Eu aqui chorando, no por ti, ni por nadie, mas por tudo, por
todos ao mesmo tempo. É que a gente às
vezes llora por nada, llora quando vê uma mala notícia, quando el pajarito
canta mais lento en la mata.
Eu aqui, ojos mojados, como beira de lagoa, como poço en el
tiempo de lluvias,
y lá fora tudo parece estar normal até onde la vista
alcanza. Mas los ventos traen canciones, trazem vozes de lejos y essas vozes
falam com a gente, se mostram para nosotros, contando histórias que quase nunca
tienen final feliz.
Vejo fantasmas caminando en la calle, falam comigo
que aqui não es o lugar de ellos, pero que se le va a hacer, si así es la vida
(lembro duma antiga canção de los llanos e completo la frase) “y que le vamos a
hacer”. Sorriem, hablan mais, pedem algo, peden atención o algo assim. Se van,
espaldas al sol, cabeças baixas.
O final de semana é de esperar. Dizen que lejos vienen
chegando mudanças. Mudanças exigem sacrifícios, exigem fechar a porta da zona
de conforto, exigen llegar a la frontera de los que nos incomada y avanzar.
Avanzar. Avanzar. A palavra una y otra vez suena em mi cabeça, martela
incesamente, faz tudo queimar y pienso en gritar alto para ver si se fuga de mi
mente y me deixa em paz. Esperar cansa, llorar también.
No tem mais lágrimas agora. No. No tem nada, para dizer la
verdade. O que temos é um vazio que poderia ser saudade, que poderia ser
hambre, quien sabe ganas de volar longe. Ou não. Quem sabe seja apenas uma
tristeza escondida intentando salir de sua casa, quien sabe lo que hay dentro
de uno sin que uno sepa, sin que uno le dê una miserable dose de atenção.
O relógio toca. É hora de parar de pensar y fazer algo da
rotina, agir no automático. O cotidiano no tiene espácio para sonhar.
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