sexta-feira, maio 22, 2009
Os guerreiros gurkhas vão ganhar cidadania inglesa
200 deputados vão receber R$ 1.244 de benefício extra todo mes
Documentário discute direito autorial. Filme também está na web
A pesquisa na net se complica. Ou então, fica mais fácil...
Meus primos índios querem mais terra. Agora, em outro lugar
Ex-vocalista da defunta banda Smiths complica meio século hoje
Empreendedorismo: presos montam fábrica de cachaça numa cela
CPI não é brincadeira, não, diz Pedro Simon
(Da Série Remember)
O post aí completa dois anos neste sábado. Seu Borges abateu-se muito desde aquele maio em que escreveu essa resposta. Coisas da idade, coisas naturais. Fica aí então mais esse texto de anos passados enquanto não chega a festa da meia década do Crônicas de Fronteira.
Histórias de amor familiares
Quarta-feira, Maio 23, 2007
Edgar Borges Ferreira, meu avô, é um poeta que nunca fez poesias. Eis a resposta escrita dele à minha pergunta sobre o começo do namoro com minha avó, dona Maria José, na segunda metade da década de 1940. Se alguém me arranjar descrição melhor para um começo de relacionamento, pago um sorvete. Edgar Neto: como começou o namoro de vocês? Edgar Avô: um primeiro olhar de reconhecimento; um segundo olhar mais desembaraçado; um terceiro olhar totalmente correspondido; um aperto de mãos e a explosão da paixão.
quinta-feira, maio 21, 2009
A Mostra vai exibir trabalhos da área audiovisual em diversos gêneros e que tenham duração mínima de um minuto a máxima de 20 minutos. O tema do vídeo fica a critério do realizador.
A comissão organizadora do evento selecionará 10 trabalhos que atendam as necessidades exigidas no regulamento, que está disponível no site do Sesc ou no Núcleo de Cultura do Sesc, onde também se encontra a ficha de inscrição do participante.
Dez vídeos serão selecionados no período de 17 a 21 de julho pela Comissão Julgadora, que será formada por pessoas ligadas à área do audiovisual em Roraima.
“Qualquer pessoa que tenha realizado curta metragem profissional ou amadora pode participar gratuitamente da mostra, sem limite de inscrição por participante, sendo que menores de 18 anos deverão apresentar autorização dos pais ou responsáveis anexada à ficha de inscrição”, explica o supervisor de Cinema do Sesc e organizador da Mostra, Alex Pizano.
Mais infos? Liga 3621-3939 ou 8403-4762 e bate um lero com o Alex.
quarta-feira, maio 20, 2009
sexta-feira, maio 15, 2009
Maldito clima
Traz o jornal a noticia malévola, ingrata, desgraçada, aquela que deveria ser mentira, engano, a pura barrigada:
Chuvas intensas em BV somente em junho
Quer dizer que vou agüentar ainda mais três semanas do inferno que é o verão de Roraima? E se vacilar, ainda vou aguentar a fumaceira das queimadas urbanas?
E como todo castigo para quem não gosta de calor é pouco, tem trampo o final de semana inteiro, com o compromisso de ser tradutor na segunda bem cedinho.
quinta-feira, maio 14, 2009
Roubei, lembro-me bem.
Mas apenas esqueci o que roubei. Lembro-me mal.
Sei que estava quente. Então pode ter sido entre outubro e maio.Talvez um dia de junho, talvez...O que peguei também ficou no mistério. Ninguém nunca reclamou. E se ninguém nunca reclama deve estar bom ou então tem a boca costurada.
Reclamar, clamar, mar.Reclamar, rechamar, rechaçar.
Ré, rebordosa. “Vem comigo, meu bem, não pergunta a ninguém se você pode entrar”, diza letra do Dazaranha.
Vem, digo eu, e ela não me atende. Está mais preocupada em olhar as vitrines.
Vem, meu bem. Vamos trocar nossos genes, vamos?
Na dúvida, fique com o plágio que é certo. “Eu tô passando nu na catraca do céu”, grita o Daza.
Eu, nu, nós, nus...não...sim...Paralisa, paralisa...
Festivais, cantorias, mostras, concursos, mentiras e verdades rimadas.
Mentiras e verdades disritmadas, meninas e meninos que se amam sem ser amados.
Moral, oral, oral.
“Que ninguém perceba de onde ele vem. Altura de menino (...) Nossa barulheira!”, emocionam os floripanos (?) do Dazaranha.
Vamos todos cirandar. Vai, vão todos dar. Quem pegar se dará bem.
Acorda, é hora. É hora, maldita hora do mal.
Lá fora, o inferno esquenta às 8h, às 14h e até às 19h.
Horas de viagem, horas de descanso. Horas. Ora a menina para expiarseus pecados, ora o guri para pecar um pouco mais tranqüilo.
Se quex, quex. Se não quex, diz!
Drogas? Droga, me viram. Viraí e comparte tudo.
“A iniciação ao risco é que é gostoso. O Daza avisa: isso mata!!! De curiosidade....”
A curiosidade. Santa curiosidade.
Lembro-me que roubei. Lembro-me que estava bêbado e por isso não lembro se roubei mesmo.
Só sei que acordei na praia, de seu nome nunca soube, nem do nome da praia, nem do nome da moça na praia.
Sei que sabia, mas esqueci...
terça-feira, maio 12, 2009
Sou pragmático. Se algo dá, se faz. Caso contrário manda-se alguém fazer ou deixa quieto.Se faz mal, deixe de lado. Se insistir, tente solucionar. Se ainda assim não conseguir bom efeito, largue mão. Se for para ficar a vida toda lamentando, vá lá, quebre a cara e diga depois: me arrebentei mas fiz. Melhor de que viver pensando como teria sido. Depressão? Para que? Basta lembrar que sempre haverá alguém em pior situação. O imposto de renda apertou? Sim, lamentemo-nos um pouco e depois relaxemos, pois é apenas dinheiro. Money se consegue, mesmo a duras penas se for obtenção totalmente honesta. Sou prático. Apesar de ser cronista e fazer poesias, odeio frases que ficam pela metade. Diga o que pretende, diga o que quer. Não espere que responda inteligentemente a perguntas estúpidas. Aliás, não espere resposta para nada se estiver muito cansado ou o dia for muito quente. Também não me convide para trabalhar sem remuneração. Apenas os caridosos e os voluntários agem assim. Eu, apesar do exemplo de minha mãe, não sou nada disso. Claro, há exceções, mas não espalhemos. Para algumas coisas sou muito esperto, para outras não. Ou seja, uma pessoa normal. Já fui mais inflexível, já fui mais ácido. Hoje não. Hoje sou paz e amor, peace and love, pace e di amore, 和平与爱, миру і любові. (O que? Você não lê chinês tradicional nem ucraniano? Bá...) Enfim, com base nesse discurso egocêntrico e talvez egoísta, posso afirmar sem nenhuma dúvida que há somente três tipos de pessoas que não aceitam conselhos de alguém pragmático/prático: apaixonados, crianças e imbecis. Sem ordem de grandeza, sem primeiro lugar e sempre achando que estão certos, apesar de todas as evidências em contra.
segunda-feira, maio 11, 2009
Não passamos à fase final do festival Canto Forte nem eu nem a dona Zanny.
Das três melhores colocadas, a primeira repetia a mesma frase seis ou sete vezes por várias vezes.
Não gosto de músicas que repetem mil vezes as frases.
Cláudio Moura, 30 anos de violão nas costas, quatro meses sendo meu teacher de cordas e arranjos e algumas parcerias de letra e música comigo, foi o segundo colocado com a canção Mar Adentro.
Relembrando, logo nas eliminatórias falei na primeira e a segunda como as possíveis melhor colocadas do festival.
A ganhadora na categoria intérprete foi, merecidamente, Andressa Nascimento.
A piada entre quem ficou de fora da final: ei, estamos entre as 20 melhores das 87 iniciais e o importante é participar.
Não choveu mais no final de semana.
Dia quente das mães .
Começa nesta terça a VIII Semana Roraimense de Comunicação.
Faltam três semanas para uma nova etapa da vida noturna.
Jazz...
The Doors...
sexta-feira, maio 08, 2009
1. Choveu. E choveu forte. Mas o sol já ressurgiu. Pelo menos hoje a noite será agradável.
2. A primeira noite do festival acabou e não saiu o resultado das cinco músicas selecionadas. Sairá tudo hoje à noite.
3. Não é possível encher um pneu quando chove. Ou você o deixa seco ou você se molha todo.
4. Agora que choveu, começarão as reclamações sobre as enchentes.
5. Se não chover mais por uma semana, reclamarão sobre o calor.
6. No rio Branco, até ontem, ainda era possível ver enormes bancos de areia.
7. Tomara que chova mais amanhã.
8. Adoro chuva. Odeio calor.
9. Se odeio calor, com certeza Roraima foi uma péssima escolha para viver.
10. Tomara que seja a primeira chuva do inverno.
quinta-feira, maio 07, 2009
Canto Forte:Festival abre portas a novos talentos
(Da Série Clipando - matéria veiculada na Folha de Boa Vista de 07.05.2009)
Abrir portas a novos talentos. Este é o objetivo do festival de música Canto Forte que acontece hoje no Palácio da Cultura. Vinte apaixonados pela música vão participar do Festival, que funciona com uma “vitrine” para a apresentação de artistas locais.
“A nossa expectativa é a melhor possível, pois além de ser um show para toda a família, esse festival pretende valorizar o trabalho de muitos músicos da região. Queremos que o público conheça o que é produzido musicalmente em Roraima”, disse Joemir Guimarães, coordenador do Canto Forte.
O Canto Forte pretende incentivar a cultura, apresentando talentos que serão reconhecidos pela qualidade e potencial das suas músicas. O festival permitirá a participação de todos os estilos musicais “O importante está no ineditismo da composição, cada qual dentro da cultura do cantor; se ele preferir uma música regional, rock, clássico, blues ou qualquer outra, todas serão avaliadas igualmente, dependendo somente do talento e da qualidade das músicas” ressalta.
O festival acontecerá em três fases distintas. Dos 83 inscritos, foram classificadas 20 músicas que serão apresentadas na quinta-feira e na sexta-feira. Destas, apenas 10 canções vão ser classificadas na final que acontece no sábado.
Participantes
O jornalista e sociólogo Edgar Borges teve sua canção “Encontros”, feita em parceria com o também jornalista Avery Veríssimo classificada para o festival. Edgar escreve poemas e crônicas desde a adolescência. Em 2008, teve dois filhos: o animado índio Edgarzinho e a publicação do livro digital Roraima Blues. Foi jurado da Mostra de Música Canta Roraima por três anos e já conquistou alguns prêmios em concursos de poesias e jornalismo. “Esta é a primeira vez que participo de um festival de música. Eu tinha um poema bem antigo que estava guardado e quando o encontrei quis inscrever nesse festival. Conversei com Avery que fez a melodia e imediatamente nasceu um blues. Depois da meia-noite tinha que ser um blues. Nesse processo tudo se interligou”, explicou.
O compositor da musica “Encontros” Avery Veríssimo é professor, mestre em Ciências da Comunicação e publica microficcção na revista portuguesa Minguante.com. É co-autor do livro Observatórios de Mídia e publica blogs. Compositor de blues e rock, tocou em bandas em São Paulo, Belo Horizonte e Boa Vista. Avery também nunca havia participado de um festival. O Blues, segundo ele, foi escolhido por ser a raiz de toda musica pop contemporânea. “O festival me deu a oportunidade de trabalhar com bons músicos que entenderam as minhas idéias. Compor essa musica com Edgar foi um bom “Encontro”. Estou surpreso e contente por ter classificado a musica no festival” disse.
A produtora cultural Zanny Adairalba também teve uma canção classificada. O xote “Chegança do bem Querer” foi escrito em 2003 pela artista, que é poetisa desde criança. “Vou participar também pela primeira vez do festival e fiquei muito feliz de ter minha musica classificada, pois apesar de escrever canções e ser produtora, será diferente desta vez estar ao lado dos artistas, tendo meu talento sendo apresentado ao público. Só a classificação foi uma grande vitória”, afirmou.
Serviço
O que é - O Festival Canto Forte
Quando- nos dias 07, 08 e 09 de maio
Onde - No Palácio da Cultura a partir de 19h.Entrada franca
Premiação– O primeiro colocado no festival receberá o prêmio de R$ 5 mil; o segundo R$ 3 mil; o terceiro R$ 2 mil; o quarto R$ 1 mil; o quinto R$ 500 e, do sexto ao décimo colocado, o valor será de R$ 250. O melhor intérprete também receberá o prêmio de R$ 500.
Confira as apresentações:
DIA 07 – 1ª ELIMINATÓRIA
ORDEM | MÚSICA | AUTOR(ES) | INTÉRPRETE(S) |
1 | FIM DE SEMANA | THIAGO SILVA | THIAGO SILVA |
2 | BERIMBAU DO SERTÃO | DILMO PINA | NETO ANDRADE |
3 | CHEGANÇA DE BEM QUERER | ZANNY ADAIRALBA | JÉSSICA |
4 | BOA VISTA MEU RIO | JULIANO MAINARD E KLEBER JR. | JULIANO MAINARD E KLEBER JR. |
5 | ENCANTADO | ROSINHA PEIXOTO | ROSINHA PEIXOTO |
6 | FLOR DO MANDACARÚ | CHIRLEY CANTORIA | CHIRLEY CANTORIA |
7 | CAPOEIRA | ELIAKIN RUFINO | ANDRESSA NASCIMENTO |
8 | LAMENTO NORDESTINO | BETO DO CAVACO | BETO DO CAVACO |
9 | O PANTANAL EM CHAMAS | CHICO CARRIJO E AMAURI SANTOS |
CHICO CARRIJO E GERSOM |
10 | A MOÇA DA CIDADE | JOÃO AROMA | JOÃO AROMA |
DIA 08– 2ª ELIMINATÓRIA
Ordem | MÚSICA | AUTOR(ES) | INTÉRPRETE(S) |
1 | MÁS INTENÇOES | KÁRISSE BLOS | KÁRISSE BLOS |
2 | VOU CHEGAR | MAGOOZAIA | MAGOOZAIA |
3 | LENDAS | JOSÉ DE RIBAMAR CARVALHO | JOSÉ DE RIBAMAR CARVALHO |
4 | ENCONTROS | EDGAR JESUS E AVERY VERÍSSIMO | AVERY VERÍSSIMO |
5 | MAR A DENTRO | CLAUDIO MOURA | CLÁUDIA LIMA |
6 | O SENTIMENTO E UMA FLOR | SÉRGIO FIGUEIRA BRASIL | GRUPO LUART |
7 | CICLO DAS ÁGUAS | KLEBER GOMES | KLEBER GOMES |
8 | COMO A PRIMEIRA VEZ | HANDELL ROCHA DA COSTA | NATHALY E HANDELL |
9 | EU CANTO FORTE | JAIR AMAZONAS | JAIR AMAZONAS |
10 | TRIBO ISOLADA | NEUBER UCHÔA JR. | JUNIOR CAÇARI |
quinta-feira, abril 30, 2009
Notícias de Roraima: tem curso cultural de grátis
O Itaú Cultural e o Sebrae Roraima fazem de 4 a 8 de maio um curso gratuito para agentes e gestores culturais. 150 vagas estão abertas. Corre e se inscreve se tu tiver tempo e morar aqui.
Serão abordados estudos de caso, como o do ponto de cultura A Bruxa Tá Solta, de Rorainópolis e o Espaço Cubo, de Cuiabá. Haverá palestras com professores universitários de todo o país sobre gestão e economia da cultura; patrimônio material e imaterial; políticas públicas; sistemas organizacionais públicos e privados; e leis de incentivo e projetos culturais.
Local: Auditório do Sebrae Roraima Avenida Major Williams, 680, São Pedro, Boa Vista (RR)
informações e inscrições:
0800 5700 800
fax (95) 2121 8003
e-mail: callcenter@rr.sebrae.com.br
Aqui, como este blog é muito muito legal com as pessoas que curtem cultura e têm tempo livre para fazer cursinhos e tal, a programação completa:
segunda 4
8h às 12h
aula expositiva Cultura e Desenvolvimento Humano - Os Desafios para a Gestãocom José Márcio Barros (MG), professor do programa de pós-graduação em comunicação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG)
14h às 18h
Políticas, Programas e Ações de Cultura em Roraimaapresentação de estudo de caso com experiências diversas de gestão cultural
terça 5
8h às 12h
aula expositiva Patrimônio Material e Imaterialcom Silvana Rubino (SP), professora do Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
14h às 18h
relato de experiência Cultura como Estratégia de Protagonismo Juvenil Comunitário em Rorainópoliscom Catarina Ribeiro (RR), responsável pelo Ponto de Cultura A Bruxa Tá Solta, em Rorainópolis
quarta 6
8h às 12h
aula expositiva Produção Cultural: Modelos e Tipos de Açõescom Romulo Avelar (MG), professor, produtor cultural e assessor de planejamento do Grupo Galpão e do Grupo do Beco, em Minas Gerais
14h às 18h
relato de experiência Espaço Cubo: Transformando Dificuldades em Oportunidades apresentação de estudo de caso do Coletivo Tomarrock (RR)com Pablo Capilé (MT), coordenador de planejamento do Espaço Cubo, em Cuiabá
quinta 7
8h às 12h
aula expositiva Políticas Públicas e Desenvolvimento: Estratégias e Táticas da Gestão Culturalcom Cláudia Leitão (CE), professora do mestrado em políticas públicas da Universidade Estadual do Ceará (Uece)
14h às 18h
aula expositiva Projetos Culturais: Princípios e Desenvolvimentocom Enrique Saravia (RJ), professor da Fundação Getulio Vargas (FGV-RJ)
sexta 8
8h às 12
haula expositiva Políticas culturaiscom Albino Rubim (BA), diretor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (Ihac), na Bahia
14h às 18h
aula expositiva Cultura e Economia com Ana Carla Fonseca Reis (SP), professora e fundadora da empresa Garimpo de Soluções - Economia, Cultura e Desenvolvimento, em São Paulo
terça-feira, abril 28, 2009
Comissão apresenta as 20
músicas pré-selecionadas
(Da série Clipando - Jornal Roraima Hoje, matéria veiculada aqui.)
Eliane Rocha
A comissão organizadora do primeiro Festival de Música Canto Forte apresentou ontem à tarde no Espaço Cultural Marreta as 20 músicas pré-selecionadas. Os intérpretes das composições começam agora a ensaiar para as apresentações, que serão realizadas nos dias 7, 8 e 9 de maio no Palácio da Cultura.
Os ensaios começaram ontem à noite no Espaço Marreta e prosseguem até a próxima segunda-feira, 4 de maio. A equipe de músicos é formada por Tuíto Brown (percussão); Jean Carlos (trompete); Leandro Martins (trombone); Aluízio Bezerra (sax alto); Jason Marcos (teclado); Alfredo Rolins (bateria); Hendds Williams (guitarra); Serginho Barros (violão) e Osíris Uchôa (contra-baixo).
Foram inscritas 87 músicas. Dos participantes, figuras carimbadas de outros festivais, mas também gente nova tirando do baú suas composições. Um deles é o jornalista Edgar Borges, que se lança nessa nova empreitada artística. A letra Encontros ganhou harmonia de blues do amigo e também jornalista Avery Veríssimo.
“É um poema antigo que tinha guardado em casa há uns três anos”, disse Edgar, ao revelar surpresa na classificação para o Festival. E não só ele. A esposa, Zanny Adairalba, também é uma das pré-selecionadas com a música Chegança de Bem Querer.
Canto Forte é uma idealização do cantor e compositor Joemir Guimarães, implementado através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura com apoio das secretarias estaduais de Educação e da Promoção Humana e Desenvolvimento. A empresa Rebouças e Cia. Ltda é a patrocinadora do Festival.
Premiação - O primeiro colocado no Festival receberá o prêmio de R$ 5 mil; o segundo R$ 3 mil; o terceiro R$ 2 mil; o quarto R$ 1 mil; e o quinto R$ 500. Os candidatos classificados do sexto ao décimo lugar serão premiados com a quantia de R$ 250. O melhor intérprete também receberá o prêmio de R$ 500.
segunda-feira, abril 20, 2009
(Série Cenas e fotografias de Boa Vista)
Como vai o seu inglês? Bem, espero. Só assim você vai entender o que motiva o título desta postagem. A foto é da fachada do teatro Carlos Gomes, único teatro público de Boa Vista.
Fechado há muitos e muitos meses para mais uma reforma, é bem pequenino e fica no Centro da Cidade.
Este cronista andou muito por lá na década de 1990, fazendo oficinas teatrais, encenando algumas peças e vendo outras tantas.
O prédio tem ou tinha o grande problema de uma entrada quase na boca do palco. Assim, quando chegavam os atrasados de sempre, todos os olhares saiam do palco em direção a eles.
Hoje, Boa Vista tem o teatro do Sesc Mecejana e o do Sesi. A prefeitura de Boa Vista planeja começar em breve a construção do seu.
Aqui, um link para ler algumas insatisfações com o estado do prédio e outro para ler uma música cujo título tem a ver com o título do post e com a foto.
sexta-feira, abril 17, 2009
quinta-feira, abril 16, 2009
Sou professor de jornalismo pela segunda vez há um ano e meio. Já dei aulas para as turmas do segundo, terceiro e quarto semestre. A cada período, mudam as disciplinas. Se isso me complica um pouco a vida, já que sou obrigado a arranjar tempo para ler novos livros e artigos a cada semestre, por outro amplia a minha visão sobre a parte teórica da profissão e me ajuda a aprimorar meu senso de programação acadêmica.
Atualmente, leciono para o terceiro e quarto semestre. É uma seqüência: 3 e 4. Bem facinho de decorar. O problema é que a idade prejudica minha memória e sempre tenho que fazer força para lembrar quais são as turmas. Demoro em média uns cinco segundo até conseguir dar o nome correto de cada uma. As disciplinas eu decorei o nome, inventei siglas próprias para minhas anotações e tal, mas as turmas...
Até o pessoal que fica nos corredores já decorou quais são. Quando chego reservando o projetor ou um laboratório, eles dizem: - Terceiro ou quarto, professor?
Eu fico assim, pensando, até me lembrar qual é a turma.
Há umas três semanas organizei uma palestra sobre a influência das Assessorias de Imprensa (AI) na agenda da mídia. Íamos discutir isso, agenda setting, fluxos da comunicação etc. Daí eu abro a palestra, apresento os convidados às turmas e vice-versa. Os convidados falam, abrimos para perguntas e eu digo:
- E aí, pessoal do quinto (a minha turma) ou do terceiro (convidados especiais), não vão perguntar mais nada?
Um dos meninos olha para os lados e diz: professor, nós somos do quarto semestre.
Aí veio outro e falou: e nós somos do segundo...
Um segundo de estupefação e a minha resposta clássica para estas situações: quinto, quarto, segundo, terceiro, é tudo a mesma coisa, gente. Tem pergunta ou não?
A última ratada foi ontem. Mandei um texto para divulgar no site da faculdade uma palestra no quarto semestre abordando mídia e religião. E já fui escrevendo com aquele cuidado de não trocar a numeração. Deu certo na última parte do texto, mas na primeira falhou a revisão: em vez de quarto, lá ficou o maldito quinto semestre aparecendo logo de cara.
O pior é que quando sai escrito não dá para falar “quarto, quinto, tudo é a mesma coisa”.
................
P.S: Veja no blog Terceiro Semestre as impressões da molecada após fazer matérias para o jornal-laboratório União Informa.
P.S.2: Faça um blogueiro feliz. Comente este post e todos os que você ler aqui.
quarta-feira, abril 15, 2009
Eu até poderia traduzir o texto selecionado, mas a preguiça é grande. Porém, é menor que a vontade de ser mais um a replicar/compartilhar o conteúdo do ensaio do jornalista gringo Andrew Sullivan sobre os motivos que o levam a blogar todo dia, o tempo todo. Peguei somente as que considerei as melhores partes ou as que dizem mais respeito à vida de nós, blogueiros.
Faz um esforcinho e lê, pelo menos, esses pedaços em espanhol. A versão original, em inglês, tu encontra aqui, e a tradução completa aqui.
Tem até foto do cara e um vídeo no qual discute a piração de ficar escrevendo (de graça ou não) o tempo inteiro.
Como sou muito legal, se alguém tiver dúvidas sobre o significado de alguma palavra, é só deixar na caixa de comentários do haloscan que me prontifico a traduzir. Aproveitem.
¿Por qué blogueo?
Andrew Sullivan
Bloguear, en consecuencia, es a la escritura lo que los deportes extremos son al atletismo: algo más libre, más propenso al accidente, menos formal, más vivo. Es, en muchos sentidos, escribir en voz alta.
(...)
El blog, desde luego, ha seguido siendo un medio superficial. Por superficial, simplemente apunto que el bloguear recompensa la brevedad y la inmediatez. Nadie quiere leer un tratado de nueve mil palabras en línea.
(...)
Bloguear en consecuencia consiste en dejar que tu escritura vague, mantenerla al alcance de la mano, abierta al escrutinio, permitirle flotar en el éter durante un tiempo y dejar que otros, como hizo Montaigne, te empujen hacia la verdad relativa. Un blogger se dará cuenta de ello casi desde el mismo comienzo. No es sorprendente que algunos de los que nos escriben emails saben más del tema que el blogger.
(...)
Y si piensas que bloguear es más como un programa de micrófono abierto o una agencia de noticias que una revista de opinión o un diario, entonces este énfasis personalizado resulta menos sorprendente. La gente tiene una voz para la radio y una cara para la televisión. Para bloguear tienen una sensibilidad.
(...)
La grosería es en cualquier caso lo peor que le puede suceder a un blogger. Ignorar a un blogger una grosería. Tal vez la cosa más fea que le puedes hacer a otro blogger es destrozarlo y después no ofrecerle un link.
(...)
La noción triunfalista de que bloguear debe de alguna manera remplazar la escritura tradicional es tan alocada como perniciosa.
(...)
De hecho, a pesar de toda esa intensa aura de sufrimiento que rodea a los periódicos y las revistas, esta es una Edad de Oro para el periodismo. La blogosfera ha añadido un nuevo dialecto al acto de escribir y ha introducido a toda una generación completamente nueva a la no ficción. Ha permitido a los escritores escribir en voz alta de forma nunca vista o comprendida antes. Y sin embargo, ha expuesto un hambre y una necesidad por la palabra escrita que, en la era de la televisión, había parecido desvanecerse.
Las palabras, de cualquier tipo, nunca han parecido tan actuales.
terça-feira, abril 14, 2009
(Série Cenas e fotografias de Boa Vista)
E outras tantas frutas, verduras e legumes à venda todo final de semana na Feira do Produtor, localizada ao lado da avenida Venezuela, via que na década de 1990 convencionou-se chamar da linha divisória da Boa Vista rica e da Boa Vista da periferia.
(foto minha: Edgar Borges)
Todo sábado a feira enche, com vários produtos muito mais em conta do que qualquer vendinha ou supermercado da cidade. Reformada há alguns anos, tem barracões para cada tipo de produto. Esse da foto é do exclusivo para bananas, a maioria vinda da região sul de Roraima. O cacho, dependendo do tipo, do mês e de quanto está maduro, pode sair entre dois e cinco reais.
segunda-feira, abril 13, 2009
Antes era Centro Federal de Educação Tecnológica de Roraima.
Agora virou Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima
Com uma logo que me pareceu lembrar a da Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura de Boa Vista. Acho que somente por conta do verde "fique calmo e relaxe".
quarta-feira, abril 08, 2009
Não sou cristão nem adepto de nenhuma religião, mas sei que a data é importante para a humanidade. Pena que hoje todo mundo acredite que é somente para comprar e presentear com ovos de chocolate. No máximo, que se trata de um feriadão.
Mas eu sou índio velho consciente das datas e de seus significados. Por isso, vou aproveitar o lance do milagre da volta da vida e compartilhar com meus amigos, rir, escutar música e, principalmente, brincar com esse indiozinho aí da foto. Ele, com certeza, é o meu milagre da vida.
Até segunda!
Esse é o tema da I Mostra de Trabalhos Criativos dos acadêmicos da Faculdade Atual da Amazônia, uma das atividades da VIII Semana Roraimense de Comunicação e Marketing.
O evento será nos dias 12, 13 e 14 de maio, com o tema “Grandes Oportunidades à Vista!”.
A mostra será dividida nas seguintes modalidades:
a) Curtas de 1 minuto;
b) Paródias;
c) Composição Visual e
d) Fotografias.
O regulamento taqui, ô.