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sexta-feira, maio 10, 2019

Diário de um mestrando - 14° mês


04.04.19 quinta

De sexta passada (29.03) até hoje de manhã sem pegar em nada acadêmico. Motivo: acompanhar os pedreiros aqui em casa, deixar o carro no lanterneiro para arrumar a traseira, limpar a sujeira da casa após a saída dos trabalhadores... Fiquei tão cansado que nestes dias estava me deitando às 21h30, como se estivesse doente. Hoje é dia de retomar tudo e atualizar a vida.

08.04.19

Atualiza as metas da semana, do dia. Cumpre o que der. Despacha mensagens pelo WPP e pelo e-mail. Verifica as finanças. O calor já chegou. São 10h44. O céu está nublado. Já leu o material do curso EAD? Que calor. Que falta de concentração. Uma infecção estomacal não ajuda. A geladeira não tem nada. Será que me entregam o carro hoje? Saiu a fatura do cartão. Que calor.

11.04.19
Duas boas notícias:

1. Começou a chover. Chegou o inverno amazônico. As temperaturas vão baixar, o que significa mais possibilidades de não ficar desconcentrado (morre o calor, mas persistem outros fatores. Fazer o que?)


2. Consegui destravar o trabalho. Era uma bobagem na introdução, mas passei dias parados nelas. Estou bem contente comigo mesmo. Coincidentemente, vi esta imagem em um status do WPP hoje. Falava justamente sobre meu estado travado:

16.04.19 terça


Hoje fui cedo na UFRR procurar um livro do Waly Salomão. Quando entrei na parte das estantes de literatura brasileira, tive uma surpresa: alguém havia estado lendo um dos exemplares de meu livro que estão no acervo da biblioteca central. Foi aquele momento de abrir um sorriso e pensar "Olha só você por aqui, seu lindo". Fiz a foto do jeito que achei o livro e deixei lá, torcendo para que outro usuário o visse e lesse também.



Fofinho meu livro de contos

Lambes de resistência na frente da Biblioteca Central da UFRR. Arte é luta



30.04.19 terça
Não acredite na data acima, leitor ou leitora deste blog. Na verdade estou escrevendo este pedacinho do diário no dia 10 de abril. Motivo: me deu imensa preguiça ir anotando as coisas no mês passado. Finja, no entanto, que foi no último dia do mês passado que você acessou o blog para ler coisas vagas como as seguintes:
1. Houve várias reuniões este mês no PPGL. Fui na condição de representante dos alunos. As pautas giraram em torno de quantos e quais professores iriam ficar, a reformulação do edital de ingresso de novos alunos e outros detalhes que basicamente eram de funcionamento interno para garantir que o programa aumente sua nota e não feche.


Numa das reuniões cheguei depois do horário e cheguei antes de todo mundo.

Parte dos professores do PGGL 


2. Sobre o edital, as inscrições vão até 15 de maio. Tem vagas de ampla concorrência e vagas para Ações Afirmativas. Confere aqui.

3. Trunquei, avancei, trunquei, avancei. A redação foi sofrida este mês.


4. Eu adoro minha orientadora. Justamente no dia em que me disse "Basta de ser derrotado pelo tempo, pela preguiça, pela procrastinação! Tenho meu prazo pessoal agora: até quinta dou conta destes partes aqui!". Bem, justo nessa manhã chegou mensagem da profe em nosso grupo de orientandos cobrando material até justamente a data que eu havia me proposto. Juntaram meu "eu estudante que precisa ser cobrado para não enrolar" com o "eu orientadora cobradora de desempenho" dela e trabalhei feito um condenado. Não cumpri o prazo, mandei pela metade, disse-lhe que até X dia mandaria mais, ela falou que esperaria o todo, dei conta"...


(Peraí. Estou falando coisas que aconteceram - ou terminaram de acontecer - na verdade em maio. É como se estivesse adiantando o tempo aqui no meu Diário de um Mestrando... Estou confuso...)


Tentarei não adiar os registros de meu cotidiano acadêmico.


É isso. Abril foi tenso, preguiçoso, quente, de muita dificuldade para superar as leituras, mas acabou. Depois de maio, por sinal, vem meu aniversário, o que não tem nada a ver com nada do que escrevi até agora.


...................

Já que chegou até aqui, clique para ler todas as edições do Diário de um mestrando.

sexta-feira, março 01, 2019

Diário de um mestrando - 12o mês

01.02.19 Sexta

Não consegui sentar para trabalhar de manhã. De tarde foi aquele calor. Avancei um pouco. Agora são 18h21 e estou cansado. Acho que só falta mesmo um pouco de teoria para fundamentar minhas estapafurdices. Vou botar para dialogar minhas ideias com as dos teóricos.

Ah, publiquei hoje no blog a edição número 12 do Diário de um Mestrando. A colega de UFRR Rebeca Alencar, que foi estudar na França comentou a postagem no facebook falando disso. Me contou que engatou o doutorado e está lecionando no mestrado. Cara, eu admiro mesmo gente que foca nos objetivos e vai atrás. Admiro ainda mais quem consegue estabelece objetivos. Não consigo e se consigo não levo pra frente. Se dependesse de mim, a humanidade ainda estaria na África, esperando o sol baixar para começar as grandes migrações e conquistar outras terras.

05.02.19 terça
Ontem deveria ter começado mais uma obra aqui em casa (vamos botar cerâmica nas varandas da frente e de trás, refazer a caixa de apoio do motor do portão, terminar de telhar a varanda e fazer muitos reparos). Eu deveria ter fechado o artigo no domingo, mas não rolou. Felizmente (ou infelizmente, depende muito da hora que vejo) João, o pedreiro não veio. Problemas com o carro alegou. Aproveitei a paz e fui ler novamente alguns textos para ver o que podia utilizar de referência dada na disciplina que me cobra um artigo para ganhar a nota. Foi bom. Li, anotei, acrescentei, fechei o material no começo da noite. Parei para ir no aniversário de 8 anos do Saulo, filho de minha afilhada Sângela, comi bolo, voltei para chegar as referências e mandei pra professora Leila dar uns vistos. Depois que devolver, imprimo e adeus essa parte.

São 17h30. Daqui a pouco vou começar a fazer os PPTs da qualificação. Antes olharei meu curso de EaD de mediador de leitura. Antes disso vou pedalar, que a parada tá tensa em casa por umas questões de documentação da casa que achávamos que seria fácil resolver, mas parece que vamos ter de meter advogado no meio.... Aí é tchau dinheiro.

06.02.19 quarta
12h01. Não fiz o PPT ontem, mas hoje adiantei pelo menos as partes fáceis. 11h e pouco a professora Leila devolveu meu artigo. Veio com mais comentários do que eu esperava. Bem mais. Agoniantemente mais. Do tipo que "carai, ela tem razão mesmo, mas precisava ter razão?". O bom é que vou entendendo cada vez mais como é o processo e a formatação dessas estruturas. Bem, mas agora só de noite. De tarde tem as coisas mundanas caseiras da vida para resolver, inclusive uma novidade da madrugada: o vazamento da caixa d'água que fica sobre o banheiro.

Está calor lá fora e a luz do dia convida a uma praia, mas hoje não. Hoje é dia de trampo e às vezes parece que a vida é olhar para uma tela.

08.02.19 Sexta

Ontem os passarinhos que sempre estão na varanda estavam numa cantadeira que me deu agonia de tanta desconcentração que causavam. Perto de meio-dia descobri (acho) o motivo: um filhote havia caído do ninho que uma das espécies fez nas madeiras do telhado. Na verdade, quem descobriu foi o Balu, nosso supercão. Colocamos numa caixa, os pais agoniados voando perto da gente, Balu ali, meio que segurança, meio curioso, o tempo todo olhando para ele. De tarde pensamos em colocar a caixa em um ponto mais elevado para que os pais pudessem alimentá-lo sem risco de serem todos comidos por algum gato. Quando fomos ver, o bichinho havia morrido.

Fim do conto dos ativistas frustrados do Greenpeace.

Voltamos à programação normal: a parada acadêmica ontem foi focada em arrumar o artigo lá da disciplina que falta ainda entregar. De noite rolou EaD (ou EAD, nunca sei) sobre mediação de leitura. Hoje o foco é o PPT da qualificação, nem que seja uns três slides só para não atrasar e ter tempo de corrigir e treinar a apresentação.


15.02.19 Sexta

9h27. Estou revendo o PPT que fiz para a qualificação. A professora Leila olhou e devolveu com várias observações. O problema é que estou carregando a preguiça do mundo em meus ombros. Preguiça com ressaca de um churrasco que fiz ontem à noite em casa. Acho que vou atrás de um médico para me receitar vitaminas estimulantes. Qualquer cerveja com carne na maior paz caseira e amanheço como se tivesse virado a noite dançando, bebendo e fazendo outras coisas no ritmo "não haverá mais tarde". Um pouco disse é esse meu relógio biológico idiota: seja qual for a hora em que me deito, quando chegam as seis e pouco da manhã os meus olhos abrem e a mente quer levantar.

Detalhe climático: ontem amanheceu nublado. Hoje está um belo dia cancerígeno.

Isto foi ontem:




Voltemos ao PPT.







28.02.19 Quinta
Cabô fevereiro. Amanhã praticamente já começa o tempo de carnaval. Hoje inclusive tem baile do bloco do Mujica lá no CTG. Não vou. Estou me resguardando para passar uns dias no interior do Estado com a família e com amigos.

Mas isso não se relaciona diretamente com a pós-graduação. Falemos do que interessa:

Fui aprovado na qualificação.

A quali foi concluída sem danos físicos ou sequelas mentais graves (aparentes, pelo menos). A família ainda está em casa, a orientadora e eu não estamos nos odiando e o doguinho Balu se lembra de mim quando saio do escritório.

Ou seja, qualificação concluída com sucesso! 😄🤸🕺💪

A banca teve o professor Vilso Santi da UFRR e a professora Dulce Mazer, da UFRGS, analisando o texto e a apresentação. Quase deu ruim no local: era para ser a sala de vídeoconferência da RNP, um setor na UFRR que gerencia a nossa internet. Estávamos lá quando chegou outro professor e disse que a sala havia sido reservada para ele. Checamos, perguntamos, vimos que de fato, mesmo com a minha defesa estar marcada praticamente desde janeiro, com divulgação e tudo (vê o banner que o PPGL produziu), a sala não era nossa. Fomos para o bloco do Centro de Comunicação, Letras e Artes (CCLA) e lá fizemos via Skipe.






Olha, vou lhes contar: no dia da defesa acordei cedão, cedão. Tava meio tenso, querendo me livrar disso logo. Tendo sido aprovado, agora estou na nova fase de tensão: começando a alterar e acrescentar as partes fáceis da revisão feita pelos professores e separando o que vai exigir mais trabalho no que resta de mestrado.










Serão meses de bom trabalho.

Ah, as fotos foram feitas pela colega Vanessa Brandão, que defendeu na mesma semana e agora está em um intercâmbio na Europa.

Março? Depois do carnaval será de foco nas novas leituras que já separei, definição de cronogramas internos para avançar sempre e vamos ver o que dá. Vem, segundo ano de mestrado!


Para quem chegou até aqui, fica o convite: clique aqui para ler todas as edições do Diário de um mestrando.

terça-feira, maio 08, 2018

Jorge Drexler e inverno numa ilustração que pede asilo


Dia desses estava no Twitter e vi uma postagem em que a atriz-ilustradora daqui de Roraima chamada Cora Rufino mostrava um pouco de seu processo criativo na hora de fazer suas artes. Algo bem simples, mas didático na leveza. 

Dias depois, no meio de uma onda de cansaço de tanta leitura do mestrado, lembrei da postagem, me inspirei e fui fazer umas tirinhas mostrando o meu desalento. Rascunhei no caderno várias, mas me deu preguiça passar a limpo. 

Hoje de tarde pensei nesta ilustração e já arranjei tempo e disposição para fazê-la. A frase entre aspas é da música "Asilo", de Jorge Drexler. Se você não conhece, tá dando bobeira. 


Letra do Drexler + inverno amazônico + gente vivendo na rua + momento de fuga imaginativa = ilustra

Depois dessa aí pensei em outras ilustrações sobre o mestrado. Quem sabe não crio disposição e faço os desenhos?

P.S.: A última vez que parei para fazer uma tirinha assim foi em novembro de 2010. Engraçado é que usei quase a mesma cor na imagem. Devo gostar muito mais de azul do que tenho consciência.

quinta-feira, julho 06, 2017

Mais uma participação em um rap: Poeta da favela, do Big Berg


O rapper Big Berg, que morava aqui em Boa Vista e agora está pelas bandas de Florianópolis, me convidou novamente para fazer uma participação especial em uma de suas músicas 

(A nossa primeira parceria, só para lembrá-los, foi em Tempo ao tempo, gravada em junho de 2016. Essa história e a gravação podem ser conferidos aqui.)

O novo som do Berg intitula--se Poeta da Favela e tem um refrão que curti desde a primeira vez que o ouvi cantar, ali num evento do Coletivo Macu-X no bairro Asa Branca. 

Se vocês compararem a primeira gravação com a minha participação nesta, verão que já estou mais firme na leitura (acho), apesar de não ser todas essas coca-colas todas.

O trecho faz parte de um poema que havia escrito dias antes do convite do Berg. Mostrei e ele aceitou. Daí fiquei treinando um monte de vezes, gravei no celular com três diferentes entonações e mandei pro magrão rapper escolher.

E assim ressurgiu uma parceria, superando os milhares de quilômetros que separam Boa Vista de Santa Catarina. 

Dá um play e compartilha, comenta, espalha pros amigos, me manda convite para beber e comer. Tamoaí, abertos a parcerias.


sexta-feira, dezembro 23, 2016

Meus dias de rapper (ou quase isso)


Gente, e o ano ia embora sem que eu falasse desta parada super bacana que aconteceu em julho.

O rapper Big Berg me convidou para fazer um poema introdutório para a música “Tempo ao tempo”.

Na verdade, ele pediu um texto curto que falasse de tempo. No vácuo, sem conhecer a letra, bolei essa abertura. Daí ele me chamou para gravá-la lá no estúdio Parixara.

 
Edgar Borges e Big Berg

O resultado está aí. Ouve a história:

sexta-feira, dezembro 18, 2015

Das coisas que sinto falta en la Navidad

Das coisas que sinto saudades dos Natais vividos na Venezuela cuando ainda era un chamito: 
gaitas, aguinaldos, hallaca, pán de jamón, la ropa del estreno, a galera da rua ansiosa esperando que llegue San Nicolas, las estrellitas, o pessoal sentado en la calle hablando de todo, un palito de ron o de cerveza con los panitas, a festa, la rumba, el traqui-traqui que dava mais susto que outra coisa, a certeza de que Navidad era no dia 24 (pois era na noite desse dia que chegava o presente), ver don Juan Pino e don Roscio, nosso vizinhos idosos, bêbados de alegria y de unos tragos, encontrar a los chamos en la plaza...

Daí viemos para o Brasil e vimos muros e não vimos praças e não vimos nada mais parecido. Afinal, país novo, costumes novos.

quinta-feira, dezembro 10, 2015

Gaita, saudades e modernidade


As melhores lembranças que minha mãe, dona Gracineide, e eu carregamos da Venezuela estão relacionadas ao tempo de Natal: ropa de estreno, hallacas, pán de jamón, cena de navidad, estrellitas para iluminar la noche...

Musicalmente, o que mais sinto falta daqueles tempos é o ritmo que costumava predominar nas rádios AM que conseguíamos sintonizar em Guasipati. A Gaita, som originário do estado Zúlia e suas vizinhanças, era o que imperava nos dials, ditando até o tempo que faltava para as viradas de ano.

Mesmo hoje, duas décadas e meia após termos saído da Venezuela, ainda sinto falta de ouvir gaita quando chega la navidad. A sorte é que hoje temos internet para matar essas vontades:

terça-feira, maio 28, 2013

Encruzilhada musical

Três músicas se misturando na cabeça e ouvindo nenhuma delas, mas sim U2.

Ou seja, estou numa encruzilhada musical mental neste 28 de maio:

Me enseñaste que abrazado a tu cintura
Todo parece una fiesta
Me enseñaste muchas cosas de la cama
Que es mejor cuando se ama
Y que es también para dormir
Me enseñaste entre otras cosas a vivir
Me enseñaste que una duda puede más que la razón.

(Ricardo Arjona)

Eu hoje joguei tanta coisa fora
Eu vi o meu passado passar por mim
Cartas e fotografias gente que foi embora
A casa fica bem melhor assim
O céu de Ícaro tem mais poesia que o de Galileu

(Paralamas)

E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não

(Cazuza)

quarta-feira, dezembro 19, 2012

As músicas do fim do mundo.

Teoricamente o mundo acaba na sexta e parece que um dia antes deve cair a grana do décimo.

Um dia depois do décimo cair vence a conta que chegou hoje do cartão de crédito.

A hora do mundo talvez acabar não ficou definida, mas se for 11 e meia da noite pelo horário do México, onde os maias viviam, será bem mais cedo aqui.

Ou seja, talvez não consiga chegar no rock da praça a tempo de cantar, se acaso a banda tocasse, a letra "Um minuto para o fim do mundo / Toda sua vida em 60 segundos" e outras do playlist que achei de clipes e músicas sobre o fim do mundo...

quinta-feira, setembro 06, 2012

Sentimentalismo latino


Em algum momento na longa vida deste blog já falei que nós, criados na América espanhola, temos forte tendência a ser o que alguns brasileiros definiriam como amantes da música brega. 

Mesmo num país como a Venezuela, onde o merengue e a salsa dão, literalmente, o ritmo da vida, há espaço para músicas como as rancheras, originárias do México, que batem fundo em corações apaixonados.

São letras e melodias feitas para embalar corações apaixonados, estando ou não sendo correspondidos. 

Lembro que quando era criança vi muitas pessoas em bares e tascas ouvindo esses sons e chorando por uma mulher ou um cara filh@ de uma mãe que não lhes dava a devida atenção. 

Uma boa música ranchera e uma garrafa de cerveja ou de rum fazem a diferença na hora de aliviar as dores do amor. Muito melhor que ouvir rock. Aliás, se há algo com que o rock não combina é com alivio para um coração machucado. Ou não?

Voltemos à minha história: já no Brasil, por questões geográficas, me afastei das rádios e dos ambientes onde se ouvia música ranchera. Verdade que trouxe e ao longo dos anos comprei fitas cassete (lembra disso?) e CD’s que agiam como pontes entre as recordações de meu passado na Venezuela e o  presente, tão cheio de outros ritmos em língua diferente.

E aí chegou a internet, facilitando o acesso aos mp3 da vida. E veio o youtube, alimentado por milhões de pessoas dispostas a compartilhar seus acervos originais e pirateados. E veio forte como nunca a onda das regravações. E veio Maná, regravando, como já fez com um monte de composições rancheras, Hasta que te Conocí, escrita por Juan Gabriel. E vim eu, consolidando minhas conclusões sobre o Maná: são bregas que só e é por isso que são bons e eu gosto.

Tudo isso foi para te apresentar duas versões da mesma música. No primeiro você verá Hasta que te conocí interpretada pela turma do Fher. No segundo está uma versão longa com Juan Gabriel acompanhado por mariachis  e uma uma orquestra sinfônica. 

Se você tem neste momento algum problema amoroso e entende um pouco de castellano, recomendo que não assista. Emociona. 

Vamos lá, chorar: 






E agora, com Juan Gabriel:

sexta-feira, junho 08, 2012

Som de Cabo Verde: Mayra Andrade

Sabe aquelas paixões musicais que aparecem de repente na vida? Que te fazem sorrir, dançar e e cantar em crioulo cabo-verdiano? 

Então...meu caso atual é com a Mayra Andrade, essa nêga linda aí desse vídeo. 
O primeiro contato veio numa pasta com mil vídeos que copiei lá em 2011, quando estive no Amapá, fazendo uma expedição literária com meu parceiro Jonas Banhos, da NossaCasa de Cultura e Cidadania. Venho descobrindo o material aos poucos... A Mayra veio nesse bolo. 

Se você quiser saber mais sobre ela, acessa seu site. No Youtube tem muita coisa da menina, inclusive entrevistas para programas brasileiros. E agora, vamos cantar "Lua",numa versão mais moderna que a que conheci. 



Mas eu gosto mesmo é do som do vídeo antigo, de 2006: