Elimacuxi, Íthalo Furtado, Ricardo Dantas e Marcelo Perez.

11h às 12h  - Poesia e Redes Sociais, juntamente com Elimacuxi, Íthalo Furtado, Ricardo Dantas e Marcelo Perez.  

16h – Sarau, com microfone aberto ao público.

Sintam-se todos convidados!

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P.S.: Sobre algumas outras participações nos eventos literários do Sesc. Não todas, mas boa parte. Não estão aí as da época em que trabalhei como monitor nos anos 1990 e a feira era ou no meio do avenida Jaime Brasil ou no palácio Latife Salomão. 














quarta-feira, setembro 25, 2019

Faça o download gratuito de meu livro de contos "Sem Grandes Delongas"


Olá, povo do bem.

Como muitos e muitas devem saber, há alguns anos lancei meu primeiro livro de contos, intitulado Sem Grandes Delongas (aqui você pode ler alguns dos textos)



Desde antes do lançamento, eu já pensava em disponibilizá-lo digitalmente para leitura gratuita após um certo tempo. Fui adiando, fui esquecendo, fui lembrando, fui olvidando, fui me enrolando em coisas da vida. E a vida nem sempre nos lembra das nossas promessas internas.

Há um ou dois anos cheguei a perguntar no grupo de facebook que reúne os colaboradores do blog Concursos Literários qual seria a melhor plataforma para disponibilizar o livro. A turma teve consenso em indicar o google drive. Li, disse “amanhã coloco” e adiei.

No começo do ano, lendo muito sobre publicações digitais (estava eu recém-saído de um calote do governo estadual de Roraima que me impediu de publicar um livro de poemas) cheguei a cogitar lançá-lo na Amazon. Mas li que precisaria de um novo ISBN. Fui atrás disso no site da Biblioteca Nacional. Li, pensei, analisei e a vida me levou a resolver as demandas do dia. Nisso se passaram meses.

Na semana retrasada, do nada, lembrei do arquivo, localizei e pensei: semana que vem, vai. Aí um colega escritor aqui de Roraima, Ricardo Dantas, botou para download gratuito um livro dele na Amazon e eu adiei. Ficaria meio “ui, ele fez, tu copiou na hora”. Meio bobo, mas bem a cara de nossa cidade pequena. Melhor parecer que demorei a copiar, acho. E vai que ninguém sabia dessa iniciativa do Ricardo até agora e pelo menos ajudei a divulgar a ação dele.

Bueno... digressões concluídas, comunico aos leitores e leitoras deste humilde blog, no ar da web há 15 anos, que o livro Sem Grandes Delongas está disponível para download gratuito no link abaixo. Ainda tenho exemplares da versão impressa. Portanto, se você baixar, gostar e quiser comprar uma edição autografada, é só escrever para edgarjfborges@gmail.com ou passar uma mensagem no whatsapp para o número (95) 991114001.

No mais, obrigado pelas visitas e boa leitura. Agora, clique aqui para fazer o download gratuito do livro Sem Grandes Delongas e espalhe a notícia por aí.

Se gostou, mete o dedo nos links e comunica pra todo mundo que tem livro de contos disponível para leitura gratuita



quarta-feira, setembro 04, 2019

(Quase) Todos os livros de autores de Roraima que temos em casa


Voltei a gravar vídeos para o meu canal no Youtube. 

Meu sonho é um dia receber aquele aviso de que tem um cheque me esperando por conta de tanta visualização e seguidor. 

Enquanto isso não chega, me botei uma meta aqui: um vídeo por semana, dividido entre colecionismo, literatura e o que vier. 

Sim, o lance de ter foco não faz parte de minha vida criativa. Vide a diversidade de coisas que já publiquei aqui no blog. Foco é só para os estudos e para as fotos. Para as demais coisas, quanto mais caótico, mais divertido. 

Bueno, vamos lá: mostramos hoje a coleção de livros que temos aqui em casa e foram produzidos por escritores que vivem ou já viveram em Roraima. 

Tem coisa minha e de minha mulher, a poeta Zanny Adairalba. É um vídeo longo, mas que dá um panorama do que vem sendo feito no Estado nas últimas décadas. 

Se você tiver um livro de autores de/em Roraima que não apareceu no vídeo e quiser me presentear, é só mandar mensagem que a gente se encontra. Para receber presente sou rápido. Para dormir também. Não falemos de trabalho pois isso não vem ao caso. 




terça-feira, agosto 06, 2019

Diário de um mestrando - 17° mês

10.07.19 quarta-feira

Fui hoje à noite na maloquinha da Instituto Insikiran da UFRR para o lançamento do livro "O sopro da vida", do escritor indígena roraimense Kamuu Dan Wapichana, morador de Brasília desde os anos 90.

Antes da sessão de autógrafos teve uma mesa redonda sobre literatura indígena com o Kamuu Dan e os professores/pesquisadores/escritores Celino Raposo e Devair Fiorotti (inclusive para vocês eu recomendo entrar no site deste fantástico projeto dele sobre literatura indígena. Tem livros e dissertações: https://pantonpia.com.br/)

Alguém me fotografou e mandou a foto esperando o autógrafo do Kamuu Dan, mas não sei até agora quem foi.



Ô a coluna curvada bem de leve, do jeito que meu avô Borges era na velhice





Hoje teve a qualificação de mais um colega, o Fernando Yekuana. Não fui, mas fiquei na torcida.








Não foi hoje, mas finalmente montamos na parede da sala as prateleiras da estante. Por enquanto só couberam os meus livros (e isso porque separei um monte de obras para doação e venda. Só ficaram os que fazem ainda algum sentido para mim).



O espaço: antes era um corredor, ficou sem parede na reforma e sempre me provocava com a  possibilidade de utilizá-lo como estante. O quadro dessa negona linda de costas é da artista visual roraimense Georgina Ariane Sarmento


Poquito a poquito, para montar los librito, abriendo los huequito para montar mi "armarito" (portunhol forçado e mal dito para dar métrica




Ainda falta uma prateleira. Não consegui furar a parede lá encima

11.07.19 quinta-feira


UFRR novamente. Reunião de orientação com a professora Leila (mais uma vez pensei, mas não tirei foto com ela para registrar aqui). Definimos o prazo de defesa e coisas a fazer para acelerar o processo, entre elas o envio do material para o MC Frank D'Cristo olhar.


Aparentemente estou com uma leve folga na corrida rumo à defesa. Por conta disso depois de agosto a ideia é focar em produzir artigos para as revistas da vida.





13.07.19 sábado

Amanheceu nublado na baixada do Paraviana. Relatos vindos de outros moradores da cidade apontam que a neblina estava espalhada pela cidade. Uma das coisas boas de acordar bem cedo, mesmo não precisando, e poder ver esse tipo de maravilha e coisa rara de acontecer na nossa quente cidade: 


Dia de quase Londres


Essa moto nunca mais foi vista depois que entrou na neblina


O último nevoeiro que baixou por aqui tem uns quatro anos de acontecido, conforme havia visto recentemente nas lembranças do facebook


19.07.19 sexta-feira

Semana complicada. Andei um pouco desconcentrado, ocupado e dolorido e perdi algumas manhãs de trabalho. Explico:


a) problemas e projetos me deixaram devaneando demais e aí quando focava mesmo já era hora de ir colaborar com a fazedura do almoço. De tarde sempre é para resolver outras coisas.


b) Entre as coisas que me deixaram ocupado esteve a capinação da parte da frente do terreno da casa. O mato já estava me incomodando e não tenho grana para pagar alguém. Então fui eu mesmo capinar, primeiro na parte interna (de boas, apesar de lento. Deve ser a idade pegando pesado comigo já), depois na parte da frente. Aqui teve uma hora que quase desmaio de tanto cansaço, calor e suor. No final, consegui.


c) Essa capinada da frente foi no começo da semana. Fiquei até sexta sentido dores nos braços como não sentia desde que descobri minhas hérnias cervicais e comecei a fazer pilates (muitos meses entre uma coisa e outra, por sinal). Além disso, o pescoço travou como só trava o pescoço de uma pessoa sedentária que faz muitos movimentos repetitivos puxando enxada e ciscador.

Como não conseguia sentar para escrever, me dei folga e fui ler um livro para relaxar. Recentemente havia terminado "E Deus criou o homem", obra bem-humorada do mestre Afonso Rodrigues de Oliveira revisitando o Gênesis bíblico e localizando as ações aqui pelos lavrados de Roraima. Agora peguei "Feliz Ano Velho", de Marcelo Rubens Paiva. Estou gostando muito desse relato abordando como ele reagiu a uma das coisas que mais me apavora na vida: sofrer um acidente e ficar numa cama de hospital.



No meio de minha folga foi na UFRR pegar Bauman e Canclini para dar um plus (ou não dar e deixar sem) na dissertação.

Meu celular, que estava descarregando em velocidade quântica e se recusava a ter a bateria carregada, pifou. Fui obrigado a mexer nas previsões de gastos para comprar outro.

Hoje também fiz uma parada bem legal: a convite da poeta Elimacuxi, fui acompanhá-la numa intervenção poética no abrigo para venezuelanos Santa Tereza, na avenida São Sebastião, lá do outro lado da cidade. Ela me chamou na segunda de noite e topei de cara apresentar alguns poemas. Decidi levar alguns textos meus que fiz em portunhol. Para fechar o combo, ensaiei recitar/cantar uma música que sempre fico assoviando: Pedro Navaja, de Ruben Blades. É uma salsa quase falada, então me pareceu fácil. O resultado está no vídeo deste link. Aplaudam. 






Ah, além de eu e a Eli, também foram os poetas Vitor de Araújo e Zanny Adairalba.


Zanny Adairalba, Edgar Borges, Elimacuxi e Vitor de Araújo

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Obrigado pela leitura da 18a edição do Diário de um Mestrando.
Para ler as anteriores, basta clicar AQUI. Abraços.

sexta-feira, maio 31, 2019

Diário de um mestrando - 16° mês

04.05.19 sábado

Por não ter conseguido fazer antes o que deveria ter pesquisado e escrito, cá estou às 9h09 sentado na frente do computador. Não queria estar aqui. Talvez pedalando fosse uma boa situação, mas está nublado e tenho preguiça de pedalar em dias assim.

Estou cansado mentalmente falando. Tudo se repete e a rotina angustia. Se não fosse a delicada cobrança da professora, marcando prazos, prorrogando as metas quando necessário, talvez eu largasse mão por algumas semanas disto aqui.

E então atrasaria tudo.

Bonito para mim, que não conseguiria avançar.

Estou cansado. Tão cansado que ainda não publiquei a edição do Diário de um Mestrando do mês passado.

Vou tentar fazer hoje. Antes, vamos ler mais um pouco do Giddens.

10.05.19 sexta

Trabalhei feito bicho esta semana.





Hoje tem encontro de orientação com a professora Leila. Consegui adiantar muita coisa teórica neste mês, mas acho que posso acrescentar ainda mais.

Ontem organizei livros e apóstilas por temáticas e fiz montinhos com o material. Semana que vou subir monte a monte cada um deles e extrair o que for interessante para reforçar o embasamento do trabalho.

Está bem frio. As paredes da casa já não quentes. O céu está nublado e até desligando os ventiladores estamos. Nada que ver com o mês passado, quando às 9h estava tudo fervendo já.

16.05.19 quinta-feira

A professora elogiou os avanços na redação. Contei-lhe meus sofrimentos, ela riu e deu seu apoio, orientou, passou novas coisas a serem feitas e marcamos para mês que vem um novo encontro. Botei essas coisas em uma página para ir riscando o que for concluindo. Até agora risquei apenas uma linha e meia.

Ontem teve protestos em todo o Brasil contra os cortes no orçamento da Educação feitos pelo governo Bolsonaro. Boa Vista também fez o seu, com a turma saindo da UFRR (somente ela vai perder 22 milhões) em direção ao Centro Cívico. Eu divulguei muito nas minhas redes sociais, mas não pude ir. Justamente ontem meu pedreiro reapareceu para terminar um serviço na varanda e na cozinha. Como não podia sair, aproveitei para tirar entulhos do quintal. Resultado: não fiz uma linha de estudo ontem. Possivelmente será o mesmo hoje, pois o trabalho continua.





O dia amanheceu com o céu aberto e entre 8h e 8h20 ficou lindo para dormir, assustador para quem vai fazer obra com cimento. 9h23 estava aberto de novo.



27.05.19 segunda




Recomeça a jornada. Café na xícara grande eu gosto, anotações aqui e lá no outro caderno e também no computador. Sono, acordei ainda escuro estava. Lento, muy lento. Vamos, devagar. Sempre. Até os jabutis correm quando ninguém os vê. Passarinhos já estão na varanda, ainda temos frio na manhã, todos dormem na casa, o vento conversa comigo e a penumbra diz obscenidades que me atiçam.

31.05.19 sexta

Hoje até quis dormir até tarde, mas faltou mais uma vez energia elétrica (esta semana foi uma rotina incômoda isso) e lá pelas 5h40 me levantei suado e fui fazer café. Depois naveguei em todas as redes, pedalei 10 km (sim, sou quase um atleta e pela primeira vez em muito tempo estou abaixo dos 78 kg - mensagens de "ai, que delícia" vão ganhar emojis de coração), varri a varanda, lavei louça e cá estou, banhado e cheiroso para fechar o 16° desta jornada rumo ao mestrado...

Ontem teve protestos para lembrar ao governo Bolsonaro que a educação deve ser prioridade. Divulguei nas redes sociais e obviamente apareceu gente nelas querendo fazer pouco caso, usando os argumentos das milícias digitais (segurei minhas vontades de mandar todos eles comer cocô).


Lá pelas 17h apareci no Centro Cívico para fortalecer o movimento. Foi bonito, foi intenso. Muito bom ver a molecada consciente da importância do ensino público para o desenvolvimento da sociedade.








A turma Yanomami participou também das manifestações

A semana foi de muita leitura: vários artigos, duas teses, um livro e, para relaxar, mais leitura, só que de HQs em scan (boas porque dá para ampliar as imagens e superar assim minha cegueira) e uma impressa sobre hip hop, que comprei mês passado numa campanha de financiamento colaborativo da editora Draco. Ah, e um livro muito engraçado do mestre Afonso Rodrigues de Oliveira, ambientando o Gênese bíblico nos lavrados de Roraima.












Poderia apenas escrever agora que vou tentar passar para o arquivo da dissertação o que entendi de todas as leituras acadêmicas da semana, mas prefiro citar três outras histórias que têm a ver com a jornada mestranda. Vamos lá. Só que antes, vejam a quantas andava o texto no dia 24 de maio:






Lógico que nesses números temos incluídos os anexos, apêndices, bibliografias e outras coisas. Mesmo assim, me parece robusta a parada.












Bueno, vamos lá agora sim valendo dos vera:


22.05.19 - Fui acompanhar a defesa da dissertação do colega Antonio Lisboa, que por sinal mora a duas casas da minha, aqui na distante Muralha, vulgo final do Paraviana. Nas imagens abaixo vemos o agora mestre com louvor no início dos trabalhos - estava sendo apresentado pela professora orientadora Deborah Freitas - e, embelezando a plateia, Alessandra Cruz, Eduany Siqueira e eu, seus colegas de curso.





Na noite de 24.05 foi realizado o lançamento de dois livros no Colégio de Aplicação. As obras trazem artigos de professores e alunos da UFRR e outras instituições abordando a a formação de professores e o ensino de artes. Já li o que me interessava e peguei material do verdinho.










Bueno, agora sim. Tchau, que venha junho, que eu tenha agilidade mental para acrescentar bem o que deve ser acrescentado e vamos que vamos.

Já que chegou até aqui, clique para ler todas as edições do Diário de um mestrando.